Genteeeeeee.... no EP 1 eu comentei agradecendo à vocês 4 por esse "abraço" e agora vem a Louie e me manda uma dessas !!! Gata sinta-se abraçada por mim e por muita, muita, muita gente que eu tenho certeza que está sendo abraçada por vocês!!! Que lindo, que orgulho !!!
Desde já peço perdão pelos ruídos e cantos no fundo no meu áudio pois sou mãe de pássaros, tem sempre asas batendo, uns cantos do nada, uns brinquedos caindo. Maui, Nino e Nine mandam bicadinhas pra vocês!
Adoro isso A Louie sempre bem soft suave como sempre, voz que da sono e sempre meio seria A Mari com os bichinhos e sempre com um ponto de vista diferente das outras meninas e num meio termo entre a seriedade e a risada A Jazzb numa linha tenue entre a Louie e a Anna E a Anna da pá virada 100% caótica e super engraçada
Tenho 29 anos e me descobri lésbica aos 28, depois de um relacionamento heterossexual de 09 anos (uma parte dele sendo noiva)! Quando li o título desse episódio ontem, eu sabia que precisava escuta-lo com muito carinho, pq sabia que ia me tocar de uma forma especial. Diferente das meninas, eu não tive experiência de autodescoberta na infância ou na adolescência. Me identifiquei demais com uma fala da Jessica no início do vídeo sobre ser tão vetada a possibilidade de ser lésbica, que eu não cogitava ou questionava e só fui vivendo na heteronormatividade. A Jazz falou tbm sobre se sentir “invadida” quando se relacionava com homens, sobre o incômodo… hj eu consigo fazer essa leitura, acontecia o msm comigo…Mas é incrível como, quando estamos vivendo na heterossexualidade compulsória, esses questionamentos não vem a tona, pq na minha cabeça simplesmente não passava a possibilidade de gostar de mulher. Quando meu relacionamento terminou e conheci minha namorada, eu tive uma certeza: é isso! Foi diferente de tudo que já tinha vivido! E continua sendo! De um jeito que só a gente, enquanto mulher lésbica, consegue entender toda a intensidade desse sentimento! Não tenho outras redes sociais e quando comecei minha recente trajetória de autodescoberta, os vídeos de vcs mataram minha sede por conhecimento/conteúdo lésbico. Então, Louie, Jessica, Mari e Ana, não sei se vão ler meu comentário, mas se eventualmente lerem, saibam que, individualmente, um dia fizeram diferença na minha trajetória! E hj, juntas, vcs estão sendo incríveis… vcs não tem noção do tanto que me senti acolhida por vcs por meio de suas histórias! O cuidado, carinho, amor e sensibilidade com a qual vcs tratam os temas é visível! Como uma mulher preta, me senti especialmente tocada pela parte em que a Mari levanta a questão racial! São muitos recortes… Continuem! Esse trabalho está espetacular e posso falar com propriedade que salva vidas! Vida longa ao Chá das 4! Em 2 episódios senti um acalanto no coração com vcs! Que venham os próximos episódios e temporadas! É inexplicável o sentimento de ver mulheres unidas em prol de mulheres! Pelo direito de sermos e amarmos quem quisermos! 💖💖
oi, ingrid! eu li seu comentário (leio todos 💛) e fiquei muito tocada com sua mensagem e com sua história. muito obrigada por compartilhar com a gente! te desejo muita luz e felicidade no seu caminho. um beijo e um abracinho! 🌻
Esse comentário foi muito importante pra mim. Obrigada ❤😢 Sempre me relacionei com homens e nunca foi suficiente, sempre faltava alguma coisa, não era eu mesma, idealizava algo e na prática era muito ruim. Estou no meu processo de descoberta, e dói muito mas muito pq tudo que você é, é questionado. Todas as suas escolhas e tem a questão da culpa por ter "perdido tempo" enfim.... É tanta coisa que eu só queria te abraçar e agradecer
SIM! eu sou um pessoa não binaria, bissexual e negra. E praticamente todos os relacionamentos que eu tive, foram atravessados pelo racismo das pessoas que ficaram comigo. E eu como bi, tambem tive que fingir ser o que eu não era, para " ñ perder" eles
Sobre aquilo que vcs falaram de esperar que as próximas gerações não precisassem ficar com homens para se entender lésbica, estou aqui p dizer que eu, nascida em 2009, com 15 aninhos, só fiquei com meninas e nunca senti vontade ALGUMA de ficar com homem, portanto, nunca fiquei. Quando me assumi para o meu pai, ele falou "ah, mas tu nunca ficou com homem p saber se tu realmente não gosta" (típico, ne?!) E eu respondi que nao tem pq ficar se eu n sinto vontade. Mesmo as vezes ainda duvidando da minha sexualidade, por causa exclusivamente da sociedade (apesar de eu saber que sou lésbica e ponto final), jamais me submeteria a ficar com garotos apenas p "ter ctz que sou lésbica". Ouvir podcasts, ler livros, ver séries/filmes me ajudou a entender diversas coisas sobre mim mesma, apesar de nao terem me ajudado no meu período de descoberta em si, pq muitas coisas que sao faladas/mostradas nessa mídia de representatividade, atinge uma lésbica de alguma forma, em algum momento. Um exemplo é a Darcy, de Heartstopper. A mãe dela é super homofóbica, enquanto a minha nao é, mas eu me identifico com ela no sentido de mostrar muita certeza da minha sexualidade para os outros, apesar de, na calada da noite, eu ficar pensando "E SE eu gostar de um homem?" Sendo que, no fundo, no fundo, eu sei que com toda a certeza do MUNDO, que eu único sentimento que tenho por eles é repulsa. KAKAKAKAKKAKAKA Obrigada por esse podcast, meninas, vcs são incríveis!
Q maravilha pra vc e outras meninas mais novas da sua geração. Inclusive vc até citou uma personagem q vc se indentifica e nem isso tinha na nossa época. Fico muuuuuuuito feliz por vc e mt triste por nós mais velhas q ficamos mts anos presas nessa desgraça de heterossexualidade compulsória. :/
@@ramonamarques_95 sssiiiiiimmm so agr q estamos tendo mais representatividade na midia !! Eu gosto mto da Robin, de Stranger Things, pq retrata uma menina lésbica que teve q ficar praticamente a vida toda presa no armario p maioria das pessoas pq vivía nos anos 80! É quase q inevitável n sofrer de heterosexualidade compulsória, mas agr sinto q n precisamos provar nada a ngm, sabe?! Graças a deus a sociedade está melhorando, mesmo q em pequenos e demorados passos kkkk
Eu sou nascida em 2007, e me identifico com o que vc falou, nunca precisei ficar com homens para me entender, e eu até já cogitei, só que nenhum homem me deu vontade msm de beijar, por isso nunca fiquei com eles. A representatividade me ajudou mt a me entender, eu procurava muitos filmes, séries e contéudo lgbt e até hoje eu vejo
Tenho 22 anos, na adolescência me entendi bissexual porque sabia que me sentia atraída por mulheres mas com homens eu sempre tive que fazer um esforço. Na questão do beijo, nunca encaixou com nenhum homem e eu sempre senti um "nojinho", na questão do toque, realmente depois de toques pelo corpo eu me sentia invadida depois. Seguindo assim, me identifiquei como uma mulher demissexual, que precisa de uma proximidade ou afeto para se relacionar com outros e foi assim por alguns anos, me envolvi com alguns homens(não muitos) tentando encontrar sei lá, alguma conexão. Entrei no meu primeiro emprego e só aí me descobri, quando me apaixonei por uma colega de trabalho, tudo o que eu não senti com homens por anos eu senti por ela e foi sem esforço algum, passei pela heterossexualidade compulsória pois me negava a acreditar que eu era lésbica, afinal de contas eu passei a vida toda imaginando uma vida com um homem e, principalmente depois de ter sido da igreja. Eu ainda fiquei com um homem, fui pra cama, beijei mas, realmente era um nada. Caí na real, comecei me aceitar e estou aqui tentando conquistar a minha mulher kkkkk.
Que bom que a Ana, a Mari e a Jazz falaram desse dom da Louie, pq eu estava escutando a voz da deusa e pensando: como pode essa mulher ter esse dom da fala gente?!?! Melhor podcast!
Meu relato: Sinto que a heterossexualidade compulsória destruiu minhas expectativas de ser feliz no amor. Tenho 33 anos e estou a 10 em celibato porque não consigo me relacionar com homens. Olhando pra trás, percebo que tentar ser uma menina "normal" me traumatizou pra vida. Eu estava convencida de que o problema era eu, por isso decidi ficar sozinha. Nunca me passou pela cabeça que eu podia apenas não gostar de homem. Me considero assexual por falta de uma palavra melhor. Agora acho que não é o caso. Assistindo a esse vídeo me faz pensar que sou apenas uma pessoa reprimida. Sempre gostei de mulheres, eu só não sabia que me relacionar com mulheres era uma possibilidade.
O depoimento da Mari foi bem marcante. A foto dela pequena com a legenda falando sobre o que ocorreu no dia tb foi tenso. Mari seu cabelo é lindo desde sempre. Vc é gata desde SEMPRE
A Louie falando que daria um abraço nela msm me fez chorar, tocou num lugar muito sensível em mim. Dentre todas as coisas, a sensação de estar sozinha é a mais difícil pra mim. A solidão é angustiante e tenho muito orgulho do meu eu novinha ter conseguido lidar com tanta coisa mesmo se sentindo dessa forma. Louie é maravilhosa e tem anos que o canal dela vem preenchendo um pouco desse vazio, só tenho a agradecer e fico muito feliz vendo o tempo passar e cada conquista que ela alcançou e, esperando que um dia eu chegue lá tbm
Cara! Independente da orientação sexual, as mulheres sofrem uma pressão social absurda 😢 mesmo sendo heterossexual consigo me enxergar em várias situações relatadas por vcs, meninas. Parabéns pela iniciativa e obrigada por compartilhar um pouco da essência de vcs conosco. ❤❤❤❤
hoje em dia eu olho o quanto eu era fã do Fifth Harmony, não apenas por elas serem mulheres incríveis mas como eu sonhava que um dia uma delas iria se declarar para mim e seriamos felizes para sempre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sempre tive a certeza de ser lésbica. Minha primeira paixão por uma menina foi aos 16 anos. Ela foi minha namorada por 10 anos. Ela queria ter filhos. Na década de 90 não se cogitava que duas mulheres pudessem ter filhos. Depois ela se descobriu bi e quis ficar com homem, se casou e tem dois filhos. A separação foi de consenso depois de conversamos muito. Eu era muito apaixonada e depois de sofrer muito e ficar mais de três anos sem ninguém, me apaixonei de novo por outras mulheres. Se eu pudesse voltar no tempo eu diria a ela que poderíamos continuar juntas e que poderíamos formar uma família e termos filhos.
