Sou cuidador do meu pai com Alzheimer há quase oito anos, tive que deixar de trabalhar para cuidar dele.. Tenho mais de 50 anos....Minha vida praticamente parou...Geralmente ele é bem quieto, mas tem muitas infecções ao longo do tempo que deixam ele agitado, principalmente à noite...E pra completar o trabalho, minha mãe começou há um ano e meio , mais ou menos, apresentar um quadro demencial bem rápido, com perda das funções cognitivas e delírios...Tenho outro irmão , mas pouco ajuda no dia-a-dia...Me identifiquei 100% com esse seu vídeo. Parabéns !
Depois de ver minha mãe parar sua vida para cuidar do meu avô, nunca mais olhei para cuidadores que são familiares da mesma forma. Que Deus abençoe toda sua generosidade e você encontre força para superar esse desafio. Realmente é urgente a necessidade de pensar políticas públicas para enfrentar essa situação.
Cuide- se também,para poder continuar c🙌🙌uidando dos seus pais. " Amai ao próximo,como a ti mesmo." É Bíblico. DEUS lhe Abençoe e lhe fortaleça a cada amanhecer.🙌🙌🙌🙌
Cuido da minha mãe com demência há 11 anos. Sou sobrecarregada com multiplas tarefas e não tenho qualquer rede de apoio. Construí uma forma de trabalhar em casa, para ter minha renda, e me desdobro cuidando ainda da casa e dos filhos. Não tenho qualquer ajuda governamental ou familiar nessa tarefa. Tenho apenas 44 anos e sinto que perdi parte da minha vida e da minha vitalidade apenas cuidando das pessoas. Hoje luto contra um câncer, acabei adoecendo também.
Passei isso com minha mãe com 66 anos ,foi detectada com demência vascular,teve muitos altos e baixos ...e eu tratando um câncer de mama,mas tive rede de apoio lamento muito por ti força minha mãe se foi dia 24/04/24 ela ficou bem debilitada uma mulher forte ...😢
@@laianesantos3586 se acabar todos vão querida. Se eu cuidar de uma pessoa assim, serão 2 se acabando. Lá tem cuidados médicos 24 horas e enfermeiras , coisa que eu não sou. Teria muita coragem sim, para o bem dos 2 (meu e do meu ente)
@@Yucatán2 Minha querida, eu lhe compreendo, mas isso não envolve apenas uma decisão prática, existe um pensamento ético, emocional,... enfim. Falo do lugar de uma pesquisadora em saúde pública que trabalha 12 horas por dia, e tem uma idosa de 91 anos com aterosclerose em casa.
@@laianesantos3586 acredito que vc não tenha outra vida pra viver além dessa de cuidar do seu ente querido, trata-se de uma decisão estritamente emocional e financeira, nada a ver com ética.
Super concordo! Eu mesma pretendo ir para uma casa de repouso quando chegar a minha vez. Lá terei profissionais ao meu dispor, gente qualificada para cuidar do meu bem estar, cercada de pessoas da minha faixa etária, atividades... Só vejo vantagem. As pessoas tem muito preconceito porque pensam como "depósito de idosos" isso está mudando muito.
Dr. Drauzio, eu fui diagnosticada com EM aos 40 anos. Minha mãe com Parkinson leve. Hoje estou aposentada e ela apresentou quadro de demência por volta dos 80 e poucos anos. Hoje estou com 60 e ela 94 anos. Está na fase que lembra perfeitamente do passado, mas do presente nada. Não posso deixá-la sozinha. Vivo em função dela. Tenho uma ajudante. É só. Ela se recusa a ir à médicos, às vezes é agressiva com palavras e 5 minutos depois esqueceu que foi agressiva. O governo não ajuda e médicos particulares já me disseram que de nada adianta. Nada a fazer. Nem a rede particular está preparada para essa condição de doença. O jeito é viver e dar o melhor para ela. E eu viver em função do que aconteceu e me cuidar do jeito que posso. Imunossupressor de 6 em 6 meses para controle da EM e cuidar dela. Obrigada por seu vídeo. Me emocionei porque me vi neste quadro.
Me solidarizo com você passo por situação semelhante e realmente os médicos não estão preparados para tratar idosos, simplesmente dizem que é assim mesmo e pronto. É díficil conseguir atendimento em casa, mesmo pago, e ter cuidadores pagos é financeiramente impossível. Força e se cuide.
Tive que colocar minha mãe em uma geriatria. Sou filha única e não estava dando conta 24hs. Além do que, preciso trabalhar tb. É uma situação difícil, não só p mim, como p todos os cuidadores que a vida obrigou a se formar. Políticas públicas q nos ajudassem seria maravilhoso.
Olá! O mal de Alzheimer é tão avassalador e triste que o ser humano perde aos poucos a sua identidade, a memória some aos poucos até se apagar.Minha Mama sofreu desse mal, no final teve uma vida vegetativa, dependente 100% de cuidados, noite e dia.Alimentava-se através de sonda no estômago.O custo era alto, financeiro e emocional. Todos os dias sentia o meu coração sufocar, mas cuidamos dela em casa, até o fim.😞
@@deboracristinaluzettipelac2756 Débora, sim é muito difícil.Mas, faça tudo o que puder. Honre seu pai, pois sem ele você não existiria.Só assim, ficamos com a consciência tranquila. Força para ti e família. 🙌
Parabéns dr. Drauzio pela abordagem do diagnóstico de demência, a familia, sociedade e o SUS precisa de politicas publicas preparadas para ter profissionais e serviços preparados para a atenção a saude para estes pacientes. Muito obrigada Dr Drauzio
Minha sogra precisou de uma clínica para atender suas necessidades diárias, com médico, fisio, nutri, enfermagem. Não tem condições de manter um paciente assim em casa. O familiar que vai cuidar não tem estrutura e a casa geralmente não tem adaptação necessária para manter o paciente em segurança. Ela permaneceu internada por 3 anos e depois faleceu. Mas já não tinha a menor noção de nada😢. Muito triste e desgastante
Minha mãe começou a ter muita tontura e caía muito e os médicos encaminhavam para o otorrino, aí levei para a geriatra e ela mandou fazer tomografia e aí descobriu a Demência Fronto temporal. Hoje ela têm 79 ,mas foi diagnosticada com 74 anos mas passamos anos para conseguir um diagnóstico. Meu irmão tá desempregado agora me ajuda ,mas eu cuido dela não me conhece mais, me manda embora pois não sabe quem sou.
Eu vivo e conheço de perto. Infelizmente, é exatamente como o sr falou. O que eu acrescentar, é quê o abandono, o distanciamento e o esquecimento dos familiares mais próximos, infelizmente é um agravante para esse quandro. O abandono e a insensatez é devastador. 😢
É algo muito difícil pra nós filhos cuidadores 😢ver aquela pessoa que fazia tantas coisas não dar conta de fazer nada 😢 totalmente dependente de ajuda das mínimas até as mais difíceis.E é muito difícil e cansativo principalmente pra gente que já não tem uma boa saúde física e mental.Parabens Dr Dráusio por esclarecer as filhas e filhos que tem que assumir essa responsabilidade de não deixar os nossos idosos em asilo ou clínica de acolhimento aos nossos velhos que tanto se deram pra toda a família 😢😢😢😢😢
Dr. Drauzio, agradeço demais por esse vídeo, que é esclarecedor e realista. Minha mãe foi diagnosticada com demência mista e, em todos os atendimentos que busquei para ela no SUS, não houve acolhimento e orientações adequadas. Foram inúmeras as vezes que ouvi que o que ela precisava era de amor e paciência, quando o motivo para estar ali eram crises de agressividade dela após várias noites sem conseguir dormir. O quadro dela só estabilizou após ser atendida por uma médica particular especializada em demências. Hoje, vive numa instituição que oferece atendimento humanizado, porque precisa de cuidadores 24h por dia. Espero que sua voz seja ouvida pelos profissionais que formulam políticas públicas e o cenário mude para melhor, porque hoje prevalece o abandono desses pacientes quando precisamos de atendimento médico.
