Que maravilha ver você de volta no canal!!!🎉 Há 3 anos eu assistia seus vídeos quando estudava para o Enem. Hoje estou no segundo período de Medicina. Nunca encontrei canal tão realista quanto o seu a respeito da profissão, você é fera!!!
@@m4r665 Com todas as profissões formais indo pro "ralo" ,o melhor curso é aquele que vc realmente tenha vocação pra seu exercício .Tem um monte de professor de primeira faturando alto com seus cursos e plataformas .O que vi de Juiz largando a magistratura pra focar em cursinho pra postulante a togado nos últimos tempos ,não é brincadeira .Pro cara largar um salário de 30k mais 60 dias férias remuneradas ,quanto tu acha que gira o faturamento ?
O problemas são as universidades privadas, aqui em fortaleza virou um caos pois várias universidades públicas e privadas do CE, RN, PI e MA vem fazer internato aqui e ainda vão fazer mais 10 privadas no Ceará, alegando fortalecer o SUS!
Parabéns pela belíssima reflexão ! Perfeita sua análise , como sempre ! Bom te ver novamente meu amigo, com a mesma vibe de sempre . Seja bem vindo de volta ! Abração
Geovanna, mesmo que em sua turma os cotistas sejam os melhores alunos, isso está longe de ser uma regra nas universidades públicas. Examinando seu perfil, descobri que você fala inglês bem. Provavelmente, você começou a estudar muito jovem, pois línguas estrangeiras são difíceis de adquirir depois de adulto. Cotistas raramente são fluentes em alemão, francês, inglês, chinês e outras línguas importantes na medicina. O correto, para ajudar pessoas menos favorecidas, seria começar a prepará-las no curso elementar, com aulas de chinês, inglês e alemão, além de química, física e matemática. Assim, essas pessoas não precisariam de bônus na nota para entrar na escola de medicina.
@@ed500ac Mas sabemos que essa não é a realidade do Brasil. Sobre o que você disse a respeito de línguas estrangeiras depois de adulto, com todo respeito, está totalmente errado. Com o método correto, qualquer indivíduo é capaz de aprender qualquer idioma em qualquer idade. Inclusive, conheço uma recém formada em medicina, de baixa renda, que só foi aprender inglês com 23 anos! E, hoje, ela faz residência em anestesiologia na Universidade de Yale, nos EUA. Fora isso, você consegue encontrar no RUclips diversos poliglotas, pessoas que falam bem mais de 5 idiomas, e praticamente nenhum deles aprendeu quando jovem, foi depois de adulto mesmo.
@@wolfgangmozart888// na prática, acho que não estou errado em dizer que aprender uma língua depois de adulto é muito difícil. Evidentemente, há casos isolados para oferecer "anecdotal evidence", como dizem os americanos. Mas você nunca pensou que os poliglotas de Internet fazem sucesso justamente porque realizaram um feito difícil e inusitado? Acompanho de perto o programa de residência de Yale, que é minha escola de medicina favorita. Alguns residentes estrangeiros realmente falam e escrevem excelente inglês, mas todos que estão nesta situação começaram a aprender a língua cedo. Matheus Simonato, Amin Nassar, Philippos Apolinario e Adriana Kahn estudam inglês desde o curso elementar. Imagino que a residente que só foi aprender inglês aos 23 anos seja Jessica Miranda. Se Jessica realmente só entrou em contato com inglês aos 23 anos, como você disse, ela pertence àquele grupo de estudantes excepcionais. Não podemos montar um esquema de ajudar cotistas baseando-nos no exemplo dela. Agora, falando sério. Sou um entusiasta em ajudar pessoas de baixa renda, que tiveram escolaridade insuficiente na adolescência. Como professor de duas universidades estaduais (USP e UNESP), trabalhei duro para ajudar jovens cotistas com idades entre 18 e 25 anos a adquirir conhecimentos básicos de línguas estrangeiras. Paguei professores de chinês para vários jovens cotistas. Minha intenção era que ao menos conseguissem fazer telefonemas para a China, participar de "chats" técnicos e ler "data sheets". Tipicamente, depois de dois anos de aulas, os cotistas não conseguiam nem mesmo pronunciar o nome da China nos tons corretos. Trabalhei também com inglês e francês. Introduzi o francês porque é uma língua latina, como o português. Assim, acredito que deve ser mais fácil para um brasileiro aprender francês do que inglês e chinês, embora inglês e chinês sejam mais úteis. Quero notar que não cheguei à conclusão de que é difícil ensinar um adulto a falar um idioma estrangeiro através de "anecdotal evidence". No Brasil, acompanhei aproximadamente 800 estudantes cotistas, de engenharia e de medicina. No caso de inglês, menos de 2% dos estudantes conseguiram "Low Intermediate" nas quatro seções do TOEFL. Apenas 3 estudantes passaram no HSK 1 de chinês. Você vai dizer que, com certeza, os professores de letras da USP, UNESP, Univasf e UFU não utilizam os métodos corretos. Possivelmente, você está certo. Entretanto, nunca encontrei uma escola de línguas que conseguisse ensinar inglês a, pelo menos, 10% de uma turma de estudantes adultos. Quando eu morava em Logan, Utah, acompanhei também vários jovens (idade entre 12 e 15 anos) que estavam tentando aprender inglês através de um intercâmbio na Mount Logan Middle School. Por falar o idioma muito mal, estes adolescentes tinham dificuldade em integrar-se na comunidade, não faziam amigos, tiravam notas péssimas em "spelling" e não conseguiam ler os livros no laboratório de leitura. Wolfgangmozart, acredite, eu sempre procurei um bom método de ensinar línguas. Conversei com diversos especialistas sobre o assunto, como Noam Chomsky (que foi meu professor), Kirkwood (que também foi meu professor) e Claude Piron. Todos disseram-me que é muito difícil ensinar uma língua estrangeira para adultos. Claude Piron até escreveu um livro sobre o assunto (O Desafio das Línguas). Em todo caso, se isso lhe serve de consolo, eu não desisti. Assim, se você conhece um bom método de aprender chinês e inglês, ficarei contente em tomar conhecimento. Se o método funcionar na Internet, melhor ainda. Tenho um estudante cotista que é brilhante. A única coisa que atrapalha seu desenvolvimento é que não sabe inglês, chinês e, pasme, escrever em português. Está tentando Duolingo há quatro anos, mas sem resultados concretos.
Não pude deixar de notar a semelhança entre o título do seu vídeo e o título do primeiro álbum da banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi (Da Lama ao Caos). Ótima provocação! Nossa profissão está na lama e segue célere na direção do caos.
Sou médico formado por uma federal em 2015 e vim morar em Israel em 2016, estou terminando minha residência em anestesia e vejo algumas coisas boas e ruins da medicina brasileira em comparação a daqui
@@Andre_24H um exemplo é a maior participação de outras áreas no tratamento do paciente, aqui na maternidade quem faz parto de risco habitual é a parteira, que é uma enfermeira especializada, o médico GO faz a triagem e só no caso de complicações no decorrer do parto que ele é chamado. Também temos o optometrista que é quem faz o exame optométrico para realização de óculos ou lentes, caso ele observe alguma alteração ele sugere uma visita ao oftalmologista. Os partos aqui são em sua maioria normais então meus plantões na maternidade são basicamente realizando peridural e vez ou outra ocorre uma cesárea. O salário de um médico residente aqui é algo em torno de 30% menor do que do sênior, não como no Brasil que é 90% menor, e em comparação ao salário médio de um trabalhador, ganhamos em torno de 3-4x mais do que a média, enquanto que no Brasil um médico ganha 10-15x mais. Há outras varias coisas, como o sistema de saúde e o ensino médico, da pra escrever um outro bom bocado a respeito :)
Gosto dos vídeos de Solon, que uso para orientar minha vida e a vida dos médicos de minha família. Entretanto, tenho uma observação. Acho que escolas de medicina em cidades pequenas é uma boa ideia. Em especial, gosto da Loma Linda University School of Medicine, embora essa escola não tenha grande destaque. A cidade de Loma Linda tem 23 mil habitantes. A cidade de Stanford tem só 21 mil habitantes, mas a escola de medicina de Stanford e o Stanford Medical Center são excelentes. Certa vez, eu disse a um médico em Brasília que, como paciente, eu me sentia mais confortável em receber tratamento em uma cidade pequena, como Rochester, Minnesota, do que em Brasília. Em Rochester, não há dificuldade alguma em encontrar a Mayo Clinic, pois a cidade é muito pequena e metade dos habitantes trabalham na Mayo Clinic. A Mayo Clinic Alix School of Medicine também nada deixa a desejar. O lema da Alix, em latim, é "Non Multa Sed Bona", ou seja, "não temos muitas coisas, mas temos coisas boas". A Mayo Clinic Alix School of Medicine aceita 90 estudantes por ano. Embora tenha uma população muito menor, o Brasil forma duas vezes e meia mais de médicos do que os Estados Unidos.
O desafio é achar uma boa faculdade de medicina numa cidadezinha aqui do Brasil! Em lugares desenvolvidos só se abre faculdade onde existem condições para tal… Aqui abrem em qualquer pocilga. Sejamos sinceros… Você sabe que essas faculdades no meio do mato aqui no Brasil são porcaria. Kkkkkkk Abraço
Cursei Letras na UFRGS, formada há 20 anos. Depois da metade da graduação mudei de ideia e resolvi partir para concursos públicos. Eu percebia que mestrado e doutorado passaram a ser requisitos mínimos para arrumar emprego. O motivo? O MEC aumentava sem parar as vagas do curso de Letras. Meus colegas de faculdade eram semelhantes aos unicórnios que vc postou em um video: me chamavam de pessimista. No fim, uma das teimosas que me chamava de pessimista hoje também é minha colega no Judiciário, minha nova área. Os meus colegas da Letras de maior sucesso hoje são os que passaram concursos públicos. Uma das melhores alunas do curso (e que teimou em ser professora por amor) hoje depois da enchente do rio grande do sul está DESEMPREGADA, pois a escola queria lhe dar faltas não justificadas devido a ter sido alagada, no desespero pediu exoneração por medo de demissão do cargo. Esse foi o "prêmio" por levar trabalho para casa e trabalhar muito mais que eu. Fora essa colega, os outros colegas relatam estarem deprimidos, doentes, apanhando dos alunos, sendo xingados de palavrões, enfim...esse é o "premio" para quem é professor por amor. Vc está certíssimo. Dar diploma para todos gera esse caos. Não é possível uma sociedade onde todo mundo é médico, por exemplo. Atualmente ninguém mais quer cursar magistério.
tenho muita pena de quem se mata de estudar pra fazer medicina, se dedica por 10 anos pra se formar, e no final pode pegar um mundo muito diferente e mais complicado. não recomendaria a ninguém fazer medicina por ganância
Bom dia! Muita gente ainda se iludindo, não conseguindo enxergar a realidade em nível macro. Os mais iludidos são os que procuram Medicina vislumbrando apenas - e equivocadamente - o aspecto financeiro.
