O que é a vida? Fiilosofando | FIIlosofando
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- Опубликовано: 2 июл 2024
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A pergunta "Quem é você?" é uma das mais profundas e complexas que podemos fazer a nós mesmos, pois nos leva a refletir sobre nossa identidade, valores, crenças e propósito. No contexto do mercado de trabalho, essa questão ganha uma dimensão ainda mais significativa, pois, na sociedade capitalista moderna, a identidade muitas vezes é fortemente vinculada à ocupação profissional.
No capitalismo, o valor de um indivíduo frequentemente é medido pelo seu sucesso profissional e pelo quanto ele contribui economicamente. Isso leva muitas pessoas a definirem quem são com base no que fazem. Expressões como "sou médico", "sou advogado" ou "sou engenheiro" tornam-se comuns, revelando como a profissão assume um papel central na definição da identidade.
O capitalismo incentiva essa identificação entre trabalho e identidade de várias formas, uma vez que as profissões de alto prestígio social e financeiro muitas vezes são vistas como mais valiosas, levando as pessoas a buscar essas carreiras para ganhar status e reconhecimento. Além disso, se levarmos em conta que o consumo é um pilar do capitalismo. a renda gerada pelo trabalho permite que as pessoas consumam bens e serviços que, por sua vez, reforçam identidades e estilos de vida. O trabalho não é apenas um meio de sustento, mas também um meio de consumir e, portanto, de ser alguém.
O capitalismo também associa a produtividade e a eficiência à autoestima. Pessoas que têm carreiras de sucesso são muitas vezes vistas como mais valiosas e competentes, levando a uma internalização dessa ideia e à busca incessante por progresso e sucesso profissional. A mídia e a publicidade reforçam a ideia de que certas profissões e estilos de vida são desejáveis. Isso cria aspirações e pressões sociais para que as pessoas alinhem suas identidades a esses ideais.
Essa ancoragem da identidade ao trabalho pode ter várias consequências, dado que vemos pessoas que perdem seus empregos ou se aposentam muitas vezes experimentando uma crise de identidade, pois a profissão era uma parte central de quem elas eram. A busca constante pelo sucesso profissional também pode levar ao esgotamento e ao estresse, afetando negativamente a saúde mental e física.
Focar excessivamente na identidade profissional pode levar à negligência de outras áreas importantes da vida, como relacionamentos pessoais, hobbies e desenvolvimento pessoal. Por fim, a pressão para seguir certas carreiras pode suprimir a individualidade e a diversidade de talentos e paixões. Pessoas podem escolher profissões não por paixão, mas por prestígio ou segurança financeira.
Dessa forma, responder à pergunta "Quem é você?" de maneira mais holística e equilibrada envolve reconhecer que nossa identidade é multifacetada. Trabalho é uma parte importante, mas não é a única. Assim, dedicar tempo para explorar interesses, valores e paixões fora do contexto profissional pode enriquecer a percepção de si mesmo. Priorizar tempo para família, amigos, hobbies e autocuidado também ajuda a manter um equilíbrio saudável, bem como encorajar uma identidade que inclui múltiplos papéis - como amigo, voluntário, artista - pode criar uma sensação mais robusta de quem somos.
Reside neste contexto uma das importâncias de investir em ativos geradores de renda passiva, como cotas de fundos imobiliários e Fiagros, além das ações das empresas que pagam dividendos, pois no longo prazo isso nos permite o desapego por ofícios que exigem dedicação em tempo integral e nos dificultam a busca pelo autoconhecimento. Por isso, investir não deveria ser apenas algo para acumular patrimônio, mas para favorecer o crescimento pessoal.
Biblioteca básica para quem investe:
“101 Perguntas e Respostas para Investidores Iniciantes”, por Tiago Reis e Felipe Tadewald: amzn.to/3Q50bKp
“101 Perguntas e Respostas sobre Fundos Imobiliários”, por Marcos Baroni e Jean Tosetto: amzn.to/3X0GCFm
“Guia Suno Dividendos”, por Tiago Reis e Jean Tosetto: amzn.to/3ztuBNq
“Guia Suno Fiagros”, por Octaciano Neto e Jean Tosetto: amzn.to/3IDZiVm
“Guia Suno Fundos Imobiliários”, por Marcos Baroni e Danilo Bastos: amzn.to/3Kn1Ng6
“Cultivando Rendimentos”, por Jean Tosetto: amzn.to/3xprzfB
“Expoentes do Value Investing”, por Tiago Reis: amzn.to/3TAHzml
“Investir é uma Jornada”, por Felipe Tadewald e Jean Tosetto: amzn.to/3TBId32
“Lições de Valor com Warren Buffett & Charlie Munger”, por Tiago Reis: amzn.to/3O1iQFU
Excelente reflexão. Me fez lembrar que um dia fui criança. Adoslescente. Consegui trabalhar onde queria. Mas isso também vai passar. E um dia estarei aposentado e aspirando outras coisas. Somos muito mais que nosso trabalho.
Papo sobre a essência das coisas! Excelente!!
Quem diria o Abujamra sendo citado aqui no canal do Baroni! Mas que evolução heim! Parabéns
Jean você é demais! Filosofia é essencial a vida.
Sou um filho de Deus, muito amado, graças a Jesus!!!
Muito bom.
Excelente, como sempre! 👍
O difícil é o começo
Exatamente
Penso muito sobre isso, não acredito ser um detentor de um título ou cargo. Somos muito mais que isso, estamos em algum cargo, e isso é temporário e podemos mudar isso caso se faça necessário, por questão do querer ou até por motivação da empresa. O que somos como pessoas não é temporário isso nos acompanha pela vida.
🎉🎉🎉!
“ a vida é um sobro “
Eu sou um fruto do capitalismo. Quem foi criado para estudar , ter uma profissão, atender uma expectativa não tem como não ser diferente . . . A minha sorte é que amo o que faço ! Escolha uma profissão que.vc nunca tenha que trabalhar um único dia de sua vida .Uma profissão que te proporcione horas de ócio e horas de lazer e as vezes horas de bons sonhos !