esse podcast está sendo tão importante e querido! eu sou uma mulher lésbica de 24 anos e desde os 14 eu já sabia mas me recusava a aceitar, fiquei com meninos enquanto estava bêbada porque era mais fácil lidar com isso (pq sóbria eu nunca conseguia, tinha uma repulsa), porém o primeiro menino que eu fiquei já queria me pedir em namoro e eu ODIAVA o quanto ele ficava no meu pé, e ele era o popular da escola, todos queriam ele e eu correndo desse querido kkkkkkk e a última vez que fiquei com um foi aos 18 e foi quando eu parei de fugir da realidade e me abracei como eu sou e sempre fui
nossa a louie falando sobre a Avril me desbloqueou uma memória que eu nem tinha notado como me marcou, mas quando eu era mais nova sempre consumi muito artistas femininas e quando estava mostrando música para 2 amigas novas que tinha feito elas me questionaram pq eu tudo que eu mostrava era de mulher e isso me deixou muito sem reação na época, pq pra mim era tão natural que eu nunca tinha parado pra reparar
siiim! eu fiquei muito chocada com aquela observação porque pra mim era natural. e acho que eu nem percebia, na época, como eu realmente sentia coisas pela avril hahaha minha amiga tava certa porque ela percebeu antes de mim 🗣️ mas foi muito cruel da parte dela, tanto que me lembro até hoje e já faz mais de 20 anos kkkkkk
se eu fosse milionária, eu deixava vocês quatro escolherem o lugar do planeta que iriam morar juntas e pegava tudo, daria casa pra cada uma, patrocínio pro podcast, um estúdio só pra vocês, TUDO! vocês são perfeitas demais, pena que eu sou pobre kkkkkkkk mas é muito bom revisitar o passado e ver que mesmo que todas lésbicas, cada vivencia é muito singular
13:05 Cara,foi assim que eu percebi q eu sou lésbica.Eu me apaixonei por uma das minhas amigas, nós passávamos horas conversando,eu ficava uma semana inteira visitando ela e vice versa,eu odiava kpop e comecei a ouvir por causa dela.E um dia nós fizemos um quiz pra ver se nós éramos lésbicas,e eu marquei 7/7,eu fiquei pensando sobre isso depois e percebi que o que eu sintia por ela era mais do que amizade
Ainda não escutei tudo, só passando pra dizer que já é um dos podcasts favoritos. Ótima a ideia de juntar as 4. Cada uma tem uma vibe diferente e cada uma tem diferentes modos de somar na conversa.
Gente como isso é importante, eu tenho 30 anos me assumi com 21 e vivi muitas situações que só hj entendo o quanto foi ruim para o meu psicológico e pra galera de hj, ter acesso a esse tipo de conteúdo é super importante e benéfico. Parabéns meninas.❤
eu sou uma lesbica tardia e ouvir os relatos de vocês me fez voltar nesse passado e repensar minha lesbianidade desde o principio, me identifiquei um pouco com cada uma de vocês!
Me descobrindo recentemente como lesbica, e a coisa mais bizarra foi entender oq a heterossexualidade compulsória fez comigo. Ja cheguei a ficar com um amg meu quando era adolescente, mas sempre soube que também gostava de mulher. A questão pra mim não foi assumir que gostava de mulher, foi assumir que não enxergava possibilidade com homem no futuro 😂
Meninas, isso é o melhor que a internet produziu nos últimos tempos. É simples e tão verdadeiro. Fala tanto, fala tão alto. Parabéns. Estou louca já pelo episódio 3. 🎉❤
A vó da Mari é um grande exemplo de como as pessoas antigamente só aceitavam as coisas impostas e tinham como natural porque se encaixavam no que era exigido. Minha vó também era assim, sempre foi hetero e sempre assumiu que todo mundo deveria ser hetero sem saber que essa palavra existia.
Eu como lésbica de 16 anos vejo q até hj em dia existe essa pressão de ser feminina, de gostar de coisas femininas. E eu sempre fugi desse padrão, mesmo com minha mãe tentando me vestir com tal roupa e até hj tentar fazer com q eu seja "mais menina". E às vezes me vejo ficando em dúvida sobre eu gostar ou n de garotos apesar de ser nova e já achar q n quero ter nenhum tipo de relacionamento romântico com homens. Pq já me forcei a beijar homens e sinceramente, n senti um terço do que eu senti quando beijei uma garota mas, lá no fundo do seus pensamentos ficar tentando ser provar pra si mesma q realmente é lésbica ou ter q testar como as meninas fizeram quando mais jovens é tão autodestrutivo e cansativo. Eu vejo tanto a importância delas, mesmo sendo mais velhas com vivências diferentes de nós sáficas mais novas e mesmo assim, com o passar dos anos ainda assim certas coisas n deixaram de acontecer só acontecem com menos frequência. Agradeço ao chá das 4 por fazer um trabalho tão importante e significativo para nossa comunidade e que as próximas gerações como a minha possam nos respeitar e viver normalmente como alguém LGBTQIAP+. Se você leu até aqui, obrigada pra ter paciência
esse podcast tá sendo muito importante pra mim e pra minha jornada de descoberta da minha sexualidade, da vontade de chorar toda vez que me identifico com alguma situação que as meninas passaram, é um alívio saber que eu não sou a única, por que esse processo é TÃO solitário, uma coisa que é você e só você que pode descobrir. Obrigada chá das 4❤
Gente o que a Mari falou de gostar de ouvir música cantadas por homem pq eles falam dos seus adores e desejos por mulheres é muito real. Fazendo um recorde do meu gosto musical eu lembro que sempre gostei de cantar um pagodinho, pois, sempre achava gostoso cantar as partes que os caras cantavam esses amores e desejos, porém bem baixinho pra ninguém perceber a minha empolgação
Imediatamente veio na minha cabeça o término do meu único relacionamento com homem. Ele era minha turma no ensino médio e eu, sem nenhum tato social, terminei com ele no intervalo da escola. Ele ficou o resto do dia chorando com a cabeça baixa na carteira e eu assim: 😐 Não pulei de alegria porque fiquei com dó, na época ele já era meu amigo e foi meu amigo por muitos anos pós término, mas eu super esquecia de ser namorada dele. Foi um alívio terminar. Obs: Eu esquecia tanto que namorava com ele, que quando ele me levou pra conhecer alguns amigos pela primeira vez ele tava lá fazendo carinho na minha perna e eu só conseguia pensar no quanto a amiga dele era lindíssima.
Como chorei com esse ep, vocês não tem noção do quanto são importantes pra galera que tá entrando no vale e quem já está, voltei no passado e caraca, como muita coisa faz sentido, obrigada demais meninas, hoje eu segurei minha criança no colo e isso me deixou bem! E vamos continuando com a terapia por aqui tbem! hehe
Gente... eu tô vendo esse pod cast e achando que estou me descobrindo lésbica através dele, parece que já tive todas essas experiências, um compilado de coisas que vinham acontecendo comigo...Hoje em dia eu me assumi bissexual, mas agora acho que não é isso, é muito louco, vocês precisam continuar podcast
EU ME IDENTIFICANDO COM A ANA NA PARTE DO NAMORO FAKE, COM A MARI NA PARTE DE BEIJAR UMA MENINA PELA PRIMEIRA VEZ, COM A LOUIE NA PARTE DO "ESTILOSA" E COM A JAZZ NA PARTE DE USAR ROUPAS QUE NÃO QUERIA E TERAPIA… Meu amigo gay falava que eu era namorada dele para família dele(GENTE… tantas histórias… pqp). Foi uma época bem pesada não só para ele, para mim também, que tinha acabado de sair do armário de ferro em casa... Hoje a gente ri, pois quem acreditou era muito, muuuito inocente ou o povo metia o loco e fingia que acreditava que a gente namorava… logo eu portadíssima de um olhar amadeirado. Somos amigos até hoje (graças a Deusa)… nos conhecemos desde do tempo que usávamos das fraldas.
@@LuLuT05 kkkkkkkk essa história de um gay e uma sapa que ""namoram"" só pros outros verem é tão engraçada. Acontece na família de um amigo, ele tem um irmãozinho mais novo que claramente é diferente dos outros meninos, ele é bem delicado e feminino, e agora chegando no ensino médio começou a ""namorar"" uma menina que é a própria caminhoneirazinha. Aí os pais do menino comemoram, aliviados, como se "ufa, ele namora uma menina! graças, não é gay!". Aí eu e meu amigo (nós 2 LGBT) olhamos pra isso e falamos "não é possível que os pais queiram TANTO se enganar, não é possível!" kkkkkkkkkkk
Gente! Que live foi essa? Estou aqui com os desbloqueios da infância. Como eu me achava uma ET. Nunca conheci alguém como eu. Parecia que eu era única no mundo. E como pedia a Deus para ser "normal". Aff.. eu era uma criança, mas já sabia que era diferente da grande maioria. Hoje tenho 54 anos e sou casada a 14 anos. Minha esposa é o amor da minha vida. Mas, se eu fosse contar a história completa! Só por Deus!
Este podcast faz me apreciar ainda mais as pessoas mais velhas da comunidade que abriram o caminho para que nós, pessoas mais novas da comunidade, possam ter uma vivência mais calma. Obrigada por este podcast ❤
Adorei o podcast. Apesar de ser um homem gay, me identifiquei muito com a experiência da Mari por ser uma pessoa negra dentro da comunidade queer. Essas quatro são uma bênção. ❤❤❤
Eu sempre soube que era diferente, mas a falta de referências, me fez passar muito tempo sem entender "o que é o diferente?!". Acho que até por ser demisexual (outra descoberta), dificultou mais ainda. Me entendi na vida adulta, quando chegou a fase que não tinha como fugir do sexo. Simplesmente não dava, tinha uma bloqueio, tentei ficar com meninos, os que atingiam a minha enorme lista de condições, mas até esses, quando chegava nesse lugar carnal, não dava. Até que resolvi não ficar com ninguém, foi quando finalmente olhei pra dentro de mim. Foi um processo bem sofrido, ainda tenho muitas questões... mas, foi um alívio descobrir "o que era diferente".
