Petygwa Marangatu - a cura pelo cachimbo sagrado

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  • Опубликовано: 23 июн 2021
  • Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresentam:
    Mostra de conhecimentos indígenas em saúde
    Dia 8 - Petygwa Marangatu - a cura pelo cachimbo sagrado
    O Petynguá Marangatú é o instrumento sagrado de ligação com Nhaderú. Quando se pita o Petynguá queremos ouvir Nhanderú e seus conselhos. Nhanderú é a natureza, é quem criou tudo que existe e que nos dá tudo que precisamos. Com o Petynguá Marangatú, que é cachimbo sagrado, se faz a limpeza do corpo e espirito. A fumaça que sai dele, e que trazemos para dentro dos nossos corpos, nos gera boas energias para compartilhar com quem precisa. E esta fumaça sagrada, a Tatatina Reko astsy, nos toca o Nheé, o nosso espirito, e assim mantemos o nosso espirito saudável. O Petynguá é muito importante dentro da comunidade tupi guarani. Ele nos cura, nos dá sabedoria e mostra os caminhos que Nhanderú preparou para nós. Ele é o elo entre o mundo físico e o espiritual, nos ensinando sobre curas, libertação, renovação e a purificação do corpo, mente e do espirito. Aqui, aprenderemos sobre o uso do petynguá e sua força.
    Na civilização, o ritmo acelerado faz com que as pessoas percam o contato com seu próprio corpo, seus sentidos e sensações, levando-as a estados de adoecimento físico e mental. Por isso, torna-se urgente visitar e fortalecer conhecimentos ancestrais sobre o autocuidado e a cura que a natureza pode nos propiciar.
    Os elementos da cultura Tupi Guarani se manifestam através de práticas coletivas com a natureza: o plantio, a colheita e a preparação dos alimentos; a medicina que cura através das plantas; a espiritualidade manifestada no diálogo entre humanos e não-humanos, onde “não-humano” refere-se à mata, aos animais, aos sonhos e à
    memória dos antepassados; os cantos e da dança, expressões artísticas que trazem em si o sagrado, a história e a identidade Tupi Guarani, incluindo sua língua e suas tradições ancestrais.
    Entre as práticas ancestrais de saúde indígena estão a utilização de chás, banhos, sabonetes, massagens, estilo de vida, alimentação, observação, silencio, óleos, fumo com ervas, garrafadas e tinturas feitos de ervas que sozinhas têm um objetivo e combinadas ganham outras potências.
    A conexão com a natureza, voltar a ser ela, é a cura.
    Todos os capítulos serão apresentados pela comunidade da Aldeia Tapirema.
    Serão 10 dias onde a comunidade da Aldeia Tapirema, compartilhará parte de seus conhecimentos sobre saúde.
    Serão 9 vídeos (média de 30min), cada um com o seu tema, espaço para perguntas durante a transmissão e uma live no último dia com espaço mais amplo para perguntas .
    Para saber mais e apoiar nossas ações acesse:
    vivencianaaldeia.org
    Você pode apoiar através do PIX
    CNPJ 18899606000176

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