Nesse final de semana eu pela primeira vez vou ser o DM de uma campanha mais longa, já que antes eu só estava mestrando one-shots. Eu sempre fui um DM que gosta mais de lore e storytelling, porém mesmo assim eu tenho medo de não executar muito bem a campanha. Eu mesmo crie o universo da campanha, então é como uma dupla preocupação, a preocupação de ser um DM que consiga ser liberal focando na lore e storytelling, e um DM que consiga executar as regras e mecânicas de forma legal e justa, e a preocupação de não ser um bom roteirista por não ter feito um worldbuilding interessante. Tá, talvez eu esteja fazendo uma tormenta em copo d'água, e colocando uma pressão e um peso enorme nos ombros desnecessários, mas como alguém que tem interesse em fazer roteiros de modo profissional, a minha mestragem é tipo uma forma de dá um selo de qualidade nas minhas habilidades como roteirista. Desculpa se o texto ficou GIGANTESCO, e possivelmente fiz você perder o seu tempo lendo o desabafo de um cara aleatório no RUclips, mas eu precisava desabafar.
Não precisa se desculpar! Eu também gosto bastante da parte de interpretação e da narrativa que vai sendo criada no jogo, até por isso é importante lembrar que no RPG a criação é conjunta. Então não precisa se cobrar tanto a criação de algo já pronto e ao invés disso foque em preparar algo que proporcione a história se desenvolver durante a sessão com todos construindo juntos a narrativa! O bom da campanha mais longa é que o processo de construir a narrativa e aprender as regras não vai ficar todo em um dia só. E vai acontecer de algumas coisas não saírem como previsto logo de cara e tá tudo bem! É legal ir percebendo e conversando com os outros jogadores para sempre buscar melhorar e se desenvolver como mestre sessão após sessão! É como aprender qualquer habilidade você vai pegando o jeito quando tem mais prática! Tudo isso pra dizer que você já está arrasando! Só de tomar a frente pra mestrar, criar o universo e preparar o jogo já é um esforço danado e um bom grupo vai valorizar isso!
Vídeo perfeito. Eu estou wuerendo iniciar uma campanha, já fiz a história, cidades, o vilão (é claro que não vou deixar de fazer coisas que atrapalhem os PJs mas que nao desanime-os), eu também criei um sistema de magia baseado na série "O príncipe Dragão" (muito boa inclusive, super recomendo) e para nao ficar muito complexo eu "deletei" algumas classes e raças para não sobrecarregar os jogadores, o sitema que eu quis utilizar é o classido D&D, eu so simplifiquei um pouco, mas nada radical para nao perder o contexto. E o mais importante, espero ansiosamnete para o inicio da campanha
Que demais! Gosto bastante de O Príncipe Dragão e é uma referência muito legal pra RPG de fantasia. Espero que os Acertos te ajudem bastante, depois nos conta aqui como foi a primeira sessão 😄
Adorei as dicas! Algumas delas batia muito com ideias que eu tinha, outras vieram como revelações. Tenho dificuldades em planejar a sessão (no caso do D&D) para caso precise improvisar. Mas eu chego lá 🙃
É isso aí! O mais importante é ir praticando, porque com o tempo a gente vai pegando cada vez melhor o jeito, seja para planejar, para improvisar, pra tudo!
