@@gabrielemmanuellivramento3896 Quem estava no aeroporto trabalhando como garson no dia em que o advogado Hélio ribeiro foi morto envenenado ? Quem estava na pizzaria quando a Júlia Braga ligou pedindo uma passagem para Paris ? Em todas essas ocasiões era o Ulisses quem estava lá.
Eu amei a sacada da direção de ter colocado os closes do Adalberto com "cara de culpado" na versão internacional. Foi um toque espirituoso pra quem assistiu a versão original de 95 hahaha
Na verdade, a versão internacional tem o desfecho original da novela. Como a imprensa brasileira descobriu, Silvio de Abreu optou por surpreender o público e criou um desfecho totalmente inconsistente. Adalberto jamais poderia ser o assassino da lista chinesa. Segundo esse final, Adalberto era ameaçado por alguém que o vira matar Giggio. Decidiu fazer "queima de arquivo", eliminando as sete testemunhas. Matou ainda Ulisses, seu capanga, para só depois descobrir que era Eliseo quem realmente o ameaçava. Mas o artigo 109 do CPP estabelece que o prazo máximo para prescrição é de 20 anos para os crimes puníveis com pena máxima de reclusão superior a 12 anos, como é o caso do homicídio doloso. Portanto, desde 1988, o verdadeiro assassino de Giggio não poderia mais ser punido. E se Eliseo nutria tanto ódio e desprezo por Adalberto, conforme indica Filomena no 'final brasileiro', como é que ele chegou a propor um "acordo de cavalheiros" com o cunhado, confiando na boa vontade dele para encobrir um caso extraconjugal? Para reconquistar a esposa Carmela, Adalberto passou a chantagear Eliseo, ameaçando revelar o caso extraconjugal do cunhado. Mas era Eliseo quem ameaçava Adalberto, como ele se permitiu ser chantageado? E ainda mais nesse nível, a ponto de fazer um grande desfalque na empresa. O único perigo seria se ele soubesse que era Eliseo que lhe enviava os bilhetes. Mas Eliseo nada fez para evitar que Adalberto voltasse a morar na mansão, firmou acordo de cavalheiros com ele e ainda se deixou ser subornado... ah, faça-me o favor! Para piorar, Adalberto só descobre que Eliseo é o autor das cartas ao encontrar cópias delas no apartamento da amante dele. A história toda das cartas ameaçadoras é ridícula do começo ao fim, por se tratar de um crime prescrito, mas guardar cópias ofende nossa inteligência!
Mesmo na versão em que Adalberto é culpado, Ulisses também é assassino, mas como capanga. No último capítulo, é mostrado ele como o responsável pelo envenenamento de Hélio Ribeiro no aeroporto. Ulisses também matou Josias, pois Adalberto estava internado naquele período num spa a mando de Filomena e sob rigorosa supervisão dela para melhorar sua aparência antes de voltar para a elite paulistana. Júlia foi claramente morta por Ulisses, após ele ouvi-la ao telefone reservando um voo para fugir do Brasil na pizzaria da Mooca. Ulisses arrumou uma desculpa e saiu apressado do local. A morte dela foi decidida em cima da hora e só poderia ter sido cometida por ele. Ulisses também matou Ivete. A idosa morreu justamente após Ana começar a desconfiar que a vizinha estava fingindo invalidez e comentar com o irmão. E é justamente após ver Ulisses que ela fica desesperada e sai andando pela casa. Ivete confessa que estava fingindo por medo de morrer e morta em seguida. E quem poderia ter cometido esse crime sem levantar suspeitas? Mais uma vez foi Ulisses, que morava no bairro e teria chance de entrar sem ser percebido na casa da namorada para fazer o serviço. A morte de Cleber também foi cometida por Ulisses. O Opala preto permaneceu estacionado em frente ao prédio da família Noronha, enquanto Adalberto e Eliseo estavam na mansão tramando como seria desviado o dinheiro para comprar as ações para Carmela. Cléber trabalhava na pizzaria de Ana e conhecia Ulisses. Ele tinha muito receito da família Ferreto, mas foi abordado por uma pessoa que conhecia e não temia, o que excluía todos os integrantes do clã. Portanto, fica óbvio que foi Ulisses quem o jogou no fosso do elevador.