@@solonmaia legal. Obrigada. Uma dica: passe a usar mucrofone nos vídeos, pra melhorar a qualidade do áudio. Nem preciasa ser muito sofisticado. O microfone do fone de ouvido do celular ja faz uma diferença absurda.
Sobre a diminuiçao da concorrencia nao sei se concordo. Pois em 2002 vc tinha que vir de uma familia muito estruturada para poder fazer um curso presencial, gastar uma grana e ai tentar o vestibular, há menos pessoas por vaga, mas o numero de pessoas que pode estudar multiplicou por 100. Hj pessoas pobres conseguem estudar pela internet, gastando 20 reais por mes em cursos como o ferreto entre outros, eu sou um desses que nao tem nem onde cair morto e esta se formando em medicina(sou filho de papeleiro, profissao a qual exerci ate os 17 anos), tenho um qi de 152 e se tivesse nascido antes da internet era papeleiro ate hoje. Porem concordo plenamente que antigamente na media as graduaçoes eram melhores e o comprometimento dos alunos tambem era melhor. E cotas raciais sao uma piada de mal gosto, mas os piores alunos nao sao os cotistas, sao os que tem dinheiro e entram na uniesquina. Um cotista precisa de uma nota de 740, uma pessoa com dinheiro entra em uma uniesquina com 580 nos piores casos. Esses sao meus pontos de discordancia, mas concordo com 99% do que vc diz, continue fazendo seu IMPORTANTISSIMO trabalho, abraços!!
mesmo com isso que vc disse, a concorrencia caiu absurdamente pq tem muita vaga e precisa ter muita grana. Aqui na minha cidade a prova da 2 por vaga. As federais sao disparada minorias. A grande maioria sao particulares com pessoas entrando com 500. Com isso vc percebe o nivel do povo.
@@KS-yn5zw Isso não existe, onde tem esse dado de 100 por vaga? A santa casa de são paulo (a melhor particular do br, que também tem uma mensalidade menos cara que as outras) tinha cerca de 30~40 candidatos vaga na época que eu prestei vestibular (2019)
Minha universidade ta um caos, tem aluno no 7 período q nunca fez uma anamnense na vida. Internato super loutou, tvlz minha turma tenha q esperar 1 ano do 8° período para a entrada no internato. Campos de práticas reduzidos pq tem q dividir com a particular. E além disso tudo, ainda tão querendo abrir mais uma faculdade particular. OBS: minha cidade tem 150 mil habitantes.
Uma coisa que tem me assustado demais é ver o movimento que estão criando de transformar "paciente" em "cliente". Os vendedores de curso e gurus do marketing digital descobriram a mina de ouro e estão ensinando médicos a serem experts em copywriting e técnicas de persuasão, para cobrarem "high ticket", mas quando se olha a qualificação do "médico high ticket", é de chorar. Boa sorte a quem for tratar com esses médicos.
Excelente vídeo, reflexões assertivas e extremamente precisas. Tenho 34 anos, depois de estudar por 4 anos, desde 2019, pra entrar na medicina, desisti da área, as provas estão em um nível sem noção, cobrando conteúdos que não são ensinados no âmbito do ensino médio, e também como bem colocado no vídeo: ver alguém com uma nota muito menor que a minha entrando e eu não me doía bastante!
Métade das vagas são suas... É só estudar que passa. Não é assim que vcs falam? Ou vai colocar o seu fracasso em terceiros? Cada aluno tem sua realidade e suas dificuldades... Ricos, pobres, burros, intigentes... Mas jogar o seu fracasso em outros alunos não vai adiantar nada. Eles vão continuar passando, sendo médicos, e vc aí frustrado.
@@twiterfake832 não sou frustrado por ter desistido da medicina, pelo contrário, estou extremamente realizado no que faço agora. E outra, não joguei a culpa em ninguém por não ter sido aprovado. Apenas expus minha realidade e como o sistema, de um modo geral, me afetou na conquista da vaga, simples assim... como você mesmo falou, cada pessoa tem sua própria realidade!
Medicina daria muito trabalho, 6 anos de faculdade integral, depois mais 4 de residência, são 10 anos de estudo, e depois não há garantia de nada. Melhor fazer um concurso público. Mesmo que demore pra passar, quando passa, o salário é garantido.
Se a faculdade de 15.000 for boa, não há destruição da medicina, mas sim formação de bons medicos. O aluno pobre que passa sem cotas não está prejudicando a profissão. Acho que vc está confundindo tudo
Quando haviam menos faculdades, ninguém entrava com menos de 900. Dessa forma, só entravam os melhores. O perfil de um aluno AAA é muito diferente de um mediano.
Oi Solon, eu te seguia antes da pandemia pq tinha amigos próximos na área da saúde e concordava com 99% dos seus argumentos. Na pandemia minha vida deu um 360 e eu acabei vindo morar na Alemanha e algumas ideias mudaram depois que vim pra cá. No Brasil temos 2.14 médicos por mil habitantes e na Alemanha temos 4.2, o dobro praticamente. Não temos o dobro da facilidade de achar médicos aqui porque a média de idade da população alemã é bem mais alta que da população brasileira e acho que é um fator que vc n considerou, n basta apenas considerar o crescimento populacional, como também o envelhecimento da população que vai precisar de mais cuidados médicos do que uma população mais jovem (assim como uma população mais doente, com mais incidencia de obesidade, etc). É claro que não concordo com o sucateamento das universidades nem com a abertura de cursos de péssima qualidade, mas temos sim que melhorar o nosso sistema e aumentar a quantidade de médicos. Sobre médicos desempregados, eu já vi médicos com empregos ruins (hospitais que exploram e pagam pouco, etc) mas nunca desempregados, isso significa que há demanda mas os patrões não pagam o justo, talvez a solução seja organizar a classe?
Considerei medicina na Itália por alguns anos, principalmente pela possibilidade de transitar entre os países da UE e fazer residência em outros lugares. Ser médico na Itália não é muito bom, mas Alemanha/Suíça é o sonho de todo mundo, pois paga-se muito bem. Desisti por questões pessoais, mas enquanto investigava, pude notar justamente o que você descreveu. Com exceção dos EUA e Japão (exemplos que o Solon costuma usar), a proporção de médicos por 1000 habitantes em outros países de primeiro mundo é muito maior que a nossa. Quando verifiquei, há cerca de 1 ano atrás, o Brasil tinha a proporção de 2,3/1000 habitantes. Em comparação com a Itália (8/1000), Alemanha (4,3/1000) e Reino Unido (5,8/1000), nosso mercado ainda está bem menos saturado. É, inclusive, muito complicado encontrar qualquer país da União Europeia com uma proporção tão baixa quanto a brasileira, e mesmo uma projeção para os próximos 15 anos só nos faria alcançar a proporção da Alemanha hoje. Comparar com os números dos EUA, Canadá e Japão é comparar com a exceção, e não me soa justo.
@@rpelegr1ni eu n conheço nada sobre o Japão, mas EUA e Canadá tão longe de ser referência em bons cuidados médicos, né? O sistema dos EUA não consegue atingir a população inteira e as pessoas tem medo de ir ao médico por causa dos custos e Canadá pelo o que eu saiba é super lotado, vi um vídeo de uma mulher q precisou fazer uma cirurgia eletiva no Canadá e precisou esperar por qse 1 ano. Eu precisei fazer uma aqui e esperei menos de 1 mês.
Para que o vídeo contemplasse todos os aspectos ele acabado virando um documentário. Não falei de envelhecimento da população, nem da exploração dos convênios, nem dos abusos da ANS, etc porqie se fosse comsiderar tudo, o vídeo teria muito mais que os já longos 17 minutos. Quanto ao desemprego, ele existe. Acredite. Conheço médicos que ficam EM CASA mais de semana esperando surgir algum plantão (bico). Solução? Não tem. O mercado vai solucionar os melhores e quem não estiver no meio dessa casta estará ferrado. Valeu por comentar! Abraços!
Em Medicina querem retirar 1000 e tantas horas do currículo. Em Engenharia vão retirar fórmulas e leis da física. Ambos para contemplar alunos cotistas que não conseguem aguentar o baque. Ato Médico. O problema foi que dava direito total aos médicos e deixava os demais profissionais como servientes aos médicos. Faltou equilíbrio de todos os lados.
Desvalorização não se resume a dinheiro. Salário é só um desses fatores, tem o desrespeito, assedio, agressão física e verbal. População tem ódio de médico, desprezo, raiva. Trabalhar em porta aberta é um massacre, de perder qualquer paixão pela área. Medicina virou boiada e é irreversível. Eu só penso em juntar 70% do meu salário e depender cada vez menos dessa desgraça. Deus me livre daqui a 20 anos depender de plantão, ficar à noite atendendo desocupado querendo atestado.
Oi Thiago, beleza? Cara, vi um comentário que você fez aqui no canal do Solon, há uns 10 meses, sobre sua situação como médico no RJ. Poderia passar seu contato pra gente conversar? Talvez seu @ no insta. Quero conversar sobre a medicina. Estou no 5° período.