Minha mãe também faleceu aos aos 86 anos, começou a desenvolver os sintomas são 65 do que a nenhum familiar percebeu até quis sintomas se agravaram, e triste e diria solitário ver minha mãe cada dia pior e não poder fazer nada! Se alguém lê meu comentário pfvr, alguém saberia dizer como prevenir não sei talvez amenizar os sintomas , na minha família acredito ser genética, ah quartos anos uma irmã tbm faleceu com azalymer
Acaba de ser sancionada a Lei de Cuidado Integral para Pessoas com Alzheimer e outras Demências. Isso vai ajudar aos poucos a mudar o quadro de falta de informações sobre o que são demências entre os profissionais da saúde. E ajudar no diagnóstico precoce das demencias
@@MariaFernandes-di9kholâ, os estudos internacionais indicam que há 12 fatores de prevenção: 1..alimentação saudável, com frutas e legumes, evitando frituras, comidas gordurosas, com muito sal ou açucar; 2. Controle da pressão arterial; 3. Controle do diabetes; 3. Evitar o fumo; 4. Evitar bebidas alcoólicas em excesso; 5. Cuidar o sobrepeso; 6. Availiar e tratar perdas auditivas; 7. Praticar exercícios pelo menos 30 minutos ao dia. Se possível, dê preferência a prática ao ar livre; 8. Praticar o convívio social evitando a solidão com antigos ou novos amigos; 9. Cuidar da saúde emocional para evitar depressão; 10. Aprenda algo novo. Exercícios cognitivos para estimular a memória, leitura de livros, revistas, jornais, aprendizado de uma nova língua; 11. Cuidado com ferimentos na cabeça causados por quedas, acidentes de carro, moto ou bicicleta e prática esportiva. Procure um médico e faça exames. 12. Evite locais com poluição do ar.
Minha mãe, quando começou a ter problemas por conta do Parkinson, frequentou alguns anos um day care pago, era excelente pra todos nós! Realmente isso precisaria virar política pública, como escola é. Depois com a progressão da doença ela agora está em instituição de longa permanência, as pessoas também precisam parar de ter preconceito com esse tipo de instituição, lógico que ainda é algo caro para ter um atendimento apropriado, mas o cuidado com alguém já bem debilitado é gigantesco, só adoece a família também além de não ser apropriado para a pessoa. Com as sociedades envelhecendo essas conversas são essenciais.
Essa instituição seria uma casa de repouso? Vejo tanto preconceito sobre esse tema e julgamentos sobre as famílias que optam por ele. Mas de fato é um tema muito sensível. Poderia me explicar melhor sobre essa instituição?
@@dawannelessa9190 não se chama mais assim, se chama instituição de longa permanência para idosos, ILPIs. Claro que existem instituições e instituições, mas o ideal é que exista esse suporte multidisciplinar como o dr. Drauzio comentou sobre esse ambulatório diário so que permanente. No local que minha mãe está hoje em dia ela tem além do cuidado de enfermagem e cuidadores, tem nutricionista, fono, fisioterapia, e várias atividades diárias, visitas e saídas são à vontade e incentivadas, e acompanham no médico quando precisamos de ajuda e coisas assim. Não é barato, mas muito mais em conta do que ter cuidadores em casa, fora que lá ela tem convivência com pessoas da idade dela, fez amizades… infelizmente é um assunto cheio de preconceito e pouco falado, mas com o envelhecimento da população a gente precisa começar a quebrar essas barreiras, inclusive de saber o quanto custa, poder se preparar pra isso.
Sou fisioterapeuta home care, atendo em umas casas de repouso, uma cuidadora me disse, vc acha que é ruim, passa apenas 30 a 40 minutos, imagina nós que é 24h, o familiar cuidador adoece.
Quem bancaria essa política pública? Com a taxa de fecundidade caindo não haverá força de trabalho pra produzir e custear essa política com impostos. O futuro é sombrio.
Cuidei da minha mãe 1 ano e 9 meses, muito agressivo e rápido ela pegou COVID e aí não aguentou. É muito sofrido ver a pessoa esquecendo tudo, parando de falar, andar, comer😢. Precisamos urgente de políticas públicas para ajudar essas pessoas
Sou cuidadora da minha mãe que tem demência vascular desde há 2 anos. Descobri esse canal agora, e realmente o modo de explicar e falar é excelente, tão claro e directo. Abraço de Portugal ❤
Meu pai teve Alzheimer. Somos 4 irmãos, e todos ajudamos no cuidado, mesmo com uma cuidadora dia, de segunda a sexta, havia a noite, os finais de semana. Nao dava pra piscar e deixar meu pai só. As vezes contratavamos cuidadoras a noite, nos finais de semana, mas ajudavamos a cuidadora pra vestir, dar banho. Nao foi fácil.
Minha tem 59 anos e anda esquecendo facilmente de coisas que conversamos com ela. Ela atende ao telefonema de alguém, desliga, eu pergunto sobre o que conversaram e ela diz não lembrar mais. Lembro que o esquecimento frequente dela começou a chamar minha atenção quando ela dizia que me falaria algo e, após segundos, esquecia. Isso pode acontecer com qualquer um de nós aqui e acolá, mas com ela acontece toda hora. Ela esquece, agora, onde guarda objetos, por exemplo. Quando dizia que ela precisava procurar um profissional para analisar isso, sentia-se ofendida. Nas últimas semanas, com mais conversa, ela disse que precisa mesmo procurar um médico, finalmente. Foi um alívio, pois ela nunca gostou de ir a qualquer médico. Eu sempre fui a pessoa que procura médico para previnir algo que não parece normal, mas ela espera a situação piorar para pedir ajuda. Agora é torcer para encontrar um bom profissional que esclareça o que está acontecendo com ela.
5:22 esse trecho me pegou profundamente, descreveu exatamente a nossa rotina aqui de casa. Meu vozinho, coitado, depois que sofreu um avc e não conseguiu se tratar do glaucoma, se entregou ao desenvolvimento da demência. Ficou muito difícil, pois a família teve que se reestruturar pra dar suporte. Apesar dos seus quase 90 anos, é um ser muito forte fisicamente, era auxiliar de transporte marítimo, carregava e descarregava navios, e por ter muita força, é complicado de segurá-lo nas crises. Por conta da cegueira, ele têm sérias alucinações, passa de 2 dias sem dormir se quer um minuto, e essas alucinações se misturam com o passado que ele sente saudade e por alguma razão, pensa estar vivendo de novo, memórias ficam bagunçadas e ele chama por gente que nem mais vivo está. É uma batalha diária, que a cada dia se intensifica, porém, somos fortes e dedicados à ele.
Excelente vídeo. Passamos por isso com minha mãe. Não basta ter recursos pois falta profissionais preparados para lidar com idosos, principalmente no interior. Acho que seria um ótimo tema para um outro vídeo: a necessidade de preparar melhor os cuidadores profissionais..
É complexo. Minha mãe foi diagnostica com Alzheimer em 2019, felizmente, recebeu tratamento e acompanhamento adequado. Esse ano, consegui redução de carga horária no trabalho, mas entendo não ser para todos. Mesmo assim, é dedicação total das horas de não trabalho remunerado. Gasto considerável com profissionais de apoio, medicação e alimentação.
@@veronicasales4439 não fica sozinha. Ainda tem alguma autonomia para banho, alimentar-se, mas passado esses primeiros anos, a autonomia foi severamente diminuinda.
@@veronicasales4439 para trabalhar ela fica sob os cuidados de uma pessoa que prepara e serve a alimentação e medicação, e cuida da roupa e espaço da casa que ela mais fica.
Bravo, Dr. Drauzio Varela! O Estado tem que organizar infraestruturas para atender o cotidiano das grande população na faixa etária dos 70 anos para mais!
10:00 Tem uns 3 anos da última vez que um agente de saúde esteve na minha casa, se a gente quiser algum atendimento/assistência, tem que ir no posto de saúde local e torcer para ser atendido.
