seriguela ou ceriguela

Seriguela ou Ceriguela
A seriguela (Spondias purpurea L.) é uma fruta de árvore que pode atingir até sete metros de altura. Ela possui 18 espécies, sendo que seis delas são encontradas no Brasil. Nativa da América Central, a seriguela é fácil de se adaptar a climas tropicais, áridos e semiáridos. Comumente encontrada na região nordeste, a fruta é rica em vitamina C e fibras alimentares, podendo ajudar a prevenir distúrbios intestinais e até reduzir a incidência de câncer de cólon. Neste artigo, vamos conhecer mais sobre a seriguela, entender a sua origem, os benefícios e as indicações para plantio.
COMO SE ESCREVE?
Uma curiosidade sobre a seriguela é a variedade de formas como ela é escrita, como: seriguela com se, siriguela con si, ceriguela com ce ou ciriguela com ci, o que tem gerado debates. Segundo a nutricionista Aline Sobreira, não há uma forma oficialmente correta de escrever o nome, pois a grafia varia de acordo com o país ou região de cultivo. No entanto, o único ponto comum é o nome científico Spondias purpurea, pertencente à família Anacardiaceae, da ordem Sapindales.
O fruto é ainda chamado de ameixa-da-espanha, cajá vermelho, ciroela, jocote e ciruela mexicana.
BENEFÍCIOS
A seriguela é uma fruta rica em fibras alimentares e vitamina C, que possui benefícios para a saúde como: combate à constipação, prevenção de hemorroidas, contribuição no tratamento da obesidade, diminuição do colesterol ruim, regulação da glicemia no sangue, diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Além disso, ela também é uma fonte de nutrientes como cálcio, ferro, zinco e tiamina.
Veja alguns benefícios para a saúde:
A seriguela é uma fruta rica em vitamina C (ácido ascórbico), que contribui para aumentar a absorção e utilização do ferro não heme, combatendo a anemia. Ela também é um cofator para enzimas envolvidas na biossíntese do colágeno, hormônios adrenais, carnitina e neurotransmissores. Além disso, a vitamina C também atua no processo de inativação de radicais livres (como antioxidantes) e contribui no processo de cicatrização tecidual.
Além disso, a composição fitoquímica da serigu ela é composta por flavonoides, catequinas, cumarinas, triterpenoides, esteroides, saponinas, entre outros, que apresentam propriedades benéficas para a saúde. Esses compostos bioativos são capazes de auxiliar no equilíbrio de processos oxidativos biológicos, exibindo efeitos protetores contra doenças não transmissíveis, como câncer.
Caso seja consumida em excesso, pode provocar diarreias, cólicas e cálculos renais, já que a vitamina C presente na fruta se conecta com o cálcio formando o oxalato de cálcio.
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