Freixanes e Maragoto debatem em Valga sobre o futuro do galego na Lusofonia
HTML-код
- Опубликовано: 12 сен 2024
- Perto de 50 estudantes de 1º e 2º da BACH do IES de Valga, dirigido por Eliseu Mera, assistiram na passada sexta-feira a um debate entre o presidente da AGAL, Eduardo Maragoto, e o da RAG, Víctor Freixanes, onde se trocárom impressões sobre o futuro do galego na Lusofonia. O professor de Filosofia Víctor Gonzalez Zuñiga, também participou no debate moderado por Raul Gómez Pato, responsável da Equipa de Dinamizaçom da Língua Galega de Valga,
É esperanzador que os representantes principais das dúas opcións estratéxicas para o idioma se reúnan e debatan e mesmo que teñan boa relación. Son tempos complexos e cada vez é máis evidente que debemos unir esforzos sen negarnos unhas/uns a outras/os. Chegará o día en que calquera das dúas posibilidades sexa aceptada e cada quen decida cal escolle, se unha escrita máis próxima á fala actual do idioma ou outra máis fiel á historia completa da lingua e con proxección internacional.
Eduardo citou apenas Portugal, Brasil e países africanos ao se referir a CPLP. Esqueceu de Timor Leste que fica na Ásia. E por que não lembrar algumas regiões de países que não fazem parte da CPLP como Macau na China que faz parte dos BRICS e apesar de ter sido devolvida a China por Portugal, é graças ao Brasil dos BRICS que não apenas em Macau como em diversas Universidades da China tem aumentado o número de alunos chineses estudando a Língua Portuguesa na variante brasileira. O mesmo acontece na Índia dos BRICS em Gôa que aumenta o número de cursos de português. Poderia falar de diversos outros países onde há um número imenso de falantes de português devido a imigração como Luxemburgo, EUA, Japão, Paraguai, Uruguai onde a língua portuguesa já se faz presente nas escolas. Enfim tem muitas comunidades além da CPLP.
Discurso do Presidente da Real Academia Galega é muito romântico e distante da realidade. Na minha opinião a linha de pensamento de Eduardo Maragoto é mais realista. E se me permite uma opinião, eu concordo com Eduardo. O futuro da Língua Galega depende da sua reintegração com o português. E isso é óbvio já que nasceram juntas. O galego não nasceu com o castelano nem nasceu sozinho, nasceu galego-português. Não se trata de misturar e sim de se reintegrar. E falo como brasileiro que nunca estive na Galiza na minha vida. Nasci e fui criado no nordeste do Brasil, onde por toda a vida falei oxe, oxente, ouvi muitas vezes pessoas trocar b pelo v como em "barrer a casa" ao invés de "varrer a casa", "bassoura" ao invés de "vassoura" e hoje eu sei que isso tudo é galego. Eu entendo muito melhor vocês falando galego do que um Lisboeta falando aquele português fechado sem abri as vogais e engolindo as letras. Todos sabemos que desde a origem no Latim as vogais são sempre abertas assim como a português do Brasil e o Galego conserva até hoje. Defendo o reintegracionismo sem dúvida alguma é esse o melhor caminho para a galego.
Se galego se isolar e não se reintegrar à sua língua irmã gêmea está condenada a ser extinta sufocada pelo castelano.