Bom te ver de volta Solon. Não sei por que, mas os únicos caras que estão falando sério em relação à atual merdicina brasileira trabalham aí pelo Centro-Oeste. Especialmente você e o Marcelo Caixeta (psiquiatra) estão fazendo análises certeiras, que num país normal (tá cada vez mais difícil achar um, e o nosso nunca foi) estariam sendo discutidas na Academia. Seria muito bom um veículo de mídia maior reunindo vocês, talvez um podcast decente. Abração!
o esforço de quem passa por cotas sem cursinho extra, material extra e sem escola adequada é MUITO maior do que quem gabarita uma prova depois de treinar por diversos caminhos no estudo particular é uma competição entre quem estudou com tudo na mão versus quem estudou com tudo na mão e outra diferente entre quem nao teve os materiais e aulas extras versus quem nao teve materiais e aulas extras se seu colega que nao passou na ampla nao tivesse feito nenhum cursinho preparatório e escola particular, com toda certeza nao passaria por cotas a inteligência esta espalhada igual em toda a cidade, nao é so quem tem tudo na mão que pode ser elite intelectual
@@solonmaia Adianta sim, será o que mais vai passar tempo sentado lendo o harrison quando estiver na turma. Ele nao tirou a mesma nota da ampla porque nao teve acesso aos materiais do objetivo, dezenas de simulados dos grandes cursinhos e ambiente escolar que o apoie, com salas e professores dedicados. Esse estudante se estivesse numa sala dos melhores colegios, estaria sentado lendo todos esses materiais exclusivos. Digo exclusivos no sentido literal, pois estao por detras de uma barreia financeira impeditiva para muito esforçados.
@@solonmaia O senhor passou pelo vale da sombra da morte, mas a arrogância não saiu de vc. O senhor fala da sua perspectiva... Faça o seguinte, seja professor de faculdade pública, veja como é feita seleção dos alunos, ensine os alunos em sala para dar a sua opinião. Eu estudo medicina em uma universidade pública e não vejo essa realidade que você generalizou no vídeo. Os professores não precisam descer o nível como você disse no vídeo. Eles apenas dão a aula e aplicam provas e nenhum pergunta quem é ampla concorrência e quem não é. Você pode ter falado algumas verdades, pois na minha turma teve cotistas que entraram com notas muito baixas na cota para negros e deficientes, mas o resto tirou nota perto da ampla e dois tiraram notas maiores que o corte da ampla concorrência, mas preferiram deixar na cota por ser mais garantido entrar no curso. Então, não generalize... Pois toda generalização é burra. Mas no fundo o seu ódio é porque pessoas humildes estão cursando medicina... E vc acha isso absurdo... Sendo que o que está afundando a medicina é a criação de escolas médicas particulares PARA alunos RICOS.
@@luisfelipefonseca5436 Ele se acha porque na época dele não tinha cotistas, mas aposto que tem muito alunos cotistas que dariam um banho nele hj em dia nos vestibulares. Ele é arrogante e generaliza a realidade... Graças a Deus minha turma é unida e humilde, nenhum colega trata o outro com arrogância. O vestibular muitas vezes é decorar um monte de formula e bizzus, quem tem dinheiro paga um curso particular e sai na frente. Eu falo por experiência própria, me lasquei no primeiro vestibular que eu fiz, mesmo tendo estudado... Depois fiz 2 anos de cursinho em uma escola particular com bolsa e obtive minha aprovação em medicina. 😊
Você acha que ainda dá pra mudar a vida financeita por meio da medicina? Gastei bastante tempo pra entrar na faculdade pública, que é super concorrida, vou gastar bastante tempo pra me formar (formo em 2027) e mais um tempo pra se especializar. Amo o meu curso e provavelmente vá amar meu trabalho, mas o financeiro é um lado que é importante demais. Com tantos anos de estudo (falo de estudo em uma boa universidade, não uma uniesquina) e as especializações e sub, acho justo o médico receber uma boa remuneração
Pois é, mas o mercado não liga pra isso. O mercado não sabe diferenciar quem estuda de quem não estuda, quem faz residência de quem não faz, etc. Ainda dá para ter sucesso financeiro na medicina, mas depende de outros fatores que vão muito além de uma boa formação: ter contato com pessoas importantes, saber se vender bem, boa lábia, sorte, etc.
Matheus, muitos anos atrás, montei um cursinho improvisado aqui em casa para ajudar meu filho passar na medicina. Contratei professores de chinês, inglês, latim e francês. Contratei também um técnico de laboratório de química da universidade local para que a garotada aprendesse coisas práticas. Para a teoria, comprei as apostilas do curso Poliedro. Além de meu filho, havia vários jovens estudando no meu cursinho improvisado. A turma chegava aqui em casa às 7:30 e saía às 20:30, de segunda feira a sábado. O cursinho durou 6 anos. Quando começou, meu filho tinha 12 anos. Quando entrou na medicina, tinha 18 anos. Coloquei todos os estudantes do meu cursinho em um colégio público, pois a lei da época não permitia "home education". Uma semana antes do ENEM, um dos rapazes, o mais velho, disse-me: "Professor, sei que o senhor queria que fizéssemos vestibular de medicina. Mas eu gosto tanto de computação! Assim, vou fazer Ciência de Computação." Este rapaz, depois de fazer ciência de computação, emigrou para a Austrália. Ganha 900 dólares por dia. Pratica mergulho e gosta de viajar pelo mundo. Está rico. Dois outros estudantes disseram-me: "Professor, nós vamos fazer o vestibular de medicina para provar que seu método de ensino intensivo funciona. Entretanto, nossa ideia é abrir uma empresa de importação de produtos da China. Fizemos alguns contatos durante o intercâmbio em Hong Kong e não podemos perder a oportunidade. Sentimos muito em decepcionar o senhor. Obrigado de coração por pagar o professor de chinês." Não preciso dizer que os dois rapazes estão ricos. Um deles abriu a empresa de exportação em Barcelona, na Espanha. O outro tem duas distribuidoras no Brasil e um armazém em Shanghai. Aqui, chegamos a meu filho. Matheus, pelo menos na minha casa mando eu. Não permiti que meu filho escapasse da medicina. Eu pessoalmente participei do leilão do SISU de meu filho, enquanto ele trabalhava de tradutor em Beijing, China. De fato, assim que terminou as provas do ENEM, ele viajou para a China. O SISU e a matrícula ficaram por minha conta. Meu filho voltou da China e fez o curso de medicina. Apareceu na propaganda do ENEM divulgada pela televisão no Brasil inteiro. Quando terminou a medicina, passou em primeiro lugar em vários programas de residência. No USMLE step 2 CK, obteve 281 pontos. Estou dizendo isso para que você entenda que ele não é um estudante preguiçoso. Meu filho fez residência em uma universidade americana. Depois da residência, ele fez fellowship em outra excelente universidade americana, que está na posição 10 da US News. Você sabe qual é o salário que lhe ofereceram no Brasil para trabalhar no Rio de Janeiro? 6000 reais em tempo integral. Os dois amigos que abriram empresas de importação e o rapaz que emigrou para a Austrália ganham o dobro disso em um dia. Então, Matheus, meu conselho é não fazer medicina, se você quiser trabalhar no Brasil e ganhar dinheiro.
@@rodrigorossi2802 Gostei de sua comparação entre médico e professor. Bem observado, o risco de trabalhar em um hospital é bem maior do que em uma escola, mas médico já ganha tão mal quanto professor. Um professor de medicina com residência e dedicação exclusiva ganha 5367 reais em uma universidade federal.
Eu gostaria de saber mais sobre alguns pontos do vídeo. O primeiro ponto é da parte dos cotistas. Por qual motivo você acha que o cotista é um aluno pior ou um profissional pior no futuro? Você teve experiência com docência ou com algum cotista durante a atuação profissional? Faço esta pergunta por que eu me uso como exemplo, sou cotista de escolas públicas e atualmente, no meu sétimo semestre de fisioterapia, sou um dos melhores alunos da minha turma. A outra parte que eu te pergunto é sobre o perfil da geração. Você fala isso por experiência pessoal mesmo? Pode exemplificar ou é apenas achismo? A minha geração realmente leva as coisas menos a sério, inclusive as instituições, mas quem criou essas instituições e quem criou a nossa geração? Foi a geração passada, então o erro só pode ser de vocês. Os profissionais que você tem contato dessa geração são ruins? Como estudante de fisioterapia eu com certeza discordo do protecionismo do ato médico, visto que temos que buscar o melhor para os pacientes e não o melhor pro bolso do médico.
Eu e meu colega fomos convidados formalmente pelo senador Dr. Hiran para esta sessão parlamentar sobre a MP 1665/2023. Atuo em Saúde da Família desde que me formei, e o outro colega meu, com residência em pediatria e mais de 10 anos na Saúde da Família, tivemos o convite recusado pelo presidente da sessão. Mas esse cara, que nem médico é, e até tenho dúvida se é mesmo advogado ou apenas o famigerado bacharel em direito, foi convidado e só falou um chorume atrás do outro a sessão inteira. A sessão, pertinente a médicos, também foi presidida por não-médico. O Novo Mais Médicos é um circo e estamos bem no centro do picadeiro.
Não. Medicina é um curso integral porque precisa ser. Acho que para aprender as nuances da profissão é necessária alguma imersão. Não vejo como uma pessoa fazer medicina, trabalhar e estudar. A tendência é que faça tudo de forma mediana. Essa é minha opinião. Abraços
A pergunta que fica é: existe solução para quem está começando agora? Digo isso porque antigamente se tornar especialista era uma solução, mas atualmente até as especialidades estão zoadas.
bom, na minha faculdade (federal) reprovaram 50% dos alunos em cardiologia na minha turma, mas o ensino ainda sim foi tão peba q passei sem saber identificar infato. Professores doutores estão muito mais preocupados em fazer a gente memorizar a tese de doutorado dele do que aprender o básico e essencial
@@antoniorcastro Mas ECG é difícil mesmo. Acho que precisa de anos de experiência trabalhando pra ficar bom em ECG. Ninguem da minha turma domina ECG nem os médicos de áreas que não lidam com ECG na sua rotina.
