4:33 Pois é. Esse experimento mental do teste de turing foi importante pra época mas é bem mais ou menos. Entre parecer ser e ser dá um salto muito grande
Existe diferença entre pensar e ter consciência? Este pode ser um ponto de inflexão na questão sobre as máquinas inteligentes. Pensar é uma operação lógica, mesmo para humanos. Agora mesmo, enquanto escrevo, estou pensando o que dizer e como dizer. Neste caso, me comunico com a intenção de ser compreendido, Portanto, escolho palavras, conceitos e uma linha de argumentação que leva em conta o outro que escuta. Temos aí então um processo oculto que ocorre em um nível mais profundo do que a linguagem que está sendo utilizada, mas subjacente do que o pensamento. Este processo implica em minha noção sobre o outro e, necessariamente, sobre mim mesmo. Aqui vemos a consciência surgir como base definidora da linguagem. Ora, minha consciência é formada por uma série de narrativas dinâmicas construídas no decorrer de minha história pessoal. A consciência não é rígida, é fluida, está em constante transformação recursiva (ops, usei uma palavra difícil!), alterada pela impacto de minhas experiências atuais sobre minhas anteriores. Este fluxo vai muito, muito além da simples manipulação de símbolos visando a comunicação funcional que as máquinas vêm nos oferecendo. Dizendo de outro modo, robots não tem história, tem memória. Memórias robóticas estáticas não constroem uma história dinâmica, muito menos consciência. Se for assim, as máquinas podem aprender a pensar com total fluidez, mas não serão humanas porque não percebem a si mesmas em seu próprio perceber. Faz sentido o que eu disse? (Luiz Algarra)
É dificil dizer se o pensar é ou não um processo consciente em nós, pois segundo Freud o inconsciente não pode ser observado, apenas inferido através de comportamentos de uma pessoa, normalmente para saber se uma pessoa está ou não consciente de um ato ela deve responder intencionalmente ao estímulos externos, isso é usado em pessoas que despertam do coma, e o médico pode pedir que a pessoa faça uma ação para checar se ela tem algum nível de consciência. Na minha visão o pensar é um processo consciente, não tem como estruturar um pensamento ou um raciocínio lógico de maneira inconsciente, o que máquinas fazem é semelhante o piloto automático do cérebro, elas executam algoritmos que produzem uma resultado igual ou semelhante ao que faríamos conscientemente, não existe uma estruturação consciente(intencional) da lógica nas máquinas, elas apenas executam funções.
Parabéns, isso mesmo, a dimensão semântica é absolutamente desconhecida para as máquinas, elas só processam símbolos, para que haja inteligência é preciso a capacidade de existência na dimensão emocional da existência, sem isso é impossível adentrar por completo no mundo da semântica. Máquinas não podem sentir.
4:33 Pois é. Esse experimento mental do teste de turing foi importante pra época mas é bem mais ou menos. Entre parecer ser e ser dá um salto muito grande
Existe diferença entre pensar e ter consciência? Este pode ser um ponto de inflexão na questão sobre as máquinas inteligentes. Pensar é uma operação lógica, mesmo para humanos. Agora mesmo, enquanto escrevo, estou pensando o que dizer e como dizer. Neste caso, me comunico com a intenção de ser compreendido, Portanto, escolho palavras, conceitos e uma linha de argumentação que leva em conta o outro que escuta. Temos aí então um processo oculto que ocorre em um nível mais profundo do que a linguagem que está sendo utilizada, mas subjacente do que o pensamento. Este processo implica em minha noção sobre o outro e, necessariamente, sobre mim mesmo. Aqui vemos a consciência surgir como base definidora da linguagem. Ora, minha consciência é formada por uma série de narrativas dinâmicas construídas no decorrer de minha história pessoal. A consciência não é rígida, é fluida, está em constante transformação recursiva (ops, usei uma palavra difícil!), alterada pela impacto de minhas experiências atuais sobre minhas anteriores. Este fluxo vai muito, muito além da simples manipulação de símbolos visando a comunicação funcional que as máquinas vêm nos oferecendo. Dizendo de outro modo, robots não tem história, tem memória. Memórias robóticas estáticas não constroem uma história dinâmica, muito menos consciência. Se for assim, as máquinas podem aprender a pensar com total fluidez, mas não serão humanas porque não percebem a si mesmas em seu próprio perceber. Faz sentido o que eu disse? (Luiz Algarra)
É dificil dizer se o pensar é ou não um processo consciente em nós, pois segundo Freud o inconsciente não pode ser observado, apenas inferido através de comportamentos de uma pessoa, normalmente para saber se uma pessoa está ou não consciente de um ato ela deve responder intencionalmente ao estímulos externos, isso é usado em pessoas que despertam do coma, e o médico pode pedir que a pessoa faça uma ação para checar se ela tem algum nível de consciência.
Na minha visão o pensar é um processo consciente, não tem como estruturar um pensamento ou um raciocínio lógico de maneira inconsciente, o que máquinas fazem é semelhante o piloto automático do cérebro, elas executam algoritmos que produzem uma resultado igual ou semelhante ao que faríamos conscientemente, não existe uma estruturação consciente(intencional) da lógica nas máquinas, elas apenas executam funções.
Até que em fim, consegui entender essa tal quarto chinês . Obrigado meu amigo!
Excelente vídeo, me ajudou no trabalho da faculdade
Parabéns, isso mesmo, a dimensão semântica é absolutamente desconhecida para as máquinas, elas só processam símbolos, para que haja inteligência é preciso a capacidade de existência na dimensão emocional da existência, sem isso é impossível adentrar por completo no mundo da semântica. Máquinas não podem sentir.
qualia que é bom nada né...