Mais um choro com a Mari, com a Anna, com a Louie e com a Jazzb (que droga, pensei que sairia ilesa desse ep!!!! KKKKKK). Mais um abraço quentinho, mais um ep com VÁRIAS emoções, mais uma terapia ENRIQUECEDORA!!! Louie, nossa lider desse ep: eu tbm te daria um abraço tanto antes quanto agora, tu é INCRÍVEL!! É isso, obrigada meninas, obrigaaada 🥺🥺💜💜✨✨
Me descobri lésbica aos 35 anos e assim como comentaram, eu nem via possibilidade de relacionar com mulheres, tive 4 relacionamentos hétero, todos longos, mas nunca tive uma relação profunda. Quando beijei uma mulher pela primeira vez, lembro de pensar que era isso, então era isso, eu nunca mais nem cogitei me relacionar com homem, me assumir lésbica foi algo muito natural e feliz e acredito que parte seja pelo que a Mari comentou, eu já sendo uma mulher adulta e independente me deu toda a liberdade que muitos adolescentes não tem para se assumir. Incrível como nenhuma experiência é única, pois me identifiquei com muitos pontos, obrigada por compartilharem tanto 💜
Muitas memórias desbloqueadas, e coisas se encaixando do meu passado que nem sabia que precisava encaixar, cara é sempre uma terapia ouvir vocês juro, cara quando lançou o primeiro EP eu chorei tá kkkk Pq a primeira coisa que pensei foi "a Fernanda de 15 anos que queria ter com quem compartilhar essas coisas, que não tinha nenhuma noção de representatividade lá no interio do RS, precisava disso, e hj eu tenho, 4 mulheres incríveis, admiráveis e fortes, que fizeram um sonho de adolescência realidade!" Ps:tô chorando aqui denovo, Obrigada meninas de vdd mesmo! 🫂🥹♥️
Depois que escutei o primeiro episódio fiquei pensando no TANTO que cura esse podcast ❤ Não sei nem expressar o quanto, mas cura feridas, é terapêutico, libertador e um abraço ver vocês falando em grupo abertamente sobre esses assuntos, fazendo piadas e tratando com naturalidade o que precisei reprimir tanto ❤. Cheguei aqui por causa da Louie, e nossa como os vídeos dela me ajudaram! Mudaram minha vida. Mas ter quatro mulheres com vivências diferentes conversando sobre esses assuntos toca num lugar especial :') Muito obg. Que vocês possam continuar com o podcast 🙏
Meninas sobre o que vc falaram de a nova geracao nao ter que passar pelo que vcs passaram eu posso falar por mim mesma que acho q isso ja melhorou, eu nasci em 2007 e desde pequena fui muito libre pra ser como eu era e como eu me entendia, hoje cm 17 anos eu me entendo como bi e quando eu comverso com minhas amigas a gente desde pequenas sempre falava se tava gostando de menina ou menino, nao precisei beijar a boca de ninguem pra saber o que eu era e como eu me entendia, hoje ja beijei os dois gêneros, e nunca cheguei perto de namorar com nenhum dos dois, mais pra isso eu sei que eu tenho uma vida inteira entao nem me preucupo. Amo muito vocês quatro e amo muito esse podcast, mesmo nao me reconhecendo como lesbica voces me fazem chorar vairias vezes, do fundo do meu coracao OBRIGADA
vocês falaram sobre isso de que hoje em dia a galera bate muito mais no peito pra falar sobre gênero e sexualidade, e eu, como uma garota lésbica de 14 anos que também teve dificuldades pra se aceitar acho q eu posso dizer que realmente hoje as pessoas são bem mais abertas do que na época de vocês, mas ainda temos muito o que lutar. Infelizmente, mesmo sendo muito nova já fui colocada nesse lugar de fetiche por homens e recentemente tive um episódio muito triste de homofobia na escola, mas pessoas me defenderam e me apoiaram. Ainda temos muitos lugares a alcançar, mas acho que a gente tá no caminho ❤
inclusive, só pra completar aqui, muito obrigada especialmente a louie com aquele vídeo do “how to know if im a lesbian?” e muito obrigada a mari por aquele video do “despertar lésbico” ambos me ajudaram muito no meu processo de autodescoberta
Esse último relato da Louie foi matador. Minha sensação é a mesma, de que eu queria ter tido um carinho físico, um apoio, e que eu queria ser a minha referência pra minha eu mais nova.
meninas, muito obrigada por realizarem esse projeto. Tem sido maravilhoso ouvir vocês e me identificar um pouco com cada história, sinto como se estivesse numa conversa entre amigas lésbicas (que, infelizmente, não tenho ainda), rio e choro junto de vocês.
Eu tenho 26 anos e 13 anos assumida. As vezes me questiono se realmente sou lésbica. Nunca fiquei, nem beijei homens e não me sinto atraída. Mas acredito que esse questionamento seja por conta HC. Maravilhoso o episódio de hoje. ❤🎉
Gente que incrivel😭😭😭 Me identifiquei um pouco com cada uma. Ja sofri muito racismo tambem na epoca da escola, sempre me senti muito excluída no meio dos grupinhos de amigos, me achava uma estranha. Ja namorei um menino por 2 meses, e ouvia muito que ele merecia alguem igual a ele, so pq ele é branco do olho azul e eu sou negra.. foram 2 meses complicados, e eu fiquei com ele mesmo nao sentindo atração nenhuma, mas fiquei pq eu ouvia as pessoas falando que eu tinha sorte dele querer alguém como eu..
imaginei uma eu do futuro bem resolvida, independente e feliz me abraçando agora e dizendo que vai ficar tudo bem, isso me deu um conforto nível assistir um episódio de modern family
Esse podcast está sendo tão necessário pra mim nesse momento… obrigada meninas… de verdade… euuuu… no alto dos meus 33 anos (Am I ok vibes) estou me descobrindo… vcs são necessárias
Cara, vocês estão fazendo uma coisa essencial, mecessária e importantíssima. E o que Louie falou é a essência de tudo que lesbicas da dita terceira idade passaram e ainda passam, mas que podemos também abraça-las. Vivas a vocês 4 e muitos e muitas chas de algo bom como pitombas a serem descascadas e saboreadas. 🔥🔥🔥
Varias memorias sendo desbloqueadas. Me identifiquei muito com a Mari quando ela falou que tinha muitas outras coisas acontecendo na adolescência e que por isso teve um despertar mais "tardio". Eu sofri muito nessa epoca por ser magra demais, nerd demais, esquisitinha e passei por situações de abuso infantil, também tive questões com a espiritualidade... não tinha me dado conta de como tudo isso afetou minha percepção da minha sexualidade
O trabalho de vocês me deixa mais acolhida e confiante. Não está fácil ser quem somos no meio de tanto ódio e ignorância. Obrigada por serem vocês e por espalhar suas experiências, eu amo ser quem sou, mesmo tendo muito medo do ser humano, mas eu amo ter a vida que tenho hoje❤
Louie, te garanto que o abraço que vocês estão dando em nós através desse podcast faz muito efeito. Eu já tenho 23 anos (e sou assumida faz muito tempo também) e todas as minhas referências lésbicas ainda são exclusivamente de criadoras de conteúdo, por vários motivos, e sou muito grata por esse espaço de acolhimento. Um abraço virtual em cada uma de vocês 💛 Obs: vou reassistir esse episódio e anotar vários pontos e levar na próxima sessão de terapia!! kkkkk
perdi a conta de quantas vezes chorei assistindo esse episódio 🥲 sou mais nova que vocês, nascida em 2002, mas me identifiquei com várias das coisas que vocês relataram - inclusive coisas que eu ainda nem tinha me ligado que aconteciamKKKKKK😭 obrigada por mais um episódio lindo, acho que esse vai ser tornar meu podcast favorito da vida 🤍 parabéns, meninas.
Sou bissexual e, msm sem saber que tinha um nome específico pra isso, sempre soube q gostava de homem e de mulher. De uma forma engraçada, o "eu gosto de mulher" veio primeiro que o "eu gosto de homem" e, ainda assim, até hoje eu me questiono em relação a gostar de mulher. Tento ser cuidadosa e paciência comigo mesma para lembrar que sou muito nova e inseguranças são normais pq, msm sendo uma mulher adulta, ainda tô me construindo e entendendo como pessoa. Mesmo assim, essas inseguranças me bloqueiam de viver muitas experiências e inclusive, até hoje só tive um relacionamento na vida e com um homem. Só me permiti ficar com mulher após terminar com esse cara agora aos 22, sendo que com 8 ou 9 anos eu não tinha vergonha de dizer pros meus amiguinhos que eu adorava mulheres e queria casar com uma. Sofro muito com a questão da heterossexualidade compulsória, em relação a identidade, a aparência e gostos, mas sei que isso só vou aprender a lidar com muita terapia kkkkk enfim, mais um episódio perfeito ❤
Passando somente pra deixar um comentário em resposta a Mari e dizer que sim, as gerações atuais estão lidando com isso de uma forma melhor, mas é uma experiência bem diversificada. Vi nos comentários meninas da minha idade que tiveram uma vivência muito mais leve que a que estou tendo, pois mesmo com somente 16 anos (2008), me identifiquei com muitas coisas ditas nesse episódio e no anterior. Apesar de tudo, sinto que as coisas estão caminhando para um bom final, se Deus quiser, daqui umas gerações isso não será mais tão difícil!
3 месяца назад+5
Eu tô amando esse novo podcast de vcs, já seguia o canal da maioria então é ótimo q a gente já acaba tendo uma certa conexão mesmo antes de assistir, e depois mais ainda, vou estar aqui acompanhando absolutamente TODOS os episódios, a dinâmica e o papo tá mto bom, e eu tbm me identifico com boa parte do que está sendo falado, não sou mulher e sim uma pessoa não binária, mas gosto de mulheres e tive uma boa parte dessa vivência tbm.
Que coisa linda.. como lgbt me identificando em várias histórias e com vontade de abraçar todas no final, pq no fundo, eram essas referências que faltavam quando eu também era um adolescente amedrontado. 💙
1:15:15 aqui eu chorei real, porque é totalmente como eu me sentia no passado... a sensação de solidão e eu só querendo alguém me acolhendo sinceramente!
