Na minha opinião, essas exposições imersivas (ainda que tenham ingressos caros para a maioria da população) "democratizam" de alguma forma o acesso à arte, porque nem todo mundo tem chance de ir pra um museu em outro país pra ver a obra original. Claro, não deixam de ser exposições passíveis de críticas também.
concordo que de alguma forma democratiza, mad acho q seria interessante que as pessoas consumissem mais artes plasticas, principalmente em museus nacionais, ou em exposicoes de arte. às vezes, o fato de ser um pintor famoso e de fora faz com que queiramos tanto, aí acho que valorização do nacional seria algo massa. Candido, por exemplo, ou até mesmo pinturas de artista estrangeiros que têm aqui no brasil.
Eu acho que é uma falsa impressão amiga, lembro-me de ver exposições de quadros de vários artistas vindo pro Brasil com preços mais acessíveis. Parece que querem mesmo é trazer aquela imersão de tiktok pra tudo, só que agora com preços altíssimos.
Eu saí da exposição do VanGogh em Salvador/Ba com ódio,com vontade de pedir meu dinheiro de volta. Além do espaço apertado, estrutura horrível (a sombra das pessoas era projetada na tela) ,falta de acessibilidade... realmente, não é nem imersiva e nem educativa. É um Power point gourmet e com menos informação. Saímos de lá e esquecemos tudo 15minutos depois
Eu acho que o mesmo público que vai a museus ver telas, foram/são unânimes nas exposições imersiva também e não vai deixar de admirar o método tradicional.
Vivi,a realidade da maioria das pessoas é a falta de acesso a arte ,pois em cidades do interior não existem museus e raramente há exposição física de arte,pois infelizmente é a elite que aprecia justamente pela falta de educação artística. Necessitamos refletir seriamente sobre a era digital,na qual as facilidades acabam por deslumbrar essa mesma elite que que detém o conhecimento,tanto na arte como na tecnologia. Pretendo conhecer uma exposição imersiva para sentir e a proposta,após terei elementos para dar minha opinião. Muito obrigada pelo vídeo e necessária reflexão.
Fui a algumas e senti como positivas, servem como uma reportagem gigante sobre o artista e de certa forma aproxima, dá vontade de conhecer…não se compara com o contato direto com as obras mas acho que estimula o desejo de conhecer…
eu estava discutindo isso com um amigo hoje, como a gente anda tão cansado para discutir , refletir sobre o mundo, vamos voltar a tentar mandar cartas que ela um momento de reflexão nosso sobre o mundo e a vida
Muito bom ! Nunca me interessei em ir nessas exposições imersivas. Sou intuitivo e de alguma forma não me animei a ir. As pessoas tem poucos interesses verdadeiros que as faça se mexer. Essas exposições tornam a experiência muito mais palatavel e fácil. Essa é a lógica para ganhar dinheiro com negócios ligados a "bem de consumo ". Os interesses é que mandam no mundo comercial onde tudo tem seu preço.
Eu sinceramente nao gosto. acho que o exercicio de ir ao museu e contemplar uma obra gera uma experiencia muito mais subjetiva que mero intretedimento. mas é como voce disse, o que a sociedade gosta é um espetaculo, a sociedade do espetaculo, cono no livro do Guy Debord.
Acho que quando pensamos que a apreciação da arte e a permissão ao subjetivo, assim como o exercício da crítica, andam de forma contraria à produção econômica, revisitamos algo que sempre esteve aqui: o acesso a arte desde o inicio teve seu leito no ócio da burguesia, enquanto a produção vinha das camadas mais socialmente baixas. Treinados para o fazer técnico e a produção de bens, somos desadaptados a exercer esse acesso ao subjetivo e ao que torna único , porque estamos programados pra produzir o reprodutivel. Acredito que a transição da apreciação da arte para o Instagramavel é só mais um sintoma do nosso fazer e viver artístico. Representa, talvez, uma adaptação e até mesmo a inserção cada vez maior do capitalismo e da mercantilizacao do que deveria ser mais precioso em valor subjetivo do que em valor financeiro.
Eu rabisco e anoto. Atualmente estou numa biografia de Lorca, então preciso até me identificar na data, período do livro, quem são os personagens... se não me perco pq já estou levitando na história kkkkk
Me parece tb (alem dos pontos ja apresentados por outros comentários) q a realização dessas exposições esconde ou distrai ou corrobora com a falta de investimento em cultura de museus. São mais mercadologicas q os museus e exposições, sendo assim são escolhidas em detrimento de manutenção de museus e artistas nacionais e de se trazer exposições internacionais dos artistas projetados....