Parte destes problemas seriam aliviados com os CDIs Centros Dia do Idoso previsto no Estatuto do Idoso desde 2003 as pessoas idosas dependentes ficam nesses centros durante o dia, retornando a noite para casa. Está previsto também os CLPs Centros de Longa Permanência para casos em que a pessoa idosa precisa ficar 24 hs aos cuidados de terceiros e a família não tem condições de cuidar. Infelizmente poucos municípios implementam essas políticas públicas, nem a estratégia da família não funciona, nem o Melhor em Casa😢
Cuido da minha irmã, sou curadora dela desde 2010 quando meu pai faleceu. Ela tem transtorno bipolar e transtorno esquizoafetivo. Ela surtou muitas vezes pq parava de tomar os remédios, mesmo eu ministrando, ela começou a esconder na boca e jogar fora. Em março ela teve uma crise e descompensação, o psiquiatra dela é muito ruim, tirou um dos medicamentos e por isso o surto. Voltou com a medicação, mas não está resolvendo. Estava impossível cuidar dela e trabalhar, então com sacrifício coloquei numa casa de repouso, mas semana passada ela teve mais surtos e tive que levar as pressas no p.s. o psiquiatra de lá alertou que possivelmente ela esteja com demência. Estou apavorada, pq não tenho como manter ela na casa se ela tiver necessidade de cuidados especiais , pois o grau aumenta e o custo da casa tb. Tenho visitado ela todos os dias e ela está cada dia mais limitada. Vou pedir para o psiquiatra um encaminhamento pra fazer uma tomografia para saber se é demência, mas pelas pesquisas que fiz e pelos sintomas que ela está apresentando, tudo indica que sim. Só Deus pra me dar forças, é muito triste!😢😢😢
Minha mãe teve Alzheimer e em 2017 não podia mais cuidar de si própria, então contratamos uma cuidadora. Mas durante a noite ela começou ficar agitada e então colocamos ela numa clínica pois ela tinha uma pensão de viúva do segundo casamento. Em janeiro de 2020 ela faleceu por complicações de pneumonia porque a deglutição estava comprometida. Muito pertinente esse alerta do dr. Dráusio porque não temos políticas públicas de saúde nesse sentido.
Parabéns dr. por trazer esse assunto tão importante e delicado ao debate... Ele atinge a todos, familia e sociedade, precisamos de políticas públicas para as soluções....
Dr. Drauzio, eu começo a enfrentar esse problema da demência com minha mãe, que é um idosa jovem, tem 76 anos, mas tem um quadro de saúde grave, desenvolveu uma deficiência motora em função da obesidade mórbida que a deixou em condição de semi-incapacidade. Em paralelo, tenho de cuidar de um filho autista, de nível 3 de suporte, que também me demanda muito do ponto de vista físico e mental. Eu também estou envelhecendo e, para ter um mínimo de condições de cuidar deles dois e de todo o resto, preciso estar bem. É uma jornada árdua e que, infelizmente, ainda não foi assimilada pelo conjunto da sociedade, pelas próprias famílias. É um quadro seríssimo não só de saúde pública, mas tb legal, jurídico. É uma questão que se impõe dentro da perspectiva de cuidados paliativos e que não pode mais ser jogada para debaixo do tapete. Talvez algo de positivo, necessário, aconteça pq, hj, todas as famílias - inclusive as mais abastadas - estão enfrentando esse drama desafiador e extenuante. Precisamos falar sobre isso.
Eu passei por isso com minha mãe e foi durante a Pandemia. Não podia trabalhar, tive que cuidar dela sozinha e aprendi tudo o que é necessário para cuidar de um paciente com demência. Foi uma experiência muito triste. Eu ficava esgotada. E o pior que existe a ligação emocional ainda, vc ver alguém que ama se deteriorando. Ela teve Demência de Corpus de Levy, e muito agressiva. Fizemos de tudo para o conforto dela. Ela faleceu tem um ano e meio.
Meu pai teve demência vascular. Ela era vivo mas não estava mais lá … é uma dor terrível ! Graças a Deus ele nunca deixou de me reconhecer e chamar de filha !
Minha irmã parou de trabalhar para cuidar de nosso pai com alzheimer, até ele falecer da doença. Em 2020 foi minha vez de sair do trabalho para cuidar da nossa mãe. Também não tivemos nenhuma rede de apoio. Minha mãe faleceu no mês passado 😢. Depois de quase 5 anos acamada, com demência, AVC, chagas... 😭
Muito obrigada pelo vídeo, Doutor. Minha mãe teve Alzheimer de forma pré-senil. O diagnóstico dela foi fechado aos 66 anos, no final de 2020. Foi um avanço muito agressivo. No início de 2020 ela ainda tinha uma boa independência, pegava ônibus sozinha, trabalhava, limpava, conversava... em poucos meses ela passou para um estágio de dependência completa. Faz um ano e meio que a internei em casa de repouso. Foi excruciante para a minha família, e sobretudo para mim. Passei de 2020 a 2022 sendo cuidadora dela. Hoje minha mãe está muito debilitada. Muito magra, não conversa, não me reconhece direito, tem episódios de agitação noturna... É extremamente doloroso vê-la nesse estado. A minha heroína, a minha musa inspiradora. Em Dezembro ela quebrou o fêmur num episódio de agitação e desde então o declínio tem sido ainda pior, devido à dificuldade de locomoção. Não sei quanto tempo ainda tenho com ela, e todos os dias esse pensamento me assombra. De um dia ela ter uma piora súbita e não voltar mais.
Foi uma decisão difícil, mas é necessário coragem para estas decisões. A vida é dificil e, normalmente, o final de vida ainda mais... a gente, que ainda está bem, faz o que pode e sendo fiel ao amor que temos por nossos pais. Sofrendo com eles, quando não temos forma de aliviar a sua situação...
Essa é uma questão muito importante que cada vez atinge mais pessoas e famílias como Dr.Drauzio falou muito bem. Importante dizer que todos os filhos deveriam se sentir responsáveis e ajudar no cuidado, pois afinal os pais trataram todos igualmente quando eram crianças, mas incrível como isso fica esquecido na memória de muitos filhos que deixam o problema para as mulheres da família... Minha mãe , com 94 anos está na fase de perda da memória recente, mas felizmente ainda preserva a memória antiga e reconhece todos da família. Felizmente, ela tem condições financeiras para ter cuidadoras 24h, mas tem as outras questões de saúde que vão surgindo e requerem levá-la ao médico, fazer exames, etc. No caso dela, o processo desencadeou há 2 anos quando meu pai faleceu, pois até então era ela quem cozinhava e cuidava da administração da casa.. Ao mesmo tempo tenho uma prima que aos 70 apresentou rapidamente sinais de demência e passados 2 anos, já não reconhece mais ninguém da família, não se alimenta sozinha e teve de ser internada. Felizmente, onde mora em Portugal, o governo tem muito mais infraestrutura para cuidar dos doentes. Eu espero não chegar nessa fase pq certamente não terei quem cuide de mim, pois não tenho filhos e nem condições financeiras para pagar cuidadoras 24h!
Isso!! Na minha família foram 3 casos! É exatamente isso. Tivemos algum apoio financeiro, mas sei que isso é excessão! Necessário que haja políticas de saúde pública. Extremamente complexo, sim, até porque diagnosticar a demência é toda uma questão as vezes emocional, a própria família não aceita. Obrigada Dr, Deus abençoe! Espero também que isso se torne política dentro do SUS.
Tem que ter a estrutura e mudar a cultura para a aceitação do cuidado fora de casa/ família. Mesmo cuidador não é fácil colocar pois muitos negam veementemente, pelo menos enquanto não chegam no estágio de profunda dependência - embora mesmo antes desse ponto já seja exaustivo.
Meu avô faleceu em dezembro, estava em um quadro mediano de demência. Foi um choque muito grande e infelizmente a família demorou muito para, de fato, tomar as providências necessárias. Foi muito sofrido.
Esse assunto é muito importante,, eu vivi isso quando minha mãe teve demência, muito complicado ate hoije emocionalmente nunca mais fui a mesmo ,cuidei dela ate o fim ,muito triste ver alguem que amamos virar bebe em forma de adulto,😢😢😢
Tbem deixei de trabalhar p acompanhar minha mãe que ainda está inicial mas c 93 já dá bastante trabalho. É desgastante e ainda mais pela incerteza e preocupações c futuro q tento driblar. O Brasil precisa de políticas de apoio aos cuidadores e redes d apoio.
Minha mãe tem 84 anos e só se lembra da infância, mas esquece as coisas de 5 em 5 minutos. Isso evoluiu muito rapidamente. Agora ela tem que ter uma pessoa com ela 24 horas por dia. 3:44
O senhor Dr abordou de forma real esse tema e mostrou a preocupaçao vivida por quem passa ou ja passou. Incorporar a puliticas publica como foi relatado seria otimo. É por demais traumatico, p o doente e para familia q adoece junto absorvendo todas as etapas da doença.