Eu vim trazer um pouco de conforto aqui para vocês kk Nasci em 2001 (então tô com quase 23 aninhos agora) e o meu processo de autodescoberta como pan foi muito tranquilo. Nunca achei que tinha algo de errado em me apaixonar por pessoas que n eram homens, com uns 11 anos eu descobri a palavra bissexual (pan ainda não se usava na época) e foi só "Ata, então é isso". Sem grandes crises, era só mais uma coisa sobre mim. Os problemas tão vindo agora que tô me assumindo pra minha família. Mas acho legal vocês saberem que vários desses problemas que vocês passaram são bem atenuados hoje em dia e espero que cada vez mais pessoas tenham autodescobertas tranquilas
é impressionante o quanto esses relatos ajudam a entender sentimentos que eu tive e continuo tendo, vendo q não sou só eu que me sinto assim. vcs são incríveis meninas, que esse podcast seja infinito!!!!!!
ouvindo o depoimento da jazz na primeira pergunta e tô me identificando tanto... e pensar que mesmo depois disso ainda não sabia se realmente não gostava de homens. a gente se complica a toa as vezes
Esse podcast é o meu sonho de infância se tornando realidade. Mds como é bom ouvir pessoas compartilhando vivências parecidas com a nossa! Por muito tempo eu me sentia uma alienígena, parecia que ninguém no mundo me entendia. Hoje em dia, minha criança interior se sente tão aliviada em saber que eu nunca estive sozinha nesse mundão lindo cheio de sáficas. Obrigada meninas, vocês são mais que incríveis, vocês são necessárias ❤
Eu tava precisando *muito* desse tipo de podcast em português, com mulheres brasileiras, e com os recortes específicos e as vivências mais próximas de mim! Acho que grande parte do meu processo de descoberta me levou a uma busca de conteúdo internacional e em inglês, já que eu não encontrava tão facilmente representação daqui (claro que tinha, mas não tanta). Tem um podcast que eu gosto muito de 3 mulheres lésbicas dos EUA e do Canadá (Chosen Family, o nome) que tem uma pegada semelhante do de vocês, mas que realmente não bate tão dentro quanto ouvir essas discussões na minha língua, com a Jéssica trazendo as expressões que o pessoal de onde eu sou usa pra descrever pejorativamente mulheres que não se encaixam no padrão heteronormativo da coisa. Faz uma diferença tremenda e cura uns pedaçinhos aqui que eu não sabia que precisava curar. Sério, muito obrigada por tomarem essa iniciativa. Significa muito
35:38 Lou! Sobre o primeiro beijo e você não saber se gostou ou não.... Estou nessa fase. Já terminei minha primeira graduação e nunca namorei, não sei se sou hetero ou estou em algum espectro do arco-íris... Minhas relações familiares também não ajudam a me descobrir, então, agradeço muito mesmo @chádas4 (principalmente a Jazz, porque vi primeiro ❣️) por alegrar meus dias e me ajudar no meu autoconhecimento! Beijos, amigas!
Eu amei esse video que sensação estranha de que eu posso ser feliz sabe? Eu me identifico mt com as história da mari em questoes econômicas principalmente, pq nao somos so uma coisa sabe e eu sinto um acolhemento que a minha epoca nao tive, muito obrigado!
Difícil é dizer quem terminou esse ep sem chorar kkkkk Eu to em choque com os relatos, minha mente fervilhou com tantas lembranças da infância até a vida adulta, situações que eu passei e me forcei a passar pra me encaixar nessa heterosexualidade compulsória. Me coloquei em tantas situações e perigos que não daria pra colocar aqui pra todos lerem. A importância desse podcast é gigante, não sei se as pessoas entendem isso ainda, mas trás luz a tanta dor e quem sabe agora nós mulheres sáficas não podemos começar esse processo de cura e autoaceitação. Eu só consigo agradecer todas vocês pela coragem em compartilhar e abrir pra gente essa roda de conversa e troca de experiências.
Eu tô tão bugada com esse podcast... Tipo, eu tenho 21 anos e nunca nem beijei... Eu já me apaixonei por homens (2) , mas tbm por mulheres (3)... E agora, eu, que não faço terapia, estou com 365 nós na minha cabeça, uma crise existencial, e um leve pânico, considerando que as minhas famílias são extremamente conservadoras e homofóbicas. Eeeta q beleza, vou ali chorar e semana q vem eu volto 🥲
Que episodio incrivel meninas, eu fui do riso ao choro em pouco tempo e nem senti ele passar. Para mim, a melhor surpresa desse podcast esta sendo a Mari, porque quando estava me descobrindo, ela foi o ultimo canal das meninas que eu encontrei e cara, é tudo tao igual que chega a dar um acalento no coracao, de que tipo, a minha vivencia existe e é possivel❤ como uma menina preta, pobre e feminilizada tambem me questionava em como seria possivel, eu, gostar de mulher, sendo que com homens eu nao queria chegar nem perto, voces sao um abraco no coracao meninas😊
Esse episódio me fez refletir bastante em como a heterossexualidade compulsória nos afeta de maneiras muito violentas. Mesmo hoje me entendendo enquanto homem pansexual, eu acho que já passei por vários momentos diferentes de entendimento e aceitação no passado. Comecei nem se quer questionando a possibilidade de não ser hetero, até pq na minha cabeça, não existia nada além disso. A própria palavra hetero pra mim não significava algo. Depois eu achei que eu comecei a questionar a possibilidade de ser hetero, mas performando aquele tanto de feminilidade a ponto do meu pai me bater para "virar homem" e comecei a me esconder dentro de mim. Já na adolescência quando comecei a ter minhas primeiras interações não-hétero eu considerava tudo como uma fase, ou só uma coisa de hormônios, da adolescência. Quando começaram as "brincadeiras" entre os meninos com a pornografia (que sempre foi muito presente entre os meninos de 10 anos+ ) eu me forçava a gostar daquilo só pra não ser lido enquanto "viadinho", mesmo sendo lido assim desde muito novo. Eu não entendi o porque de ver aquelas coisas e só me importar com a imagem do homem nas fotos ou vídeos. E toda essa descoberta sempre foi muito regada a uma ultra sexualização da vivencia. Tudo era motivo recorrer a símbolos e signos do homem enquanto criatura sexual, que precisava gostar de tudo e eu simplesmente não conseguia apreciar aquilo da mesma forma que os outros meninos da minha idade. E claro, tudo se misturava e agravava com a vivencia cristã da minha familia, falando o tempo todo no meu ouvido como não gostar de mulher significava que eu iria pro inferno. Mesmo quando eu comecei a consumir a pornografia gay como um escape, eu não tinha me tocado ainda, era tudo só uma coisa de adolescente. Conforme eu fui envelhecendo, por volta dos meus 14-17 anos, eu fiquei muito mais firme na igreja e já tinha percebido que sim, eu não era hetero. Mas também ninguém poderia saber, eu iria levar isso pro túmulo comigo, eu ia entrar em celibato, ficaria pedindo a deus todos os dias pra me ajudar a curar e por ai vai. Querendo ou não, eu conseguia usar muito da religião pra me tirar dessas rodas de pornografia que os meninos criavam, justificando que era pecado e por isso eu não interagia. Era muito violento. Depois de um tempo, eu comecei a me entender como Gay, mas mesmo assim aquilo não fazia sentido pra mim, por mais que eu não me atraísse sexualmente por mulheres, eu já cheguei a me apaixonar por uma e aquilo mexeu muito comigo. Fiquei ainda mais perdido. Como assim eu sou gay se eu já me apaixonei por mulher? E na minha cabeça não tinha outro caminho, ou eu era 100% gay ou era 100% hetero. E ser gay era ruim né, então eu obviamente era hetero. Foi um período conturbado, sem dúvidas. Como disse ali em cima, me considero pansexual hoje mas devido a essa dificuldade cognitiva das pessoas aceitarem o diferente, preciso sempre me adequar a caixinha mais confortável para o outro se eu quiser evitar a fadiga toda vez que preciso expor minha sexualidade de alguma forma.
Todo mundo querendo abraçar a Louie depois desse episódio?! 🥲
simmmm, Louie, sinta-se abraçada
Muito
Sempre quero ❤
@@itsjazzb Com certeza
aceitando todos os abraços 🥺🫂
e vamos de terapia depois desse episódio 🫖
Amooo
Realmente terapia mesmo, chorei no final louie 😅
De todos né ❤
Genteeeeeee.... no EP 1 eu comentei agradecendo à vocês 4 por esse "abraço" e agora vem a Louie e me manda uma dessas !!! Gata sinta-se abraçada por mim e por muita, muita, muita gente que eu tenho certeza que está sendo abraçada por vocês!!! Que lindo, que orgulho !!!
Todo episódio nessa energia kk
Tenho 72 anos e sou lésbica, seria legal vcs "entrarem" nesse tema; lesbianismo na terceira idade, ajudaria muita " sapataria progresso"🥴🙄😂😂😂
Desde já peço perdão pelos ruídos e cantos no fundo no meu áudio pois sou mãe de pássaros, tem sempre asas batendo, uns cantos do nada, uns brinquedos caindo. Maui, Nino e Nine mandam bicadinhas pra vocês!
NINE é bom demais, amiga hahaha nunca vou superar essa história
Fica tranquila Mari, nós amamos a presença delessss
E obrigada pelas bicadinhas, Maui, Nino e Nine 🥺❤️✨
Adorei Mari
O assunto discutido sendo super sério e o Maui brincando na sua cabeça realmente foi um charme a parte kkkkkk
CHEGOOOOOOOOOOUUU
Perfeito
Tô ansiosa para o teu episódio annaaaaaa
A louie bem séria: vai ser triste hoje. A Anna 5 segundos depois: "EU USEI HOMENS"
Adoro isso
A Louie sempre bem soft suave como sempre, voz que da sono e sempre meio seria
A Mari com os bichinhos e sempre com um ponto de vista diferente das outras meninas e num meio termo entre a seriedade e a risada
A Jazzb numa linha tenue entre a Louie e a Anna
E a Anna da pá virada 100% caótica e super engraçada
SKSKKKKK
Depois de assistir esse episódio, é daqui pra terapia, hein, galera?! Estejam avisades
Tô sentindo...
Fiquei com medo até de assistir agr
To sem psicóloga, seria bom agora (':
Siiim
É
"Ninguém gosta de homem". Bagunceira, Anna (2024)
Up
Bagunceira, Anna (desde o inicio de sua existência kkkk)
Mentiu?? 😂😂😂😂😂
Tenho 29 anos e me descobri lésbica aos 28, depois de um relacionamento heterossexual de 09 anos (uma parte dele sendo noiva)! Quando li o título desse episódio ontem, eu sabia que precisava escuta-lo com muito carinho, pq sabia que ia me tocar de uma forma especial.
Diferente das meninas, eu não tive experiência de autodescoberta na infância ou na adolescência. Me identifiquei demais com uma fala da Jessica no início do vídeo sobre ser tão vetada a possibilidade de ser lésbica, que eu não cogitava ou questionava e só fui vivendo na heteronormatividade.
A Jazz falou tbm sobre se sentir “invadida” quando se relacionava com homens, sobre o incômodo… hj eu consigo fazer essa leitura, acontecia o msm comigo…Mas é incrível como, quando estamos vivendo na heterossexualidade compulsória, esses questionamentos não vem a tona, pq na minha cabeça simplesmente não passava a possibilidade de gostar de mulher.