É uma exposição interessante, mas não é uma exposição do artista em si, mas sim uma exposição dos artistas digitais que usam das pinturas dos grandes mestres para atrair público e patrocinadores.
Vivi, senti muito essa sensação de não conseguir me conectar tanto ao participar da minha primeira exposição imersiva. Não que não vá topar participar de outras, mas de fato não é a mesma coisa! E uma sensação meio bagunçada, sei lá... Acho que de fato termino aprendendo menos do que com uma exposição mais completa com as obras físicas du artiste!
Acho impossível não relacionar essas exposições com o ensaio de Walter Benjamin, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Fica a recomendação de leitura. Não sou contra, mas são coisas diferentes.
Concordo em trabalhar menos e usar mais tempo para fazer as coisas que gostamos. Como antes havia tempo para estudar, pensar, ver, usar os sentidos, seja você jornalista, artista, jogador de futebol ou qualquer outra coisa...
Outra coisa: a exposição do van gogh foi dentro de um shopping, ou seja: um bando de capitalistas querendo se aproveitar do hype do artista. Não sou contra também, inclusive vou na do Monet, mas sei bem a diferença e acho muito triste que muita gente odeia museu e vai em peso nessas imersivas. Porque é instagramável... Gostei muito da exposição do Da Vinci, porque tem as obras originais, escritos, história, e só no final um extra imersivo.
Eu gosto destas ações e tem um outro lado, será que também de alguma forma protege as artes físicas, já que existe loucos ativistas destruindo ao jogar sopa de tomate ?
Sobre exposições imersivas - uma outra forma de entender o fenômeno é perceber ele como um sintoma das políticas neoliberais e da privatização dos espaços públicos. Cada vez mais o Estado abre mão da administração e manutenção desses espaços e os entrega para entes privados, não necessariamente para empresas privadas, mas sim para organizações do terceiro setor que, em teoria, não possuem fins lucrativos. Essas entidades, agora responsáveis pela administração e manutenção desses espaços, muitas vezes não recebem recursos suficientes do Estado para manterem seus acervos, e assim eles se veem obrigados a encontrar outras fontes de recursos. E as formas de obter esses recursos são as mais variadas. Pode ser aceitar receber patrocínio e doações de grandes corporações; pode ser a cobrança de ingressos; pode ser a locação de espaços dentro do museu para livrarias, cafeterias e outros empreendimentos comerciais; pode ser também a venda de "licenciamento" de obras do acervo para grandes marcas, que utilizam as imagens das obras em seus comerciais ou produtos. Nesse sentido, as exposições imersivas são fontes de renda que essas entidades do terceiro setor encontram para manterem os espaços que administram e mantém. As empresas que que idealizam e realizam essas exposições provavelmente pagam taxas aos museus que possuem os acervos dos artistas. Depois, essas empresas "vendem" essas exposições ao redor do mundo, inclusive para outros museus, que veem nessas exposições uma oportunidade de atrair visitantes e vender ingressos e produtos. A exposição, então, se torna espetáculo e entretenimento, feito para ser fotografada e compartilhada nas redes sociais, atrair mais visitantes-clientes e assim vender ingressos e produtos, e obter a renda necessária para manter a "sustentabilidade" desses espaços. Ao mesmo tempo, a lógica e ideologia capitalista passa a determinar como esses espaços devem funcionar - o "investimento" deve trazer um retorno que deve ser medido em número de visitantes, ingressos vendidos, etc. Exposições que não atraem público são consideradas "mal investimentos"; instituições que possuem poucos visitantes não recebem verbas do Estado nem doações e patrocínios de grandes corporações. E essa lógica se aplica não apenas a museus de arte e centro culturais, mas a todo tipo de espaço e evento publico, desde praças, parques, áreas de proteção ambiental, rios, florestas, estádios de futebol, hospitais, escolas, universidades, festividades tradicionais. Tudo é privatizado e precisa virar mercadoria. A arte é só mais uma mercadoria como outra qualquer, e as exposições imersivas são apenas um sintoma desse processo.