QUERO AGRADECER O SENHOR DOUTOR DRÁUZIO PELO VIDIO E POR SUAS EXPLICAÇÕES É SEMPRE IMPORTANTE . E AGRADEÇO TAMBÉM AO IUTUBE POR TRAZER AS INFORMAÇŐES QUE PRESIZAMOS ISSO NOS AJUDA MUITO OBRIGADA. ❤❤❤❤❤❤
Estou acompanhando uma grande amiga q não tem 60 anos e foi diagnosticada com atrofia cerebral. Ela está esquecendo aos poucos e olha , dói ver como a pessoa vai ficando. Assisto vídeos assim p ver o q posso fazer p ajudar mais não é fácil.
Tema excelente, tenho irmã de 87 começou esquecendo, tomou diariamente suco de uva sta. Izabel.curou até a coluna comprometida.tambem castanha e chocolate meio amargo
As pessoas deveriam ter o direito de ter uma morte antecipada e acompanhada como já existem em outros países. Mas eu sei o quanto isto é duro para quem fica. É uma situação muito triste.
Viveu 7 anos com mau de alzaime preocupo tenho 2 filhas e a mãe do meu Marido tambem viveu 15 anos com mau de alzaime é muito triste a agonia de ver as pessoas com isso
É fundamental que os cuidadores tenham direito a um salario e assistencia, essa é a luta da Barbara Melo, que luta para que se torne uma PL. Bárbara de Melo, instituto Jacintas. Vamos todos apoiar la e lutar por isso.
Nós, do Coletivo Filhas da Mãe, também lutamos por uma bolsa permanente para as pessoas que cuidam seus familiares, em sua maioria mulheres, e também que tenham direito a aposentadoria. Apresentamos essas e outras propostas para a equipe de governo que está elaborando a Política Nacional de Cuidados. Também apresentamos a proposta que seja criado um Departamento Nacional de Demências no Ministério da Saúde com orçamento para implementar o diagnóstico precoce, centros dias públicos, Instituições de linha permanência para pessoa idosas públicas que atendam pessoas com demências, aumento das equipes de saúde multidisciplinares que vão em casa para que atendam também quem cuida evitando que adoeçam física e emocionalmente, etc
Minha vó teve um micro AVC esses dias, ela já lembrava mts coisas d passado e agora n lembra coisas que aconteceu a poucos dias, eu q tô cuidando dela faz uns dois anos já, ela está c 88 anos
❤❤❤Sou uma fã incondicional de suas vibe e palestras regadas de sabedoria , principalmente em saúde!!! Uma questão mesmo de saúde pública e que deve mesmo ser bem esclarecidas e divulgadas: As demências_ em foco esse mal!!! Grata!
eu acho que ja passou do ponto de termos conversas mais reais sobre eutanasia, sério eu preferiria não viver se fosse pra estar numa situação que só tende a piorar. Vc não lembra de ninguém, depende de outras pessoas pra tudo, todos ao seu redor sofrem muito até que finalmente vc morre e se a pessoa que perdeu a vida toda pra viver em função de cuidar de vc sentir alívio por isso vem a culpa... a eutanásia dvia realmente ser algo possivel nesses casos, mas obviamente teria que ser algo conversado ainda quando se é mais jovem, deixar definido que se vc acabar desenvolvendo alguma doença degenerativa prefere não deixar que se agrave...
Assim é também com pessoas do espectro do autismo que precisam de cuidados especiais e geralmente só a mãe se responsabiliza por todos os cuidados, muitas vezes deixando de trabalhar ou mesmo de ter uma vida pessoal por ter de cuidar da criança/adolescente/pessoa adulta.
Bah vídeo de extrema importância Drauzio, muito obrigado por difundir esse assunto, tenho um familiar próximo no início disso, gostaria Tlvz de uma “creche” pública para esse tipo de infelicidade, horário de trabalho e tudo mais, seria uma ideia possível?! Sou extremamente novo nesse assunto, gostaria de mais informação sobre como lidar ao longo dos anos.
Seria o ideal esse ambulatório ocupacional, onde o nosso querido familiar fosse assistido, durante cinco dias da semana, ajudaria imensamente, Dr. Dráuzio! Conheço apenas um projeto, aqui na capital de São Paulo, mas não há vagas disponíveis, foram várias tentativas.
Assim como temos creches, precisamos de mais casas públicas de repouso. Humanizar essa fase. A familia não tem estrutura, habilidades. Quem cuida dos pais paralisa sua vida.
Cuidar de alguém com esse quadro é abdicar da própria existência. O tempo de todos nós é finito e escasso. Já avisei meus filhos que caso algo assim ocorra comigo me coloquem em uma instituição.
Eu peço a Deus todos os dias, pois Ele tem Poder sobre a vida e sobre a morte, que se for pra eu estar nessa situação, dando trabalho pra minhas filhas, que Ele me chame! Tbm já falei pra minhas filhas, pra elas não prejudicarem a mente delas comigo, me internem no abrigo! Tenho minha pensão, então com o meu salário elas paguem um abrigo pra mim, mas não percam o tempo delas comigo! Tô cuidando do meu pai, e sei o quanto ele adoece minha mente!!! Tô exausta😓
Sou cuidador do meu pai com Alzheimer há quase oito anos, tive que deixar de trabalhar para cuidar dele.. Tenho mais de 50 anos....Minha vida praticamente parou...Geralmente ele é bem quieto, mas tem muitas infecções ao longo do tempo que deixam ele agitado, principalmente à noite...E pra completar o trabalho, minha mãe começou há um ano e meio , mais ou menos, apresentar um quadro demencial bem rápido, com perda das funções cognitivas e delírios...Tenho outro irmão , mas pouco ajuda no dia-a-dia...Me identifiquei 100% com esse seu vídeo. Parabéns !
Que situação, você mora com eles ?
Força pra você! ❤
Depois de ver minha mãe parar sua vida para cuidar do meu avô, nunca mais olhei para cuidadores que são familiares da mesma forma. Que Deus abençoe toda sua generosidade e você encontre força para superar esse desafio. Realmente é urgente a necessidade de pensar políticas públicas para enfrentar essa situação.
Melhoras para o seu pai e forças para você porque não é fácil ser cuidador você é um guerreiro
Cuide- se também,para poder continuar c🙌🙌uidando dos seus pais. " Amai ao próximo,como a ti mesmo." É Bíblico.
DEUS lhe Abençoe e lhe fortaleça a cada amanhecer.🙌🙌🙌🙌
Cuido da minha mãe com demência há 11 anos. Sou sobrecarregada com multiplas tarefas e não tenho qualquer rede de apoio. Construí uma forma de trabalhar em casa, para ter minha renda, e me desdobro cuidando ainda da casa e dos filhos. Não tenho qualquer ajuda governamental ou familiar nessa tarefa. Tenho apenas 44 anos e sinto que perdi parte da minha vida e da minha vitalidade apenas cuidando das pessoas. Hoje luto contra um câncer, acabei adoecendo também.
É muito triste essa sobrecarga!
E quem cuida de voce? Essa eh a pergunta que poucas pessoas fazem, inclusive pais antes de pensar em ter filhos sem condições financeiras
Vc é tealmente muito jovem e precisa se cuidar. Desejo de coração que tenha muita força para tratar da sua saúde e ficar curada.
Passei isso com minha mãe com 66 anos ,foi detectada com demência vascular,teve muitos altos e baixos ...e eu tratando um câncer de mama,mas tive rede de apoio lamento muito por ti força minha mãe se foi dia 24/04/24 ela ficou bem debilitada uma mulher forte ...😢
Força pra você!
É questão de saúde pública, sim! Urgente. Não fica incapacitado só o portador da doença, toda a família sofre o impacto desse diagnóstico tão difícil.
Deveríamos normalizar as casas de repouso, para dar vida aos familiares das pessoas que precisam de cuidados 24 horas.
Elas são normalizadas, entretanto, você teria “coragem” de deixar seu ente lá “se acabando” distante dos seus olhos?
@@laianesantos3586 se acabar todos vão querida. Se eu cuidar de uma pessoa assim, serão 2 se acabando. Lá tem cuidados médicos 24 horas e enfermeiras , coisa que eu não sou. Teria muita coragem sim, para o bem dos 2 (meu e do meu ente)
@@Yucatán2 Minha querida, eu lhe compreendo, mas isso não envolve apenas uma decisão prática, existe um pensamento ético, emocional,... enfim. Falo do lugar de uma pesquisadora em saúde pública que trabalha 12 horas por dia, e tem uma idosa de 91 anos com aterosclerose em casa.