Quando meu relacionamento terminou e conheci minha namorada, eu tive uma certeza: é isso! Foi diferente de tudo que já tinha vivido! E continua sendo! De um jeito que só a gente, enquanto mulher lésbica, consegue entender toda a intensidade desse sentimento!
Não tenho outras redes sociais e quando comecei minha recente trajetória de autodescoberta, os vídeos de vcs mataram minha sede por conhecimento/conteúdo lésbico.
Então, Louie, Jessica, Mari e Ana, não sei se vão ler meu comentário, mas se eventualmente lerem, saibam que, individualmente, um dia fizeram diferença na minha trajetória! E hj, juntas, vcs estão sendo incríveis… vcs não tem noção do tanto que me senti acolhida por vcs por meio de suas histórias! O cuidado, carinho, amor e sensibilidade com a qual vcs tratam os temas é visível!
Como uma mulher preta, me senti especialmente tocada pela parte em que a Mari levanta a questão racial! São muitos recortes…
Continuem! Esse trabalho está espetacular e posso falar com propriedade que salva vidas!
Vida longa ao Chá das 4! Em 2 episódios senti um acalanto no coração com vcs! Que venham os próximos episódios e temporadas!
É inexplicável o sentimento de ver mulheres unidas em prol de mulheres! Pelo direito de sermos e amarmos quem quisermos! 💖💖
oi, ingrid! eu li seu comentário (leio todos 💛) e fiquei muito tocada com sua mensagem e com sua história. muito obrigada por compartilhar com a gente! te
desejo muita luz e felicidade no seu caminho. um beijo e um abracinho! 🌻
@@louieponto Que felicidade sem tamanho com essa resposta, nem acredito!! 🥹🥹 Obrigada pelo acolhimento! Um beijo e um abracinho para vc tbm 💖🥹
eu sinto muito que vc tenha vivido isso, mas fico tão feliz por ter conseguido dar a volta por cima :)
@@Ashy.Moon. obrigada 🥰💖
Esse comentário foi muito importante pra mim. Obrigada ❤😢
Sempre me relacionei com homens e nunca foi suficiente, sempre faltava alguma coisa, não era eu mesma, idealizava algo e na prática era muito ruim.
Estou no meu processo de descoberta, e dói muito mas muito pq tudo que você é, é questionado. Todas as suas escolhas e tem a questão da culpa por ter "perdido tempo" enfim.... É tanta coisa que eu só queria te abraçar e agradecer
O menino era um querido, a gente ia junto no dentista ✨
@@ta_trs a Talli kakaka
os critérios pra beijar um menino kkkkkk 💀
Kkkkkkkk A Louie "se interessando" por meninos. Peculiar!!!
nossa muito importante o relato da mari sobre como o racismo pode afetar junto com a heterossexualidade compulsória
SIM! eu sou um pessoa não binaria, bissexual e negra. E praticamente todos os relacionamentos que eu tive, foram atravessados pelo racismo das pessoas que ficaram comigo. E eu como bi, tambem tive que fingir ser o que eu não era, para " ñ perder" eles
@@thamires_de_souza18.10 putz amg comigo foi a mesma coisa, também sou nb e negro e é foda como temos que passar por muita coisa desde criança
é muito engraçado q a Anna adolescente sempre tinha um plano, a mulher nasceu estrategista
Gente a cara de todas as três ouvindo a Louie colocar em pauta o PRIMEIRO assunto foi maravilhoso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sobre aquilo que vcs falaram de esperar que as próximas gerações não precisassem ficar com homens para se entender lésbica, estou aqui p dizer que eu, nascida em 2009, com 15 aninhos, só fiquei com meninas e nunca senti vontade ALGUMA de ficar com homem, portanto, nunca fiquei. Quando me assumi para o meu pai, ele falou "ah, mas tu nunca ficou com homem p saber se tu realmente não gosta" (típico, ne?!) E eu respondi que nao tem pq ficar se eu n sinto vontade.
Mesmo as vezes ainda duvidando da minha sexualidade, por causa exclusivamente da sociedade (apesar de eu saber que sou lésbica e ponto final), jamais me submeteria a ficar com garotos apenas p "ter ctz que sou lésbica".
Ouvir podcasts, ler livros, ver séries/filmes me ajudou a entender diversas coisas sobre mim mesma, apesar de nao terem me ajudado no meu período de descoberta em si, pq muitas coisas que sao faladas/mostradas nessa mídia de representatividade, atinge uma lésbica de alguma forma, em algum momento. Um exemplo é a Darcy, de Heartstopper. A mãe dela é super homofóbica, enquanto a minha nao é, mas eu me identifico com ela no sentido de mostrar muita certeza da minha sexualidade para os outros, apesar de, na calada da noite, eu ficar pensando "E SE eu gostar de um homem?" Sendo que, no fundo, no fundo, eu sei que com toda a certeza do MUNDO, que eu único sentimento que tenho por eles é repulsa. KAKAKAKAKKAKAKA
Obrigada por esse podcast, meninas, vcs são incríveis!
Q maravilha pra vc e outras meninas mais novas da sua geração. Inclusive vc até citou uma personagem q vc se indentifica e nem isso tinha na nossa época. Fico muuuuuuuito feliz por vc e mt triste por nós mais velhas q ficamos mts anos presas nessa desgraça de heterossexualidade compulsória. :/
@@ramonamarques_95 sssiiiiiimmm so agr q estamos tendo mais representatividade na midia !! Eu gosto mto da Robin, de Stranger Things, pq retrata uma menina lésbica que teve q ficar praticamente a vida toda presa no armario p maioria das pessoas pq vivía nos anos 80!
É quase q inevitável n sofrer de heterosexualidade compulsória, mas agr sinto q n precisamos provar nada a ngm, sabe?! Graças a deus a sociedade está melhorando, mesmo q em pequenos e demorados passos kkkk
Falou tudo! Compartilho do mesmo sentimento ❤
Eu sou nascida em 2007, e me identifico com o que vc falou, nunca precisei ficar com homens para me entender, e eu até já cogitei, só que nenhum homem me deu vontade msm de beijar, por isso nunca fiquei com eles. A representatividade me ajudou mt a me entender, eu procurava muitos filmes, séries e contéudo lgbt e até hoje eu vejo
@@AnaBeatriz-xu2ow exato!!!! Exatamente isso q eu quis trazer. 🧡🤍💗
Tenho 22 anos, na adolescência me entendi bissexual porque sabia que me sentia atraída por mulheres mas com homens eu sempre tive que fazer um esforço. Na questão do beijo, nunca encaixou com nenhum homem e eu sempre senti um "nojinho", na questão do toque, realmente depois de toques pelo corpo eu me sentia invadida depois. Seguindo assim, me identifiquei como uma mulher demissexual, que precisa de uma proximidade ou afeto para se relacionar com outros e foi assim por alguns anos, me envolvi com alguns homens(não muitos) tentando encontrar sei lá, alguma conexão. Entrei no meu primeiro emprego e só aí me descobri, quando me apaixonei por uma colega de trabalho, tudo o que eu não senti com homens por anos eu senti por ela e foi sem esforço algum, passei pela heterossexualidade compulsória pois me negava a acreditar que eu era lésbica, afinal de contas eu passei a vida toda imaginando uma vida com um homem e, principalmente depois de ter sido da igreja. Eu ainda fiquei com um homem, fui pra cama, beijei mas, realmente era um nada. Caí na real, comecei me aceitar e estou aqui tentando conquistar a minha mulher kkkkk.
O periquito da Mari na cabeça foi um charme a mais
Que bom que a Ana, a Mari e a Jazz falaram desse dom da Louie, pq eu estava escutando a voz da deusa e pensando: como pode essa mulher ter esse dom da fala gente?!?! Melhor podcast!
🥺💛 muito obrigada!!
Anna namorando um boy maior de idade para causar ciúmes numa menina. AMO. (E deu super certo)
Meu relato: Sinto que a heterossexualidade compulsória destruiu minhas expectativas de ser feliz no amor. Tenho 33 anos e estou a 10 em celibato porque não consigo me relacionar com homens.
Olhando pra trás, percebo que tentar ser uma menina "normal" me traumatizou pra vida. Eu estava convencida de que o problema era eu, por isso decidi ficar sozinha. Nunca me passou pela cabeça que eu podia apenas não gostar de homem.
Me considero assexual por falta de uma palavra melhor. Agora acho que não é o caso. Assistindo a esse vídeo me faz pensar que sou apenas uma pessoa reprimida. Sempre gostei de mulheres, eu só não sabia que me relacionar com mulheres era uma possibilidade.
Me li nos seus relatos, enfim, além disso tenho dificuldade de fazer e manter amizades por n sentir falta do convívio social.
O depoimento da Mari foi bem marcante. A foto dela pequena com a legenda falando sobre o que ocorreu no dia tb foi tenso. Mari seu cabelo é lindo desde sempre. Vc é gata desde SEMPRE
A Louie falando que daria um abraço nela msm me fez chorar, tocou num lugar muito sensível em mim. Dentre todas as coisas, a sensação de estar sozinha é a mais difícil pra mim. A solidão é angustiante e tenho muito orgulho do meu eu novinha ter conseguido lidar com tanta coisa mesmo se sentindo dessa forma. Louie é maravilhosa e tem anos que o canal dela vem preenchendo um pouco desse vazio, só tenho a agradecer e fico muito feliz vendo o tempo passar e cada conquista que ela alcançou e, esperando que um dia eu chegue lá tbm
Cara! Independente da orientação sexual, as mulheres sofrem uma pressão social absurda 😢 mesmo sendo heterossexual consigo me enxergar em várias situações relatadas por vcs, meninas. Parabéns pela iniciativa e obrigada por compartilhar um pouco da essência de vcs conosco. ❤❤❤❤
hoje em dia eu olho o quanto eu era fã do Fifth Harmony, não apenas por elas serem mulheres incríveis mas como eu sonhava que um dia uma delas iria se declarar para mim e seriamos felizes para sempre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
tem toda uma geração de lésbicas crias de 5H né KKKKKKKKK somos duas 🥰🥰
Sempre tive a certeza de ser lésbica. Minha primeira paixão por uma menina foi aos 16 anos. Ela foi minha namorada por 10 anos. Ela queria ter filhos. Na década de 90 não se cogitava que duas mulheres pudessem ter filhos. Depois ela se descobriu bi e quis ficar com homem, se casou e tem dois filhos. A separação foi de consenso depois de conversamos muito. Eu era muito apaixonada e depois de sofrer muito e ficar mais de três anos sem ninguém, me apaixonei de novo por outras mulheres. Se eu pudesse voltar no tempo eu diria a ela que poderíamos continuar juntas e que poderíamos formar uma família e termos filhos.