Além disso, quando Irene sofre um atentado no capítulo 96, Adalberto está na mansão com toda a família Ferreto. Ou seja, não estava guiando o carro. Após a suposta morte de Ulisses, o Opala é visto em momentos em que não poderia estar sendo guiado por Adalberto. Ele está reunido com sua secretária no frigorífero enquanto o motorista do Opala está observando Bruno jogar os sapatos usados enquanto matou Romana. No capítulo 197, Irene e Lucas se deparam com o Opala preto pela última vez. Também nessa ocasião Adalberto está no frigorífero em reunião com sua secretária. Agora vamos à suposta morte de “Ulisses”. Na noite anterior à explosão do depósito, ele estava abraçado com Quitéria, então sua namorada, na praça, quando o Opala é focalizado muito próximo deles. Ao contrário das outras mortes, não temos o ponto de vista do assassino. Adalberto também NÃO MATOU Ulisses. Ele passou a noite na mansão, enquanto o Opala estava na Mooca. Além disso, imediatamente após a explosão, vemos Adalberto e Eliseo chegando ao frigorífero. É evidente que estavam juntos havia um bom tempo, combinando o que fazer sobre Solange. Fica mais que que evidente que Opala estava estacionado em plena rua única e exclusivamente para que “Ulisses” fugisse dali após simular a própria morte enquanto todos estavam focados na explosão.
VIN-GAN-ÇA é o único motivo plausível para essa história. No final “alternativo”, que na verdade é o final real da novela. O personagem interpretado por Otávio Augusto é filho do contador condenado injustamente pela morte de Giggio de Angelis. Preso por 20 anos por matar o advogado que não conseguiu absolver seu pai, bolou um plano de vingança contra aqueles que venderam seu silêncio. Na cadeia, conheceu o verdadeiro Ulisses, irmão de Ana, e posteriormente usurpou seu lugar. Sedento por vingança, conheceu Zé Bolacha no Paraná e o convenceu de que era o irmão perdido de Ana, dado como morto havia muitos anos. Ele precisava de uma forma segura ser aceito pela família. Josias poderia ser uma pedra no caminho, abrindo os olhos de Ana. Com a morte de Josias, poderia tranquilamente ocupar seu posto na pizzaria, com o pretexto de ajudar sua suposta irmã. Ali, seria um porto seguro para vigiar algumas de suas vítimas de perto, não ser incomodado pela polícia e seguir cometendo seus crimes sem despertar suspeitas. O complexo plano de vingança incluía simular a própria morte. Antes de o depósito explodir ele pega uma caixa misteriosa e indica que precisava se livrar dela. Ali estava o corpo do mendigo do mendigo morto em seu lugar. Nessa versão Bruno é filho do falso Ulisses e cúmplice de seus crimes. Ao ser preso, ele confessa que conseguiu dinheiro para mandar Bruno pra Itália seduzir a Romana e se infiltrar na família, com o objetivo dele único herdeiro dos Ferreto após matar todos os membros da família.
Ulisses sempre demonstrou um ódio quase doentio por Marcelo Rossi, pessoa que ele nem ao menos conhecia pessoalmente. A justificativa que ele dava para tanto ódio não tem sustentação. Ele dizia que era pelo que Marcelo havia aprontado a vida inteira com a irmã dele. Apesar de ser um conquistador barato, ao ponto de manter, ao mesmo tempo, uma esposa e duas amantes, sendo Ana uma delas e a outra era a própria sobrinha Isabela, Marcelo era um excelente pai para os filhos de Ana. E qual era a razão para esse ódio monumental? Temos a resposta apenas no desfecho em que Ulisses é o assassino. Como ele era filho do contador que se suicidou na prisão, não perdoou o homem que foi o pivô da morte de Giggio, que culminou na prisão e posterior suicídio de seu pai. Quase no fim da trama, após insinuação de Bruno, filho de Ulisses, a polícia descobre uma caixa em seu quarto na Mooca com uma caixa contendo um pertence de cada uma das vítimas. Aquilo foi claramente plantado para incriminar Marcelo, algo que é percebido inclusive por Olavo. E essa caixa só faz sentido se o falso Ulisses for o assassino. Afinal, se Adalberto matava por queima de arquivo, não teria motivo algum para guardar troféus de seus crimes. Isso é coisa de quem já tinha um plano traçado e que ia levá-lo até o fim. Aliás, morte por queima de arquivo não justifica o bilhete que ia anexo à lista chinesa, onde se lia: “ESTÃO TODOS CONDENADOS!”. Isso deixa clara a intenção do assassino em eliminar a todos.
