Do Ofício das Leituras, leitura patrística do dia 21 Ago 24

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  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • Quarta feira da 20° semana do tempo comum - São Pio X, papa

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  • @arquimedesaparecidomariano6838
    @arquimedesaparecidomariano6838 21 день назад

    Quarta, 21/Agosto/2024 # Santo do dia: São Pio X, 257º papa, confessor, 1914 \ Cor litúrgica: branco \ Evangelho do dia: São Mateus 20, 1-16a
    Primeira leitura: Ezequiel 34, 1-11
    Leitura da Profecia de Ezequiel:
    1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel! Profetiza, dizendo-lhes: Assim fala o Senhor Deus aos pastores: Ai dos pastores de Israel, que se apascentam a si mesmos! Não são os pastores que devem apascentar as ovelhas? 3Vós vos alimentais com o seu leite, vestis a sua lã e matais os animais gordos, mas não apascentais as ovelhas. 4Não fortalecestes a ovelha fraca, não curastes a ovelha doente, nem enfaixastes a ovelha ferida. Não trouxestes de volta a ovelha extraviada, não procurastes a ovelha perdida; ao contrário, dominastes sobre elas com dureza e brutalidade. 5As ovelhas dispersaram-se por falta de pastor; tornando-se presa de todos os animais selvagens. 6Minhas ovelhas vaguearam sem rumo por todos os montes e colinas elevadas. Dispersaram-se minhas ovelhas por toda a extensão do país, e ninguém perguntou por elas, nem as procurou. 7Por isto, ó pastores, escutai a palavra do Senhor: 8Eu juro por minha vida - oráculo do Senhor Deus - já que minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens, por falta de pastor; e porque os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas apascentaram-se a si mesmos e não as ovelhas, 9por isto, ó pastores, escutai a palavra do Senhor! 10Assim diz o Senhor Deus: Aqui estou para enfrentar os pastores e reclamar deles as minhas ovelhas. Vou tirar-lhes o ofício de pastor, e eles não mais poderão apascentar-se a si mesmos. Vou libertar da boca deles as minhas ovelhas, para não mais lhes servirem de alimento. 11Assim diz o Senhor Deus: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas.
    - Palavra do Senhor
    - Graças a Deus
    Livro dos Salmos 22, 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
    - 1O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. 2Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, 3ae restaura as minhas forças.
    R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
    - 3bEle me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. 4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
    R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
    - 5Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
    R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
    - 6Felicidade e todo bem hão de me seguir, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
    R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
    Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 20, 1-16a
    - Aleluia, aleluia, aleluia!
    - A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração. (Hb 4,12);
    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
    Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3À nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo. 5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: Por que estais aí o dia inteiro desocupados? 7Eles responderam: Porque ninguém nos contratou. O patrão lhes disse: Ide vós também para a minha vinha. 8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros! 9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro?! 13Então o patrão disse a um deles: Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom? 16aAssim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.
    - Palavra da Salvação
    - Glória a Vós, Senhor
    Comentário ao Evangelho por São Narsés Snorhali, 1102-1173, patriarca armênio # Segunda parte, §§ 680-682; SC 203
    «O Reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha»
    Fui convidado ao amanhecer, logo no início, ao entrar no mundo, para trabalhar na vinha dos mandamentos, por um tostão com a tua imagem. Quanto a mim, só ouvi o que convidava mesmo ao entrar na vinha; mas fui negligente na prática da palavra, por isso, não espero recompensa. Mas, ó Senhor que sois liberal em tudo, dai-me gratuitamente o dom da vossa graça, a exemplo dos trabalhadores da hora undécima, que entraram na vinha, no paraíso do Éden.
    Comentário ao Evangelho por São Gregório Magno, c. 540-604, 64º papa, doutor da Igreja # Homilias sobre o Evangelho, n.º 19
    «Os trabalhadores da vinha do Senhor»
    O Reino dos Céus é comparado a um pai de família que contrata trabalhadores para cultivar a vinha. Ora, quem, a não ser o nosso Criador, merecerá com justiça ser comparado a tal pai de família, Ele que governa aqueles que criou, e que exerce neste mundo o direito de propriedade sobre os seus eleitos como um amo o faz com os servos de sua casa? Ele possui uma vinha, a Igreja universal, que produziu, por assim dizer, tantos sarmentos quantos os santos, desde Abel, o justo, até ao último eleito que nascerá no fim do mundo.
    Este Pai de família contrata trabalhadores para cultivar a sua vinha ao nascer do dia, à terceira hora, à sexta, à nona e à décima primeira, dado que não cessa, desde o princípio do mundo até ao fim, de reunir pregadores para instruir a multidão dos fiéis. Para o mundo, o nascer do dia foi de Adão a Noé; a terceira hora, de Noé a Abraão; a sexta, de Abraão a Moisés; a nona, de Moisés até à vinda do Senhor; e a décima primeira, da vinda do Senhor até ao fim do mundo. Os santos apóstolos foram enviados a pregar nesta última hora e, apesar da sua vinda tardia, receberam o salário por completo.
    O Senhor não para, portanto, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a sua vinha, isto é, para ensinar o seu povo. Porque, enquanto fazia frutificar os bons costumes do seu povo através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas, e finalmente dos apóstolos, Ele trabalhava, por assim dizer, no cultivo da sua vinha por intermédio dos seus trabalhadores. Todos aqueles que, a uma fé justa, acrescentaram boas obras, foram os trabalhadores dessa vinha.