Eu tb não sou contra as exposições emersivas mas nunca mais gasto meu dinheiro e meu tempo indo numa. Amo Portinari, lembro da exposição no Masp que cheguei a me emocionar já a do Mis Experience nunca vi tanta bobagem num só lugar, fiquei com vergonha alheia.
Eu acho que que isso é mais benéfico para o empresário que trás ao Brasil (sem qualquer custo exorbitante e cuidados que teria caso trouxesse as obras originais), porém atrai praticamente a mesma quantidade de público por conta do nome do Artista. Imagine a diferença no LUCRO
A exposição imersiva do Monet foi péssima. A escolha de músicas e superficialidade é ENORME. No caso da do Van Gogh, senti que foi uma escolha mais cuidadosa e mais inspiradora, não tão perdida.
Na minha opinião, essas exposições imersivas (ainda que tenham ingressos caros para a maioria da população) "democratizam" de alguma forma o acesso à arte, porque nem todo mundo tem chance de ir pra um museu em outro país pra ver a obra original. Claro, não deixam de ser exposições passíveis de críticas também.
concordo que de alguma forma democratiza, mad acho q seria interessante que as pessoas consumissem mais artes plasticas, principalmente em museus nacionais, ou em exposicoes de arte. às vezes, o fato de ser um pintor famoso e de fora faz com que queiramos tanto, aí acho que valorização do nacional seria algo massa. Candido, por exemplo, ou até mesmo pinturas de artista estrangeiros que têm aqui no brasil.
democratiza pra quem?
E bota aspas nesse democratiza
Eu acho que é uma falsa impressão amiga, lembro-me de ver exposições de quadros de vários artistas vindo pro Brasil com preços mais acessíveis. Parece que querem mesmo é trazer aquela imersão de tiktok pra tudo, só que agora com preços altíssimos.
Talvez os menos que conseguem ir à São Paulo, são os mesmos que podem ir para a Europa ...
Eu saí da exposição do VanGogh em Salvador/Ba com ódio,com vontade de pedir meu dinheiro de volta. Além do espaço apertado, estrutura horrível (a sombra das pessoas era projetada na tela) ,falta de acessibilidade... realmente, não é nem imersiva e nem educativa. É um Power point gourmet e com menos informação. Saímos de lá e esquecemos tudo 15minutos depois
A mesma sensação que tive, sem tempo pra contemplação a magia não acontece. Sai decepcionada , espaço ruim.
Power Point Gourmet 🗣🗣🗣🗣adorei a definição.
Eu acho que o mesmo público que vai a museus ver telas, foram/são unânimes nas exposições imersiva também e não vai deixar de admirar o método tradicional.
Vivi,a realidade da maioria das pessoas é a falta de acesso a arte ,pois em cidades do interior não existem museus e raramente há exposição física de arte,pois infelizmente é a elite que aprecia justamente pela falta de educação artística.
Necessitamos refletir seriamente sobre a era digital,na qual as facilidades acabam por deslumbrar essa mesma elite que que detém o conhecimento,tanto na arte como na tecnologia.
Pretendo conhecer uma exposição imersiva para sentir e a proposta,após terei elementos para dar minha opinião.
Muito obrigada pelo vídeo e necessária reflexão.
Fui a algumas e senti como positivas, servem como uma reportagem gigante sobre o artista e de certa forma aproxima, dá vontade de conhecer…não se compara com o contato direto com as obras mas acho que estimula o desejo de conhecer…
Seu canal é um lugarzinho maravilhoso dessa Internet, vivi!
Melhor ter arte exessiva, massiva e impactante, mas é amostra da arte real e verdadeira, melhor que pancadão e novelas da globo por exemplo
É muito coerente essa crítica deste jornalista.
eu estava discutindo isso com um amigo hoje, como a gente anda tão cansado para discutir , refletir sobre o mundo, vamos voltar a tentar mandar cartas que ela um momento de reflexão nosso sobre o mundo e a vida
Exatamente. Penso igual.
Muito bom ! Nunca me interessei em ir nessas exposições imersivas. Sou intuitivo e de alguma forma não me animei a ir. As pessoas tem poucos interesses verdadeiros que as faça se mexer. Essas exposições tornam a experiência muito mais palatavel e fácil. Essa é a lógica para ganhar dinheiro com negócios ligados a "bem de consumo ". Os interesses é que mandam no mundo comercial onde tudo tem seu preço.
