SOBREVOANDO PORTO REAL DO COLÉGIO EM ALAGOAS - NORDESTE

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  • Опубликовано: 30 мар 2024
  • Porto Real do Colégio é um município brasileiro do estado de Alagoas, Região Nordeste do país. Sua população estimada em 2022 era de 20 082 habitantes.
    História
    A constituição de Porto Real do Colégio a partir de uma perspectiva colonialista remonta a meados do século XVII. Diferentes tribos de índios, entre estas as Tupinambás, Caetés, Carapotas, Acoranes ou Aconãs e Cariris já habitavam a região muito antes da chegada dos colonizadores. Elas viviam da caça, pesca e da lavoura. Os bandeirantes da Bahia que desciam o rio São Francisco em companhia dos padres jesuítas, encarregados da catequese dos “gentios”, foram os primeiros representantes dos colonizadores a chegar no aldeamento que ficava à margem do grande rio, deixando aí o primeiro marco da sua dominação. Conta-se que esses bandeirantes e jesuítas adquiriram na referida região uma extensa faixa de terra a qual denominaram-se “Urubu-Mirim” para diferenciar de Urubu, hoje Propriá. Os jesuítas conseguiram aos poucos fixar as tribos indígenas nos arredores da sede, apesar das lutas travadas entre os Cariris, os Aconãs e os bandeirantes recém chegados à região.
    Os jesuítas eram provenientes dos Colégios da Bahia e de Pernambuco e estabeleceram duas aldeias para fins de catequese, de acordo com a Lei de 4 de junho de 1703. Esta lei se baseava no Alvará Régio de 1700, que determinava que "a cada missão se dê uma légua em quadra para a sustentação dos índios e missionários". A aldeia de Colégio estava a sete léguas a montante de Penedo e a de São Brás, cerca de duas léguas acima de Colégio. A área das duas aldeias seria de "duas léguas de frente por uma de fundo", dimensões que vamos encontrar registradas em toda a documentação oficial.
    Os jesuítas erigiram na povoação, no cimo de uma colina, uma capela rústica sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, em torno da qual começou a florescer o novo núcleo populacional. Nos meados do século XVII fundaram um convento e um colégio em frente a capela, hoje matriz de Nossa Senhora da Conceição, do lado sul da margem esquerda do rio São Francisco. Neste colégio, diz Pedro Paulina da Fonseca, no seu livro “Conventos em Alagoas”, ensinavam-se línguas; entre elas o latim.
    Com a expulsão dos jesuítas em 1759, suas fazendas de gado foram arrematadas em hasta pública e as terras destinadas para a catequização e sustentação dos missionários foram tomadas pelo Império, expulsando os índios de seu antigo lar e forçando-os buscarem novas aldeias.
    Na aldeia de Colégio viviam Cropotós, Cariris, Aconans, Ceococes (certamente plural de Ciocó ou Xocó) e Prakiós. A aldeia missionária é, pois, o berço do "caboclo", identificação genérica que, no século XIX adquire um conteúdo racista, através do qual a política do Império irá desqualificar as populações indígenas numa política a que o jurista Dalmo Dallari denomina "anti-aldeia". Alegando a inexistência de "índios de raça primitiva", as aldeias são extintas em 17 de julho de 1873 pelo Ministério de Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
    De um modo geral, o povoamento de Porto Real do Colégio foi resultado da fusão de três etnias, os portugueses; o negro e dos povos originários. Não foi uma fusão pacífica ou harmoniosa.
    O nome verdadeiro deveria ser Colégio do Porto Real, pois o povoamento se originou do Colégio dos jesuítas que tinha o nome de “Real”. Há mesmo documentos onde lhe é dada aquela denominação, como é o caso de Lei Nº 702, de 19 de maio de 1875, onde o vice-presidente da província das Alagoas, bacharel Felipe de Melo Vasconcelos, no artigo 1.º da citada Lei, diz, “fica criada a freguesia de São Brás desmembrada do Colégio do Porto Real…”
    Em 1950 foi inaugurada a estação ferroviária de Porto Real do Colégio, também chamada simplesmente de Colégio, era o ponto final do ramal de Palmeira dos Índios, pois ali o rio São Francisco, sem ponte ferroviária até 1972, obrigava a tomada de balsas (estas, a partir de 1963) e desde 1967, ferry-boats, pelos passageiros e cargas para continuar até Sergipe, Salvador, e o sul do País. Finalmente, nesse ano, a ponte chegou e os trens da RFFSA puderam fazer a ligação pela linha diretamente.
    Com a ponte, a RFFSA transferiu seu terminal para a cidade sergipana de Propriá; o hotel de Colégio, construído pela ferrovia, fechou, pois os carros, com a ponte, passaram a seguir direto para Propriá, o que levou ao fechamento da estação ferroviária de Colégio.
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