Excelente. Viví coisas semelhantes. Uma das minhas reflexões é que, na atualidade, a tentativa de normatização engessou , de certa maneira, a possibilidade de criação que os teóricos que hoje seguimos tiveram. Eu concordo com você nessa visão mais integrativa dentro do que fazz sentido pra mim. Adorei te ouvir. Gratidão.
Léo, sou recém formada em Psicologia e tive a sorte de ouvir de um professor espetacular, no primeiro semestre do curso, que, como profissionais, não deveríamos nos ater a uma abordagem especificamente, e sim poder explorar o que mais de cada uma faria maior sentido no atendimento clínico. No decorrer dos demais semestres, não ouvi isso de qualquer outro professor, com exceção da supervisora do estágio específico, que mesmo sob abordagem psicanalítica, permitia que transitássemos nas demais abordagens, se considerássemos de valia, essa prática, no atendimento. E é assim que tenho procurado atuar. Grata por seu conteúdo, que faz enorme sentido para mim.
Eu concordo com que você falou. Tem um texto de Figueiredo, não me lembro o título, que ele fala dos perigos de o psicólogo adotar uma única teoria (dogmatismo) ou de adotar todas as teorias (ecletismo). Acredito que se fechar em apenas uma abordagem limita muito o trabalho (rigidez) da mesma forma que se propor a usar várias teorias (ficar perdido). Acho válido ter uma abordagem como base e integra-la a teorias e outras abordagens que fazem parte de uma mesma visão de ser humano e de mundo, ou tem visões parecidas. Estou finalizando o curso de psicologia e a minha abordagem é a ACP. Acho a ACP muito limitada sozinha. Então, me baseio na psicologia fenomenológica-existencial. Mas, tenho me aproximado da gestalt-terapia, da focalização de Gendlin. Como pretendo trabalhar no SUS, tenho procurado referenciais em Paulo Freire, Martin Baró acerca da psicologia social comunitária. Contudo, no estágio, não tenho explorado esses outros referenciais, apenas a ACP e a fenomenologia. Percebo que aqui todo mundo tem medo de "misturar" uma teoria com a outra, é tudo bem separado. Na minha visão, a universidade dá o diploma, mas, quem dá a formação é nos mesmos. Até porque muitas vezes é um ensino que não dialoga com a realidade. Por isso, é a gente quem tem que correr atrás depois de formado ou durante o curso para dar conta disso.
eu tbm penso assim... com a dificuldade de escolher apenas uma abordagem, nos somos servidos para poder servir a demanda do cliente com as psicologiaS a disposição !!! a alma do Ser humano vem crescendo cada vez mais, e temos o dever de adaptar-se a esse crescimento constante.
Achei ótima a tua fala,tô indo pro 10 semestre e já havia escolhido a abordagem,mas comecei a duvidar se era mesmo e oque tu falou faz todo sentido,assim como as pessoas as abordagens tbm são singulares,eu conversei com alguns colegas me chamaram de loka,obrigada por tudo.
Léo com certeza esta fala tem muita importância e sentido , mais infelizmente não ouvimos na universidade , isso mostra a importância que se da ao paciente de atende-lo com muita eficácia independente da teoria , estou me formando este ano, uma linha que encontrei onde tenho mais esta liberdade que vc traz na humanista tenho muito que aprender obrigado pela sua disponibilidade de trazer estes conteúdos
Eu trabalho com a teoria Psicanalitica, porém uso psicoeducação em certas situações.Muiyo interessante Léo tudo isso que tu trouxe aqui. Sempre muito bom te ouvir🙏😊
Me identifiquei demais com teus relatos Leo! No meu Mestrado em Psicologia decidi por explorar o tema da Espiritualidade na Psicologia e delimitei que ia investigar as apreensões de psicólogos clínicos acerca da espiritualidade. Durante os 2 anos e meio de mestrado cansei de ouvir, levar paulada ou sugestão de que necessitava delimitar qual era a abordagem da psicologia que meu trabalho se baseava. Se eu citava Frankl, por que não assumir a posição da Logoterapia? Quando falava do Jung, do Rollo May, da Psicologia Transpessoal.. A ponto de os doutores e avaliadores sempre citarem isso como uma fraqueza e falha do trabalho e eu ficava.. mas gente, se eu delimitar numa abordagem vou explorar apenas aquele nicho.. Quando a Psicologia deixou de ser PSICOLOGIA no âmbito geral? É um absurdo e a gente tá muuuito atrasado aqui no Brasil, principalmente por que professores e academia lucram muito com essas 'fidelidades teóricas'. Ainda bem que a psicologia de ponta já tem aberto os olhos a perspectiva integrativa, inclusive muita gente não sabe (ou sabe e ignora) mas a APA (American Psychological Association) recomenda desde 2010 de que cada vez mais os psicoterapeutas assumam posturas integrativas e abandonem a rigidez teórica das abordagens únicas.