@@laianesantos3586 acredito que vc não tenha outra vida pra viver além dessa de cuidar do seu ente querido, trata-se de uma decisão estritamente emocional e financeira, nada a ver com ética.
Super concordo! Eu mesma pretendo ir para uma casa de repouso quando chegar a minha vez. Lá terei profissionais ao meu dispor, gente qualificada para cuidar do meu bem estar, cercada de pessoas da minha faixa etária, atividades... Só vejo vantagem. As pessoas tem muito preconceito porque pensam como "depósito de idosos" isso está mudando muito.
Dr. Drauzio, eu fui diagnosticada com EM aos 40 anos. Minha mãe com
Parkinson leve. Hoje estou aposentada e ela apresentou quadro de demência por volta dos 80 e poucos anos. Hoje estou com 60 e ela 94 anos. Está na fase que lembra perfeitamente do passado, mas do presente nada. Não posso deixá-la sozinha. Vivo em função dela. Tenho uma ajudante. É só. Ela se recusa a ir à médicos, às vezes é agressiva com palavras e 5 minutos depois esqueceu que foi agressiva. O governo não ajuda e médicos particulares já me disseram que de nada adianta. Nada a fazer. Nem a rede particular está preparada para essa condição de doença. O jeito é viver e dar o melhor para ela. E eu viver em função do que aconteceu e me cuidar do jeito que posso. Imunossupressor de 6 em 6 meses para controle da EM e cuidar dela. Obrigada por seu vídeo. Me emocionei porque me vi neste quadro.
Me solidarizo com você passo por situação semelhante e realmente os médicos não estão preparados para tratar idosos, simplesmente dizem que é assim mesmo e pronto. É díficil conseguir atendimento em casa, mesmo pago, e ter cuidadores pagos é financeiramente impossível. Força e se cuide.
Não é muito, mas receba o meu abraço, Janaína. Não é fácil não.
Pior doença q existe pior q cada de repouso e acima de 4 mil por mês fora remédios e outras coisas in 6 mil
É bem assim,infelizmente.Às vezes acho que cheguei ao meu limite.Ninguém ajuda,nem os outros filhos.
@@marilialopesdacosta1999 eu não tenho irmãos. Sou filha única.
Tive que colocar minha mãe em uma geriatria. Sou filha única e não estava dando conta 24hs. Além do que, preciso trabalhar tb. É uma situação difícil, não só p mim, como p todos os cuidadores que a vida obrigou a se formar. Políticas públicas q nos ajudassem seria maravilhoso.
dr Drauzio, q sua voz seja ouvida pelos órgãos e entidades públicos, pois essa situação é MTO grave e urgente!!!!!!!
Olá! O mal de Alzheimer é tão avassalador e triste que o ser humano perde aos poucos a sua identidade, a memória some aos poucos até se apagar.Minha Mama sofreu desse mal, no final teve uma vida vegetativa, dependente 100% de cuidados, noite e dia.Alimentava-se através de sonda no estômago.O custo era alto, financeiro e emocional. Todos os dias sentia o meu coração sufocar, mas cuidamos dela em casa, até o fim.😞
Olá! Difícil né! Estou passando pela mesma situação, meu pai está no fim da vida, acamado, se alimentando por uma sonda. É muito sofrimento 😢
@@deboracristinaluzettipelac2756 Débora, sim é muito difícil.Mas, faça tudo o que puder. Honre seu pai, pois sem ele você não existiria.Só assim, ficamos com a consciência tranquila. Força para ti e família. 🙌
@@katiamendes8631 Amém! Obrigada!
Estas informações e preocupações são extremamente importantes e já deveriam ser pautas políticas
Com certeza
Realmente precisamos de um aparato Público para auxiliar essas Famílias !!!
Parabéns dr. Drauzio pela abordagem do diagnóstico de demência, a familia, sociedade e o SUS precisa de politicas publicas preparadas para ter profissionais e serviços preparados para a atenção a saude para estes pacientes. Muito obrigada Dr Drauzio
Minha sogra precisou de uma clínica para atender suas necessidades diárias, com médico, fisio, nutri, enfermagem. Não tem condições de manter um paciente assim em casa. O familiar que vai cuidar não tem estrutura e a casa geralmente não tem adaptação necessária para manter o paciente em segurança. Ela permaneceu internada por 3 anos e depois faleceu. Mas já não tinha a menor noção de nada😢. Muito triste e desgastante
Minha mãe começou a ter muita tontura e caía muito e os médicos encaminhavam para o otorrino, aí levei para a geriatra e ela mandou fazer tomografia e aí descobriu a Demência Fronto temporal.
Hoje ela têm 79 ,mas foi diagnosticada com 74 anos mas passamos anos para conseguir um diagnóstico.
Meu irmão tá desempregado agora me ajuda ,mas eu cuido dela não me conhece mais, me manda embora pois não sabe quem sou.
Eu vivo e conheço de perto. Infelizmente, é exatamente como o sr falou. O que eu acrescentar, é quê o abandono, o distanciamento e o esquecimento dos familiares mais próximos, infelizmente é um agravante para esse quandro. O abandono e a insensatez é devastador. 😢
É algo muito difícil pra nós filhos cuidadores 😢ver aquela pessoa que fazia tantas coisas não dar conta de fazer nada 😢 totalmente dependente de ajuda das mínimas até as mais difíceis.E é muito difícil e cansativo principalmente pra gente que já não tem uma boa saúde física e mental.Parabens Dr Dráusio por esclarecer as filhas e filhos que tem que assumir essa responsabilidade de não deixar os nossos idosos em asilo ou clínica de acolhimento aos nossos velhos que tanto se deram pra toda a família 😢😢😢😢😢
Dr. Drauzio, agradeço demais por esse vídeo, que é esclarecedor e realista. Minha mãe foi diagnosticada com demência mista e, em todos os atendimentos que busquei para ela no SUS, não houve acolhimento e orientações adequadas. Foram inúmeras as vezes que ouvi que o que ela precisava era de amor e paciência, quando o motivo para estar ali eram crises de agressividade dela após várias noites sem conseguir dormir. O quadro dela só estabilizou após ser atendida por uma médica particular especializada em demências. Hoje, vive numa instituição que oferece atendimento humanizado, porque precisa de cuidadores 24h por dia. Espero que sua voz seja ouvida pelos profissionais que formulam políticas públicas e o cenário mude para melhor, porque hoje prevalece o abandono desses pacientes quando precisamos de atendimento médico.
Minha mãe também faleceu aos aos 86 anos, começou a desenvolver os sintomas são 65 do que a nenhum familiar percebeu até quis sintomas se agravaram, e triste e diria solitário ver minha mãe cada dia pior e não poder fazer nada! Se alguém lê meu comentário pfvr, alguém saberia dizer como prevenir não sei talvez amenizar os sintomas , na minha família acredito ser genética, ah quartos anos uma irmã tbm faleceu com azalymer
Acaba de ser sancionada a Lei de Cuidado Integral para Pessoas com Alzheimer e outras Demências. Isso vai ajudar aos poucos a mudar o quadro de falta de informações sobre o que são demências entre os profissionais da saúde. E ajudar no diagnóstico precoce das demencias
@@MariaFernandes-di9kholâ, os estudos internacionais indicam que há 12 fatores de prevenção: 1..alimentação saudável, com frutas e legumes, evitando frituras, comidas gordurosas, com muito sal ou açucar; 2. Controle da pressão arterial; 3. Controle do diabetes; 3. Evitar o fumo; 4. Evitar bebidas alcoólicas em excesso; 5. Cuidar o sobrepeso; 6. Availiar e tratar perdas auditivas; 7. Praticar exercícios pelo menos 30 minutos ao dia. Se possível, dê preferência a prática ao ar livre; 8. Praticar o convívio social evitando a solidão com antigos ou novos amigos; 9. Cuidar da saúde emocional para evitar depressão; 10. Aprenda algo novo. Exercícios cognitivos para estimular a memória, leitura de livros, revistas, jornais, aprendizado de uma nova língua; 11. Cuidado com ferimentos na cabeça causados por quedas, acidentes de carro, moto ou bicicleta e prática esportiva. Procure um médico e faça exames. 12. Evite locais com poluição do ar.
