Esse final foi horrivelmente moralista, o que adoece a contemporaneidade são esses compromissos sem sentido, sem sentido pq são sempre na esteira do que vão pensar de vc, o defensor da reputação é doente. Ser leal e sincero é falar sobre seus sentimentos e o que eles significam pra vc, mesmo que for querer ficar com outra pessoa, ou experimentar cruzar a moralidade vigente. Agora no campo coletivo a etica é, tudo que um individuo faz a sociedade toda tb fez, desse jeito todos sendo culpados ninguém tem culpa e sim todos podem nos direcionar para um caminho mais saudável, pra diminuir ações prejudiciais a todos.
Sadhguru certa vez, numa de suas palestras, advertiu que: "Se você perguntar a um ladrão quais são os motivos que os levaram a roubar, esteja preparado para ouvir um discurso tão bonito que, ao final, é provável que você seja convencido a roubar também. No entanto, vejam, não é só uma pessoa defendendo seus maus hábitos?" Talvez, o problema não esteja em "ser moralista" ou em "compromissos sem sentido". Talvez, esse final tenha o inquietado tanto porque você não é um moralista, porque você não é alguém favorável aos (por você mesmo chamados) "compromissos sem sentido". Talvez você só esteja tentando defender seus próprios hábitos.
@@amaurirodrigues5871 te convido a pensar o que seria um ladrão? será que ele não é uma das resultantes de como nossa sociedade foi-se criando? Pq ele precisa justificar seus atos? Vc justifica os seus hábitos para outros por quê? Temos realmente livre Arbítrio? Será que cada escolha que podemos fazer não acarreta em um amontoado de consequências que temos que lidar? As vezes com nós mesmos? Se todo o tempo estamos defendendo ou acusando quem é esse que julga? Será que o Juiz, Deus, ou entidade é realmente separada de nós, ou seria um constructo sócio cultural que acaba nos dominando até no pensamento? Pensar necessita língua, língua necessita cultura e por aí vai? Existe duas possíveis paranoias, a que existe só a sociedade, o macro e nós somos um grão de areia no meio do oceano, e a de que o que existe mesmo é nosso pensamento, tudo é individual...como enxergar o todo, sem ficar circulando entre essas duas paranóias? Não precisa me responder essas questões exatamente, elas só mostram o qto o argumento que trouxe está dentro de um contexto moral, politico, sóciocultural, mas uma cultura que pensa a mudança precisa ir nas suas bases...quem as criou, como ela se propagou?
Não existe nesse mundo verdade maior. Nem argumento melhor para defender a fidelidade com valor humano W espiritual
45:34
Tudo muito lindo, mas Eu quero saber o que é q coloca o feijão na mesa e paga o aluguel, bora me ajuda aí
Se não contribuir, eu vou ter Q contribuir com a outra galera q está a favor da direita
Esse final foi horrivelmente moralista, o que adoece a contemporaneidade são esses compromissos sem sentido, sem sentido pq são sempre na esteira do que vão pensar de vc, o defensor da reputação é doente. Ser leal e sincero é falar sobre seus sentimentos e o que eles significam pra vc, mesmo que for querer ficar com outra pessoa, ou experimentar cruzar a moralidade vigente. Agora no campo coletivo a etica é, tudo que um individuo faz a sociedade toda tb fez, desse jeito todos sendo culpados ninguém tem culpa e sim todos podem nos direcionar para um caminho mais saudável, pra diminuir ações prejudiciais a todos.
Sadhguru certa vez, numa de suas palestras, advertiu que:
"Se você perguntar a um ladrão quais são os motivos que os levaram a roubar, esteja preparado para ouvir um discurso tão bonito que, ao final, é provável que você seja convencido a roubar também. No entanto, vejam, não é só uma pessoa defendendo seus maus hábitos?"
Talvez, o problema não esteja em "ser moralista" ou em "compromissos sem sentido".
Talvez, esse final tenha o inquietado tanto porque você não é um moralista, porque você não é alguém favorável aos (por você mesmo chamados) "compromissos sem sentido".
Talvez você só esteja tentando defender seus próprios hábitos.
@@amaurirodrigues5871 te convido a pensar o que seria um ladrão? será que ele não é uma das resultantes de como nossa sociedade foi-se criando? Pq ele precisa justificar seus atos? Vc justifica os seus hábitos para outros por quê? Temos realmente livre Arbítrio? Será que cada escolha que podemos fazer não acarreta em um amontoado de consequências que temos que lidar? As vezes com nós mesmos? Se todo o tempo estamos defendendo ou acusando quem é esse que julga? Será que o Juiz, Deus, ou entidade é realmente separada de nós, ou seria um constructo sócio cultural que acaba nos dominando até no pensamento? Pensar necessita língua, língua necessita cultura e por aí vai? Existe duas possíveis paranoias, a que existe só a sociedade, o macro e nós somos um grão de areia no meio do oceano, e a de que o que existe mesmo é nosso pensamento, tudo é individual...como enxergar o todo, sem ficar circulando entre essas duas paranóias? Não precisa me responder essas questões exatamente, elas só mostram o qto o argumento que trouxe está dentro de um contexto moral, politico, sóciocultural, mas uma cultura que pensa a mudança precisa ir nas suas bases...quem as criou, como ela se propagou?