O senhor acha que vale a pena fazer medicina numa privada? Tirei 787 no enem e n pude passar em nenhuma publica daqui, mas tenho plena ctz que passo numa privada que tem. Eu acho que ela é uma boa universidade, tem hospital proprio mt bem equipado, ta começando a ter programas de pós-graduação, nota 5 no IGC e muitos professores que dao aula lá dão aula na federal da cidade tbm. Infelizmente ela está na posição 188 no RUF, mas ao meu ver ela ainda é uma boa universidade e na minha cabeça eu consigo ir atrás do prejuízo se eu me dedicar mais. Mas ao mesmo tempo fico mt receosa em ir pra uma particular pq as pessoas queimam demais, fico com medo de fazer e sla, nenhum hospital querer me contratar ou ngm querer se atender cmg pq estudei numa privada. Consigo entender esse estereótipo, sei que a concorrência é pequena na privada, mas ainda fico incomodada. Enfim ,queria mt cursar e a ideia de demorar talvez uns 8 anos pra finalmente atingir a nota e ir pra pública me assusta. Se o senhor puder dar a sua opinião sincera ficarei mt grata.
Eu não sei onde você mora, mas a concorrência no mercado da medicina só cresce. Eu formo no final do ano pela estadual e no Maranhão, que é o meu estado, o CRM está em 15-16 mil. Independente de qual será a sua universidade, o seu diferencial e sua qualidade dependem apenas de você. No entanto, o valor praticado pelas particulares no meu ver não compensa. Com o mercado de cada vez mais difícil acesso, tirar 720.000 reais de custo em 6 anos para ter o benefício é um atraso muito grande, no meu ver. Tendo ainda que levar em conta a residência que hoje em dia é cada vez mais essencial para se garantir no mercado de trabalho, ou seja, ainda mais tempo sem receber um salário que ajude a tirar essa dívida. Se o dinheiro não for problema e seus pais tiverem boas condições de custear o curso, eu indicaria fazer a particular, pois o quanto antes formar, melhor. Se você vai ter que pagar (FIES, etc.) depois que terminar o curso, digo que estudar para passar no vestibular é um melhor investimento
Todos os níveis de educação no Brasil, seja básica ou superior, estão banalizados e sucateados. O governo investe muito mais na educação superior que no ensino fundamental, o qual forma a base do conhecimento. Por este motivo, cada vez mais temos estudantes despreparados entrando nas universidades. Sem ter uma base sólida, o aluno sempre estará retardatário e não será um bom profissional. Em relação a medicina, teremos uma massa de médicos despreparados! O valor dos plantão será uma miséria e sempre terá médico disponível para trabalhar nesses locais. Em um futuro próximo, teremos medicina EAD. Esse país não leva nada a sério...
Solon fala que cotista tem desempenho pior como se o ENEM medisse conhecimento de forma perfeita kkkkkk. Típico comentário embasado em nada. O que estudos/especialistas em educação mostram: Não há diferenças relevantes do desempenho de cotistas e não cotistas nos cursos. O único estudo que vi contra isso nesse sentido foi feito com alunos da usp, mostrou os cotistas um pouco abaixo no início do curso mas igualamento do segundo ano em diante. Minha experiência: Faço medicina na UFMG (antes que venha falar que sou cotista, passei em 6o lugar na ampla concorrência). Não tem diferença relevante de nota. Na real eu vejo os cotistas mais esforçados que os não cotistas. A melhor aluna que eu vejo na minha sala é cotista. A maioria dos que ficam fazendo exame especial é aluno de ampla concorrência, inclusive são os que mais vivem na farra e tem que correr atrás depois. O que explica a diferença no Enem é dificuldade no acesso a educação/cursinho de qualidade, além de terem menos tempo hábil pra estudar por muitos precisarem trabalhar, com pouco apoio da família e etc. Quando colocados na mesma sala com os mesmos professores e oportunidades de ensino/extensão a coisa se iguala bastante.
@@solonmaia Bixo,você tem algum grau de deficiência cognitiva ?O cara acabou de relatar que não existe grandes diferenças no rendimento acadêmico entre os alunos .Se você fosse bom o suficiente não teria levado 2 anos pra passar numa federal onde judas perdeu as botas ,fazendo pré-vestibular como a maioria .
Ele não entende nada de vestibular e genaraliza tudo. Tem alunos de turmas olímpícas do Farias Brito que tiraram os primeiros lugares na UFC em medicina. Mas no vestibular da UECE ficaram na posição 42, 71, 34 de 19 vagas... Eles tem menos conhecimento segundo o Solon 😂 Queria ver esse doutorzinho fazendo vestibular hj em dia que a concorrência ficou muito maior. Assim como tem alunos da UECE que não passaram na UFC. Eu falo por mim, no Enem eu nunca passava dos 780 para passar na ampla que o corte é 800, pois a TRI me desfavorecia... Na UECE me adaptei melhor ao estilo de prova e obtive minha aprovação.
@@solonmaiaE os alunos da UFC que passaram nas promeiras colocações na UFC medicina, mas não passaram na UECE... Eles não estão no mesmo nível? Chega a ser engraçado o seu argumento 😅
A fala do cidadão no final do vídeo... A reflexão: é uma expressão de desconhecimento básico dos processos de revalidação de diplomas ao redor do mundo? Quem puder deixar estas terras em busca de uma vida mais digna, com melhores oportunidades e mais respeito, não hesite em fazê-lo! Não há salvação para este país...
Que bom que vc voltou
ninguém tão objetivo corajoso e e assertivo como vc
Deus abençoe sua saúde e seu caminho!!
Boa Solon! Torcendo pela sua completa recuperação. Abco
Que bom que você voltou, deus te abençoe
Que maravilha ver você de volta no canal!!!🎉 Há 3 anos eu assistia seus vídeos quando estudava para o Enem. Hoje estou no segundo período de Medicina. Nunca encontrei canal tão realista quanto o seu a respeito da profissão, você é fera!!!
E teve coragem mesmo assim de entrar nessa roubada ?
@@estructure8220 e quais as outras alternativas além dessa área? se tá ruim em medicina nas outras nem queira saber
@@m4r665 Com todas as profissões formais indo pro "ralo" ,o melhor curso é aquele que vc realmente tenha vocação pra seu exercício .Tem um monte de professor de primeira faturando alto com seus cursos e plataformas .O que vi de Juiz largando a magistratura pra focar em cursinho pra postulante a togado nos últimos tempos ,não é brincadeira .Pro cara largar um salário de 30k mais 60 dias férias remuneradas ,quanto tu acha que gira o faturamento ?
@@estructure8220e isdo é opçao pra quem ta começando a vida hj?
Muito obrigado, amigo!
“A ignorância faz com que a pessoa tenha muita coragem”: efeito Dunning-Krüger
Que bom que você voltou aos vídeos no RUclips, Solon! Abraço!
NOBRE COLEGA, MILAGRE DE DEUS. BOM DEMAIS TÊ- LO DE VOLTA AQUI NO YOU TUBE , REFLEXÕES SEMPRE PRODUTIVAS. TMJ
Parabéns pela sensatez vivendo em um país que o normal é o absurdo
O problemas são as universidades privadas, aqui em fortaleza virou um caos pois várias universidades públicas e privadas do CE, RN, PI e MA vem fazer internato aqui e ainda vão fazer mais 10 privadas no Ceará, alegando fortalecer o SUS!
Na minha cidade já tem umas 5 privadas com boatos que vai abrir mais 2, muitas com pessima reputação que eu nem sei como tem Med
Continue gravando mais vídeos, vc é excelente em suas análises
Muito lúcido nas palavras, bem colocadas e explicadas.
Parabéns pelo vídeo e é exatamente isso que está acontecendo! Só não enxerga quem não quer.
Sou seu fã cara, lembro ainda na faculdade eu seguindo seus conselhos, te agradeço muito, hoje sou anestesiologista também
Que bom que vc voltou, estava fazendo falta. Saúde.
Bom dia Solon. Muita saúde e muitos vídeos no RUclips.
Cota é um tapa buraco pra desigualdade social. O certo seria ter educação de qualidade para todos, como é utópico, as cotas “ajustam”.
Parabéns pela belíssima reflexão ! Perfeita sua análise , como sempre ! Bom te ver novamente meu amigo, com a mesma vibe de sempre . Seja bem vindo de volta ! Abração
Adoro sua didática e mentalidade. Maratonei seu canal nessas últimas semanas.
Gratidão viu, Solon. Vc fez falta aqui rsrs
Conteúdo excelente!!!!
Amei o vídeo, Solon! Mas na minha turma os cotistas são os melhores alunos. Recebem até premiação de provas, etc
Obrigado pelo feedback! Sobre os cotistas, o mérito da questão foi apenas que gente melhor estava ficando de fora pra que eles entrassem. 😉
Geovanna, mesmo que em sua turma os cotistas sejam os melhores alunos, isso está longe de ser uma regra nas universidades públicas. Examinando seu perfil, descobri que você fala inglês bem. Provavelmente, você começou a estudar muito jovem, pois línguas estrangeiras são difíceis de adquirir depois de adulto. Cotistas raramente são fluentes em alemão, francês, inglês, chinês e outras línguas importantes na medicina. O correto, para ajudar pessoas menos favorecidas, seria começar a prepará-las no curso elementar, com aulas de chinês, inglês e alemão, além de química, física e matemática. Assim, essas pessoas não precisariam de bônus na nota para entrar na escola de medicina.
@@ed500ac Mas sabemos que essa não é a realidade do Brasil. Sobre o que você disse a respeito de línguas estrangeiras depois de adulto, com todo respeito, está totalmente errado. Com o método correto, qualquer indivíduo é capaz de aprender qualquer idioma em qualquer idade. Inclusive, conheço uma recém formada em medicina, de baixa renda, que só foi aprender inglês com 23 anos! E, hoje, ela faz residência em anestesiologia na Universidade de Yale, nos EUA. Fora isso, você consegue encontrar no RUclips diversos poliglotas, pessoas que falam bem mais de 5 idiomas, e praticamente nenhum deles aprendeu quando jovem, foi depois de adulto mesmo.
@@ed500ac E, sinceramente, com internet hoje, só não fala inglês quem não quer. Tem tudo de graça.
