aos 8 meses de idade, fui enviada de Angola para Portugal, para que os meus avós e restante família me conhecessem. todos eram pessoas estranhas para mim. fiquei 3 ou 4 meses rodando por esses parentes até regressar a Angola. quando cheguei não queria ir para o colo dos meus pais. sei que não fizeram por mal e viviam na ignorância sobre o assunto, mas hoje tenho a certeza que esse acontecimento deixou grandes sequelas negativas na minha psique. claro que esse sentimento de traição de que fala Aidda Pustilnik é um deles, entre outros. todos os pais deviam saber que a idade de 8 meses é a pior para fazer a separação de um bebé da mãe, porque é quando começa a desenvolver a percepção de que a mãe não é ela, é um outro ser separado. então sofre muito de cada vez que há afastamento da sua progenitora. pôr uma criança dessa idade no infantário ou numa ama, por exemplo, é uma má escolha, que pode a traumatizar imenso para o resto da vida.
@@freedom-p4p falei com a minha Mãe sobre isso, há largos anos. os meus pais tiveram dificuldade em ter filhos. durante 10 anos minha mãe perdia os bébés. quando nasci, tinham ido para Angola e os meus avós já estavam velhinhos, gostariam muito de conhecer a neta. e assim foi, decidiram pedir a uma amiga que vinha de férias a Portugal que me trouxesse. passei 3, 4 meses cá, entre primos, tios e avós. quando falei com a minha mãe já teria mais de 30 anos e ela ficou surpreendida com a minha opinião. nem fazia ideia que pudesse criar algum trauma ou marca. naquele tempo achava-se que criança pequena não percebe nada, não se vai lembrar, e por aí fora. mas penso que sim, que me deixou intimamente insegura, coisa que só percebi em adulta. obrigada, Lia, pelo seu interesse :) 1 abraço
@@guilima2757 a intenção de seus pais foram boas. E como voce falou, eles não tinham nem idéia de que isso teria um grande impacto no bebê. Eu passei por algo não tão semelhante quando tinha 1 aninho de idade -- mas foi algo que me marcou tanto que tive pesadêlos com o acontecido até a morte de minha mãe quando eu tinha 31 anos de idade. Mas só parou quando ela faleceu. Ela me levou com ela para visitar meu pai em Salvador -- ele estava estudando lá -- algo relacionado ao estudo universitario dele. Lá, ela descobriu que ele estava traindo ela e tinha até noivado com outra mulher. Eu captei todo o sofrimento de minha mãe -- não tenho memória da viagem, mas em meus pesadelos eu sentia muito pavor -- um medo imenso de perder meu pai para outra mulher. Me levou 30 anos para fazer a conexão entre meus pesadelos e coisas que eu ouvi nas conversas de minha mão com pessoas da família. Minha mão demorou muito a deixar meu pai. Ainda teve outros 2 filhos e só o deixou quando eu tinha 15 anos -- durante todos esses anos ele a desrespeitou muito e a traiu com muitas mulheres. Hoje tenho 51 anos e tenho muita dificuldade de confiar nas pessoas. Sinto pavor e medo em meus contatos com pessoas no ambiente de trabalho e em outras situações sociais.
Estou adorando estes vídeos, sobre a palavra em particular! Vocês, Aidda e Gabriel, são tão empáticos, com tão boa energia! Parece que já os conhecia há tempos! Sinto-me muito bem com suas dinâmicas de formulação dos temas. Aidda é brilhante e simples ao mesmo tempo! Que bom ser contemporânea de vcs neste mundo! Obrigada! 🙏💖🌻
Que maravilhosos ensinamentos! Me sinto grata por tanta lucidez e sabedoria nas falas de Aída e tanta sensibilidade na condução do Gabriel. Pérolas preciosas!
O melhor da vida é que sempre há surpresas maravilhosas para quem ousa caminhar...ou zapear na web..rsrs..e encontrar essa senhora tão sábia e virar aluna dela. Colei. Gratidão 🙏
Isso mesmo. Eu não sento a mesa, evito demais isso pq o almoço ou janta com mi há família era motivo pra choro, humilhação e discussão. Se eu tô sozinha eu sento kkkk
Obrigada, esse conhecimento não tem preço. Estudo muito sobre o poder da palavra, do som e das frequências. Vivemos para aprender, para nos desenvolvermos e sermos o melhor que pudermos ser.
aos 8 meses de idade, fui enviada de Angola para Portugal, para que os meus avós e restante família me conhecessem. todos eram pessoas estranhas para mim. fiquei 3 ou 4 meses rodando por esses parentes até regressar a Angola. quando cheguei não queria ir para o colo dos meus pais. sei que não fizeram por mal e viviam na ignorância sobre o assunto, mas hoje tenho a certeza que esse acontecimento deixou grandes sequelas negativas na minha psique. claro que esse sentimento de traição de que fala Aidda Pustilnik é um deles, entre outros. todos os pais deviam saber que a idade de 8 meses é a pior para fazer a separação de um bebé da mãe, porque é quando começa a desenvolver a percepção de que a mãe não é ela, é um outro ser separado. então sofre muito de cada vez que há afastamento da sua progenitora. pôr uma criança dessa idade no infantário ou numa ama, por exemplo, é uma má escolha, que pode a traumatizar imenso para o resto da vida.
Voce foi enviada e ficou em Portugal sem seus pais?
@@freedom-p4p sim.
Você alguma vez os perguntou por que?
