Pode estar certo que a vida humana é muito mais do que um intervalo de tempo, ela é um intervalo de tempo em que a realidade parece dobrar-se sobre si mesma e se contemplar através da consciência humana e nesta contemplação descobrir o nada, o vazio que está logo ali no final da vida.
Alessandro Alvarenga 15 segundos rsrs. A pessoa se individa pra fazer uma viagem paradisíaca para tirar altas fotos , para postar, para ganhar curtidas e parecer feliz. Resumindo :"Para ".
Muito bom. O maior narcisismo observado é a ideia de, depois da morte, continuarmos a ser esse "eu", só que agora em um paraíso ou inferno. Tudo é transitório, inclusive esse self 👊
absolutamente primordial este conteúdo. De um interesse tão universal e necessário que deveia fazer parte de todas as escolas e universidades. E o final do video pode ser um estímulo pra abrir a mente do básico "nós contra vocês" pra uma visão pelo menos mais empática dos "outros lados" como reagentes a este enquadramento "civilzatório" do herói que habita em cada um de nós. Parabéns e brigado Andrei Martins!
Perfeito, exceto ao afirmar que a religião ou misticismo similar minimizam ou extingue o medo da morte. Quem acredita que ao morrer irá para outro "plano" na verdade tem muito medo da morte, pois acredita que continuará vivo.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Essa obra exige muito cuidado ao ser analisada, porque trata do problema humano insolvente que sempre nos afligirá: a morte. Muito bacana a análise professor, parabéns! 🤟🏾
Li este livro há uns 40 anos atrás e fiquei impressionado com a erudição do autor e a inteligência como abordou o tema. Depois de ler este livro, comecei a pensar que, em se tratando de ser humano, a morte precede a vida já que é a principal fonte de sentido para a maioria das nossas ações seja no plano individual quanto no coletivo. Chego a questionar se a Teoria Materialista da História de Karl Marx não seria mais materialista se, ao invés de apresentar como motores da história a luta de classes e o avanço dos meios de produção, nos apresentasse a luta contra a morte no plano material e no simbólico como o motor para a luta de classes e o avanço dos meios de produção.
Apego à integridade, sem a inteligência de mantê-la do modo mais inteligente. Apego à integridade é natural, uma vez que é esta integridade que nos possibilita ter a experiência direta das vicissitudes da vida. Agora inteligência para manter esta integridade, ou sabedoria, é difícil de conquistar, pois exige constante reflexão e as pessoas, como animais, apenas respondem a estímulos, sem medir muito as consequências. Quando ponderamos sobre quem realmente somos, percebemos que mudamos constantemente, e que é o fato de mudarmos gradativamente que muitas vezes oculta o quão diferente nos tornamos de quem éramos, como quando éramos criança, e hoje, nos vemos como adultos. O mesmo acontece com nossos corpos, o mesmo se regenera constantemente, sempre descartando material, embora a taxa de regeneração seja sempre superior, ou no mínimo igual, à taxa de degradação. Temos a ilusão de termos sempre o mesmo corpo, as mesmas células, quando na verdade, é essa diferença entre a taxa de regeneração e degradação que mantém a integridade do corpo, e a ilusão de tudo ser estático. Por final, percebemos que vivemos em um mundo de ilusões e interpretações, de acordo com a perspectiva do que podemos perceber. Se analisarmos outras pessoas, veremos, com facilidade, que outros são nós mesmos através de uma outra perspectiva, dentro de um contexto diferente, mas possível em nossas mesmas vidas ou existências, caso as condições fossem satisfeitas. Portanto, se somos humanos, somos a humanidade, se estamos vivos, somos a vida e assim sucessivamente. O problema, como dito, é a inteligência, ou sabedoria necessária para vermos que as coisas não giram ao nosso redor, ou ao redor de nossa percepção, como protagonistas do universo. Somos protagonistas de nossa vida, dado o ângulo de percepção, mas não protagonistas do Universo, sendo extensão do mesmo e seus princípios matemáticos ou divinos, queira chamar como preferir. A elevação, a passagem para outro mundo, pode ser feita enquanto no aqui e agora, pois tudo depende de uma perspectiva subjetiva da realidade, sem termos a necessidade de esperarmos a dissolução de um corpo feito de matéria para termos uma experiência transcendental, que foi justamente a essência do que foi expresso antes, neste mesmo texto, e aqui não me refiro à infantilidade de eternizar-se através da cultura, ou de qualquer conquista material efêmera, mas sim, perceber que