Voces ainda tem contato?!
Pooxa que triste a historia de vcs 😢
com esse relato, provavelmente a sua ex foi vítima de hetcomp
Eu levei 4 minutos pra perceber que a Mari ta com um piquirito na cabeça
Eu juri que li "um priquito na cabeça" 😂😂😂😂😂😂😂
E eu que tive que ver 3 vezes pq o piriquito roubou toda a atenção e eu nao prestei atenção no que elas falavam KAKKAKAK
Eu demorei 20min 😅
Virou quase um acessório kkkkk
Eu também kkkk até voltei pra conferir se estava desde o começo 😂
esse podcast está sendo tão importante e querido! eu sou uma mulher lésbica de 24 anos e desde os 14 eu já sabia mas me recusava a aceitar, fiquei com meninos enquanto estava bêbada porque era mais fácil lidar com isso (pq sóbria eu nunca conseguia, tinha uma repulsa), porém o primeiro menino que eu fiquei já queria me pedir em namoro e eu ODIAVA o quanto ele ficava no meu pé, e ele era o popular da escola, todos queriam ele e eu correndo desse querido kkkkkkk e a última vez que fiquei com um foi aos 18 e foi quando eu parei de fugir da realidade e me abracei como eu sou e sempre fui
nossa a louie falando sobre a Avril me desbloqueou uma memória que eu nem tinha notado como me marcou, mas quando eu era mais nova sempre consumi muito artistas femininas e quando estava mostrando música para 2 amigas novas que tinha feito elas me questionaram pq eu tudo que eu mostrava era de mulher e isso me deixou muito sem reação na época, pq pra mim era tão natural que eu nunca tinha parado pra reparar
siiim! eu fiquei muito chocada com aquela observação porque pra mim era natural. e acho que eu nem percebia, na época, como eu realmente sentia coisas pela avril hahaha minha amiga tava certa porque ela percebeu antes de mim 🗣️
mas foi muito cruel da parte
dela, tanto que me lembro até hoje e já faz mais de 20 anos kkkkkk
se eu fosse milionária, eu deixava vocês quatro escolherem o lugar do planeta que iriam morar juntas e pegava tudo, daria casa pra cada uma, patrocínio pro podcast, um estúdio só pra vocês, TUDO! vocês são perfeitas demais, pena que eu sou pobre kkkkkkkk
mas é muito bom revisitar o passado e ver que mesmo que todas lésbicas, cada vivencia é muito singular
13:05 Cara,foi assim que eu percebi q eu sou lésbica.Eu me apaixonei por uma das minhas amigas, nós passávamos horas conversando,eu ficava uma semana inteira visitando ela e vice versa,eu odiava kpop e comecei a ouvir por causa dela.E um dia nós fizemos um quiz pra ver se nós éramos lésbicas,e eu marquei 7/7,eu fiquei pensando sobre isso depois e percebi que o que eu sintia por ela era mais do que amizade
Ainda não escutei tudo, só passando pra dizer que já é um dos podcasts favoritos. Ótima a ideia de juntar as 4. Cada uma tem uma vibe diferente e cada uma tem diferentes modos de somar na conversa.
E combinam super
Total. Deu muito certo!
Gente como isso é importante, eu tenho 30 anos me assumi com 21 e vivi muitas situações que só hj entendo o quanto foi ruim para o meu psicológico e pra galera de hj, ter acesso a esse tipo de conteúdo é super importante e benéfico. Parabéns meninas.❤
eu sou uma lesbica tardia e ouvir os relatos de vocês me fez voltar nesse passado e repensar minha lesbianidade desde o principio, me identifiquei um pouco com cada uma de vocês!
Me descobrindo recentemente como lesbica, e a coisa mais bizarra foi entender oq a heterossexualidade compulsória fez comigo. Ja cheguei a ficar com um amg meu quando era adolescente, mas sempre soube que também gostava de mulher. A questão pra mim não foi assumir que gostava de mulher, foi assumir que não enxergava possibilidade com homem no futuro 😂
Meninas, isso é o melhor que a internet produziu nos últimos tempos. É simples e tão verdadeiro. Fala tanto, fala tão alto. Parabéns. Estou louca já pelo episódio 3. 🎉❤
Louie você é de uma delicadeza,de uma luz ,meu Deus como é bom te ouvir .
🥺💛🌻 fiquei emocionada
obrigada!
A vó da Mari é um grande exemplo de como as pessoas antigamente só aceitavam as coisas impostas e tinham como natural porque se encaixavam no que era exigido.
Minha vó também era assim, sempre foi hetero e sempre assumiu que todo mundo deveria ser hetero sem saber que essa palavra existia.
O jeitinho mais sério da Jessica enquanto ela apresenta o podcast me deixa levemente apaixonada
Lindaa, né? Afff
59:16 esse momento já chegou meninas,eu já sabia que gostava de meninas muuuuuito antes de beijar umaKKKKK amo vcs❤️
Eu como lésbica de 16 anos vejo q até hj em dia existe essa pressão de ser feminina, de gostar de coisas femininas. E eu sempre fugi desse padrão, mesmo com minha mãe tentando me vestir com tal roupa e até hj tentar fazer com q eu seja "mais menina". E às vezes me vejo ficando em dúvida sobre eu gostar ou n de garotos apesar de ser nova e já achar q n quero ter nenhum tipo de relacionamento romântico com homens. Pq já me forcei a beijar homens e sinceramente, n senti um terço do que eu senti quando beijei uma garota mas, lá no fundo do seus pensamentos ficar tentando ser provar pra si mesma q realmente é lésbica ou ter q testar como as meninas fizeram quando mais jovens é tão autodestrutivo e cansativo. Eu vejo tanto a importância delas, mesmo sendo mais velhas com vivências diferentes de nós sáficas mais novas e mesmo assim, com o passar dos anos ainda assim certas coisas n deixaram de acontecer só acontecem com menos frequência. Agradeço ao chá das 4 por fazer um trabalho tão importante e significativo para nossa comunidade e que as próximas gerações como a minha possam nos respeitar e viver normalmente como alguém LGBTQIAP+. Se você leu até aqui, obrigada pra ter paciência
vocês. são. incríveis.
sou lésbica e eu me sinto abraçada só com a existência de vocês. saibam disso! ❤
esse podcast tá sendo muito importante pra mim e pra minha jornada de descoberta da minha sexualidade, da vontade de chorar toda vez que me identifico com alguma situação que as meninas passaram, é um alívio saber que eu não sou a única, por que esse processo é TÃO solitário, uma coisa que é você e só você que pode descobrir. Obrigada chá das 4❤
Nossa, cheguei mais rápido que os pensamentos intrusivos da Anna kkkkk
Melhor comentário kskssks
Gente o que a Mari falou de gostar de ouvir música cantadas por homem pq eles falam dos seus adores e desejos por mulheres é muito real. Fazendo um recorde do meu gosto musical eu lembro que sempre gostei de cantar um pagodinho, pois, sempre achava gostoso cantar as partes que os caras cantavam esses amores e desejos, porém bem baixinho pra ninguém perceber a minha empolgação
Nós meninas meia Jéssica pulando de alegria pós término kk
Imediatamente veio na minha cabeça o término do meu único relacionamento com homem. Ele era minha turma no ensino médio e eu, sem nenhum tato social, terminei com ele no intervalo da escola. Ele ficou o resto do dia chorando com a cabeça baixa na carteira e eu assim: 😐
Não pulei de alegria porque fiquei com dó, na época ele já era meu amigo e foi meu amigo por muitos anos pós término, mas eu super esquecia de ser namorada dele. Foi um alívio terminar.
Obs: Eu esquecia tanto que namorava com ele, que quando ele me levou pra conhecer alguns amigos pela primeira vez ele tava lá fazendo carinho na minha perna e eu só conseguia pensar no quanto a amiga dele era lindíssima.
Como chorei com esse ep, vocês não tem noção do quanto são importantes pra galera que tá entrando no vale e quem já está, voltei no passado e caraca, como muita coisa faz sentido, obrigada demais meninas, hoje eu segurei minha criança no colo e isso me deixou bem! E vamos continuando com a terapia por aqui tbem! hehe
O MAUI NA CABEÇA DA MARI FOI O MEU SURTO KKKK 😂
Gente... eu tô vendo esse pod cast e achando que estou me descobrindo lésbica através dele, parece que já tive todas essas experiências, um compilado de coisas que vinham acontecendo comigo...Hoje em dia eu me assumi bissexual, mas agora acho que não é isso, é muito louco, vocês precisam continuar podcast
EU ME IDENTIFICANDO COM A ANA NA PARTE DO NAMORO FAKE, COM A MARI NA PARTE DE BEIJAR UMA MENINA PELA PRIMEIRA VEZ, COM A LOUIE NA PARTE DO "ESTILOSA" E COM A JAZZ NA PARTE DE USAR ROUPAS QUE NÃO QUERIA E TERAPIA… Meu amigo gay falava que eu era namorada dele para família dele(GENTE… tantas histórias… pqp). Foi uma época bem pesada não só para ele, para mim também, que tinha acabado de sair do armário de ferro em casa... Hoje a gente ri, pois quem acreditou era muito, muuuito inocente ou o povo metia o loco e fingia que acreditava que a gente namorava… logo eu portadíssima de um olhar amadeirado. Somos amigos até hoje (graças a Deusa)… nos conhecemos desde do tempo que usávamos das fraldas.
@@LuLuT05 kkkkkkkk essa história de um gay e uma sapa que ""namoram"" só pros outros verem é tão engraçada. Acontece na família de um amigo, ele tem um irmãozinho mais novo que claramente é diferente dos outros meninos, ele é bem delicado e feminino, e agora chegando no ensino médio começou a ""namorar"" uma menina que é a própria caminhoneirazinha. Aí os pais do menino comemoram, aliviados, como se "ufa, ele namora uma menina! graças, não é gay!". Aí eu e meu amigo (nós 2 LGBT) olhamos pra isso e falamos "não é possível que os pais queiram TANTO se enganar, não é possível!" kkkkkkkkkkk
Gente! Que live foi essa? Estou aqui com os desbloqueios da infância.
Como eu me achava uma ET. Nunca conheci alguém como eu. Parecia que eu era única no mundo. E como pedia a Deus para ser "normal".
Aff.. eu era uma criança, mas já sabia que era diferente da grande maioria. Hoje tenho 54 anos e sou casada a 14 anos. Minha esposa é o amor da minha vida.
Mas, se eu fosse contar a história completa! Só por Deus!
Vocês são EXTREMAMENTE importantes,como é foda se identificar.