Primeiramente, parabéns pela retórica e carisma enquanto explica seus pontos; pelo jeito que você destrincha os tópicos, aparenta ser um bom narrador. Segundamente vou fazer algumas consideração sobre teus pontos. 1 - Inspiração: de fato não há problema algum em buscar inspirações. Todas as nossas ideias são um amálgama de outras ideias já feitas; com RPG não poderia ser diferente. Não existiria a Divina Comédia se Dante não tivesse as inspirações dos gregos e da Bíblia. Em minha experiência, gosto de colocar piadas internas para os jogadores, alguma pessoa que conhecemos em off simplesmente aparece como NPC na aventura. Não de graça ou de meme, mas para puxar a atenção dos jogadores para o mundo que eles estão vivendo e conhecendo. 2 - Conhecer o mundo: bem importante. Como falastes, não é preciso saber o nome de cada inseto ou planta, a não ser que seja importante para a trama. Se a aventura é numa cidade, foque nos aspectos importantes dela e não se preocupe. Uma das dicas de George Orwell para uma boa escrita é "se uma palavra é desnecessária remova-a"; penso que também vale para RPGs. 3 - Seja fã dos PJ: na minha opinião, o narrador deve ser empático com os jogadores e se colocar na posição deles. "Se eu estivesse com esse personagem, o que seria legal para ele?". Use elementos de seus prelúdios, como cidades e NPCs. Isso fará com que ele se familiarize com o mundo e se preocupe mais na sua empreitada; afinal, as criações do jogador estão em jogo. 4 - Prepare as ações do mundo: de longe um dos pontos mais importantes, mas não precisa ser o próprio Batman. É sempre bom ter um combate na carta da manga ou uma situação que os jogadores tenham que usar bastante a cabeça. Muitas pessoas acham que improvisar é criar algo do nada, mas isso não poderia estar mais errado. Improvisar é usar seus conhecimentos prévios e preparados para criar algo mais imediato. Tome como exemplo um músico: ele só improvisa se já entender bastante de escalas, notas, acordes e etc 5 - Mude sem medo: é normal querermos que tudo aconteça como planejamos, mas se tratando de RPGistas a melhor coisa a ter em mente é que não temos o controle de tudo, e isso está tudo bem. Se as coisas não estão indo como planejado, adapte-a para o rumo que os jogadores tomaram. Mesmo que eles não percebam, mostra que você está se preocupando com a diversão deles, que é uma das maiores características de um bom mestre: divertir os jogadores. Eu iria pedir perdão pelas longas palavras, mas não me desculpo pelo que faz parte de minha essência. Dito isso, agradeço a quem leu até aqui e fico feliz que o RUclips recomendou esse vídeo bastante valoroso para mim. :)
estou narrando exalted 3e há dois anos esse sistema é complicado o suficiente pra eu nunca achar que eu sei oq eu to fazendo não importa quanta experiência eu tenha
voltaaaaeeee Marvim
Nesse final de semana eu pela primeira vez vou ser o DM de uma campanha mais longa, já que antes eu só estava mestrando one-shots.
Eu sempre fui um DM que gosta mais de lore e storytelling, porém mesmo assim eu tenho medo de não executar muito bem a campanha.
Eu mesmo crie o universo da campanha, então é como uma dupla preocupação, a preocupação de ser um DM que consiga ser liberal focando na lore e storytelling, e um DM que consiga executar as regras e mecânicas de forma legal e justa, e a preocupação de não ser um bom roteirista por não ter feito um worldbuilding interessante.
Tá, talvez eu esteja fazendo uma tormenta em copo d'água, e colocando uma pressão e um peso enorme nos ombros desnecessários, mas como alguém que tem interesse em fazer roteiros de modo profissional, a minha mestragem é tipo uma forma de dá um selo de qualidade nas minhas habilidades como roteirista.
Desculpa se o texto ficou GIGANTESCO, e possivelmente fiz você perder o seu tempo lendo o desabafo de um cara aleatório no RUclips, mas eu precisava desabafar.
Não precisa se desculpar! Eu também gosto bastante da parte de interpretação e da narrativa que vai sendo criada no jogo, até por isso é importante lembrar que no RPG a criação é conjunta. Então não precisa se cobrar tanto a criação de algo já pronto e ao invés disso foque em preparar algo que proporcione a história se desenvolver durante a sessão com todos construindo juntos a narrativa!
O bom da campanha mais longa é que o processo de construir a narrativa e aprender as regras não vai ficar todo em um dia só. E vai acontecer de algumas coisas não saírem como previsto logo de cara e tá tudo bem! É legal ir percebendo e conversando com os outros jogadores para sempre buscar melhorar e se desenvolver como mestre sessão após sessão! É como aprender qualquer habilidade você vai pegando o jeito quando tem mais prática!
Tudo isso pra dizer que você já está arrasando! Só de tomar a frente pra mestrar, criar o universo e preparar o jogo já é um esforço danado e um bom grupo vai valorizar isso!
Que saudade de jogar RPG.