os princípios que nos animam são os mesmos princípios que animam o Cosmo e toda a manifestação. Ressignificar-se não como entidade efêmera, mas como a união de princípios que permitem a manifestação da entidade efêmera, embora subjetivo, é mais fidedigno do que a ilusão de valor em nossas atitudes, ou no que conquistamos. Imagine uma população, uma sociedade, sem tais idiotices e ilusões, quão avançados estaríamos. O Buda disse duas coisas importantes, sendo uma; Para aquele que pode me ver entre as formas e me ouvir entre os sons, para este, a minha verdadeira natureza está oculta, pois não posso ser encontrado entre as formas e sons. O que remete à segunda coisa; "Eu não vim ao mundo com interesse de mudar ninguém, pois não existe nada a ser mudado". O problema de nossa pseudo filosofia é basear-se em conclusões incompletas de outros, ao invés de exercitarmos nossa capacidade de raciocinar. As faculdades tem como cultura vangloriar postulados, não criando verdadeiros pensadores, algo totalmente diferente das antigas escolas filosóficas. Hoje, como vemos no vídeo, criamos professores papagaios, que ensinam a como sermos papagaios, e não a pensar criticamente, o que seria uma vergonha para Pitágoras, Platão, Aristóteles etc.
Vivemos um momento em que a tecnologia caminha para nos colocar diante de questões muito sérias que dizem respeito à natureza humana já que há pessoas poderosas e extremamente ignorantes propondo maluquices como fazer backup da consciência humana (Bill Gates) para nos perpetuar e de mesclar chips com nosso cérebro (Elon Musk) para alterar nossas capacidades intelectuais sem fazerem a menor ideia do que é a consciência ou as dimensões da existência humana. Livros como este se tornam muito importantes em um momento como este.
Adorei! Pensamento muito profundo e que explica de uma certa maneira o despertar de uma sociedade atual tão egoísta e narcisica! Ao mesmo tempo preocupante! Obrigado professor!
Muito interessante a fala do professor, e nos faz pensar. Porém, fabulando aqui, e quanto ao papel do sujeito que sabe que irá morrer para que outros possam viver? É o herói que não teme a morte, mas a deseja, é sua condição de existência. Exemplo: os kamikazees e tantos outros suicídios altruístas de Durkheim.
As reflexões propostas são no geral, fenomenais, no que concerne os determinantes sociais e ambientais do sofrimento mental, bem como, aprofunda os conhecimentos de como a negação inconsciente da morte pode influenciar o comportamento humano.
Excelente video! Sobre a Brevidade da Vida -Sêneca é um ótimo livro sobre o mesmo tema. Fiquei curioso com seu livro sobre a Verdade ser Insuportável. Vou ler😁
Acho que heróis e anti-heróis sempre existiram. Os heróis são aqueles que fazem das dificuldades motivos para crescer e anti-heróis vivem procurando motivos para servir de desculpa para seus fracassos e até para cometer atos atrozes.Os heróis podem escrever em suas lápides „ eu não estou aqui“ , porque jamais morrerão . Já os anti-heróis geralmente são esquecidos....Os que ficam na história como Hitler, por exemplo, servem de exemplo que não devem ser seguidos! Acho também que existe muitos jovens no mundo contemporâneo que ainda têm a consciência que estudar abre caminhos para se tornarem heróis.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Quem tem uma fé genuína aparentemente não deveria ter medo da morte, mas existe o aspecto biológico disso, todos os seres fogem da morte como forma de preservação.
Um grande paradoxo da Fé: o tabu da morte própria e dos mais próximos a nós. Afinal, não seria a vida celestial a meta de todos, pelo menos no Ocidente - religiões abraâmicas ? Curiosamente, lamentamos,quando muito , a morte de alguém distante. "Descansou, coitado!"
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Excelente! Esse vídeo poderia ser uma continuação do último: Ateísmo x Fé. Explica a origem das religiões como meio de ludibriar a morte, buscando a vida eterna.
A morte chegará para todos, não tem como escapar. Por isso, viva cada momento como se fosse o último, nunca nem um dinheiro do mundo foi capaz de comprar um único segundo que se passou
Parabéns pelo vídeo professor! Refletindo... será que o herói enfrenta o medo da morte ou é herói única e exclusivamente por questões narcisistas? Como citou Becker criando assim projetos de imortalidade.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
A morte vai muito além do mêdo de não existir ou de deixar-se perder suas conquistas e valores... Ela está umbilicalmente ligada á INTOLERÂNCIA Á TODA FORMA DE DOR, seja física ou psicológica!
