AS CONQUISTAS PARA UMA MULHER PRETA REALIZAR SEU SONHO | Histórias para ouvir lavando louça
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- Опубликовано: 5 фев 2025
- A Rose percorreu um longo para ter mais dignidade e qualidade de vida. Ela é filha de nordestinos, preta, periférica e começou a trabalhar ainda aos 12 anos para ajudar em casa.
Mesmo com diversos obstáculos, ela se tornou enfermeira e hoje coordena a área de Enfermagem da ala pediátrica no Hospital do M’Boi Mirim, em São Paulo.
A Rose nasceu em São Paulo e, durante a infância, se mudou para Pernambuco com os pais e os irmãos. Ela é a quinta irmã, de nove filhos.
Ela voltou para São Paulo aos 10, e aos 12, começou a trabalhar na feira para ajudar a complementar a renda familiar e levar algumas frutas gratuitamente para casa. Foram 2 anos nessa rotina, até que ela pôde assinar a carteira de trabalho aos 14 anos.
Ela entrou em uma empresa de confecções, mas 6 meses depois de ter arrumado esse emprego, a mãe dela faleceu. Com a ausência da mãe, ela se sentiu ainda mais responsável por ajudar o pai viúvo a sustentar o restante da família.
Aos 20, ela casou, teve a sua primeira filha, e em razão disso, decidiu voltar aos estudos. Na época, o marido (que agora é ex) não gostou do retorno aos estudos, no entanto ela seguiu independente da opinião dele.
O casamento acabou logo quando ela estava no último ano de faculdade. Nisso, ela teve que equilibrar o tempo, o trabalho e o fato de ter se tornado mãe solo de duas filhas.
Foram muitas adversidades até ela arrumar o primeiro emprego como enfermeira. Alguns anos depois, em 2008, ela entrou na instituição em que trabalha até hoje, se tornou líder da área e se sente muito realizada.
Apesar da história da Rose ser muito bacana, é importante dizermos que também é uma exceção. De acordo com a Band News, mulheres negras representam apenas 3% das lideranças no Brasil.
A luta por mais políticas públicas continua e a Rose se considera uma vencedora.
O episódio de hoje é uma parceria editorial do ter.a.pia com o time de Diversidade e Inclusão do Hospital M’Boi Mirim. Vamos contar 4 histórias de funcionários do Hospital que integram grupos minorizados.
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O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse historiasdeterapia.com.
Edição: Felipe Dantas
Roteiro: Luigi Madormo
Voz da vinheta: Renata Ribeiro, apoiadora na Orelo.
Sigam nesse projeto inspirador, meninos!!! O Hospital de M'Boi Mirim está de parabéns!!! Lindo de ouvir essas histórias, de tanto valor e transformadoras de vidas.
❤❤❤❤
Esse canal é o meu Terapia lavando ROUPAS kkkkk escuto lavando roupa, louça, dobrando roupa, lavando banheiro... eu amo ❤️
Eu lavei toda a louça ❤❤❤😂
A Rose é uma mulher muito guerreira, ela com muito esforço conseguiu sozinha ter uma carreira e sempre cuidando da família.❤
Mudou o inicio da vinheta, agora é uma moça 😊
Tava acostumada com os meninos hehehe
Linda história ❤ de superação
Trabalho com pessoas de várias etnias e tive inúmeras chefes. Nunca "morri" por causa disso. É um absurdo preconceitos étnicos em pleno século 21.
Nós mulheres negras temos que provar 2 vezes que somos capazes, pois além de sermos mulheres somos negras. Parabéns pela sua luta Rose, vc inspira os negros a buscarem oportunidades. Eu lavo louça antes de assistir seus conteúdos.
Preciso de mais um episódio pra acabar de lavar a louça 😂😂😂😂😂
Parece a moça que mentiu ter estudado em Harvard
Exato
parece mesmo skkdkdk
Parece mais não e ela rsrs a outra chama se Joana darc