Eu sinceramente nao gosto. acho que o exercicio de ir ao museu e contemplar uma obra gera uma experiencia muito mais subjetiva que mero intretedimento. mas é como voce disse, o que a sociedade gosta é um espetaculo, a sociedade do espetaculo, cono no livro do Guy Debord.
Acho que quando pensamos que a apreciação da arte e a permissão ao subjetivo, assim como o exercício da crítica, andam de forma contraria à produção econômica, revisitamos algo que sempre esteve aqui: o acesso a arte desde o inicio teve seu leito no ócio da burguesia, enquanto a produção vinha das camadas mais socialmente baixas.
Treinados para o fazer técnico e a produção de bens, somos desadaptados a exercer esse acesso ao subjetivo e ao que torna único , porque estamos programados pra produzir o reprodutivel.
Acredito que a transição da apreciação da arte para o Instagramavel é só mais um sintoma do nosso fazer e viver artístico. Representa, talvez, uma adaptação e até mesmo a inserção cada vez maior do capitalismo e da mercantilizacao do que deveria ser mais precioso em valor subjetivo do que em valor financeiro.
Que exposições lindas😍espero um dia poder ir conhecer algumas dessas exposições é exclusivamente a do Van Gogh
Eu rabisco e anoto. Atualmente estou numa biografia de Lorca, então preciso até me identificar na data, período do livro, quem são os personagens... se não me perco pq já estou levitando na história kkkkk
Me parece tb (alem dos pontos ja apresentados por outros comentários) q a realização dessas exposições esconde ou distrai ou corrobora com a falta de investimento em cultura de museus. São mais mercadologicas q os museus e exposições, sendo assim são escolhidas em detrimento de manutenção de museus e artistas nacionais e de se trazer exposições internacionais dos artistas projetados....
Conceito de Indústria Cultural (Adorno e Horkheimer) explica bem isso.
Amo seu canal, é um dos melhores, tem conteúdos tão profundos e mostrados de forma tão descontraída e séria.
Muitas coisas novas vêem para somar... Vamos viver ✌️🍃🙌..
É só um dia de experiência.. curti ✌️☮️
A aflição é real. Nós somos atravessados, mas não como numa exposição, museu ou mostra física. Nada pessoal, mas eu me sinto no meio do nada
É uma exposição interessante, mas não é uma exposição do artista em si, mas sim uma exposição dos artistas digitais que usam das pinturas dos grandes mestres para atrair público e patrocinadores.
Exposições Blockbuster
aquela mulher loira n entendendo nada enquanto a pintura é triturada me representa em tantos momentos kkkkkkkkk
Vivi, senti muito essa sensação de não conseguir me conectar tanto ao participar da minha primeira exposição imersiva. Não que não vá topar participar de outras, mas de fato não é a mesma coisa! E uma sensação meio bagunçada, sei lá... Acho que de fato termino aprendendo menos do que com uma exposição mais completa com as obras físicas du artiste!
Ao menos é uma forma de alguém que talvez nunca consiga ir a um museu em Paris ou NY ter contato com a obra do artista.
Te garanto ver a imagem no celular pode te tocar muito mais do que nessas desgraças,
fui passei 30minutos.
Acho impossível não relacionar essas exposições com o ensaio de Walter Benjamin, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Fica a recomendação de leitura. Não sou contra, mas são coisas diferentes.
Nao conheco esss ensaio mas pareceu interessante.
VC me faz repensar o q já tinha achado q era perfeito!Vc é perfeita!
Sobre a questão do instagram, tudo depende de quem usa.. eu msm consumo muita arte graças ao instagram..
Uau.. seu cabelo tá demais
Como sempre vivi trazendo muita coisa boa :)
Eu sou do time que faz anotações nos livros 😊
que vídeo ótimo!
Curioso, estava pensando sobre isso há uns dois dias atrás.
Concordo em trabalhar menos e usar mais tempo para fazer as coisas que gostamos. Como antes havia tempo para estudar, pensar, ver, usar os sentidos, seja você jornalista, artista, jogador de futebol ou qualquer outra coisa...
mas cabe a cada um mudar isso..
❤❤❤❤
sim vivi, sim ✨
os dinos tão aí.....
🦃🐓🕊🦅🦆🦢🦉🦤🐧🦩🦜🦚
Que baita vídeo ❤️
Outra coisa: a exposição do van gogh foi dentro de um shopping, ou seja: um bando de capitalistas querendo se aproveitar do hype do artista. Não sou contra também, inclusive vou na do Monet, mas sei bem a diferença e acho muito triste que muita gente odeia museu e vai em peso nessas imersivas. Porque é instagramável...