Este livro não vale apenas pelo que ele contém sobre o tema do medo da morte, que é por si só da maior importância para se pensar o motor da história da humanidade, mas também pelo que ele nos leva a saber sobre outros temas e outros autores que são trazidos para as páginas do livro pela erudição de Ernest Becker. Pena ele ter morrido um ano depois de concluir este trabalho, que ele mesmo considerou a sua obra de maior maturidade intelectual até então. Outras obras que ele publicasse na continuação desta poderiam ter levado esta obra mesma a se tornar mais conhecida.
Augusto Curry fala também sobre isso. A nossa sociedade, o atual sistema, em que educamos nossas crianças, transformam elas em banco de dados, com imenso conhecimento objetivo porem míseros no conteúdo psicológico (auto controle,altruísmo,amor,afeição propia, capacidade de se desvencilhar dos males psíquicos, capacidade de se socializar etc...). O SISTEMA (mídia,cultura,estado) esta gerando doenças mentais (depressão,violência,intolerância,imoralidade e toda sorte de males). nossas crianças não são banco de dados!!!!! são seres com intelecto e que precisam ser "ensinadas" a dominar e entender a mente e o comportamento delas próprias. O que não pode faltar na primeira fase da vida é o amor, respeito,afeto e o ensino de valores que hoje infelizmente estão sendo deixados de lado, ou dado pouca importância.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Isso tudo é pra explicar exatamente o que? Qual é o cetne da questao? A explicacao da vida? Eu cteio que o medo da morte deriva do desconhecimento do que acontece depois da morte.
Ao longo da história, a humanidade sempre teve na finitude da vida um problema insolúvel e por isto jamais o olhou como um problema prático. Aquilo que não tem solução, solucionado está. Mas acredito que haverá um choque que a humanidade vai experimentar quando as modernas tecnologias chegarem a um ponto em que os limites naturais para a longevidade humana forem superados continuamente a ponto de nos levar a viver por tempo indefinido. Quando isto ocorrer, obras como esta serão revisitadas para entendermos melhor o significado da morte nas nossas vidas e na nossa história. Isto para aprendermos a lidar com as alterações chocantes no nosso modo de ver o mundo.
Narcisismo ôntico (querer coisas para si); narcisismo ontológico (quer para si uma continuidade). Entendo, em ambos, uma vontade do animal humano de ser escravo das mundanidades, talvez diria Heidegger ou Schopenhauer. O homem quer um mundo no "além" repleto de perfeições, jamais um "nada".
O que mais admiramos no herói é o fato dele não temer a morte, mas se essa qualidade se expressa de forma mais contundente na figura do anti-herói e isso o eterniza, podemos estar assistindo a uma inversão do que se acredita ser o "heroísmo", pois o que a nossa cultura atual faz de melhor é não fornecer nenhum motivo para que existam heróis de fato.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
"A vida nada mais é que: um intervalo de tempo, dado a sua finitude"
pouco mais a vida e oooooi oe a
Pode estar certo que a vida humana é muito mais do que um intervalo de tempo, ela é um intervalo de tempo em que a realidade parece dobrar-se sobre si mesma e se contemplar através da consciência humana e nesta contemplação descobrir o nada, o vazio que está logo ali no final da vida.
Assunto mais que necessário nesses dias em que os egos narcísicos se imaginam imortais quando estão numa postagem que dura apenas 15 minutos.
Alessandro Alvarenga 15 segundos rsrs. A pessoa se individa pra fazer uma viagem paradisíaca para tirar altas fotos , para postar, para ganhar curtidas e parecer feliz. Resumindo :"Para ".
Sênega: "As vezes, até viver é um ato de coragem "
Que brisa mano queria ter amigos assim
Muito bom. O maior narcisismo observado é a ideia de, depois da morte, continuarmos a ser esse "eu", só que agora em um paraíso ou inferno. Tudo é transitório, inclusive esse self 👊
absolutamente primordial este conteúdo. De um interesse tão universal e necessário que deveia fazer parte de todas as escolas e universidades. E o final do video pode ser um estímulo pra abrir a mente do básico "nós contra vocês" pra uma visão pelo menos mais empática dos "outros lados" como reagentes a este enquadramento "civilzatório" do herói que habita em cada um de nós. Parabéns e brigado Andrei Martins!