@@wolfgangmozart888// na prática, acho que não estou errado em dizer que aprender uma língua depois de adulto é muito difícil. Evidentemente, há casos isolados para oferecer "anecdotal evidence", como dizem os americanos. Mas você nunca pensou que os poliglotas de Internet fazem sucesso justamente porque realizaram um feito difícil e inusitado?
Acompanho de perto o programa de residência de Yale, que é minha escola de medicina favorita. Alguns residentes estrangeiros realmente falam e escrevem excelente inglês, mas todos que estão nesta situação começaram a aprender a língua cedo. Matheus Simonato, Amin Nassar, Philippos Apolinario e Adriana Kahn estudam inglês desde o curso elementar. Imagino que a residente que só foi aprender inglês aos 23 anos seja Jessica Miranda. Se Jessica realmente só entrou em contato com inglês aos 23 anos, como você disse, ela pertence àquele grupo de estudantes excepcionais. Não podemos montar um esquema de ajudar cotistas baseando-nos no exemplo dela.
Agora, falando sério. Sou um entusiasta em ajudar pessoas de baixa renda, que tiveram escolaridade insuficiente na adolescência. Como professor de duas universidades estaduais (USP e UNESP), trabalhei duro para ajudar jovens cotistas com idades entre 18 e 25 anos a adquirir conhecimentos básicos de línguas estrangeiras. Paguei professores de chinês para vários jovens cotistas. Minha intenção era que ao menos conseguissem fazer telefonemas para a China, participar de "chats" técnicos e ler "data sheets". Tipicamente, depois de dois anos de aulas, os cotistas não conseguiam nem mesmo pronunciar o nome da China nos tons corretos. Trabalhei também com inglês e francês. Introduzi o francês porque é uma língua latina, como o português. Assim, acredito que deve ser mais fácil para um brasileiro aprender francês do que inglês e chinês, embora inglês e chinês sejam mais úteis.
Quero notar que não cheguei à conclusão de que é difícil ensinar um adulto a falar um idioma estrangeiro através de "anecdotal evidence". No Brasil, acompanhei aproximadamente 800 estudantes cotistas, de engenharia e de medicina. No caso de inglês, menos de 2% dos estudantes conseguiram "Low Intermediate" nas quatro seções do TOEFL. Apenas 3 estudantes passaram no HSK 1 de chinês. Você vai dizer que, com certeza, os professores de letras da USP, UNESP, Univasf e UFU não utilizam os métodos corretos. Possivelmente, você está certo. Entretanto, nunca encontrei uma escola de línguas que conseguisse ensinar inglês a, pelo menos, 10% de uma turma de estudantes adultos.
Quando eu morava em Logan, Utah, acompanhei também vários jovens (idade entre 12 e 15 anos) que estavam tentando aprender inglês através de um intercâmbio na Mount Logan Middle School. Por falar o idioma muito mal, estes adolescentes tinham dificuldade em integrar-se na comunidade, não faziam amigos, tiravam notas péssimas em "spelling" e não conseguiam ler os livros no laboratório de leitura.
Wolfgangmozart, acredite, eu sempre procurei um bom método de ensinar línguas. Conversei com diversos especialistas sobre o assunto, como Noam Chomsky (que foi meu professor), Kirkwood (que também foi meu professor) e Claude Piron. Todos disseram-me que é muito difícil ensinar uma língua estrangeira para adultos. Claude Piron até escreveu um livro sobre o assunto (O Desafio das Línguas). Em todo caso, se isso lhe serve de consolo, eu não desisti. Assim, se você conhece um bom método de aprender chinês e inglês, ficarei contente em tomar conhecimento. Se o método funcionar na Internet, melhor ainda. Tenho um estudante cotista que é brilhante. A única coisa que atrapalha seu desenvolvimento é que não sabe inglês, chinês e, pasme, escrever em português. Está tentando Duolingo há quatro anos, mas sem resultados concretos.
Boa Solon!!! Precisamos de mais pessoas publicitando essas coisas!
Excelente análise como sempre. Que bom que está de volta 😀
Muito legal vc ter voltado sou seu fã um grande abraço, acho seus vídeos extremamente pertinentes e bem feitos
Muito bom ver os seus vídeos, obrigado.
Muito bom, Solon... esperamos mais vídeos. 🙏
Não pude deixar de notar a semelhança entre o título do seu vídeo e o título do primeiro álbum da banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi (Da Lama ao Caos). Ótima provocação! Nossa profissão está na lama e segue célere na direção do caos.
Boa… Pegou a referência! Kkkk
🤜🏻🤛🏻
Na lama e no caos: Medicina neste país já era!
Que bom ter vc de volta Dr.
Atualmente estou no 4° ano de medicina em Santos, acompanho seu conteúdo desde sempre
Sou médico formado por uma federal em 2015 e vim morar em Israel em 2016, estou terminando minha residência em anestesia e vejo algumas coisas boas e ruins da medicina brasileira em comparação a daqui
Quais são essas coisas, poderia nos elencar?
@@Andre_24H um exemplo é a maior participação de outras áreas no tratamento do paciente, aqui na maternidade quem faz parto de risco habitual é a parteira, que é uma enfermeira especializada, o médico GO faz a triagem e só no caso de complicações no decorrer do parto que ele é chamado. Também temos o optometrista que é quem faz o exame optométrico para realização de óculos ou lentes, caso ele observe alguma alteração ele sugere uma visita ao oftalmologista. Os partos aqui são em sua maioria normais então meus plantões na maternidade são basicamente realizando peridural e vez ou outra ocorre uma cesárea. O salário de um médico residente aqui é algo em torno de 30% menor do que do sênior, não como no Brasil que é 90% menor, e em comparação ao salário médio de um trabalhador, ganhamos em torno de 3-4x mais do que a média, enquanto que no Brasil um médico ganha 10-15x mais. Há outras varias coisas, como o sistema de saúde e o ensino médico, da pra escrever um outro bom bocado a respeito :)
Gosto dos vídeos de Solon, que uso para orientar minha vida e a vida dos médicos de minha família. Entretanto, tenho uma observação. Acho que escolas de medicina em cidades pequenas é uma boa ideia. Em especial, gosto da Loma Linda University School of Medicine, embora essa escola não tenha grande destaque. A cidade de Loma Linda tem 23 mil habitantes. A cidade de Stanford tem só 21 mil habitantes, mas a escola de medicina de Stanford e o Stanford Medical Center são excelentes.
Certa vez, eu disse a um médico em Brasília que, como paciente, eu me sentia mais confortável em receber tratamento em uma cidade pequena, como Rochester, Minnesota, do que em Brasília. Em Rochester, não há dificuldade alguma em encontrar a Mayo Clinic, pois a cidade é muito pequena e metade dos habitantes trabalham na Mayo Clinic. A Mayo Clinic Alix School of Medicine também nada deixa a desejar. O lema da Alix, em latim, é "Non Multa Sed Bona", ou seja, "não temos muitas coisas, mas temos coisas boas". A Mayo Clinic Alix School of Medicine aceita 90 estudantes por ano. Embora tenha uma população muito menor, o Brasil forma duas vezes e meia mais de médicos do que os Estados Unidos.
O desafio é achar uma boa faculdade de medicina numa cidadezinha aqui do Brasil! Em lugares desenvolvidos só se abre faculdade onde existem condições para tal… Aqui abrem em qualquer pocilga. Sejamos sinceros… Você sabe que essas faculdades no meio do mato aqui no Brasil são porcaria. Kkkkkkk Abraço
Solon continue seu canal e excelente!
Que bom que já esta melhor e pode voltar com os vídeos.
Ótimo vídeo. Que bom que está de volta.
Boas noticias em relação a sua saúde.Obrigado pelos vídeos.
Cara, seu canal é muito bom!
Fala Solon, que bom ter você de volta aqui!!
Cursei Letras na UFRGS, formada há 20 anos. Depois da metade da graduação mudei de ideia e resolvi partir para concursos públicos. Eu percebia que mestrado e doutorado passaram a ser requisitos mínimos para arrumar emprego. O motivo? O MEC aumentava sem parar as vagas do curso de Letras.
Meus colegas de faculdade eram semelhantes aos unicórnios que vc postou em um video: me chamavam de pessimista. No fim, uma das teimosas que me chamava de pessimista hoje também é minha colega no Judiciário, minha nova área.
Os meus colegas da Letras de maior sucesso hoje são os que passaram concursos públicos. Uma das melhores alunas do curso (e que teimou em ser professora por amor) hoje depois da enchente do rio grande do sul está DESEMPREGADA, pois a escola queria lhe dar faltas não justificadas devido a ter sido alagada, no desespero pediu exoneração por medo de demissão do cargo. Esse foi o "prêmio" por levar trabalho para casa e trabalhar muito mais que eu. Fora essa colega, os outros colegas relatam estarem deprimidos, doentes, apanhando dos alunos, sendo xingados de palavrões, enfim...esse é o "premio" para quem é professor por amor.
Vc está certíssimo.
Dar diploma para todos gera esse caos. Não é possível uma sociedade onde todo mundo é médico, por exemplo.
Atualmente ninguém mais quer cursar magistério.
O projeto votado ontem originalmente previa a dispensa de REVALIDAÇÃO por um período de OITO anos.
tenho muita pena de quem se mata de estudar pra fazer medicina, se dedica por 10 anos pra se formar, e no final pode pegar um mundo muito diferente e mais complicado. não recomendaria a ninguém fazer medicina por ganância
Bom dia! Muita gente ainda se iludindo, não conseguindo enxergar a realidade em nível macro. Os mais iludidos são os que procuram Medicina vislumbrando apenas - e equivocadamente - o aspecto financeiro.
Excelente amor!!!! E posso dizer que você “cantou a pedra” já tem um tempo!
Muito obrigado por voltar com os vídeos
Puts, eu jamais imaginaria que vc tivesse ficado doente. Que bom vc de volta.
Vc abrindo olho de muita gente.
Excelente video, como sempre. Gostaria de saber sobre as fontes das informacoes que voce trouxe. Obrigada.
Grande parte está no último estudo “Demografia médica 2023”. Pesquisa no Google que vc acha fácil.