Me julguem, mas o final alternativo é muito mais coerente que o próprio original. O Adalberto ser o assassino não desce, pois a morte de Giddio foi em 1968, e pelas leis do Brasil, o crime prescreve após certo tempo. Já o Ulisses sendo o assassino tem mais coerência, pois ele se vingou de todo mundo que testemunhou pra colocar o pai dele na cadeia mesmo sendo inocente, e por consequência tirar a própria vida.
Você está absolutamente correto. Adalberto Vasconcellos NUNCA foi o assassino da novela A Próxima Vítima. O desfecho exibido no Brasil é um grande absurdo, uma mudança de última hora para não dar o braço a torcer à imprensa e surpreender o público. Primeiro vamos relembrar a história, que se passa em 1995, e só explicada no último capítulo. Em 1968, Francesca Ferreto era casada com Giggio de Angelis e tinha Marcelo Rossi como amante. Seu marido no entanto, não admitia se divorciar. Francesca então arquitetou um plano diabólico. Seduziu um segundo homem e convenceu-o matar Giggio em uma festa para comemorar o Ano Chinês em um iate. Antes de morrer, no entanto, Giggio acusa a esposa de tramar tudo juntamente com seu amante diante de sete testemunhas. As sete testemunhas foram subornadas para ficar em silêncio. Passados mais de 25 anos, cada uma delas passou a receber uma lista com o horóscopo chinês, uma referência à festa no iate e uma mensagem "Estão todos condenados". Uma por uma, foram assassinadas violentamente.
E por que essas pessoas eram mortas? Na versão "brasileira", o assassino era o segundo amante enganado por Francesca para eliminar Giggio.Apesar de nenhum dos presentes no barco achar que Marcelo cometera o crime, Eliseo, então noivo de Filomena, reconheceu o verdadeiro homicida. Segundo esse final, Adalberto era ameaçado por alguém que o vira matar Giggio. Decidiu fazer "queima de arquivo", eliminando as sete testemunhas. Matou ainda Ulisses, seu capanga, para só depois descobrir que era Eliseo quem realmente o ameaçava. Mas o artigo 109 do CPP estabelece que o prazo máximo para prescrição é de 20 anos para os crimes puníveis com pena máxima de reclusão superior a 12 anos, como é o caso do homicídio doloso. Portanto, desde 1988, o verdadeiro assassino de Giggio não poderia mais ser punido.
E se Eliseo nutria tanto ódio e desprezo por Adalberto, conforme indica Filomena no 'final brasileiro', como é que ele chegou a propor um "acordo de cavalheiros" com o cunhado, confiando na boa vontade dele para encobrir um caso extraconjugal? A confiança em Adalberto chegou a ser tão grande a ponto de termos demonstrações de amizade e afeto por parte de Eliseo. Ele chega a dizer que Adalberto é "um amigão" por ajudá-lo a encobrir seu caso extraconjugal. Mais pra frente, para reconquistar a esposa Carmela, Adalberto passou a chantagear Eliseo, ameaçando revelar o caso extraconjugal do cunhado. Mas era Eliseo quem ameaçava Adalberto, como ele se permitiu ser chantageado? E ainda mais nesse nível, a ponto de fazer um grande desfalque na empresa.
Na versão "brasileira", Ulisses é realmente irmão de Ana, mas explicação para sua participação nos crimes é esdrúxula. Marcelo afirma que ele só conseguiu emprego no restaurante de Adalberto em Brasília e "ficou devendo favor". Mas que de gratidão é essa a ponto de virar capanga depois? Nada disso faz sentido. Ana fala que o irmão estava desaparecido há mais de 30 anos e ele diz que ficou 20 anos preso. Como conseguiu sair da prisão, trabalhar com Adalberto, se ele se mudou para Brasília logo após dar o golpe em Carmela, quando Isabela ainda era criança? E a explicação de que as cartas ameaçadoras de Eliseo seriam para afastar Adalberto da família não faz sentido. Quando Filomena queria localizá-lo e Eliseo nem ao menos sabia onde encontrá-lo. Marcelo precisou contratar um detetive para achar o cunhado.
Foi a Novela de Maior Audiência aqui no Brasil na TV Aberta Brasileira dos Anos 90.
Concordo plenamente... O verdadeiro assassino da trama é o Ulisses Carvalho vívido por Otávio Augusto.