@@MariaFernandes-di9kh
Minha mãe, quando começou a ter problemas por conta do Parkinson, frequentou alguns anos um day care pago, era excelente pra todos nós! Realmente isso precisaria virar política pública, como escola é. Depois com a progressão da doença ela agora está em instituição de longa permanência, as pessoas também precisam parar de ter preconceito com esse tipo de instituição, lógico que ainda é algo caro para ter um atendimento apropriado, mas o cuidado com alguém já bem debilitado é gigantesco, só adoece a família também além de não ser apropriado para a pessoa. Com as sociedades envelhecendo essas conversas são essenciais.
Com toda certeza!
Essa instituição seria uma casa de repouso? Vejo tanto preconceito sobre esse tema e julgamentos sobre as famílias que optam por ele. Mas de fato é um tema muito sensível. Poderia me explicar melhor sobre essa instituição?
@@dawannelessa9190 não se chama mais assim, se chama instituição de longa permanência para idosos, ILPIs. Claro que existem instituições e instituições, mas o ideal é que exista esse suporte multidisciplinar como o dr. Drauzio comentou sobre esse ambulatório diário so que permanente. No local que minha mãe está hoje em dia ela tem além do cuidado de enfermagem e cuidadores, tem nutricionista, fono, fisioterapia, e várias atividades diárias, visitas e saídas são à vontade e incentivadas, e acompanham no médico quando precisamos de ajuda e coisas assim. Não é barato, mas muito mais em conta do que ter cuidadores em casa, fora que lá ela tem convivência com pessoas da idade dela, fez amizades… infelizmente é um assunto cheio de preconceito e pouco falado, mas com o envelhecimento da população a gente precisa começar a quebrar essas barreiras, inclusive de saber o quanto custa, poder se preparar pra isso.
Sou fisioterapeuta home care, atendo em umas casas de repouso, uma cuidadora me disse, vc acha que é ruim, passa apenas 30 a 40 minutos, imagina nós que é 24h, o familiar cuidador adoece.
Quem bancaria essa política pública? Com a taxa de fecundidade caindo não haverá força de trabalho pra produzir e custear essa política com impostos. O futuro é sombrio.
Cuidei da minha mãe 1 ano e 9 meses, muito agressivo e rápido ela pegou COVID e aí não aguentou. É muito sofrido ver a pessoa esquecendo tudo, parando de falar, andar, comer😢. Precisamos urgente de políticas públicas para ajudar essas pessoas
Amor esse canal.
Minha mamãe foi diagnosticada com demencia vascular.
A mais pura verdade tudo isso, você fala a língua do povo real.
Sou cuidadora da minha mãe que tem demência vascular desde há 2 anos. Descobri esse canal agora, e realmente o modo de explicar e falar é excelente, tão claro e directo. Abraço de Portugal ❤
Meu pai teve Alzheimer. Somos 4 irmãos, e todos ajudamos no cuidado, mesmo com uma cuidadora dia, de segunda a sexta, havia a noite, os finais de semana. Nao dava pra piscar e deixar meu pai só. As vezes contratavamos cuidadoras a noite, nos finais de semana, mas ajudavamos a cuidadora pra vestir, dar banho. Nao foi fácil.
Minha tem 59 anos e anda esquecendo facilmente de coisas que conversamos com ela. Ela atende ao telefonema de alguém, desliga, eu pergunto sobre o que conversaram e ela diz não lembrar mais. Lembro que o esquecimento frequente dela começou a chamar minha atenção quando ela dizia que me falaria algo e, após segundos, esquecia. Isso pode acontecer com qualquer um de nós aqui e acolá, mas com ela acontece toda hora. Ela esquece, agora, onde guarda objetos, por exemplo. Quando dizia que ela precisava procurar um profissional para analisar isso, sentia-se ofendida. Nas últimas semanas, com mais conversa, ela disse que precisa mesmo procurar um médico, finalmente. Foi um alívio, pois ela nunca gostou de ir a qualquer médico. Eu sempre fui a pessoa que procura médico para previnir algo que não parece normal, mas ela espera a situação piorar para pedir ajuda. Agora é torcer para encontrar um bom profissional que esclareça o que está acontecendo com ela.
Que vídeo maravilhoso. Completo.Tomara que alguém do governo lhe escute Dr. Drauzio
5:22 esse trecho me pegou profundamente, descreveu exatamente a nossa rotina aqui de casa. Meu vozinho, coitado, depois que sofreu um avc e não conseguiu se tratar do glaucoma, se entregou ao desenvolvimento da demência. Ficou muito difícil, pois a família teve que se reestruturar pra dar suporte. Apesar dos seus quase 90 anos, é um ser muito forte fisicamente, era auxiliar de transporte marítimo, carregava e descarregava navios, e por ter muita força, é complicado de segurá-lo nas crises. Por conta da cegueira, ele têm sérias alucinações, passa de 2 dias sem dormir se quer um minuto, e essas alucinações se misturam com o passado que ele sente saudade e por alguma razão, pensa estar vivendo de novo, memórias ficam bagunçadas e ele chama por gente que nem mais vivo está. É uma batalha diária, que a cada dia se intensifica, porém, somos fortes e dedicados à ele.
Amo aprender sobre a saúde com o senhor. 🙌🙌🙌
Excelente vídeo. Passamos por isso com minha mãe. Não basta ter recursos pois falta profissionais preparados para lidar com idosos, principalmente no interior. Acho que seria um ótimo tema para um outro vídeo: a necessidade de preparar melhor os cuidadores profissionais..
Sou cuidadora estou fazendo um ótimo curso de cuidadora . O da Dra. Erlaine Rezende. O curso de cuidador humanizado. Ela tem vários vídeo RUclips.
Dr Drauzio, é triste para a pessoa e familiar que cuida.😢
Vivo isso atualmente, é muito triste.
Sou Psicólogo cognitivo comportamental excelente trabalho 🎉
É complexo. Minha mãe foi diagnostica com Alzheimer em 2019, felizmente, recebeu tratamento e acompanhamento adequado. Esse ano, consegui redução de carga horária no trabalho, mas entendo não ser para todos. Mesmo assim, é dedicação total das horas de não trabalho remunerado. Gasto considerável com profissionais de apoio, medicação e alimentação.
Sua mãe nunca fica sozinha?
@@veronicasales4439 não fica sozinha. Ainda tem alguma autonomia para banho, alimentar-se, mas passado esses primeiros anos, a autonomia foi severamente diminuinda.
@@janainanogueira4493 e como você faz pra trabalhar?
@@veronicasales4439 para trabalhar ela fica sob os cuidados de uma pessoa que prepara e serve a alimentação e medicação, e cuida da roupa e espaço da casa que ela mais fica.
Sou cuidadora de idosos. Obrigada Dr.Drauzio . Muito bom o vídeo.
Bravo, Dr. Drauzio Varela! O Estado tem que organizar infraestruturas para atender o cotidiano das grande população na faixa etária dos 70 anos para mais!
Nunca vi um esclarecimento tão abrangente do que eu vivi e vejo tantas pessoas vivem, muito obrigado Dr. Drauzio!
Muito bem colocado Doutor. A hora de a sociedade e o governo se mobilizarem é agora!
10:00 Tem uns 3 anos da última vez que um agente de saúde esteve na minha casa, se a gente quiser algum atendimento/assistência, tem que ir no posto de saúde local e torcer para ser atendido.
Parte destes problemas seriam aliviados com os CDIs Centros Dia do Idoso previsto no Estatuto do Idoso desde 2003 as pessoas idosas dependentes ficam nesses centros durante o dia, retornando a noite para casa. Está previsto também os CLPs Centros de Longa Permanência para casos em que a pessoa idosa precisa ficar 24 hs aos cuidados de terceiros e a família não tem condições de cuidar. Infelizmente poucos municípios implementam essas políticas públicas, nem a estratégia da família não funciona, nem o Melhor em Casa😢
Cuido da minha irmã, sou curadora dela desde 2010 quando meu pai faleceu. Ela tem transtorno bipolar e transtorno esquizoafetivo. Ela surtou muitas vezes pq parava de tomar os remédios, mesmo eu ministrando, ela começou a esconder na boca e jogar fora.