@@solonmaia legal. Obrigada. Uma dica: passe a usar mucrofone nos vídeos, pra melhorar a qualidade do áudio. Nem preciasa ser muito sofisticado. O microfone do fone de ouvido do celular ja faz uma diferença absurda.
Solon, ótimo vídeo e ótimo conteúdo. Sugestão para próximo vídeo: impacto do novo mais médicos no medicina e no Brasil!
Bom te ver de volta, grande Solon!
Sobre a diminuiçao da concorrencia nao sei se concordo. Pois em 2002 vc tinha que vir de uma familia muito estruturada para poder fazer um curso presencial, gastar uma grana e ai tentar o vestibular, há menos pessoas por vaga, mas o numero de pessoas que pode estudar multiplicou por 100. Hj pessoas pobres conseguem estudar pela internet, gastando 20 reais por mes em cursos como o ferreto entre outros, eu sou um desses que nao tem nem onde cair morto e esta se formando em medicina(sou filho de papeleiro, profissao a qual exerci ate os 17 anos), tenho um qi de 152 e se tivesse nascido antes da internet era papeleiro ate hoje. Porem concordo plenamente que antigamente na media as graduaçoes eram melhores e o comprometimento dos alunos tambem era melhor. E cotas raciais sao uma piada de mal gosto, mas os piores alunos nao sao os cotistas, sao os que tem dinheiro e entram na uniesquina. Um cotista precisa de uma nota de 740, uma pessoa com dinheiro entra em uma uniesquina com 580 nos piores casos. Esses sao meus pontos de discordancia, mas concordo com 99% do que vc diz, continue fazendo seu IMPORTANTISSIMO trabalho, abraços!!
mesmo com isso que vc disse, a concorrencia caiu absurdamente pq tem muita vaga e precisa ter muita grana. Aqui na minha cidade a prova da 2 por vaga. As federais sao disparada minorias. A grande maioria sao particulares com pessoas entrando com 500. Com isso vc percebe o nivel do povo.
@@luucas32 por vaga mesmo? Na particular da kinha cidade é 100 por vaga
@@KS-yn5zw Isso não existe, onde tem esse dado de 100 por vaga? A santa casa de são paulo (a melhor particular do br, que também tem uma mensalidade menos cara que as outras) tinha cerca de 30~40 candidatos vaga na época que eu prestei vestibular (2019)
@@luizgustavodelvechio666 eu nao vou falar a uni pq esse perfil é bem particular, mas é no rs
que saudade de assistir seus vídeos!!!
Vídeo muito lúcido! Volte a postar mais vídeos!
Minha universidade ta um caos, tem aluno no 7 período q nunca fez uma anamnense na vida. Internato super loutou, tvlz minha turma tenha q esperar 1 ano do 8° período para a entrada no internato. Campos de práticas reduzidos pq tem q dividir com a particular. E além disso tudo, ainda tão querendo abrir mais uma faculdade particular. OBS: minha cidade tem 150 mil habitantes.
Uma coisa que tem me assustado demais é ver o movimento que estão criando de transformar "paciente" em "cliente". Os vendedores de curso e gurus do marketing digital descobriram a mina de ouro e estão ensinando médicos a serem experts em copywriting e técnicas de persuasão, para cobrarem "high ticket", mas quando se olha a qualificação do "médico high ticket", é de chorar. Boa sorte a quem for tratar com esses médicos.
Bom dia, Dr.
Saudades do senhor.
Muito boa sua análise. Infelizmente, parece que estamos em um caminho sem volta. Uma sugestão de um novo tema para vídeo: o novo Mais Médicos
Boa tarde. Não há mais retorno! A tendência, infelizmente, é o agravamento. Não espere nada de positivo deste país!
Me formei em abril do ano passado, minha faculdade adotou o modelo de PBL mas mesclou com o ensino tradicional, e , para mim, funcionou muito bem
Que bom q vc voltou!!!!!
Excelente vídeo, reflexões assertivas e extremamente precisas. Tenho 34 anos, depois de estudar por 4 anos, desde 2019, pra entrar na medicina, desisti da área, as provas estão em um nível sem noção, cobrando conteúdos que não são ensinados no âmbito do ensino médio, e também como bem colocado no vídeo: ver alguém com uma nota muito menor que a minha entrando e eu não me doía bastante!
Métade das vagas são suas... É só estudar que passa. Não é assim que vcs falam? Ou vai colocar o seu fracasso em terceiros? Cada aluno tem sua realidade e suas dificuldades... Ricos, pobres, burros, intigentes... Mas jogar o seu fracasso em outros alunos não vai adiantar nada. Eles vão continuar passando, sendo médicos, e vc aí frustrado.
@@twiterfake832 não sou frustrado por ter desistido da medicina, pelo contrário, estou extremamente realizado no que faço agora. E outra, não joguei a culpa em ninguém por não ter sido aprovado. Apenas expus minha realidade e como o sistema, de um modo geral, me afetou na conquista da vaga, simples assim... como você mesmo falou, cada pessoa tem sua própria realidade!
@@markdeaguiar Sei ... Tá dizendo que não passou porque cotista tomou a tua vaga .. Tem vergonha na cara frustrado.
Medicina daria muito trabalho, 6 anos de faculdade integral, depois mais 4 de residência, são 10 anos de estudo, e depois não há garantia de nada. Melhor fazer um concurso público. Mesmo que demore pra passar, quando passa, o salário é garantido.
@@markdeaguiar nem discute com os cotistas ai, maluco nasce e morre com um complexo de inferioridade
Obrigado pelo vídeo!
Força Guerreiro. Que se recupere totalmente!
Bom saber e ver q vc esta bem. Bom retorno aos trabalhos!
Triste, estamos indo ladeira a baixo, Deus nos socorra!
Bravo!! Tenho idade próxima e experiência no sus similar. Infelizmente é isso mesmo! E piorando gradativamente.
PBL é 1 fazendo pelo grupo e 10 no celular.
Muito boa análise! Parabéns!
Eu estou indo embora do Brasil no final do ano. Pra mim deu.
Aluno rico que paga 15 mil passando com 580 em medicina
Aluno pobre que passa com 780 no Enem
Quem está destruindo a medicina?
Se a faculdade de 15.000 for boa, não há destruição da medicina, mas sim formação de bons medicos. O aluno pobre que passa sem cotas não está prejudicando a profissão. Acho que vc está confundindo tudo
Quando haviam menos faculdades, ninguém entrava com menos de 900.
Dessa forma, só entravam os melhores. O perfil de um aluno AAA é muito diferente de um mediano.
@@rogeriocosta6885 vc quer dizer que só entrava branco , rico, de família renomada na cidade , né isso ? 😂😂😂😂
@@solonmaia quem entra em uma Federal com 780 sem cota ? 😂😂😂😂
Os 2
Não desistir, não precipitar e não retroceder.
Oi Solon, eu te seguia antes da pandemia pq tinha amigos próximos na área da saúde e concordava com 99% dos seus argumentos. Na pandemia minha vida deu um 360 e eu acabei vindo morar na Alemanha e algumas ideias mudaram depois que vim pra cá. No Brasil temos 2.14 médicos por mil habitantes e na Alemanha temos 4.2, o dobro praticamente. Não temos o dobro da facilidade de achar médicos aqui porque a média de idade da população alemã é bem mais alta que da população brasileira e acho que é um fator que vc n considerou, n basta apenas considerar o crescimento populacional, como também o envelhecimento da população que vai precisar de mais cuidados médicos do que uma população mais jovem (assim como uma população mais doente, com mais incidencia de obesidade, etc). É claro que não concordo com o sucateamento das universidades nem com a abertura de cursos de péssima qualidade, mas temos sim que melhorar o nosso sistema e aumentar a quantidade de médicos. Sobre médicos desempregados, eu já vi médicos com empregos ruins (hospitais que exploram e pagam pouco, etc) mas nunca desempregados, isso significa que há demanda mas os patrões não pagam o justo, talvez a solução seja organizar a classe?
Considerei medicina na Itália por alguns anos, principalmente pela possibilidade de transitar entre os países da UE e fazer residência em outros lugares. Ser médico na Itália não é muito bom, mas Alemanha/Suíça é o sonho de todo mundo, pois paga-se muito bem. Desisti por questões pessoais, mas enquanto investigava, pude notar justamente o que você descreveu.
Com exceção dos EUA e Japão (exemplos que o Solon costuma usar), a proporção de médicos por 1000 habitantes em outros países de primeiro mundo é muito maior que a nossa. Quando verifiquei, há cerca de 1 ano atrás, o Brasil tinha a proporção de 2,3/1000 habitantes. Em comparação com a Itália (8/1000), Alemanha (4,3/1000) e Reino Unido (5,8/1000), nosso mercado ainda está bem menos saturado. É, inclusive, muito complicado encontrar qualquer país da União Europeia com uma proporção tão baixa quanto a brasileira, e mesmo uma projeção para os próximos 15 anos só nos faria alcançar a proporção da Alemanha hoje. Comparar com os números dos EUA, Canadá e Japão é comparar com a exceção, e não me soa justo.
@@rpelegr1ni eu n conheço nada sobre o Japão, mas EUA e Canadá tão longe de ser referência em bons cuidados médicos, né? O sistema dos EUA não consegue atingir a população inteira e as pessoas tem medo de ir ao médico por causa dos custos e Canadá pelo o que eu saiba é super lotado, vi um vídeo de uma mulher q precisou fazer uma cirurgia eletiva no Canadá e precisou esperar por qse 1 ano. Eu precisei fazer uma aqui e esperei menos de 1 mês.
@@rpelegr1ni Mas, se você observar, alcançar os números da Alemanha em apenas 15 anos é muito rápido.
@@AnaRibeiro Só por curiosidade, qual sua área de atuação aí na Alemanha?
Para que o vídeo contemplasse todos os aspectos ele acabado virando um documentário. Não falei de envelhecimento da população, nem da exploração dos convênios, nem dos abusos da ANS, etc porqie se fosse comsiderar tudo, o vídeo teria muito mais que os já longos 17 minutos. Quanto ao desemprego, ele existe. Acredite. Conheço médicos que ficam EM CASA mais de semana esperando surgir algum plantão (bico). Solução? Não tem. O mercado vai solucionar os melhores e quem não estiver no meio dessa casta estará ferrado. Valeu por comentar! Abraços!