Perfeito, exceto ao afirmar que a religião ou misticismo similar minimizam ou extingue o medo da morte. Quem acredita que ao morrer irá para outro "plano" na verdade tem muito medo da morte, pois acredita que continuará vivo.
Perfeito. O homem se acha muito! Devíamos baixar a nossa bola um pouco
Nite runner Infelizmente isso acontece na hora da doença ou da velhice.
@@ReNata-sh1gb verdade
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Essa obra exige muito cuidado ao ser analisada, porque trata do problema humano insolvente que sempre nos afligirá: a morte. Muito bacana a análise professor, parabéns! 🤟🏾
Livro a negação da morte. Fenomenal, recomendo. Ótimo vídeo. 👍😊
Li este livro há uns 40 anos atrás e fiquei impressionado com a erudição do autor e a inteligência como abordou o tema. Depois de ler este livro, comecei a pensar que, em se tratando de ser humano, a morte precede a vida já que é a principal fonte de sentido para a maioria das nossas ações seja no plano individual quanto no coletivo. Chego a questionar se a Teoria Materialista da História de Karl Marx não seria mais materialista se, ao invés de apresentar como motores da história a luta de classes e o avanço dos meios de produção, nos apresentasse a luta contra a morte no plano material e no simbólico como o motor para a luta de classes e o avanço dos meios de produção.
Apego à integridade, sem a inteligência de mantê-la do modo mais inteligente. Apego à integridade é natural, uma vez que é esta integridade que nos possibilita ter a experiência direta das vicissitudes da vida. Agora inteligência para manter esta integridade, ou sabedoria, é difícil de conquistar, pois exige constante reflexão e as pessoas, como animais, apenas respondem a estímulos, sem medir muito as consequências. Quando ponderamos sobre quem realmente somos, percebemos que mudamos constantemente, e que é o fato de mudarmos gradativamente que muitas vezes oculta o quão diferente nos tornamos de quem éramos, como quando éramos criança, e hoje, nos vemos como adultos. O mesmo acontece com nossos corpos, o mesmo se regenera constantemente, sempre descartando material, embora a taxa de regeneração seja sempre superior, ou no mínimo igual, à taxa de degradação. Temos a ilusão de termos sempre o mesmo corpo, as mesmas células, quando na verdade, é essa diferença entre a taxa de regeneração e degradação que mantém a integridade do corpo, e a ilusão de tudo ser estático. Por final, percebemos que vivemos em um mundo de ilusões e interpretações, de acordo com a perspectiva do que podemos perceber. Se analisarmos outras pessoas, veremos, com facilidade, que outros são nós mesmos através de uma outra perspectiva, dentro de um contexto diferente, mas possível em nossas mesmas vidas ou existências, caso as condições fossem satisfeitas. Portanto, se somos humanos, somos a humanidade, se estamos vivos, somos a vida e assim sucessivamente. O problema, como dito, é a inteligência, ou sabedoria necessária para vermos que as coisas não giram ao nosso redor, ou ao redor de nossa percepção, como protagonistas do universo. Somos protagonistas de nossa vida, dado o ângulo de percepção, mas não protagonistas do Universo, sendo extensão do mesmo e seus princípios matemáticos ou divinos, queira chamar como preferir. A elevação, a passagem para outro mundo, pode ser feita enquanto no aqui e agora, pois tudo depende de uma perspectiva subjetiva da realidade, sem termos a necessidade de esperarmos a dissolução de um corpo feito de matéria para termos uma experiência transcendental, que foi justamente a essência do que foi expresso antes, neste mesmo texto, e aqui não me refiro à infantilidade de eternizar-se através da cultura, ou de qualquer conquista material efêmera, mas sim, perceber que os princípios que nos animam são os mesmos princípios que animam o Cosmo e toda a manifestação. Ressignificar-se não como entidade efêmera, mas como a união de princípios que permitem a manifestação da entidade efêmera, embora subjetivo, é mais fidedigno do que a ilusão de valor em nossas atitudes, ou no que conquistamos. Imagine uma população, uma sociedade, sem tais idiotices e ilusões, quão avançados estaríamos. O Buda disse duas coisas importantes, sendo uma; Para aquele que pode me ver entre as formas e me ouvir entre os sons, para este, a minha verdadeira natureza está oculta, pois não posso ser encontrado entre as formas e sons. O que remete à segunda coisa; "Eu não vim ao mundo com interesse de mudar ninguém, pois não existe nada a ser mudado". O problema de nossa pseudo filosofia é basear-se em conclusões incompletas de outros, ao invés de exercitarmos nossa capacidade de raciocinar. As faculdades tem como cultura vangloriar postulados, não criando verdadeiros pensadores, algo totalmente diferente das antigas escolas filosóficas. Hoje, como vemos no vídeo, criamos professores papagaios, que ensinam a como sermos papagaios, e não a pensar criticamente, o que seria uma vergonha para Pitágoras, Platão, Aristóteles etc.