Concordo plenamente
Pq ele nao dava indícios
@@gabrielemmanuellivramento3896 Quem estava no aeroporto trabalhando como garson no dia em que o advogado Hélio ribeiro foi morto envenenado ? Quem estava na pizzaria quando a Júlia Braga ligou pedindo uma passagem para Paris ? Em todas essas ocasiões era o Ulisses quem estava lá.
Eu amei a sacada da direção de ter colocado os closes do Adalberto com "cara de culpado" na versão internacional. Foi um toque espirituoso pra quem assistiu a versão original de 95 hahaha
Na verdade, a versão internacional tem o desfecho original da novela. Como a imprensa brasileira descobriu, Silvio de Abreu optou por surpreender o público e criou um desfecho totalmente inconsistente. Adalberto jamais poderia ser o assassino da lista chinesa. Segundo esse final, Adalberto era ameaçado por alguém que o vira matar Giggio. Decidiu fazer "queima de arquivo", eliminando as sete testemunhas. Matou ainda Ulisses, seu capanga, para só depois descobrir que era Eliseo quem realmente o ameaçava. Mas o artigo 109 do CPP estabelece que o prazo máximo para prescrição é de 20 anos para os crimes puníveis com pena máxima de reclusão superior a 12 anos, como é o caso do homicídio doloso. Portanto, desde 1988, o verdadeiro assassino de Giggio não poderia mais ser punido. E se Eliseo nutria tanto ódio e desprezo por Adalberto, conforme indica Filomena no 'final brasileiro', como é que ele chegou a propor um "acordo de cavalheiros" com o cunhado, confiando na boa vontade dele para encobrir um caso extraconjugal? Para reconquistar a esposa Carmela, Adalberto passou a chantagear Eliseo, ameaçando revelar o caso extraconjugal do cunhado. Mas era Eliseo quem ameaçava Adalberto, como ele se permitiu ser chantageado? E ainda mais nesse nível, a ponto de fazer um grande desfalque na empresa. O único perigo seria se ele soubesse que era Eliseo que lhe enviava os bilhetes. Mas Eliseo nada fez para evitar que Adalberto voltasse a morar na mansão, firmou acordo de cavalheiros com ele e ainda se deixou ser subornado... ah, faça-me o favor! Para piorar, Adalberto só descobre que Eliseo é o autor das cartas ao encontrar cópias delas no apartamento da amante dele. A história toda das cartas ameaçadoras é ridícula do começo ao fim, por se tratar de um crime prescrito, mas guardar cópias ofende nossa inteligência!
Mesmo na versão em que Adalberto é culpado, Ulisses também é assassino, mas como capanga. No último capítulo, é mostrado ele como o responsável pelo envenenamento de Hélio Ribeiro no aeroporto. Ulisses também matou Josias, pois Adalberto estava internado naquele período num spa a mando de Filomena e sob rigorosa supervisão dela para melhorar sua aparência antes de voltar para a elite paulistana. Júlia foi claramente morta por Ulisses, após ele ouvi-la ao telefone reservando um voo para fugir do Brasil na pizzaria da Mooca. Ulisses arrumou uma desculpa e saiu apressado do local. A morte dela foi decidida em cima da hora e só poderia ter sido cometida por ele. Ulisses também matou Ivete. A idosa morreu justamente após Ana começar a desconfiar que a vizinha estava fingindo invalidez e comentar com o irmão. E é justamente após ver Ulisses que ela fica desesperada e sai andando pela casa. Ivete confessa que estava fingindo por medo de morrer e morta em seguida. E quem poderia ter cometido esse crime sem levantar suspeitas? Mais uma vez foi Ulisses, que morava no bairro e teria chance de entrar sem ser percebido na casa da namorada para fazer o serviço. A morte de Cleber também foi cometida por Ulisses. O Opala preto permaneceu estacionado em frente ao prédio da família Noronha, enquanto Adalberto e Eliseo estavam na mansão tramando como seria desviado o dinheiro para comprar as ações para Carmela. Cléber trabalhava na pizzaria de Ana e conhecia Ulisses. Ele tinha muito receito da família Ferreto, mas foi abordado por uma pessoa que conhecia e não temia, o que excluía todos os integrantes do clã. Portanto, fica óbvio que foi Ulisses quem o jogou no fosso do elevador.