@@freedom-p4p falei com a minha Mãe sobre isso, há largos anos. os meus pais tiveram dificuldade em ter filhos. durante 10 anos minha mãe perdia os bébés. quando nasci, tinham ido para Angola e os meus avós já estavam velhinhos, gostariam muito de conhecer a neta. e assim foi, decidiram pedir a uma amiga que vinha de férias a Portugal que me trouxesse. passei 3, 4 meses cá, entre primos, tios e avós. quando falei com a minha mãe já teria mais de 30 anos e ela ficou surpreendida com a minha opinião. nem fazia ideia que pudesse criar algum trauma ou marca. naquele tempo achava-se que criança pequena não percebe nada, não se vai lembrar, e por aí fora. mas penso que sim, que me deixou intimamente insegura, coisa que só percebi em adulta.
obrigada, Lia, pelo seu interesse :) 1 abraço
@@guilima2757 a intenção de seus pais foram boas. E como voce falou, eles não tinham nem idéia de que isso teria um grande impacto no bebê. Eu passei por algo não tão semelhante quando tinha 1 aninho de idade -- mas foi algo que me marcou tanto que tive pesadêlos com o acontecido até a morte de minha mãe quando eu tinha 31 anos de idade. Mas só parou quando ela faleceu. Ela me levou com ela para visitar meu pai em Salvador -- ele estava estudando lá -- algo relacionado ao estudo universitario dele. Lá, ela descobriu que ele estava traindo ela e tinha até noivado com outra mulher. Eu captei todo o sofrimento de minha mãe -- não tenho memória da viagem, mas em meus pesadelos eu sentia muito pavor -- um medo imenso de perder meu pai para outra mulher. Me levou 30 anos para fazer a conexão entre meus pesadelos e coisas que eu ouvi nas conversas de minha mão com pessoas da família. Minha mão demorou muito a deixar meu pai. Ainda teve outros 2 filhos e só o deixou quando eu tinha 15 anos -- durante todos esses anos ele a desrespeitou muito e a traiu com muitas mulheres. Hoje tenho 51 anos e tenho muita dificuldade de confiar nas pessoas. Sinto pavor e medo em meus contatos com pessoas no ambiente de trabalho e em outras situações sociais.
Gratidão Aidda e Gabriel. Muito profundo este ensinamento.😊🎉❤
Cada pessoa é um universo particular (como diria a poetisa Marisa Monte).
Estou adorando estes vídeos, sobre a palavra em particular! Vocês, Aidda e Gabriel, são tão empáticos, com tão boa energia! Parece que já os conhecia há tempos! Sinto-me muito bem com suas dinâmicas de formulação dos temas. Aidda é brilhante e simples ao mesmo tempo! Que bom ser contemporânea de vcs neste mundo! Obrigada! 🙏💖🌻
Que maravilhosos ensinamentos! Me sinto grata por tanta lucidez e sabedoria nas falas de Aída e tanta sensibilidade na condução do Gabriel. Pérolas preciosas!
Gratidão por compartilhar tamanha riqueza conosco. ❤❤❤
Maravilhosos videos da Aidda 💕 qto conhecimento! Qta eloquência! Quanta facilidade para passar seus saberes. Q dom divino!
O melhor da vida é que sempre há surpresas maravilhosas para quem ousa caminhar...ou zapear na web..rsrs..e encontrar essa senhora tão sábia e virar aluna dela. Colei. Gratidão 🙏
Isso mesmo. Eu não sento a mesa, evito demais isso pq o almoço ou janta com mi há família era motivo pra choro, humilhação e discussão. Se eu tô sozinha eu sento kkkk
Estou fascinada por esse conhecimento.gratidão por compartilhar
É sempre um presente que recebo! Gratidão Aidda e Gabriel, por esse maravilhoso Serviço à Humanidade. ❤❤❤❤❤❤
Gratidão pelos esclarecimentos❤❤❤❤❤❤
Obrigada, esse conhecimento não tem preço. Estudo muito sobre o poder da palavra, do som e das frequências. Vivemos para aprender, para nos desenvolvermos e sermos o melhor que pudermos ser.
Muito obrigada .Libertadora os seus ensinamentos todos deveriam escutar isso . Afinal todos fomos crianças um dia.
Voce é maravilhoso sou nova no canal que bencam ouvila falar gratidao 🙏❤
Espetacular!🌻
Muito bom te ouvir Aidda, e coincidência ou não eu fiz uma música que fala : eu não sou desse planeta.
Fui tocada na dor do abandono, pelos meus pais. Incrível a explicação. 🙏🏽🌹
Gratidão 💖🙏🌷
❤🙏
Uau, q rica e interessante essa perspectiva! Vou atrás do próximo capítulo...
✨✨🙌🙌🙌🙏🙏🙏👌👌👌✨✨
Gratidão, Aídda! Como sempre nos ajudando expandir!!
Gratidão Aidda!🙌🙌🙌
Estou adorando essas reflexões de vocês! Gostaria de fazer o curso Cura da Criança. Como faço?
Um dia falei pra minha sobrinha de 4 anos: vc é linda sabia? Ela respondeu... Eu sei, pois minha mãe me disse.
Depende como ele prefere fixar a palavra....
♥️♥️
como por em movimento a palavra congelada
O curso cura da criança pode ser online?
Gratidão 💗todas as manhãs ao acordar assisto algum vídeo seu aprendo e ja começo a minha manhã super bem 🤎🌺🏹🙏🏼