Concordo com cada palavra.
Em Medicina querem retirar 1000 e tantas horas do currículo. Em Engenharia vão retirar fórmulas e leis da física. Ambos para contemplar alunos cotistas que não conseguem aguentar o baque. Ato Médico. O problema foi que dava direito total aos médicos e deixava os demais profissionais como servientes aos médicos. Faltou equilíbrio de todos os lados.
Desvalorização não se resume a dinheiro. Salário é só um desses fatores, tem o desrespeito, assedio, agressão física e verbal. População tem ódio de médico, desprezo, raiva. Trabalhar em porta aberta é um massacre, de perder qualquer paixão pela área. Medicina virou boiada e é irreversível. Eu só penso em juntar 70% do meu salário e depender cada vez menos dessa desgraça. Deus me livre daqui a 20 anos depender de plantão, ficar à noite atendendo desocupado querendo atestado.
Penso do mesmo jeito, me formei há 1 ano, tô visando entrar na resistência de anestesia no próximo ano e investir o máximo que eu puder
Te entendo. Quero logo parar de depender de medicina. Nesse país, ser médico é ser um guerreiro e está difícil ter forças para continuar.
@@marciopertile1088 Qual sua especialidade, só por curiosidade?
Oi Thiago, beleza? Cara, vi um comentário que você fez aqui no canal do Solon, há uns 10 meses, sobre sua situação como médico no RJ. Poderia passar seu contato pra gente conversar? Talvez seu @ no insta. Quero conversar sobre a medicina. Estou no 5° período.
Médico é o futuro professor.
O pior nem é o salário como muito bem escreveu o colega
Bom te ver de volta Solon. Não sei por que, mas os únicos caras que estão falando sério em relação à atual merdicina brasileira trabalham aí pelo Centro-Oeste. Especialmente você e o Marcelo Caixeta (psiquiatra) estão fazendo análises certeiras, que num país normal (tá cada vez mais difícil achar um, e o nosso nunca foi) estariam sendo discutidas na Academia. Seria muito bom um veículo de mídia maior reunindo vocês, talvez um podcast decente. Abração!
Pqp que foda. Graças a Deus deu certo
Medicina = outras profissões = uberização
o homi voltou!!!
Bom retorno!!
O ódio q eu fiquei desse cara aí que mandou essa dos enfermeiros. Foi o fundo do poço da banalização da profissão.
Não concordo com tudo mas gosto de ver seu ponto de vista, que bom que os vídeos voltaram
Quanto Tempo Solón!!!
Saudades dos teus vídeos e animações rsrs. Abraços
o esforço de quem passa por cotas sem cursinho extra, material extra e sem escola adequada é MUITO maior do que quem gabarita uma prova depois de treinar por diversos caminhos no estudo particular
é uma competição entre quem estudou com tudo na mão versus quem estudou com tudo na mão e outra diferente entre quem nao teve os materiais e aulas extras versus quem nao teve materiais e aulas extras
se seu colega que nao passou na ampla nao tivesse feito nenhum cursinho preparatório e escola particular, com toda certeza nao passaria por cotas
a inteligência esta espalhada igual em toda a cidade, nao é so quem tem tudo na mão que pode ser elite intelectual
Não adianta ter se esforçado mais que todo mundo se na hora da prova tira nota meia boca e precisa de reservinha do governo pra entrar…
@@solonmaia Adianta sim, será o que mais vai passar tempo sentado lendo o harrison quando estiver na turma. Ele nao tirou a mesma nota da ampla porque nao teve acesso aos materiais do objetivo, dezenas de simulados dos grandes cursinhos e ambiente escolar que o apoie, com salas e professores dedicados.
Esse estudante se estivesse numa sala dos melhores colegios, estaria sentado lendo todos esses materiais exclusivos. Digo exclusivos no sentido literal, pois estao por detras de uma barreia financeira impeditiva para muito esforçados.
@@solonmaia O senhor passou pelo vale da sombra da morte, mas a arrogância não saiu de vc. O senhor fala da sua perspectiva... Faça o seguinte, seja professor de faculdade pública, veja como é feita seleção dos alunos, ensine os alunos em sala para dar a sua opinião. Eu estudo medicina em uma universidade pública e não vejo essa realidade que você generalizou no vídeo. Os professores não precisam descer o nível como você disse no vídeo. Eles apenas dão a aula e aplicam provas e nenhum pergunta quem é ampla concorrência e quem não é. Você pode ter falado algumas verdades, pois na minha turma teve cotistas que entraram com notas muito baixas na cota para negros e deficientes, mas o resto tirou nota perto da ampla e dois tiraram notas maiores que o corte da ampla concorrência, mas preferiram deixar na cota por ser mais garantido entrar no curso. Então, não generalize... Pois toda generalização é burra. Mas no fundo o seu ódio é porque pessoas humildes estão cursando medicina... E vc acha isso absurdo... Sendo que o que está afundando a medicina é a criação de escolas médicas particulares PARA alunos RICOS.
@@luisfelipefonseca5436 Ele se acha porque na época dele não tinha cotistas, mas aposto que tem muito alunos cotistas que dariam um banho nele hj em dia nos vestibulares. Ele é arrogante e generaliza a realidade... Graças a Deus minha turma é unida e humilde, nenhum colega trata o outro com arrogância. O vestibular muitas vezes é decorar um monte de formula e bizzus, quem tem dinheiro paga um curso particular e sai na frente. Eu falo por experiência própria, me lasquei no primeiro vestibular que eu fiz, mesmo tendo estudado... Depois fiz 2 anos de cursinho em uma escola particular com bolsa e obtive minha aprovação em medicina. 😊
@@luisfelipefonseca5436 engraçado q na minha turma é totalmente o contrário, os cotistas são claramente os piores alunos.
Melhor opção para quem puder é ir pra os EUA.
Sei que a intenção do Solon com esse vídeo foi informar, mas eu fiquei foi é paranóico! kkkkk
Só vou procurar médicos de 40+ anos
Você acha que ainda dá pra mudar a vida financeita por meio da medicina?
Gastei bastante tempo pra entrar na faculdade pública, que é super concorrida, vou gastar bastante tempo pra me formar (formo em 2027) e mais um tempo pra se especializar.
Amo o meu curso e provavelmente vá amar meu trabalho, mas o financeiro é um lado que é importante demais. Com tantos anos de estudo (falo de estudo em uma boa universidade, não uma uniesquina) e as especializações e sub, acho justo o médico receber uma boa remuneração
Pois é, mas o mercado não liga pra isso. O mercado não sabe diferenciar quem estuda de quem não estuda, quem faz residência de quem não faz, etc. Ainda dá para ter sucesso financeiro na medicina, mas depende de outros fatores que vão muito além de uma boa formação: ter contato com pessoas importantes, saber se vender bem, boa lábia, sorte, etc.
Matheus, muitos anos atrás, montei um cursinho improvisado aqui em casa para ajudar meu filho passar na medicina. Contratei professores de chinês, inglês, latim e francês. Contratei também um técnico de laboratório de química da universidade local para que a garotada aprendesse coisas práticas. Para a teoria, comprei as apostilas do curso Poliedro.
Além de meu filho, havia vários jovens estudando no meu cursinho improvisado. A turma chegava aqui em casa às 7:30 e saía às 20:30, de segunda feira a sábado. O cursinho durou 6 anos. Quando começou, meu filho tinha 12 anos. Quando entrou na medicina, tinha 18 anos.
Coloquei todos os estudantes do meu cursinho em um colégio público, pois a lei da época não permitia "home education". Uma semana antes do ENEM, um dos rapazes, o mais velho, disse-me: "Professor, sei que o senhor queria que fizéssemos vestibular de medicina. Mas eu gosto tanto de computação! Assim, vou fazer Ciência de Computação." Este rapaz, depois de fazer ciência de computação, emigrou para a Austrália. Ganha 900 dólares por dia. Pratica mergulho e gosta de viajar pelo mundo. Está rico.
Dois outros estudantes disseram-me: "Professor, nós vamos fazer o vestibular de medicina para provar que seu método de ensino intensivo funciona. Entretanto, nossa ideia é abrir uma empresa de importação de produtos da China. Fizemos alguns contatos durante o intercâmbio em Hong Kong e não podemos perder a oportunidade. Sentimos muito em decepcionar o senhor. Obrigado de coração por pagar o professor de chinês." Não preciso dizer que os dois rapazes estão ricos. Um deles abriu a empresa de exportação em Barcelona, na Espanha. O outro tem duas distribuidoras no Brasil e um armazém em Shanghai.
Aqui, chegamos a meu filho. Matheus, pelo menos na minha casa mando eu. Não permiti que meu filho escapasse da medicina. Eu pessoalmente participei do leilão do SISU de meu filho, enquanto ele trabalhava de tradutor em Beijing, China. De fato, assim que terminou as provas do ENEM, ele viajou para a China. O SISU e a matrícula ficaram por minha conta.
Meu filho voltou da China e fez o curso de medicina. Apareceu na propaganda do ENEM divulgada pela televisão no Brasil inteiro. Quando terminou a medicina, passou em primeiro lugar em vários programas de residência. No USMLE step 2 CK, obteve 281 pontos. Estou dizendo isso para que você entenda que ele não é um estudante preguiçoso.
Meu filho fez residência em uma universidade americana. Depois da residência, ele fez fellowship em outra excelente universidade americana, que está na posição 10 da US News. Você sabe qual é o salário que lhe ofereceram no Brasil para trabalhar no Rio de Janeiro? 6000 reais em tempo integral. Os dois amigos que abriram empresas de importação e o rapaz que emigrou para a Austrália ganham o dobro disso em um dia. Então, Matheus, meu conselho é não fazer medicina, se você quiser trabalhar no Brasil e ganhar dinheiro.
@@ed500acbelíssimo relato .
Medicina é o professor do futuro.
Com uma diferença, o risco de vida num hospital é maior e constante.
