Muito boa tua reflexão Marlon... Meus pais são falecidos. Os dois tiveram vidas com pouco afeto na infância. Os dois tinham problemas para lidar com o afeto. Meu pai completamente travado. Não sabia abraçar, beijar, demonstrar que gostava, que se importava... eu sabia que era a luz dos olhos dele, mas sentia falta das demonstrações de afeto. Um dia (eu tinha uns vinte e poucos anos) resolvi numa conversa questionar o porque dele ser tão estranho e frio para relacionamentos. E a resposta dele me congelou: "Eu não sei dar, porque nunca recebi. Fico constrangido e não sei como fazer". Minha mãe tb teve pais pouco afetivos, mas era mais acessível. Beijava, abraçava e dizia que amava a mim e meu irmão. Não era constante, mas era alguma coisa. Durante algum tempo, achei que meus complexos de rejeição e inferioridade vinham deles. Os culpei durante um tempo. Mas a busca pelo autoconhecimento e o processo com você no "Vai pra Dentro", me fizeram enxergar que ninguém pode dar o que não tem. Me coloquei no lugar deles, até porque estive no lugar ... E isso me libertou. Hj vejo os dois com compaixão e amor. Os dois foram pessoas com valores morais irretocáveis, mas afetivamente lutaram com as armas que tinham. Deram o que podiam. E tá tudo bem. Penso hj que os dois vieram desse jeitinho para me ajudar a me curar desses complexos que já trouxe na alma e sou grata por nosso tempo juntos aqui na Terra. E digo que essa libertação mudou tudo. Inclusive a minha relação com a minha filha. Obrigada pela sua contribuição sempre tão rica e que me ajuda a separar o espírito da letra. Deus te abencoe querido.
11 месяцев назад+1
Lindo Cláudia! É verdade, a vida interior muda quando nis responsabilizamos por ela! Estamos juntos! ❤
Gostei do o que meus pais me ofereceram e o que eu fiz com o que os meus pais me ofereceram. A responsabilidade. Senão fica como a antiga história de Adão e Eva que foram culpando os outros e só a serpente e que não se pronunciou a respeito
Muito boa tua reflexão Marlon... Meus pais são falecidos. Os dois tiveram vidas com pouco afeto na infância. Os dois tinham problemas para lidar com o afeto. Meu pai completamente travado. Não sabia abraçar, beijar, demonstrar que gostava, que se importava... eu sabia que era a luz dos olhos dele, mas sentia falta das demonstrações de afeto. Um dia (eu tinha uns vinte e poucos anos) resolvi numa conversa questionar o porque dele ser tão estranho e frio para relacionamentos. E a resposta dele me congelou: "Eu não sei dar, porque nunca recebi. Fico constrangido e não sei como fazer". Minha mãe tb teve pais pouco afetivos, mas era mais acessível. Beijava, abraçava e dizia que amava a mim e meu irmão. Não era constante, mas era alguma coisa. Durante algum tempo, achei que meus complexos de rejeição e inferioridade vinham deles. Os culpei durante um tempo. Mas a busca pelo autoconhecimento e o processo com você no "Vai pra Dentro", me fizeram enxergar que ninguém pode dar o que não tem. Me coloquei no lugar deles, até porque estive no lugar ... E isso me libertou. Hj vejo os dois com compaixão e amor. Os dois foram pessoas com valores morais irretocáveis, mas afetivamente lutaram com as armas que tinham. Deram o que podiam. E tá tudo bem. Penso hj que os dois vieram desse jeitinho para me ajudar a me curar desses complexos que já trouxe na alma e sou grata por nosso tempo juntos aqui na Terra. E digo que essa libertação mudou tudo. Inclusive a minha relação com a minha filha. Obrigada pela sua contribuição sempre tão rica e que me ajuda a separar o espírito da letra. Deus te abencoe querido.
Lindo Cláudia! É verdade, a vida interior muda quando nis responsabilizamos por ela! Estamos juntos! ❤
Gostei do o que meus pais me ofereceram e o que eu fiz com o que os meus pais me ofereceram. A responsabilidade. Senão fica como a antiga história de Adão e Eva que foram culpando os outros e só a serpente e que não se pronunciou a respeito
Abençoado e feliz dia Marlon. Grande abraço. 💚💛🇧🇷🌅🌴🏡🕊️
Noite abençoada pra nós todos 😘 chego tarde por hj é dia de minha live do Evangelho no Lar GAEJA. Cachoeiro de Itapemirim ES