Em março ela teve uma crise e descompensação, o psiquiatra dela é muito ruim, tirou um dos medicamentos e por isso o surto. Voltou com a medicação, mas não está resolvendo. Estava impossível cuidar dela e trabalhar, então com sacrifício coloquei numa casa de repouso, mas semana passada ela teve mais surtos e tive que levar as pressas no p.s. o psiquiatra de lá alertou que possivelmente ela esteja com demência. Estou apavorada, pq não tenho como manter ela na casa se ela tiver necessidade de cuidados especiais , pois o grau aumenta e o custo da casa tb.
Tenho visitado ela todos os dias e ela está cada dia mais limitada.
Vou pedir para o psiquiatra um encaminhamento pra fazer uma tomografia para saber se é demência, mas pelas pesquisas que fiz e pelos sintomas que ela está apresentando, tudo indica que sim.
Só Deus pra me dar forças, é muito triste!😢😢😢
Minha mãe teve Alzheimer e em 2017 não podia mais cuidar de si própria, então contratamos uma cuidadora. Mas durante a noite ela começou ficar agitada e então colocamos ela numa clínica pois ela tinha uma pensão de viúva do segundo casamento. Em janeiro de 2020 ela faleceu por complicações de pneumonia porque a deglutição estava comprometida. Muito pertinente esse alerta do dr. Dráusio porque não temos políticas públicas de saúde nesse sentido.
Parabéns Doutor Drauzio 😢 é de fato essa situação
Parabéns dr. por trazer esse assunto tão importante e delicado ao debate...
Ele atinge a todos, familia e sociedade, precisamos de políticas públicas para as soluções....
Como sempre, o senhor é pontual e esclarecedor, obrigada 👏🏾👏🏾
Dr. Drauzio, eu começo a enfrentar esse problema da demência com minha mãe, que é um idosa jovem, tem 76 anos, mas tem um quadro de saúde grave, desenvolveu uma deficiência motora em função da obesidade mórbida que a deixou em condição de semi-incapacidade. Em paralelo, tenho de cuidar de um filho autista, de nível 3 de suporte, que também me demanda muito do ponto de vista físico e mental. Eu também estou envelhecendo e, para ter um mínimo de condições de cuidar deles dois e de todo o resto, preciso estar bem. É uma jornada árdua e que, infelizmente, ainda não foi assimilada pelo conjunto da sociedade, pelas próprias famílias. É um quadro seríssimo não só de saúde pública, mas tb legal, jurídico. É uma questão que se impõe dentro da perspectiva de cuidados paliativos e que não pode mais ser jogada para debaixo do tapete. Talvez algo de positivo, necessário, aconteça pq, hj, todas as famílias - inclusive as mais abastadas - estão enfrentando esse drama desafiador e extenuante. Precisamos falar sobre isso.
Afeta emocional da famlia. Muito dificil e sofrido.
Eu passei por isso com minha mãe e foi durante a Pandemia. Não podia trabalhar, tive que cuidar dela sozinha e aprendi tudo o que é necessário para cuidar de um paciente com demência. Foi uma experiência muito triste. Eu ficava esgotada. E o pior que existe a ligação emocional ainda, vc ver alguém que ama se deteriorando. Ela teve Demência de Corpus de Levy, e muito agressiva. Fizemos de tudo para o conforto dela. Ela faleceu tem um ano e meio.
Meu pai teve demência vascular. Ela era vivo mas não estava mais lá … é uma dor terrível ! Graças a Deus ele nunca deixou de me reconhecer e chamar de filha !
Estou passando por isso! É como viver um luto de uma pessoa que está viva
@ sinto muito 😥 não se esqueça que a falta de emoção dele é a Doença e não Ele , seu pai !
Minha irmã parou de trabalhar para cuidar de nosso pai com alzheimer, até ele falecer da doença. Em 2020 foi minha vez de sair do trabalho para cuidar da nossa mãe. Também não tivemos nenhuma rede de apoio. Minha mãe faleceu no mês passado 😢. Depois de quase 5 anos acamada, com demência, AVC, chagas... 😭
Obrigada Dr. Drauzio por compartilhar esse vídeo!
❤⚘
Conteúdo de utilidade pública.
Muito obrigada pelo vídeo, Doutor.
Minha mãe teve Alzheimer de forma pré-senil. O diagnóstico dela foi fechado aos 66 anos, no final de 2020. Foi um avanço muito agressivo. No início de 2020 ela ainda tinha uma boa independência, pegava ônibus sozinha, trabalhava, limpava, conversava... em poucos meses ela passou para um estágio de dependência completa. Faz um ano e meio que a internei em casa de repouso. Foi excruciante para a minha família, e sobretudo para mim. Passei de 2020 a 2022 sendo cuidadora dela.
Hoje minha mãe está muito debilitada. Muito magra, não conversa, não me reconhece direito, tem episódios de agitação noturna... É extremamente doloroso vê-la nesse estado. A minha heroína, a minha musa inspiradora. Em Dezembro ela quebrou o fêmur num episódio de agitação e desde então o declínio tem sido ainda pior, devido à dificuldade de locomoção.
Não sei quanto tempo ainda tenho com ela, e todos os dias esse pensamento me assombra. De um dia ela ter uma piora súbita e não voltar mais.
Foi uma decisão difícil, mas é necessário coragem para estas decisões. A vida é dificil e, normalmente, o final de vida ainda mais... a gente, que ainda está bem, faz o que pode e sendo fiel ao amor que temos por nossos pais. Sofrendo com eles, quando não temos forma de aliviar a sua situação...
Difícil realidade caro Doutor, estou nessa há 18 anos, com agravamento de 1 ano para cá, estou exausta .
Essa é uma questão muito importante que cada vez atinge mais pessoas e famílias como Dr.Drauzio falou muito bem. Importante dizer que todos os filhos deveriam se sentir responsáveis e ajudar no cuidado, pois afinal os pais trataram todos igualmente quando eram crianças, mas incrível como isso fica esquecido na memória de muitos filhos que deixam o problema para as mulheres da família... Minha mãe , com 94 anos está na fase de perda da memória recente, mas felizmente ainda preserva a memória antiga e reconhece todos da família. Felizmente, ela tem condições financeiras para ter cuidadoras 24h, mas tem as outras questões de saúde que vão surgindo e requerem levá-la ao médico, fazer exames, etc.
No caso dela, o processo desencadeou há 2 anos quando meu pai faleceu, pois até então era ela quem cozinhava e cuidava da administração da casa..
Ao mesmo tempo tenho uma prima que aos 70 apresentou rapidamente sinais de demência e passados 2 anos, já não reconhece mais ninguém da família, não se alimenta sozinha e teve de ser internada. Felizmente, onde mora em Portugal, o governo tem muito mais infraestrutura para cuidar dos doentes. Eu espero não chegar nessa fase pq certamente não terei quem cuide de mim, pois não tenho filhos e nem condições financeiras para pagar cuidadoras 24h!
❤❤Grande médico !!! Eterna gratidão !!!❤❤❤❤❤❤
Perfeito. Problema de Saúde Pública.
Excelente dr Drauzio!!! ❤
Isso!! Na minha família foram 3 casos! É exatamente isso. Tivemos algum apoio financeiro, mas sei que isso é excessão! Necessário que haja políticas de saúde pública. Extremamente complexo, sim, até porque diagnosticar a demência é toda uma questão as vezes emocional, a própria família não aceita. Obrigada Dr, Deus abençoe! Espero também que isso se torne política dentro do SUS.
Doutor Drauzio, minha mãe tem Corpus de Levi eu e meus irmãos revezamos pra cuida dela, pois não temos condições de pagar um cuidador, muito difícil.
Tem que ter a estrutura e mudar a cultura para a aceitação do cuidado fora de casa/ família. Mesmo cuidador não é fácil colocar pois muitos negam veementemente, pelo menos enquanto não chegam no estágio de profunda dependência - embora mesmo antes desse ponto já seja exaustivo.
Meu respeito e admiração pelo senhor Dr. Dráuzio. Além de toda experiência, dedicação, conhecimento dos fatos, simpatia tens voz ativa 👏🏻👏🏻👏🏻🙌🙌🙌🙌
Meu avô faleceu em dezembro, estava em um quadro mediano de demência. Foi um choque muito grande e infelizmente a família demorou muito para, de fato, tomar as providências necessárias. Foi muito sofrido.
Um assunto que realmente requer urgência. Obrigada Doutor por mais esse vídeo!!!