Perfeito
ótimo ponto, a filosofia do homem moderno sobre a morte é totalmente hedonista, escorados na filosofia chula de Epicuro.
Nossa, que reflexão interessante, Andrei Martins! Obrigada por compartilhar conosco.
Qual teu insta?
@@danielplainview4375 Gadoooo, kkkkk...
Mas eu te entendo.
A beleza feminina enfeitiça a gente, não tem jeito...
Vivemos um momento em que a tecnologia caminha para nos colocar diante de questões muito sérias que dizem respeito à natureza humana já que há pessoas poderosas e extremamente ignorantes propondo maluquices como fazer backup da consciência humana (Bill Gates) para nos perpetuar e de mesclar chips com nosso cérebro (Elon Musk) para alterar nossas capacidades intelectuais sem fazerem a menor ideia do que é a consciência ou as dimensões da existência humana. Livros como este se tornam muito importantes em um momento como este.
No meio a tantos "Neo sofistas" sua exposição sóbria a respeito das idéias de Ernest Becker é um alento de esperança....
Eu não temo minha própria morte, mas se um parente meu morrer como minha mãe, meu pai e minha irmã, não sei se poderei viver...
Eu tive todas essas perdas e realmente não me sinto viva mais. Apenas carrego esse corpo por aí
Falar sobre a morte é o tema mais espiritual que existe. É oque mais pode te aproximar de algum criador.
Excelente aula do professor.
Livro muito bom, apesar da linguagem psicanalítica bem complexa. E esse vídeo organizou bastante as ideias. Obrigado
Qualquer ideia parte do princípio de análise e comparação o que realmente vejo é eterna mudança.
Excelente vídeo!
A vida é algo muito frágil e o ser humano se prende tanto que é capaz de não viver a vida se preocupando com a morte ☠ que é certa.
Gostei muito do vídeo. Não conhecia o autor mencionado. Vou ler o livro. Para mim, as idéias do autor vão na linha dos estudos do Joseph Campbell.
vi o vídeo 2x achei incrível essa visão do Ernest Becker, ainda melhor a explicação pelo Dr. Andrei Martins, fez sentido pra mim. Grata.
Excelente palestra sobre a morte.
Adorei! Pensamento muito profundo e que explica de uma certa maneira o despertar de uma sociedade atual tão egoísta e narcisica! Ao mesmo tempo preocupante! Obrigado professor!
A única certeza que a vida nos reserva. Quanto mistério.
Excelente vídeo. A morte queira ou não faz parte da vida! 😌😐
corinto martins kkkkk a morte é uma piada
Quando eu estou a morte não está, quando a morte está eu não estou. Logo, a morte não existe para mim.
"o heroísmo é um sintoma do narcisismo". Muito interessante esse vídeo inteiro!
Transcender é o grande desejo humano, de ser para além da morte, através também dá arte.
Muito interessante a fala do professor, e nos faz pensar. Porém, fabulando aqui, e quanto ao papel do sujeito que sabe que irá morrer para que outros possam viver? É o herói que não teme a morte, mas a deseja, é sua condição de existência. Exemplo: os kamikazees e tantos outros suicídios altruístas de Durkheim.
Leitura pra esse final de semana. Obrigado 🖖
Um dos melhores vídeos que assisti nesse ano!
- Esse canal é realmente muito especial.
Continuem... continuem...
_(Rio de Janeiro)__
Recebi muitas respostas desse professor . Sobre a vida
Um homem muito inteligente. Que sabe explicar
Muita aprendizado!!