Além disso, quando Irene sofre um atentado no capítulo 96, Adalberto está na mansão com toda a família Ferreto. Ou seja, não estava guiando o carro. Após a suposta morte de Ulisses, o Opala é visto em momentos em que não poderia estar sendo guiado por Adalberto. Ele está reunido com sua secretária no frigorífero enquanto o motorista do Opala está observando Bruno jogar os sapatos usados enquanto matou Romana. No capítulo 197, Irene e Lucas se deparam com o Opala preto pela última vez. Também nessa ocasião Adalberto está no frigorífero em reunião com sua secretária. Agora vamos à suposta morte de “Ulisses”. Na noite anterior à explosão do depósito, ele estava abraçado com Quitéria, então sua namorada, na praça, quando o Opala é focalizado muito próximo deles. Ao contrário das outras mortes, não temos o ponto de vista do assassino. Adalberto também NÃO MATOU Ulisses. Ele passou a noite na mansão, enquanto o Opala estava na Mooca. Além disso, imediatamente após a explosão, vemos Adalberto e Eliseo chegando ao frigorífero. É evidente que estavam juntos havia um bom tempo, combinando o que fazer sobre Solange. Fica mais que que evidente que Opala estava estacionado em plena rua única e exclusivamente para que “Ulisses” fugisse dali após simular a própria morte enquanto todos estavam focados na explosão.
VIN-GAN-ÇA é o único motivo plausível para essa história. No final “alternativo”, que na verdade é o final real da novela. O personagem interpretado por Otávio Augusto é filho do contador condenado injustamente pela morte de Giggio de Angelis. Preso por 20 anos por matar o advogado que não conseguiu absolver seu pai, bolou um plano de vingança contra aqueles que venderam seu silêncio. Na cadeia, conheceu o verdadeiro Ulisses, irmão de Ana, e posteriormente usurpou seu lugar. Sedento por vingança, conheceu Zé Bolacha no Paraná e o convenceu de que era o irmão perdido de Ana, dado como morto havia muitos anos. Ele precisava de uma forma segura ser aceito pela família. Josias poderia ser uma pedra no caminho, abrindo os olhos de Ana. Com a morte de Josias, poderia tranquilamente ocupar seu posto na pizzaria, com o pretexto de ajudar sua suposta irmã. Ali, seria um porto seguro para vigiar algumas de suas vítimas de perto, não ser incomodado pela polícia e seguir cometendo seus crimes sem despertar suspeitas. O complexo plano de vingança incluía simular a própria morte. Antes de o depósito explodir ele pega uma caixa misteriosa e indica que precisava se livrar dela. Ali estava o corpo do mendigo do mendigo morto em seu lugar. Nessa versão Bruno é filho do falso Ulisses e cúmplice de seus crimes. Ao ser preso, ele confessa que conseguiu dinheiro para mandar Bruno pra Itália seduzir a Romana e se infiltrar na família, com o objetivo dele único herdeiro dos Ferreto após matar todos os membros da família.
Ulisses sempre demonstrou um ódio quase doentio por Marcelo Rossi, pessoa que ele nem ao menos conhecia pessoalmente. A justificativa que ele dava para tanto ódio não tem sustentação. Ele dizia que era pelo que Marcelo havia aprontado a vida inteira com a irmã dele. Apesar de ser um conquistador barato, ao ponto de manter, ao mesmo tempo, uma esposa e duas amantes, sendo Ana uma delas e a outra era a própria sobrinha Isabela, Marcelo era um excelente pai para os filhos de Ana. E qual era a razão para esse ódio monumental? Temos a resposta apenas no desfecho em que Ulisses é o assassino. Como ele era filho do contador que se suicidou na prisão, não perdoou o homem que foi o pivô da morte de Giggio, que culminou na prisão e posterior suicídio de seu pai. Quase no fim da trama, após insinuação de Bruno, filho de Ulisses, a polícia descobre uma caixa em seu quarto na Mooca com uma caixa contendo um pertence de cada uma das vítimas. Aquilo foi claramente plantado para incriminar Marcelo, algo que é percebido inclusive por Olavo. E essa caixa só faz sentido se o falso Ulisses for o assassino. Afinal, se Adalberto matava por queima de arquivo, não teria motivo algum para guardar troféus de seus crimes. Isso é coisa de quem já tinha um plano traçado e que ia levá-lo até o fim. Aliás, morte por queima de arquivo não justifica o bilhete que ia anexo à lista chinesa, onde se lia: “ESTÃO TODOS CONDENADOS!”. Isso deixa clara a intenção do assassino em eliminar a todos.