Obrigado pelo relato, Igor! Parabéns pela coragem de propor uma dissertação de mestrado nesse tema e dessa maneira! Seguimos juntos por essa psicologia integrativa que ambos entendemos ser o futuro. Abraço
Achar o nosso sentido dentro do fazer psicoterapêutico é o que importa mais. Cada pessoa tem essa capacidade para ser quem ela realmente é. Isso pra mim fez muito sentido, Leo.
Boa tarde Léo, qual a base teórica você ultilizou no início na sua prática clínica na teórica humanista?? Tem algum preferido ou algum que você mais usou ou usa??? Obrigado!!
Otávio, sempre fui um integralista. A relação com o cliente é bem rogeriana, mas com toque de diretividade da gestalt terapia e alguns aspectos da psicologia analítica, como a psicossomática e a interpretação dos sonhos do Jung. Abraço
O atendimento engessado numa abordagem percebo que o terapeuta não consegue realmente atingir a causa real do sofrimento humano de cada pessoas. Onda cada ser humano é único e diverso..
Estou no décimo período de psicologia , pois na minha formação é colocado que, não pode misturar abordagem, meus professores cada hora que eles estão passando uma matéria, eles defende uma abordagem, me deixa confusa ainda não consigo ver desta forma.
Entendo, os professores também não conhecem a psicologia integrativa. Hoje 35% dos profissionais de língua inglesa já se dizem interativos, geralmente tendo uma abordagem como base mas utilizando intervenções de várias teorias. Se vc pesquisar o tema, vai ficar mais tranquila. Abraços
Excelente conteúdo. Obrigada
Obrigada por esse ponto de vista libertador
Que bom que fez sentido, Denise. Obrigado!
Muito bom! Que alívio ouvir um profissional sensato trazendo leveza para um fardo tão pesado que muitas faculdades nos impuseram.
Muito bom!
Excelente. Viví coisas semelhantes. Uma das minhas reflexões é que, na atualidade, a tentativa de normatização engessou , de certa maneira, a possibilidade de criação que os teóricos que hoje seguimos tiveram. Eu concordo com você nessa visão mais integrativa dentro do que fazz sentido pra mim. Adorei te ouvir. Gratidão.
Obrigado pelo feedback, Maria! 🌻
Léo, sou recém formada em Psicologia e tive a sorte de ouvir de um professor espetacular, no primeiro semestre do curso, que, como profissionais, não deveríamos nos ater a uma abordagem especificamente, e sim poder explorar o que mais de cada uma faria maior sentido no atendimento clínico. No decorrer dos demais semestres, não ouvi isso de qualquer outro professor, com exceção da supervisora do estágio específico, que mesmo sob abordagem psicanalítica, permitia que transitássemos nas demais abordagens, se considerássemos de valia, essa prática, no atendimento. E é assim que tenho procurado atuar. Grata por seu conteúdo, que faz enorme sentido para mim.
Obrigado pelo relato, Cláudia! Seguimos juntos 🌻
Eu concordo com que você falou. Tem um texto de Figueiredo, não me lembro o título, que ele fala dos perigos de o psicólogo adotar uma única teoria (dogmatismo) ou de adotar todas as teorias (ecletismo). Acredito que se fechar em apenas uma abordagem limita muito o trabalho (rigidez) da mesma forma que se propor a usar várias teorias (ficar perdido). Acho válido ter uma abordagem como base e integra-la a teorias e outras abordagens que fazem parte de uma mesma visão de ser humano e de mundo, ou tem visões parecidas. Estou finalizando o curso de psicologia e a minha abordagem é a ACP. Acho a ACP muito limitada sozinha. Então, me baseio na psicologia fenomenológica-existencial. Mas, tenho me aproximado da gestalt-terapia, da focalização de Gendlin. Como pretendo trabalhar no SUS, tenho procurado referenciais em Paulo Freire, Martin Baró acerca da psicologia social comunitária. Contudo, no estágio, não tenho explorado esses outros referenciais, apenas a ACP e a fenomenologia. Percebo que aqui todo mundo tem medo de "misturar" uma teoria com a outra, é tudo bem separado. Na minha visão, a universidade dá o diploma, mas, quem dá a formação é nos mesmos. Até porque muitas vezes é um ensino que não dialoga com a realidade. Por isso, é a gente quem tem que correr atrás depois de formado ou durante o curso para dar conta disso.
eu tbm penso assim... com a dificuldade de escolher apenas uma abordagem, nos somos servidos para poder servir a demanda do cliente com as psicologiaS a disposição !!! a alma do Ser humano vem crescendo cada vez mais, e temos o dever de adaptar-se a esse crescimento constante.