Gostei muito da exposição do Da Vinci, porque tem as obras originais, escritos, história, e só no final um extra imersivo.
Eu gosto destas ações e tem um outro lado, será que também de alguma forma protege as artes físicas, já que existe loucos ativistas destruindo ao jogar sopa de tomate ?
Sobre exposições imersivas - uma outra forma de entender o fenômeno é perceber ele como um sintoma das políticas neoliberais e da privatização dos espaços públicos. Cada vez mais o Estado abre mão da administração e manutenção desses espaços e os entrega para entes privados, não necessariamente para empresas privadas, mas sim para organizações do terceiro setor que, em teoria, não possuem fins lucrativos. Essas entidades, agora responsáveis pela administração e manutenção desses espaços, muitas vezes não recebem recursos suficientes do Estado para manterem seus acervos, e assim eles se veem obrigados a encontrar outras fontes de recursos. E as formas de obter esses recursos são as mais variadas. Pode ser aceitar receber patrocínio e doações de grandes corporações; pode ser a cobrança de ingressos; pode ser a locação de espaços dentro do museu para livrarias, cafeterias e outros empreendimentos comerciais; pode ser também a venda de "licenciamento" de obras do acervo para grandes marcas, que utilizam as imagens das obras em seus comerciais ou produtos.
Nesse sentido, as exposições imersivas são fontes de renda que essas entidades do terceiro setor encontram para manterem os espaços que administram e mantém. As empresas que que idealizam e realizam essas exposições provavelmente pagam taxas aos museus que possuem os acervos dos artistas. Depois, essas empresas "vendem" essas exposições ao redor do mundo, inclusive para outros museus, que veem nessas exposições uma oportunidade de atrair visitantes e vender ingressos e produtos. A exposição, então, se torna espetáculo e entretenimento, feito para ser fotografada e compartilhada nas redes sociais, atrair mais visitantes-clientes e assim vender ingressos e produtos, e obter a renda necessária para manter a "sustentabilidade" desses espaços. Ao mesmo tempo, a lógica e ideologia capitalista passa a determinar como esses espaços devem funcionar - o "investimento" deve trazer um retorno que deve ser medido em número de visitantes, ingressos vendidos, etc. Exposições que não atraem público são consideradas "mal investimentos"; instituições que possuem poucos visitantes não recebem verbas do Estado nem doações e patrocínios de grandes corporações.
E essa lógica se aplica não apenas a museus de arte e centro culturais, mas a todo tipo de espaço e evento publico, desde praças, parques, áreas de proteção ambiental, rios, florestas, estádios de futebol, hospitais, escolas, universidades, festividades tradicionais. Tudo é privatizado e precisa virar mercadoria. A arte é só mais uma mercadoria como outra qualquer, e as exposições imersivas são apenas um sintoma desse processo.
🤙
oi, você poderia deixar o link das materias que citou? obrigada :)
Eu tb não sou contra as exposições emersivas mas nunca mais gasto meu dinheiro e meu tempo indo numa. Amo Portinari, lembro da exposição no Masp que cheguei a me emocionar já a do Mis Experience nunca vi tanta bobagem num só lugar, fiquei com vergonha alheia.
🥰❤️😘 beijos
Que cabelo lindo
Eu acho que que isso é mais benéfico para o empresário que trás ao Brasil (sem qualquer custo exorbitante e cuidados que teria caso trouxesse as obras originais), porém atrai praticamente a mesma quantidade de público por conta do nome do Artista. Imagine a diferença no LUCRO
Vivi seu cabelo está tão lindo
Ué, de repente a Vivi virou Targaryan?
A primeira de seu nome
Eu rabisco, desenho, pinto, escrevo... meus livros são totalmente rabiscadas...
A exposição imersiva do Monet foi péssima. A escolha de músicas e superficialidade é ENORME.
No caso da do Van Gogh, senti que foi uma escolha mais cuidadosa e mais inspiradora, não tão perdida.
Livro é para riscar, pintar, desenhar...
Muitos milhões pra uma vida, né?! Kkk
Existe nessas exposições o esvaziamento da história social da obra, inexiste a problematização e um conhecimento crítico da arte.
"o ócio é criativo"?🤔
Gostei dessas exposições não