Amoooooo
Este podcast faz me apreciar ainda mais as pessoas mais velhas da comunidade que abriram o caminho para que nós, pessoas mais novas da comunidade, possam ter uma vivência mais calma.
Obrigada por este podcast ❤
Adorei o podcast. Apesar de ser um homem gay, me identifiquei muito com a experiência da Mari por ser uma pessoa negra dentro da comunidade queer. Essas quatro são uma bênção. ❤❤❤
Eu sempre soube que era diferente, mas a falta de referências, me fez passar muito tempo sem entender "o que é o diferente?!". Acho que até por ser demisexual (outra descoberta), dificultou mais ainda. Me entendi na vida adulta, quando chegou a fase que não tinha como fugir do sexo. Simplesmente não dava, tinha uma bloqueio, tentei ficar com meninos, os que atingiam a minha enorme lista de condições, mas até esses, quando chegava nesse lugar carnal, não dava. Até que resolvi não ficar com ninguém, foi quando finalmente olhei pra dentro de mim. Foi um processo bem sofrido, ainda tenho muitas questões... mas, foi um alívio descobrir "o que era diferente".
Mais um choro com a Mari, com a Anna, com a Louie e com a Jazzb (que droga, pensei que sairia ilesa desse ep!!!! KKKKKK). Mais um abraço quentinho, mais um ep com VÁRIAS emoções, mais uma terapia ENRIQUECEDORA!!! Louie, nossa lider desse ep: eu tbm te daria um abraço tanto antes quanto agora, tu é INCRÍVEL!!
É isso, obrigada meninas, obrigaaada 🥺🥺💜💜✨✨
23:29 a Mari fez eu me sentir tão bem com o relato dela
Eu tambeeem
A Mari Mortani é surreal de foda e maravilhosa. Sou fã dessa mulher. ❤
Me descobri lésbica aos 35 anos e assim como comentaram, eu nem via possibilidade de relacionar com mulheres, tive 4 relacionamentos hétero, todos longos, mas nunca tive uma relação profunda. Quando beijei uma mulher pela primeira vez, lembro de pensar que era isso, então era isso, eu nunca mais nem cogitei me relacionar com homem, me assumir lésbica foi algo muito natural e feliz e acredito que parte seja pelo que a Mari comentou, eu já sendo uma mulher adulta e independente me deu toda a liberdade que muitos adolescentes não tem para se assumir. Incrível como nenhuma experiência é única, pois me identifiquei com muitos pontos, obrigada por compartilharem tanto 💜
Muitas memórias desbloqueadas, e coisas se encaixando do meu passado que nem sabia que precisava encaixar, cara é sempre uma terapia ouvir vocês juro, cara quando lançou o primeiro EP eu chorei tá kkkk
Pq a primeira coisa que pensei foi "a Fernanda de 15 anos que queria ter com quem compartilhar essas coisas, que não tinha nenhuma noção de representatividade lá no interio do RS, precisava disso, e hj eu tenho, 4 mulheres incríveis, admiráveis e fortes, que fizeram um sonho de adolescência realidade!" Ps:tô chorando aqui denovo, Obrigada meninas de vdd mesmo! 🫂🥹♥️
ainda nem vi e já to chorando.
Depois que escutei o primeiro episódio fiquei pensando no TANTO que cura esse podcast ❤ Não sei nem expressar o quanto, mas cura feridas, é terapêutico, libertador e um abraço ver vocês falando em grupo abertamente sobre esses assuntos, fazendo piadas e tratando com naturalidade o que precisei reprimir tanto ❤.
Cheguei aqui por causa da Louie, e nossa como os vídeos dela me ajudaram! Mudaram minha vida.
Mas ter quatro mulheres com vivências diferentes conversando sobre esses assuntos toca num lugar especial :')
Muito obg. Que vocês possam continuar com o podcast 🙏
Meninas sobre o que vc falaram de a nova geracao nao ter que passar pelo que vcs passaram eu posso falar por mim mesma que acho q isso ja melhorou, eu nasci em 2007 e desde pequena fui muito libre pra ser como eu era e como eu me entendia, hoje cm 17 anos eu me entendo como bi e quando eu comverso com minhas amigas a gente desde pequenas sempre falava se tava gostando de menina ou menino, nao precisei beijar a boca de ninguem pra saber o que eu era e como eu me entendia, hoje ja beijei os dois gêneros, e nunca cheguei perto de namorar com nenhum dos dois, mais pra isso eu sei que eu tenho uma vida inteira entao nem me preucupo. Amo muito vocês quatro e amo muito esse podcast, mesmo nao me reconhecendo como lesbica voces me fazem chorar vairias vezes, do fundo do meu coracao OBRIGADA
vocês falaram sobre isso de que hoje em dia a galera bate muito mais no peito pra falar sobre gênero e sexualidade, e eu, como uma garota lésbica de 14 anos que também teve dificuldades pra se aceitar acho q eu posso dizer que realmente hoje as pessoas são bem mais abertas do que na época de vocês, mas ainda temos muito o que lutar. Infelizmente, mesmo sendo muito nova já fui colocada nesse lugar de fetiche por homens e recentemente tive um episódio muito triste de homofobia na escola, mas pessoas me defenderam e me apoiaram. Ainda temos muitos lugares a alcançar, mas acho que a gente tá no caminho ❤
inclusive, só pra completar aqui, muito obrigada especialmente a louie com aquele vídeo do “how to know if im a lesbian?” e muito obrigada a mari por aquele video do “despertar lésbico” ambos me ajudaram muito no meu processo de autodescoberta
Ps: o Maui em cima da cabeça da Mari, sério 🥺🥺🤌🏾🤌🏾
Esse último relato da Louie foi matador. Minha sensação é a mesma, de que eu queria ter tido um carinho físico, um apoio, e que eu queria ser a minha referência pra minha eu mais nova.
Eu simplismente estou AMANDO essas 4 se reunindo e debatendo sobre suas vivências.
Me sinto incluída na rodinha ouvindo as histórias ❤️
Torcendo pra os patrocínios chegarem e esse projeto continuar e crescer!
meninas, muito obrigada por realizarem esse projeto.
Tem sido maravilhoso ouvir vocês e me identificar um pouco com cada história, sinto como se estivesse numa conversa entre amigas lésbicas (que, infelizmente, não tenho ainda), rio e choro junto de vocês.
Sinto o mesmo!
Valeu!
Eu tenho 26 anos e 13 anos assumida. As vezes me questiono se realmente sou lésbica. Nunca fiquei, nem beijei homens e não me sinto atraída. Mas acredito que esse questionamento seja por conta HC.
Maravilhoso o episódio de hoje. ❤🎉
Justamente...
Gente que incrivel😭😭😭
Me identifiquei um pouco com cada uma.
Ja sofri muito racismo tambem na epoca da escola, sempre me senti muito excluída no meio dos grupinhos de amigos, me achava uma estranha. Ja namorei um menino por 2 meses, e ouvia muito que ele merecia alguem igual a ele, so pq ele é branco do olho azul e eu sou negra.. foram 2 meses complicados, e eu fiquei com ele mesmo nao sentindo atração nenhuma, mas fiquei pq eu ouvia as pessoas falando que eu tinha sorte dele querer alguém como eu..
imaginei uma eu do futuro bem resolvida, independente e feliz me abraçando agora e dizendo que vai ficar tudo bem, isso me deu um conforto nível assistir um episódio de modern family
A Mari todo ep tem uma história q deixa a gente chocado de boca aberta
Esse podcast está sendo tão necessário pra mim nesse momento… obrigada meninas… de verdade… euuuu… no alto dos meus 33 anos (Am I ok vibes) estou me descobrindo… vcs são necessárias
Cara, vocês estão fazendo uma coisa essencial, mecessária e importantíssima. E o que Louie falou é a essência de tudo que lesbicas da dita terceira idade passaram e ainda passam, mas que podemos também abraça-las. Vivas a vocês 4 e muitos e muitas chas de algo bom como pitombas a serem descascadas e saboreadas. 🔥🔥🔥
É incrível que consigo me identificar com todas elas em algum ponto nesse episódio e no anterior. Realmente me sinto abraçada!
Varias memorias sendo desbloqueadas. Me identifiquei muito com a Mari quando ela falou que tinha muitas outras coisas acontecendo na adolescência e que por isso teve um despertar mais "tardio". Eu sofri muito nessa epoca por ser magra demais, nerd demais, esquisitinha e passei por situações de abuso infantil, também tive questões com a espiritualidade... não tinha me dado conta de como tudo isso afetou minha percepção da minha sexualidade
O trabalho de vocês me deixa mais acolhida e confiante. Não está fácil ser quem somos no meio de tanto ódio e ignorância. Obrigada por serem vocês e por espalhar suas experiências, eu amo ser quem sou, mesmo tendo muito medo do ser humano, mas eu amo ter a vida que tenho hoje❤
Eu amo a dinamica das 4 que é tipo:
Louie: 🥰🤓🫖🍵
As outras 3: 🤪😝😜🤣
Putzzzzzz.. eu também vejo algo parecido.
EXATO 😂😂😂😂😂
Anna : 😏🥵👹🔞
simmm kakakakak me sinto representada demais pela Louie
Ahhh a Louie é uma fofa ❤
Louie, te garanto que o abraço que vocês estão dando em nós através desse podcast faz muito efeito. Eu já tenho 23 anos (e sou assumida faz muito tempo também) e todas as minhas referências lésbicas ainda são exclusivamente de criadoras de conteúdo, por vários motivos, e sou muito grata por esse espaço de acolhimento. Um abraço virtual em cada uma de vocês 💛
Obs: vou reassistir esse episódio e anotar vários pontos e levar na próxima sessão de terapia!! kkkkk
perdi a conta de quantas vezes chorei assistindo esse episódio 🥲 sou mais nova que vocês, nascida em 2002, mas me identifiquei com várias das coisas que vocês relataram - inclusive coisas que eu ainda nem tinha me ligado que aconteciamKKKKKK😭
obrigada por mais um episódio lindo, acho que esse vai ser tornar meu podcast favorito da vida 🤍 parabéns, meninas.