As reflexões propostas são no geral, fenomenais, no que concerne os determinantes sociais e ambientais do sofrimento mental, bem como, aprofunda os conhecimentos de como a negação inconsciente da morte pode influenciar o comportamento humano.
Excelente ❤
Que canal! Que possibilidade que nos é dada para um convívio consigo e com o outro! É só absorver....
Adorei. Vc é é ótimo
Amei, acho que é por aí!!!
A fala de Andrei é clara, inteligente,sempre interessante. Mais.... nos educa através do conhecimento para viver o dia a dia
Passando para parabenizá-lo pela excelente explanação, simplesmente, fantástico, clareza, didática e exposição sem rodeios. Sucesso para você.
Muito bom, aprendo tanto com os mestres desse canal.
Será que os infunceres buscam ser heróis?
Que massagem no intelecto!
Um dos melhores videos que a Casa do Saber produziu simplesmente incrivel!
Bom de mais esse canal
Maravilhoso, sua didática, coesão, citações fizeram esse vídeo ter nota 1000.
Espetacular.
Em 'Mapas do Significado, Arquitetura da Crença', Jordan Peterson aborda o herói de modo semelhante a Becker.
Gostei do assunto.
Excelente video! Sobre a Brevidade da Vida -Sêneca é um ótimo livro sobre o mesmo tema. Fiquei curioso com seu livro sobre a Verdade ser Insuportável. Vou ler😁
Maravilhoso ❤
Excelente 👏🏾
Acho que heróis e anti-heróis sempre existiram. Os heróis são aqueles que fazem das dificuldades motivos para crescer e anti-heróis vivem procurando motivos para servir de desculpa para seus fracassos e até para cometer atos atrozes.Os heróis podem escrever em suas lápides „ eu não estou aqui“ , porque jamais morrerão . Já os anti-heróis geralmente são esquecidos....Os que ficam na história como Hitler, por exemplo, servem de exemplo que não devem ser seguidos! Acho também que existe muitos jovens no mundo contemporâneo que ainda têm a consciência que estudar abre caminhos para se tornarem heróis.
É incrível como a maioria das pessoas desenvolvem as crenças e se negam a encarar o óbvio, ótima aula!
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Quem tem uma fé genuína aparentemente não deveria ter medo da morte, mas existe o aspecto biológico disso, todos os seres fogem da morte como forma de preservação.
Vivo pensado nisso. Colocação perfeita
Um grande paradoxo da Fé: o tabu da morte própria e dos mais próximos a nós. Afinal, não seria a vida celestial a meta de todos, pelo menos no Ocidente - religiões abraâmicas ? Curiosamente, lamentamos,quando muito , a morte de alguém distante. "Descansou, coitado!"
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Muito interessante!
Obrigada
👏👏👏 Excelente narrativa.
Excelente! Esse vídeo poderia ser uma continuação do último: Ateísmo x Fé. Explica a origem das religiões como meio de ludibriar a morte, buscando a vida eterna.
Excelente sintese so Prof.Andrei!!
A morte chegará para todos, não tem como escapar. Por isso, viva cada momento como se fosse o último, nunca nem um dinheiro do mundo foi capaz de comprar um único segundo que se passou
Apaixonante
O livro "A negação da morte", foi uma das bases do meu tcc sobre psicologia e Black Metal
Ótimo tema, ainda mais pra momentos tão complexo que estamos vivendo não só no Brasil, mas no mundo como um todo.
Interessantíssimo.
👏👏👏 Brilhante!
Ter filhos também seria uma forma de alcançar essa imortalidade.
Muito interessante esta tese. Essa não seria a forma mais evidente do ego presente em todos nós?
Se a vida é um intervalo, quero viver eterno intervalo, porque não sei da onde venho e quem partiu não disse para onde foi, na dúvida fico aqui.
Também gostaria muito kkk
Parabéns pelo vídeo professor! Refletindo... será que o herói enfrenta o medo da morte ou é herói única e exclusivamente por questões narcisistas? Como citou Becker criando assim projetos de imortalidade.
Muito bom! Grata pela partilha 😉
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Deveriam disponibilizar os cursos do app aqui mesmo no yt pra membro assinante e baixar o preço. 90 conto é muito caro parça :(
Muito boa sua pequena palestra.
otimo!
Sensacional!
Massa demais! Vlw Andrei!
o eu jamais se verá morto, viverá até o final dos tempos...só morremos para os outros...
Ótimo.