Vídeo perfeito. Eu estou wuerendo iniciar uma campanha, já fiz a história, cidades, o vilão (é claro que não vou deixar de fazer coisas que atrapalhem os PJs mas que nao desanime-os), eu também criei um sistema de magia baseado na série "O príncipe Dragão" (muito boa inclusive, super recomendo) e para nao ficar muito complexo eu "deletei" algumas classes e raças para não sobrecarregar os jogadores, o sitema que eu quis utilizar é o classido D&D, eu so simplifiquei um pouco, mas nada radical para nao perder o contexto. E o mais importante, espero ansiosamnete para o inicio da campanha
Que demais! Gosto bastante de O Príncipe Dragão e é uma referência muito legal pra RPG de fantasia. Espero que os Acertos te ajudem bastante, depois nos conta aqui como foi a primeira sessão 😄
Adorei as dicas! Algumas delas batia muito com ideias que eu tinha, outras vieram como revelações. Tenho dificuldades em planejar a sessão (no caso do D&D) para caso precise improvisar. Mas eu chego lá 🙃
É isso aí! O mais importante é ir praticando, porque com o tempo a gente vai pegando cada vez melhor o jeito, seja para planejar, para improvisar, pra tudo!
Muito bom video irmao! aBRAÇO!
✨
Primeiramente, parabéns pela retórica e carisma enquanto explica seus pontos; pelo jeito que você destrincha os tópicos, aparenta ser um bom narrador. Segundamente vou fazer algumas consideração sobre teus pontos.
1 - Inspiração: de fato não há problema algum em buscar inspirações. Todas as nossas ideias são um amálgama de outras ideias já feitas; com RPG não poderia ser diferente. Não existiria a Divina Comédia se Dante não tivesse as inspirações dos gregos e da Bíblia. Em minha experiência, gosto de colocar piadas internas para os jogadores, alguma pessoa que conhecemos em off simplesmente aparece como NPC na aventura. Não de graça ou de meme, mas para puxar a atenção dos jogadores para o mundo que eles estão vivendo e conhecendo.
2 - Conhecer o mundo: bem importante. Como falastes, não é preciso saber o nome de cada inseto ou planta, a não ser que seja importante para a trama. Se a aventura é numa cidade, foque nos aspectos importantes dela e não se preocupe. Uma das dicas de George Orwell para uma boa escrita é "se uma palavra é desnecessária remova-a"; penso que também vale para RPGs.
3 - Seja fã dos PJ: na minha opinião, o narrador deve ser empático com os jogadores e se colocar na posição deles. "Se eu estivesse com esse personagem, o que seria legal para ele?". Use elementos de seus prelúdios, como cidades e NPCs. Isso fará com que ele se familiarize com o mundo e se preocupe mais na sua empreitada; afinal, as criações do jogador estão em jogo.
4 - Prepare as ações do mundo: de longe um dos pontos mais importantes, mas não precisa ser o próprio Batman. É sempre bom ter um combate na carta da manga ou uma situação que os jogadores tenham que usar bastante a cabeça. Muitas pessoas acham que improvisar é criar algo do nada, mas isso não poderia estar mais errado. Improvisar é usar seus conhecimentos prévios e preparados para criar algo mais imediato. Tome como exemplo um músico: ele só improvisa se já entender bastante de escalas, notas, acordes e etc
5 - Mude sem medo: é normal querermos que tudo aconteça como planejamos, mas se tratando de RPGistas a melhor coisa a ter em mente é que não temos o controle de tudo, e isso está tudo bem. Se as coisas não estão indo como planejado, adapte-a para o rumo que os jogadores tomaram. Mesmo que eles não percebam, mostra que você está se preocupando com a diversão deles, que é uma das maiores características de um bom mestre: divertir os jogadores.
Eu iria pedir perdão pelas longas palavras, mas não me desculpo pelo que faz parte de minha essência. Dito isso, agradeço a quem leu até aqui e fico feliz que o RUclips recomendou esse vídeo bastante valoroso para mim. :)
Valeeeu demais, que bom que gostou
estou narrando exalted 3e há dois anos
esse sistema é complicado o suficiente pra eu nunca achar que eu sei oq eu to fazendo não importa quanta experiência eu tenha
Não conheço, mas pelo menos fica essa certeza de que sempre vai ter o que aprender de novo hahaha