Não conhecia Rick Rubin nem esse livro "O Ato Criativo", antes deste vídeo, não sei se entendi o contexto e talvez tenha chegado aqui por acaso - ou por algo maior que o acaso, que sempre se revela depois. Assistindo a este vídeo, não pude deixar de lembrar das reflexões de Lúcia Helena Galvão sobre a importância de se conectar com o propósito e o significado de cada ação. Assim como Rick Rubin critica os atalhos e a busca incessante pela eficiência, em suas explicações/reflexões Lúcia Helena frequentemente ressalta que a verdadeira realização está no processo, na vivência consciente e no esforço dedicado. A paciência descrita por Rubin me lembra a filosofia estoica, que nos convida a aceitar o ritmo natural das coisas. Essa aceitação não é passividade, mas uma presença plena, onde cada etapa do processo é vivida em profundidade (degustação). Rubin também menciona o risco de viver no 'piloto automático', algo que me fez refletir sobre o hábito de 'ticar listas'. Para mim, como engenheiro e Gestor de projetos, o tick não é necessariamente um problema - ele pode, na verdade, ser uma ferramenta para garantir que observamos o todo por meio de pequenas frações. Dividir grandes processos em etapas nos permite avançar de maneira estruturada e consciente. No entanto, um tick só tem valor real quando representa o fechamento legítimo de um esforço ou aprendizado. O perigo está em ticar prematuramente, quando ainda não vivemos plenamente o momento, mas também acredito que quanto mais pratos degustamos e criamos repertorio, mais levamos tempo para degustar e ter certeza que chegou o momento de realizar o tick. Nao sei se é intensional, mas a escolha da arte da capa do livro também me chamou atenção, uma vez que ela me lembrou o círculo de Tratak, usado na meditação onde é necessário focar no centro até que as bordas desapareçam e isso também leva tempo (ou talvez finalmente nos leva até ele por alguns instantes). De qualquer modo, isso parece uma metáfora muito boa para essa reflexão de Rubin sobre concentrar-se no presente, vivenciar cada etapa até que as distrações e pressas se dissolvam. Acredito que talvez o verdadeiro desafio, assim como voce comentou, seja usar ferramentas/simbolos como o tick de forma consciente como medidas de aprendizado, para nos aproximarmos um pouco mais profundamente do todo/uno, em vez de nos distanciarmos dele.
Muito obrigada pelos insights. Este é o #14 vídeo da série que estamos lendo - projeto do MaBookClub e nosso segundo livro com a leitura comentada. Cada vídeo tem em média 20min, com a leitura de uma média de 2 capítulos, com comentários e insights. Ele não chegou a comentar sobre o símbolo da capa e seu significado. Mas tb gostei muito e me lembrou a referência citada por vc! Vamos aguardar a leitura! Este livro tem 50 capítulos curtos com insights do produtor musical Rick Rubin depois de anos de carreira de sucesso com grandes bandas e cantores. Tenho certeza que vc vai gostar de continuar aqui na leitura! Te aguardamos nos próximos episódios! 💕
Não conhecia Rick Rubin nem esse livro "O Ato Criativo", antes deste vídeo, não sei se entendi o contexto e talvez tenha chegado aqui por acaso - ou por algo maior que o acaso, que sempre se revela depois.
Assistindo a este vídeo, não pude deixar de lembrar das reflexões de Lúcia Helena Galvão sobre a importância de se conectar com o propósito e o significado de cada ação. Assim como Rick Rubin critica os atalhos e a busca incessante pela eficiência, em suas explicações/reflexões Lúcia Helena frequentemente ressalta que a verdadeira realização está no processo, na vivência consciente e no esforço dedicado.
A paciência descrita por Rubin me lembra a filosofia estoica, que nos convida a aceitar o ritmo natural das coisas. Essa aceitação não é passividade, mas uma presença plena, onde cada etapa do processo é vivida em profundidade (degustação).
Rubin também menciona o risco de viver no 'piloto automático', algo que me fez refletir sobre o hábito de 'ticar listas'. Para mim, como engenheiro e Gestor de projetos, o tick não é necessariamente um problema - ele pode, na verdade, ser uma ferramenta para garantir que observamos o todo por meio de pequenas frações. Dividir grandes processos em etapas nos permite avançar de maneira estruturada e consciente. No entanto, um tick só tem valor real quando representa o fechamento legítimo de um esforço ou aprendizado. O perigo está em ticar prematuramente, quando ainda não vivemos plenamente o momento, mas também acredito que quanto mais pratos degustamos e criamos repertorio, mais levamos tempo para degustar e ter certeza que chegou o momento de realizar o tick.
Nao sei se é intensional, mas a escolha da arte da capa do livro também me chamou atenção, uma vez que ela me lembrou o círculo de Tratak, usado na meditação onde é necessário focar no centro até que as bordas desapareçam e isso também leva tempo (ou talvez finalmente nos leva até ele por alguns instantes). De qualquer modo, isso parece uma metáfora muito boa para essa reflexão de Rubin sobre concentrar-se no presente, vivenciar cada etapa até que as distrações e pressas se dissolvam.
Acredito que talvez o verdadeiro desafio, assim como voce comentou, seja usar ferramentas/simbolos como o tick de forma consciente como medidas de aprendizado, para nos aproximarmos um pouco mais profundamente do todo/uno, em vez de nos distanciarmos dele.
Muito obrigada pelos insights. Este é o #14 vídeo da série que estamos lendo - projeto do MaBookClub e nosso segundo livro com a leitura comentada. Cada vídeo tem em média 20min, com a leitura de uma média de 2 capítulos, com comentários e insights.
Ele não chegou a comentar sobre o símbolo da capa e seu significado. Mas tb gostei muito e me lembrou a referência citada por vc! Vamos aguardar a leitura!
Este livro tem 50 capítulos curtos com insights do produtor musical Rick Rubin depois de anos de carreira de sucesso com grandes bandas e cantores.
Tenho certeza que vc vai gostar de continuar aqui na leitura! Te aguardamos nos próximos episódios! 💕