A morte vai muito além do mêdo de não existir ou de deixar-se perder suas conquistas e valores... Ela está umbilicalmente ligada á INTOLERÂNCIA Á TODA FORMA DE DOR, seja física ou psicológica!
Este livro não vale apenas pelo que ele contém sobre o tema do medo da morte, que é por si só da maior importância para se pensar o motor da história da humanidade, mas também pelo que ele nos leva a saber sobre outros temas e outros autores que são trazidos para as páginas do livro pela erudição de Ernest Becker. Pena ele ter morrido um ano depois de concluir este trabalho, que ele mesmo considerou a sua obra de maior maturidade intelectual até então. Outras obras que ele publicasse na continuação desta poderiam ter levado esta obra mesma a se tornar mais conhecida.
Amei! Fiquei pensando, nesse caso, o que seria a figura do vilão? abraço e obrigada por compartilhar seus saberes!
Augusto Curry fala também sobre isso. A nossa sociedade, o atual sistema, em que educamos nossas crianças, transformam elas em banco de dados, com imenso conhecimento objetivo porem míseros no conteúdo psicológico (auto controle,altruísmo,amor,afeição propia, capacidade de se desvencilhar dos males psíquicos, capacidade de se socializar etc...). O SISTEMA (mídia,cultura,estado) esta gerando doenças mentais (depressão,violência,intolerância,imoralidade e toda sorte de males). nossas crianças não são banco de dados!!!!! são seres com intelecto e que precisam ser "ensinadas" a dominar e entender a mente e o comportamento delas próprias. O que não pode faltar na primeira fase da vida é o amor, respeito,afeto e o ensino de valores que hoje infelizmente estão sendo deixados de lado, ou dado pouca importância.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Isso tudo é pra explicar exatamente o que? Qual é o cetne da questao? A explicacao da vida? Eu cteio que o medo da morte deriva do desconhecimento do que acontece depois da morte.
Parabéns. Um dos melhores vídeos do canal e que nos faz pensar em várias outras questões. Grande explanação de Andrei Martins.
Interessante abordagem
perfeito
Perfeita análise do Livro e pensamento de Berkle. Motivou-me relê_lo. Grato
Ao longo da história, a humanidade sempre teve na finitude da vida um problema insolúvel e por isto jamais o olhou como um problema prático. Aquilo que não tem solução, solucionado está. Mas acredito que haverá um choque que a humanidade vai experimentar quando as modernas tecnologias chegarem a um ponto em que os limites naturais para a longevidade humana forem superados continuamente a ponto de nos levar a viver por tempo indefinido. Quando isto ocorrer, obras como esta serão revisitadas para entendermos melhor o significado da morte nas nossas vidas e na nossa história. Isto para aprendermos a lidar com as alterações chocantes no nosso modo de ver o mundo.
Narcisismo ôntico (querer coisas para si); narcisismo ontológico (quer para si uma continuidade). Entendo, em ambos, uma vontade do animal humano de ser escravo das mundanidades, talvez diria Heidegger ou Schopenhauer.
O homem quer um mundo no "além" repleto de perfeições, jamais um "nada".
Muito bom!
É verdade. Analisando bem, meus heróis, tipo São Maximiliano Kolbe e outros, deram a vida ou se dispuseram a abrir mão dela🤔
Não temos elementos suficientes para aliviar o temor( ou terror) da morte.
Minha dose diária de sabedoria. ❤️
Meus parabéns professor excelente
O que mais admiramos no herói é o fato dele não temer a morte, mas se essa qualidade se expressa de forma mais contundente na figura do anti-herói e isso o eterniza, podemos estar assistindo a uma inversão do que se acredita ser o "heroísmo", pois o que a nossa cultura atual faz de melhor é não fornecer nenhum motivo para que existam heróis de fato.
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”.
Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1]
O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida.
A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida.
Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas.
Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153:
“Em que sentido se deve entender a vida eterna?”
Resposta:
“É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Super interessante essa explanação. Quero adquirir esse livro.
Excelente vídeo
Achei incrível esse vídeo!
A irrecuperabilidade dos fluxos existenciais possibilita q cogitemos uma morte para cada instante vivido. Filosofar é aprender a morrer! 🤔
E também é aprender a viver novamente, pois a cada morte experimentamos um novo fluxo existencial!
Show!!!
Amei. Parabéns pelo vídeo!
Excelente vídeo! Muito obrigado!