Grande atriz aracy
Me julguem, mas o final alternativo é muito mais coerente que o próprio original. O Adalberto ser o assassino não desce, pois a morte de Giddio foi em 1968, e pelas leis do Brasil, o crime prescreve após certo tempo. Já o Ulisses sendo o assassino tem mais coerência, pois ele se vingou de todo mundo que testemunhou pra colocar o pai dele na cadeia mesmo sendo inocente, e por consequência tirar a própria vida.
Isso mesmo.
Você está absolutamente correto. Adalberto Vasconcellos NUNCA foi o assassino da novela A Próxima Vítima. O desfecho exibido no Brasil é um grande absurdo, uma mudança de última hora para não dar o braço a torcer à imprensa e surpreender o público. Primeiro vamos relembrar a história, que se passa em 1995, e só explicada no último capítulo. Em 1968, Francesca Ferreto era casada com Giggio de Angelis e tinha Marcelo Rossi como amante. Seu marido no entanto, não admitia se divorciar. Francesca então arquitetou um plano diabólico. Seduziu um segundo homem e convenceu-o matar Giggio em uma festa para comemorar o Ano Chinês em um iate. Antes de morrer, no entanto, Giggio acusa a esposa de tramar tudo juntamente com seu amante diante de sete testemunhas. As sete testemunhas foram subornadas para ficar em silêncio. Passados mais de 25 anos, cada uma delas passou a receber uma lista com o horóscopo chinês, uma referência à festa no iate e uma mensagem "Estão todos condenados". Uma por uma, foram assassinadas violentamente.
E por que essas pessoas eram mortas? Na versão "brasileira", o assassino era o segundo amante enganado por Francesca para eliminar Giggio.Apesar de nenhum dos presentes no barco achar que Marcelo cometera o crime, Eliseo, então noivo de Filomena, reconheceu o verdadeiro homicida. Segundo esse final, Adalberto era ameaçado por alguém que o vira matar Giggio. Decidiu fazer "queima de arquivo", eliminando as sete testemunhas. Matou ainda Ulisses, seu capanga, para só depois descobrir que era Eliseo quem realmente o ameaçava. Mas o artigo 109 do CPP estabelece que o prazo máximo para prescrição é de 20 anos para os crimes puníveis com pena máxima de reclusão superior a 12 anos, como é o caso do homicídio doloso. Portanto, desde 1988, o verdadeiro assassino de Giggio não poderia mais ser punido.
E se Eliseo nutria tanto ódio e desprezo por Adalberto, conforme indica Filomena no 'final brasileiro', como é que ele chegou a propor um "acordo de cavalheiros" com o cunhado, confiando na boa vontade dele para encobrir um caso extraconjugal? A confiança em Adalberto chegou a ser tão grande a ponto de termos demonstrações de amizade e afeto por parte de Eliseo. Ele chega a dizer que Adalberto é "um amigão" por ajudá-lo a encobrir seu caso extraconjugal. Mais pra frente, para reconquistar a esposa Carmela, Adalberto passou a chantagear Eliseo, ameaçando revelar o caso extraconjugal do cunhado. Mas era Eliseo quem ameaçava Adalberto, como ele se permitiu ser chantageado? E ainda mais nesse nível, a ponto de fazer um grande desfalque na empresa.
Na versão "brasileira", Ulisses é realmente irmão de Ana, mas explicação para sua participação nos crimes é esdrúxula. Marcelo afirma que ele só conseguiu emprego no restaurante de Adalberto em Brasília e "ficou devendo favor". Mas que de gratidão é essa a ponto de virar capanga depois? Nada disso faz sentido. Ana fala que o irmão estava desaparecido há mais de 30 anos e ele diz que ficou 20 anos preso. Como conseguiu sair da prisão, trabalhar com Adalberto, se ele se mudou para Brasília logo após dar o golpe em Carmela, quando Isabela ainda era criança? E a explicação de que as cartas ameaçadoras de Eliseo seriam para afastar Adalberto da família não faz sentido. Quando Filomena queria localizá-lo e Eliseo nem ao menos sabia onde encontrá-lo. Marcelo precisou contratar um detetive para achar o cunhado.
Foi a Novela de Maior Audiência aqui no Brasil na TV Aberta Brasileira dos Anos 90.