Esse assunto é muito importante,, eu vivi isso quando minha mãe teve demência, muito complicado ate hoije emocionalmente nunca mais fui a mesmo ,cuidei dela ate o fim ,muito triste ver alguem que amamos virar bebe em forma de adulto,😢😢😢
Adoece a família junto!!!
Tbem deixei de trabalhar p acompanhar minha mãe que ainda está inicial mas c 93 já dá bastante trabalho. É desgastante e ainda mais pela incerteza e preocupações c futuro q tento driblar. O Brasil precisa de políticas de apoio aos cuidadores e redes d apoio.
Minha mãe tem 84 anos e só se lembra da infância, mas esquece as coisas de 5 em 5 minutos. Isso evoluiu muito rapidamente. Agora ela tem que ter uma pessoa com ela 24 horas por dia. 3:44
O senhor Dr abordou de forma real esse tema e mostrou a preocupaçao vivida por quem passa ou ja passou. Incorporar a puliticas publica como foi relatado seria otimo. É por demais traumatico, p o doente e para familia q adoece junto absorvendo todas as etapas da doença.
QUERO AGRADECER O SENHOR DOUTOR
DRÁUZIO PELO VIDIO E
POR SUAS EXPLICAÇÕES
É SEMPRE IMPORTANTE .
E AGRADEÇO TAMBÉM
AO IUTUBE POR TRAZER
AS INFORMAÇŐES QUE
PRESIZAMOS ISSO NOS
AJUDA MUITO OBRIGADA.
❤❤❤❤❤❤
Que bom Drauzio vc explicar detalhadamente essa doença terrível e triste😥😥😃😃😃😃😃
Obrigado pelo vídeo..!!
Parabéns por esta live Dr. Varela. Obrigada ❤❤
Muito importante isso, todas as pessoas deveriam saber um pouco dessa fase que as pessoas passam, obrigada.
Parabéns Dr. Dráusio Varela
Super necessário esse assunto! Obrigado, doutor, pela fala franca e direta.
O Sr. é excelente e muito necessário! Parabéns Dr.
Estou acompanhando uma grande amiga q não tem 60 anos e foi diagnosticada com atrofia cerebral. Ela está esquecendo aos poucos e olha , dói ver como a pessoa vai ficando. Assisto vídeos assim p ver o q posso fazer p ajudar mais não é fácil.
Tema excelente, tenho irmã de 87 começou esquecendo, tomou diariamente suco de uva sta. Izabel.curou até a coluna comprometida.tambem castanha e chocolate meio amargo
As pessoas deveriam ter o direito de ter uma morte antecipada e acompanhada como já existem em outros países. Mas eu sei o quanto isto é duro para quem fica. É uma situação muito triste.
Todo cuidado e pouco Dr. ❤
Viveu 7 anos com mau de alzaime preocupo tenho 2 filhas e a mãe do meu Marido tambem viveu 15 anos com mau de alzaime é muito triste a agonia de ver as pessoas com isso
Alerta e sugestão muito importantes.
É fundamental que os cuidadores tenham direito a um salario e assistencia, essa é a luta da Barbara Melo, que luta para que se torne uma PL. Bárbara de Melo, instituto Jacintas. Vamos todos apoiar la e lutar por isso.
Nós, do Coletivo Filhas da Mãe, também lutamos por uma bolsa permanente para as pessoas que cuidam seus familiares, em sua maioria mulheres, e também que tenham direito a aposentadoria. Apresentamos essas e outras propostas para a equipe de governo que está elaborando a Política Nacional de Cuidados. Também apresentamos a proposta que seja criado um Departamento Nacional de Demências no Ministério da Saúde com orçamento para implementar o diagnóstico precoce, centros dias públicos, Instituições de linha permanência para pessoa idosas públicas que atendam pessoas com demências, aumento das equipes de saúde multidisciplinares que vão em casa para que atendam também quem cuida evitando que adoeçam física e emocionalmente, etc
Minha mae tem demencia com 94 anos agora se iniciou na pandemia .grita o tempo todo nao para . Olha so Deus na causa como dizem por ai
Sou cuidadora dos meus pais, e os dois tratam de câncer, a cabeça esta lúcido. Não é fácil, abandonei minha vida.
Dr Drauzio, parabéns, grato.
Que fala precisa e consciente. Dr. é uma pérola da nossa sociedade ♥️. Continue Dr. apenas continue 🙏.
Minha vó teve um micro AVC esses dias, ela já lembrava mts coisas d passado e agora n lembra coisas que aconteceu a poucos dias, eu q tô cuidando dela faz uns dois anos já, ela está c 88 anos
Perdi minha mãe com Alzheimer durou 5 anos nos últimos 4 meses totalmente acamada, a última semana entrou em coma natural 😭 fez 3 anos e 5 mesas
Meus pêsames 🙏🏻 quem cuidava dela nesses anos?
A mesma situação. É muito triste.
Que vídeo maravilhoso e informativo, estou escrevendo meu tcc da faculdade de psicologia sobre essa temática.
❤❤❤Sou uma fã incondicional de suas vibe e palestras regadas de sabedoria , principalmente em saúde!!! Uma questão mesmo de saúde pública e que deve mesmo ser bem esclarecidas e divulgadas: As demências_ em foco esse mal!!! Grata!
Deus abençoe Dr Drauzio para que ele continue inspirando e esclarecendo as autoridades do nosso pais ❤
O assunto "eutanásia" passou muuuuiti da hora de ser colocado na roda😢
Questões religiosas e medica$ precisam dar lugar às questões sociais 😮
eu acho que ja passou do ponto de termos conversas mais reais sobre eutanasia, sério eu preferiria não viver se fosse pra estar numa situação que só tende a piorar. Vc não lembra de ninguém, depende de outras pessoas pra tudo, todos ao seu redor sofrem muito até que finalmente vc morre e se a pessoa que perdeu a vida toda pra viver em função de cuidar de vc sentir alívio por isso vem a culpa... a eutanásia dvia realmente ser algo possivel nesses casos, mas obviamente teria que ser algo conversado ainda quando se é mais jovem, deixar definido que se vc acabar desenvolvendo alguma doença degenerativa prefere não deixar que se agrave...
Concordo totalmente com voce
Jesus amado! Sejamos pró vida ❤
Assim é também com pessoas do espectro do autismo que precisam de cuidados especiais e geralmente só a mãe se responsabiliza por todos os cuidados, muitas vezes deixando de trabalhar ou mesmo de ter uma vida pessoal por ter de cuidar da criança/adolescente/pessoa adulta.
Tema extremamente importante!!!
Bah vídeo de extrema importância Drauzio, muito obrigado por difundir esse assunto, tenho um familiar próximo no início disso, gostaria Tlvz de uma “creche” pública para esse tipo de infelicidade, horário de trabalho e tudo mais, seria uma ideia possível?!
Sou extremamente novo nesse assunto, gostaria de mais informação sobre como lidar ao longo dos anos.
Doutor, muito obrigada por esse vídeo.
Excelente vídeo, sem palavras para agradecer cada palavra e apontamento feito. Parabéns 👏🏼
Creche para idoso é uma boa idéia 😊
Seria o ideal esse ambulatório ocupacional, onde o nosso querido familiar fosse assistido, durante cinco dias da semana, ajudaria imensamente, Dr. Dráuzio! Conheço apenas um projeto, aqui na capital de São Paulo, mas não há vagas disponíveis, foram várias tentativas.
muito complicado mesmo. Obrigada Doutor!
Assim como temos creches, precisamos de mais casas públicas de repouso. Humanizar essa fase. A familia não tem estrutura, habilidades. Quem cuida dos pais paralisa sua vida.
Gratidão ❤
Cuidar de alguém com esse quadro é abdicar da própria existência. O tempo de todos nós é finito e escasso. Já avisei meus filhos que caso algo assim ocorra comigo me coloquem em uma instituição.
Concordo.
Eu peço a Deus todos os dias, pois Ele tem Poder sobre a vida e sobre a morte, que se for pra eu estar nessa situação, dando trabalho pra minhas filhas, que Ele me chame! Tbm já falei pra minhas filhas, pra elas não prejudicarem a mente delas comigo, me internem no abrigo! Tenho minha pensão, então com o meu salário elas paguem um abrigo pra mim, mas não percam o tempo delas comigo! Tô cuidando do meu pai, e sei o quanto ele adoece minha mente!!! Tô exausta😓
Como sempre, excepcional!! Mt obg pelos ensinamentos e críticas Dr!