Sou bissexual e, msm sem saber que tinha um nome específico pra isso, sempre soube q gostava de homem e de mulher. De uma forma engraçada, o "eu gosto de mulher" veio primeiro que o "eu gosto de homem" e, ainda assim, até hoje eu me questiono em relação a gostar de mulher. Tento ser cuidadosa e paciência comigo mesma para lembrar que sou muito nova e inseguranças são normais pq, msm sendo uma mulher adulta, ainda tô me construindo e entendendo como pessoa. Mesmo assim, essas inseguranças me bloqueiam de viver muitas experiências e inclusive, até hoje só tive um relacionamento na vida e com um homem. Só me permiti ficar com mulher após terminar com esse cara agora aos 22, sendo que com 8 ou 9 anos eu não tinha vergonha de dizer pros meus amiguinhos que eu adorava mulheres e queria casar com uma. Sofro muito com a questão da heterossexualidade compulsória, em relação a identidade, a aparência e gostos, mas sei que isso só vou aprender a lidar com muita terapia kkkkk enfim, mais um episódio perfeito ❤
56:38 o piriquito da mari tentando loucamente chamar a atenção dela pq ela parou de fazer carinho nele 😭
ele desesperado por carinho 😭
@@louieponto SERIOOOO muito fofinho 😭😭😭
Passando somente pra deixar um comentário em resposta a Mari e dizer que sim, as gerações atuais estão lidando com isso de uma forma melhor, mas é uma experiência bem diversificada. Vi nos comentários meninas da minha idade que tiveram uma vivência muito mais leve que a que estou tendo, pois mesmo com somente 16 anos (2008), me identifiquei com muitas coisas ditas nesse episódio e no anterior. Apesar de tudo, sinto que as coisas estão caminhando para um bom final, se Deus quiser, daqui umas gerações isso não será mais tão difícil!
Eu tô amando esse novo podcast de vcs, já seguia o canal da maioria então é ótimo q a gente já acaba tendo uma certa conexão mesmo antes de assistir, e depois mais ainda, vou estar aqui acompanhando absolutamente TODOS os episódios, a dinâmica e o papo tá mto bom, e eu tbm me identifico com boa parte do que está sendo falado, não sou mulher e sim uma pessoa não binária, mas gosto de mulheres e tive uma boa parte dessa vivência tbm.
Você por aqui! Amo seu canal
eu tô AMANDO esse mundinho sáfico, era DISSO q eu precisava obrigadaaa meninas vcs são mulheres incríveis!!!! 🧡🤍💗
Que coisa linda.. como lgbt me identificando em várias histórias e com vontade de abraçar todas no final, pq no fundo, eram essas referências que faltavam quando eu também era um adolescente amedrontado. 💙
1:15:15 aqui eu chorei real, porque é totalmente como eu me sentia no passado... a sensação de solidão e eu só querendo alguém me acolhendo sinceramente!
Eu vim trazer um pouco de conforto aqui para vocês kk Nasci em 2001 (então tô com quase 23 aninhos agora) e o meu processo de autodescoberta como pan foi muito tranquilo. Nunca achei que tinha algo de errado em me apaixonar por pessoas que n eram homens, com uns 11 anos eu descobri a palavra bissexual (pan ainda não se usava na época) e foi só "Ata, então é isso". Sem grandes crises, era só mais uma coisa sobre mim. Os problemas tão vindo agora que tô me assumindo pra minha família.
Mas acho legal vocês saberem que vários desses problemas que vocês passaram são bem atenuados hoje em dia e espero que cada vez mais pessoas tenham autodescobertas tranquilas
é impressionante o quanto esses relatos ajudam a entender sentimentos que eu tive e continuo tendo, vendo q não sou só eu que me sinto assim. vcs são incríveis meninas, que esse podcast seja infinito!!!!!!
ouvindo o depoimento da jazz na primeira pergunta e tô me identificando tanto... e pensar que mesmo depois disso ainda não sabia se realmente não gostava de homens. a gente se complica a toa as vezes
Simmm
Esse podcast é o meu sonho de infância se tornando realidade. Mds como é bom ouvir pessoas compartilhando vivências parecidas com a nossa! Por muito tempo eu me sentia uma alienígena, parecia que ninguém no mundo me entendia. Hoje em dia, minha criança interior se sente tão aliviada em saber que eu nunca estive sozinha nesse mundão lindo cheio de sáficas. Obrigada meninas, vocês são mais que incríveis, vocês são necessárias ❤
simplesmente vendo o final do podcast no ônibus e me segurando pra não chorar... 🥲 vcs são incríveis demais!!!
Quase chorei aqui, realmente me sinto abraçada e acolhida com vocês
Eu tava precisando *muito* desse tipo de podcast em português, com mulheres brasileiras, e com os recortes específicos e as vivências mais próximas de mim! Acho que grande parte do meu processo de descoberta me levou a uma busca de conteúdo internacional e em inglês, já que eu não encontrava tão facilmente representação daqui (claro que tinha, mas não tanta). Tem um podcast que eu gosto muito de 3 mulheres lésbicas dos EUA e do Canadá (Chosen Family, o nome) que tem uma pegada semelhante do de vocês, mas que realmente não bate tão dentro quanto ouvir essas discussões na minha língua, com a Jéssica trazendo as expressões que o pessoal de onde eu sou usa pra descrever pejorativamente mulheres que não se encaixam no padrão heteronormativo da coisa. Faz uma diferença tremenda e cura uns pedaçinhos aqui que eu não sabia que precisava curar. Sério, muito obrigada por tomarem essa iniciativa. Significa muito
35:38 Lou! Sobre o primeiro beijo e você não saber se gostou ou não.... Estou nessa fase. Já terminei minha primeira graduação e nunca namorei, não sei se sou hetero ou estou em algum espectro do arco-íris... Minhas relações familiares também não ajudam a me descobrir, então, agradeço muito mesmo @chádas4 (principalmente a Jazz, porque vi primeiro ❣️) por alegrar meus dias e me ajudar no meu autoconhecimento! Beijos, amigas!
Eu amei esse video que sensação estranha de que eu posso ser feliz sabe? Eu me identifico mt com as história da mari em questoes econômicas principalmente, pq nao somos so uma coisa sabe e eu sinto um acolhemento que a minha epoca nao tive, muito obrigado!
Difícil é dizer quem terminou esse ep sem chorar kkkkk
Eu to em choque com os relatos, minha mente fervilhou com tantas lembranças da infância até a vida adulta, situações que eu passei e me forcei a passar pra me encaixar nessa heterosexualidade compulsória.
Me coloquei em tantas situações e perigos que não daria pra colocar aqui pra todos lerem. A importância desse podcast é gigante, não sei se as pessoas entendem isso ainda, mas trás luz a tanta dor e quem sabe agora nós mulheres sáficas não podemos começar esse processo de cura e autoaceitação. Eu só consigo agradecer todas vocês pela coragem em compartilhar e abrir pra gente essa roda de conversa e troca de experiências.
Eu tô tão bugada com esse podcast... Tipo, eu tenho 21 anos e nunca nem beijei... Eu já me apaixonei por homens (2) , mas tbm por mulheres (3)... E agora, eu, que não faço terapia, estou com 365 nós na minha cabeça, uma crise existencial, e um leve pânico, considerando que as minhas famílias são extremamente conservadoras e homofóbicas. Eeeta q beleza, vou ali chorar e semana q vem eu volto 🥲
Questões profundas e situações inacreditáveis, mas ver vocês tão seguras hoje é lindo ❤
Que episodio incrivel meninas, eu fui do riso ao choro em pouco tempo e nem senti ele passar. Para mim, a melhor surpresa desse podcast esta sendo a Mari, porque quando estava me descobrindo, ela foi o ultimo canal das meninas que eu encontrei e cara, é tudo tao igual que chega a dar um acalento no coracao, de que tipo, a minha vivencia existe e é possivel❤ como uma menina preta, pobre e feminilizada tambem me questionava em como seria possivel, eu, gostar de mulher, sendo que com homens eu nao queria chegar nem perto, voces sao um abraco no coracao meninas😊
Esse episódio me fez refletir bastante em como a heterossexualidade compulsória nos afeta de maneiras muito violentas.
Mesmo hoje me entendendo enquanto homem pansexual, eu acho que já passei por vários momentos diferentes de entendimento e aceitação no passado.
Comecei nem se quer questionando a possibilidade de não ser hetero, até pq na minha cabeça, não existia nada além disso. A própria palavra hetero pra mim não significava algo.
Depois eu achei que eu comecei a questionar a possibilidade de ser hetero, mas performando aquele tanto de feminilidade a ponto do meu pai me bater para "virar homem" e comecei a me esconder dentro de mim.
Já na adolescência quando comecei a ter minhas primeiras interações não-hétero eu considerava tudo como uma fase, ou só uma coisa de hormônios, da adolescência. Quando começaram as "brincadeiras" entre os meninos com a pornografia (que sempre foi muito presente entre os meninos de 10 anos+ ) eu me forçava a gostar daquilo só pra não ser lido enquanto "viadinho", mesmo sendo lido assim desde muito novo. Eu não entendi o porque de ver aquelas coisas e só me importar com a imagem do homem nas fotos ou vídeos.
E toda essa descoberta sempre foi muito regada a uma ultra sexualização da vivencia. Tudo era motivo recorrer a símbolos e signos do homem enquanto criatura sexual, que precisava gostar de tudo e eu simplesmente não conseguia apreciar aquilo da mesma forma que os outros meninos da minha idade.
E claro, tudo se misturava e agravava com a vivencia cristã da minha familia, falando o tempo todo no meu ouvido como não gostar de mulher significava que eu iria pro inferno.
Mesmo quando eu comecei a consumir a pornografia gay como um escape, eu não tinha me tocado ainda, era tudo só uma coisa de adolescente.
Conforme eu fui envelhecendo, por volta dos meus 14-17 anos, eu fiquei muito mais firme na igreja e já tinha percebido que sim, eu não era hetero. Mas também ninguém poderia saber, eu iria levar isso pro túmulo comigo, eu ia entrar em celibato, ficaria pedindo a deus todos os dias pra me ajudar a curar e por ai vai. Querendo ou não, eu conseguia usar muito da religião pra me tirar dessas rodas de pornografia que os meninos criavam, justificando que era pecado e por isso eu não interagia. Era muito violento.
Depois de um tempo, eu comecei a me entender como Gay, mas mesmo assim aquilo não fazia sentido pra mim, por mais que eu não me atraísse sexualmente por mulheres, eu já cheguei a me apaixonar por uma e aquilo mexeu muito comigo. Fiquei ainda mais perdido. Como assim eu sou gay se eu já me apaixonei por mulher? E na minha cabeça não tinha outro caminho, ou eu era 100% gay ou era 100% hetero. E ser gay era ruim né, então eu obviamente era hetero. Foi um período conturbado, sem dúvidas.
Como disse ali em cima, me considero pansexual hoje mas devido a essa dificuldade cognitiva das pessoas aceitarem o diferente, preciso sempre me adequar a caixinha mais confortável para o outro se eu quiser evitar a fadiga toda vez que preciso expor minha sexualidade de alguma forma.