@@rodrigorossi2802 Gostei de sua comparação entre médico e professor. Bem observado, o risco de trabalhar em um hospital é bem maior do que em uma escola, mas médico já ganha tão mal quanto professor. Um professor de medicina com residência e dedicação exclusiva ganha 5367 reais em uma universidade federal.
@@rodrigorossi2802 Vida dura de cientista de computação na Austrália:
ruclips.net/video/j8cbCCUn0EQ/видео.html
Faculdade em Minas Gerais sem hospital e tem 120 vagas de medicina
Salon, uma dica compra um microfone de lapela pra gravar. O áudio fica bem melhor com um microfone na camiseta por exemplo.
Blz. Vou estudar o assunto! Obrigado!
Verdade.
Muito tempo.
Que dificuldade.
Eu gostaria de saber mais sobre alguns pontos do vídeo.
O primeiro ponto é da parte dos cotistas. Por qual motivo você acha que o cotista é um aluno pior ou um profissional pior no futuro? Você teve experiência com docência ou com algum cotista durante a atuação profissional? Faço esta pergunta por que eu me uso como exemplo, sou cotista de escolas públicas e atualmente, no meu sétimo semestre de fisioterapia, sou um dos melhores alunos da minha turma.
A outra parte que eu te pergunto é sobre o perfil da geração. Você fala isso por experiência pessoal mesmo? Pode exemplificar ou é apenas achismo? A minha geração realmente leva as coisas menos a sério, inclusive as instituições, mas quem criou essas instituições e quem criou a nossa geração? Foi a geração passada, então o erro só pode ser de vocês. Os profissionais que você tem contato dessa geração são ruins?
Como estudante de fisioterapia eu com certeza discordo do protecionismo do ato médico, visto que temos que buscar o melhor para os pacientes e não o melhor pro bolso do médico.
Concordo plenamente com você!
Se vc é um dos melhores da sua turma, então por quê vc entrou pelo regime de cotas?... 🤔
Vc sobreviveu herói
Tem gente aqui na minha cidade que se formou e já foi trabalhar se anunciando como gastro.
🔥🔥🔥
Eu e meu colega fomos convidados formalmente pelo senador Dr. Hiran para esta sessão parlamentar sobre a MP 1665/2023. Atuo em Saúde da Família desde que me formei, e o outro colega meu, com residência em pediatria e mais de 10 anos na Saúde da Família, tivemos o convite recusado pelo presidente da sessão. Mas esse cara, que nem médico é, e até tenho dúvida se é mesmo advogado ou apenas o famigerado bacharel em direito, foi convidado e só falou um chorume atrás do outro a sessão inteira. A sessão, pertinente a médicos, também foi presidida por não-médico. O Novo Mais Médicos é um circo e estamos bem no centro do picadeiro.
q absurdo
Solon, você acredita que pegando a carga horária mínima (ex: pegar umas 3 cadeiras por semestre) seja possível estudar e trabalhar com qualidade?
Não. Medicina é um curso integral porque precisa ser. Acho que para aprender as nuances da profissão é necessária alguma imersão. Não vejo como uma pessoa fazer medicina, trabalhar e estudar. A tendência é que faça tudo de forma mediana. Essa é minha opinião. Abraços
👏🏻👏🏻👏🏻
A pergunta que fica é: existe solução para quem está começando agora? Digo isso porque antigamente se tornar especialista era uma solução, mas atualmente até as especialidades estão zoadas.
Não dependa da medicina pra viver. Tente outra fonte de renda complementar.
@@marciopertile1088 O que você sugeriria? Empreender, talvez?
bom, na minha faculdade (federal) reprovaram 50% dos alunos em cardiologia na minha turma, mas o ensino ainda sim foi tão peba q passei sem saber identificar infato. Professores doutores estão muito mais preocupados em fazer a gente memorizar a tese de doutorado dele do que aprender o básico e essencial
kkkkkkkkkkkk
E ainda assim os estudantes acham que o melhor ensino de medicina da américa latina fica no Brasil
Formei e até hj não sei ecg direito
@@antoniorcastro Mas ECG é difícil mesmo. Acho que precisa de anos de experiência trabalhando pra ficar bom em ECG. Ninguem da minha turma domina ECG nem os médicos de áreas que não lidam com ECG na sua rotina.
Uma das soluções seria prova de ordem como a OAB
Não tinha visto essa tirada do revalida para enfermeiros > 10 anos 😂😂
O senhor acha que vale a pena fazer medicina numa privada? Tirei 787 no enem e n pude passar em nenhuma publica daqui, mas tenho plena ctz que passo numa privada que tem. Eu acho que ela é uma boa universidade, tem hospital proprio mt bem equipado, ta começando a ter programas de pós-graduação, nota 5 no IGC e muitos professores que dao aula lá dão aula na federal da cidade tbm. Infelizmente ela está na posição 188 no RUF, mas ao meu ver ela ainda é uma boa universidade e na minha cabeça eu consigo ir atrás do prejuízo se eu me dedicar mais. Mas ao mesmo tempo fico mt receosa em ir pra uma particular pq as pessoas queimam demais, fico com medo de fazer e sla, nenhum hospital querer me contratar ou ngm querer se atender cmg pq estudei numa privada. Consigo entender esse estereótipo, sei que a concorrência é pequena na privada, mas ainda fico incomodada. Enfim ,queria mt cursar e a ideia de demorar talvez uns 8 anos pra finalmente atingir a nota e ir pra pública me assusta. Se o senhor puder dar a sua opinião sincera ficarei mt grata.
Eu não sei onde você mora, mas a concorrência no mercado da medicina só cresce. Eu formo no final do ano pela estadual e no Maranhão, que é o meu estado, o CRM está em 15-16 mil. Independente de qual será a sua universidade, o seu diferencial e sua qualidade dependem apenas de você. No entanto, o valor praticado pelas particulares no meu ver não compensa. Com o mercado de cada vez mais difícil acesso, tirar 720.000 reais de custo em 6 anos para ter o benefício é um atraso muito grande, no meu ver. Tendo ainda que levar em conta a residência que hoje em dia é cada vez mais essencial para se garantir no mercado de trabalho, ou seja, ainda mais tempo sem receber um salário que ajude a tirar essa dívida. Se o dinheiro não for problema e seus pais tiverem boas condições de custear o curso, eu indicaria fazer a particular, pois o quanto antes formar, melhor. Se você vai ter que pagar (FIES, etc.) depois que terminar o curso, digo que estudar para passar no vestibular é um melhor investimento
no prouni vale, pra pagar não vale.
Um pouco de protecionismo...
Falou tudo
Todos os níveis de educação no Brasil, seja básica ou superior, estão banalizados e sucateados. O governo investe muito mais na educação superior que no ensino fundamental, o qual forma a base do conhecimento. Por este motivo, cada vez mais temos estudantes despreparados entrando nas universidades. Sem ter uma base sólida, o aluno sempre estará retardatário e não será um bom profissional. Em relação a medicina, teremos uma massa de médicos despreparados! O valor dos plantão será uma miséria e sempre terá médico disponível para trabalhar nesses locais. Em um futuro próximo, teremos medicina EAD. Esse país não leva nada a sério...
Solon fala que cotista tem desempenho pior como se o ENEM medisse conhecimento de forma perfeita kkkkkk. Típico comentário embasado em nada.
O que estudos/especialistas em educação mostram:
Não há diferenças relevantes do desempenho de cotistas e não cotistas nos cursos. O único estudo que vi contra isso nesse sentido foi feito com alunos da usp, mostrou os cotistas um pouco abaixo no início do curso mas igualamento do segundo ano em diante.
Minha experiência:
Faço medicina na UFMG (antes que venha falar que sou cotista, passei em 6o lugar na ampla concorrência). Não tem diferença relevante de nota. Na real eu vejo os cotistas mais esforçados que os não cotistas. A melhor aluna que eu vejo na minha sala é cotista. A maioria dos que ficam fazendo exame especial é aluno de ampla concorrência, inclusive são os que mais vivem na farra e tem que correr atrás depois.
O que explica a diferença no Enem é dificuldade no acesso a educação/cursinho de qualidade, além de terem menos tempo hábil pra estudar por muitos precisarem trabalhar, com pouco apoio da família e etc. Quando colocados na mesma sala com os mesmos professores e oportunidades de ensino/extensão a coisa se iguala bastante.
Se não consegue tirar a mesma nota que o outro, não é do mesmo nível. Se tira nota pior, tem menos conhecimento. Fim.
@@solonmaia Bixo,você tem algum grau de deficiência cognitiva ?O cara acabou de relatar que não existe grandes diferenças no rendimento acadêmico entre os alunos .Se você fosse bom o suficiente não teria levado 2 anos pra passar numa federal onde judas perdeu as botas ,fazendo pré-vestibular como a maioria .
@@solonmaia Vai ter pessoas humildes cursando medicina.qier você queira ou não... Fim.
Ele não entende nada de vestibular e genaraliza tudo. Tem alunos de turmas olímpícas do Farias Brito que tiraram os primeiros lugares na UFC em medicina. Mas no vestibular da UECE ficaram na posição 42, 71, 34 de 19 vagas... Eles tem menos conhecimento segundo o Solon 😂 Queria ver esse doutorzinho fazendo vestibular hj em dia que a concorrência ficou muito maior. Assim como tem alunos da UECE que não passaram na UFC. Eu falo por mim, no Enem eu nunca passava dos 780 para passar na ampla que o corte é 800, pois a TRI me desfavorecia... Na UECE me adaptei melhor ao estilo de prova e obtive minha aprovação.
@@solonmaiaE os alunos da UFC que passaram nas promeiras colocações na UFC medicina, mas não passaram na UECE... Eles não estão no mesmo nível? Chega a ser engraçado o seu argumento 😅
Você já sabe que vão te chamar de nazifascista, etc. Por favor não ligue e não pare
A fala do cidadão no final do vídeo... A reflexão: é uma expressão de desconhecimento básico dos processos de revalidação de diplomas ao redor do mundo?
Quem puder deixar estas terras em busca de uma vida mais digna, com melhores oportunidades e mais respeito, não hesite em fazê-lo!
Não há salvação para este país...