Sim, venho percebendo que é muito comum esse sentimento, mas falamos pouco sobre isso. Obrigado pelo relato, colega!
Achei ótima a tua fala,tô indo pro 10 semestre e já havia escolhido a abordagem,mas comecei a duvidar se era mesmo e oque tu falou faz todo sentido,assim como as pessoas as abordagens tbm são singulares,eu conversei com alguns colegas me chamaram de loka,obrigada por tudo.
Estamos juntos, Eliana. Obrigado pelo relato 🌻
Muito Obrigado!!
Léo com certeza esta fala tem muita importância e sentido , mais infelizmente não ouvimos na universidade , isso mostra a importância que se da ao paciente de atende-lo com muita eficácia independente da teoria , estou me formando este ano, uma linha que encontrei onde tenho mais esta liberdade que vc traz na humanista tenho muito que aprender obrigado pela sua disponibilidade de trazer estes conteúdos
Obrigado pelo retorno, Luis Carlos!
Esse vídeo possui um conteúdo libertador!
Obrigado, colega!
Eu trabalho com a teoria Psicanalitica, porém uso psicoeducação em certas situações.Muiyo interessante Léo tudo isso que tu trouxe aqui. Sempre muito bom te ouvir🙏😊
Legal, Viviane. Adoro ver essas "misturas"! Obrigado pelo feedback! Abraço
Me identifiquei demais com teus relatos Leo! No meu Mestrado em Psicologia decidi por explorar o tema da Espiritualidade na Psicologia e delimitei que ia investigar as apreensões de psicólogos clínicos acerca da espiritualidade. Durante os 2 anos e meio de mestrado cansei de ouvir, levar paulada ou sugestão de que necessitava delimitar qual era a abordagem da psicologia que meu trabalho se baseava. Se eu citava Frankl, por que não assumir a posição da Logoterapia? Quando falava do Jung, do Rollo May, da Psicologia Transpessoal.. A ponto de os doutores e avaliadores sempre citarem isso como uma fraqueza e falha do trabalho e eu ficava.. mas gente, se eu delimitar numa abordagem vou explorar apenas aquele nicho.. Quando a Psicologia deixou de ser PSICOLOGIA no âmbito geral? É um absurdo e a gente tá muuuito atrasado aqui no Brasil, principalmente por que professores e academia lucram muito com essas 'fidelidades teóricas'.
Ainda bem que a psicologia de ponta já tem aberto os olhos a perspectiva integrativa, inclusive muita gente não sabe (ou sabe e ignora) mas a APA (American Psychological Association) recomenda desde 2010 de que cada vez mais os psicoterapeutas assumam posturas integrativas e abandonem a rigidez teórica das abordagens únicas.
Obrigado pelo relato, Igor! Parabéns pela coragem de propor uma dissertação de mestrado nesse tema e dessa maneira! Seguimos juntos por essa psicologia integrativa que ambos entendemos ser o futuro. Abraço
👏👏👏
Achar o nosso sentido dentro do fazer psicoterapêutico é o que importa mais. Cada pessoa tem essa capacidade para ser quem ela realmente é. Isso pra mim fez muito sentido, Leo.
Bem por aí, né? Obrigado 🌻
Teu canal é muito bom, tô maratonando, vou começar a atender nos próximos dias
Obrigado! Bons atendimentos!
Verdade pura.
Obrigado, Alzenir!
Leo
Vem palestrar em Londrina
Claro!
Boa tarde Léo, qual a base teórica você ultilizou no início na sua prática clínica na teórica humanista?? Tem algum preferido ou algum que você mais usou ou usa??? Obrigado!!
Otávio, sempre fui um integralista. A relação com o cliente é bem rogeriana, mas com toque de diretividade da gestalt terapia e alguns aspectos da psicologia analítica, como a psicossomática e a interpretação dos sonhos do Jung. Abraço
O atendimento engessado numa abordagem percebo que o terapeuta não consegue realmente atingir a causa real do sofrimento humano de cada pessoas. Onda cada ser humano é único e diverso..
Estou no décimo período de psicologia , pois na minha formação é colocado que, não pode misturar abordagem, meus professores cada hora que eles estão passando uma matéria, eles defende uma abordagem, me deixa confusa ainda não consigo ver desta forma.
Entendo, os professores também não conhecem a psicologia integrativa. Hoje 35% dos profissionais de língua inglesa já se dizem interativos, geralmente tendo uma abordagem como base mas utilizando intervenções de várias teorias. Se vc pesquisar o tema, vai ficar mais tranquila. Abraços
Você também oferece supervisão para recém formados?
Olá Jhony, sim, desde que a visão de ser humano seja compatível!