A economia-mundo do Mediterrâneo de Braudel

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  • Опубликовано: 24 авг 2024
  • O historiador francês Fernand Braudel levou mais de 20 anos para escrever O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo na época de Filipe II. Quando finalmente publicou o livro, em 1949, causou uma mudança de paradigma na historiografia. O professor Lincoln Secco, do Departamento de História da USP, conta por que a obra é considerada um clássico no campo da história.
    Reportagem: Silvana Salles e Tabita Said | Edição: Alan Petrillo, Isabella Yoshimura e Silvana Salles

Комментарии • 6

  • @c.heitor7196
    @c.heitor7196 2 года назад +5

    mano que desculpa esfarrapada de Fernand Braudel! Tô fazendo um trabalho de economia sobre interpretações da transição do feudalismo para o capitalismo e de todos esse cara tá sendo o pior para identificar sua ideia! enrola demais!

    • @felipefreitas631
      @felipefreitas631 Год назад

      Real, tô estudando sobre ele agora, não consigo entender de fato o ponto dele. Não tô vendo nada do que já não vi em Marx

    • @vinialexgarcia
      @vinialexgarcia Год назад

      Total, obra muito enrolada é o CÚMULO ter que ver essa obra em economia mesmo, muita ideologia marxista no meio

    • @bendutra3
      @bendutra3 8 месяцев назад +2

      Fernand Braudel é um historiador e como tal, Braudel faz uso de categorias da história, a categoria central no trabalho de um historiador, para Braudel, é o tempo. Ele vê vários tempos que ocorrem em um evento histórico, há um tempo longo que é próprio dos fenômenos geográficos, um médio das mudanças na cultura e um curto que se caracteriza por evento. Para entender o evento, o historiador deve levar em conta diversos recortes temporais. Isso parece simples, mas Braudel contraria a ideia de Levi-strauss que disse "determinadas estruturas são imutáveis". Braudel não pode ser comparado com Marx, visto que o método de Marx se baseia na dialética hegeliana, método em que tese - antítese - (posteriormente) síntese são os motores da história, assim, para Marx, o movimento da história é a oposição entre as classes. Em Braudel, a história tem vários ritmos.

    • @bendutra3
      @bendutra3 8 месяцев назад

      Braudel também rebate o historicismo alemão, principalmente no ponto em que o estado-nação seria o apogeu da cultura, ele disserta acerca do sistema-mundo em que o movimento do capital não pode ser entendido apenas dentro de um estado, mas pela posição que o estado ocupa na produção, distribuição e circulação de bens e serviços.

    • @namaredahistoria8792
      @namaredahistoria8792 5 месяцев назад +1

      É um livro complexo, que busca analisar a interconexão geográfica e histórica do mediterrâneo. Demanda paciência; ainda mais por trabalhar na longa duração. É chato? Talvez, questão de gosto. É difícil? Talvez, questão de compreensão. Mas sem dúvida é um livro excelente para compreender diversos campos das humanidades, geografia, história, economia, antropologia. É em última instância, apesar de chato ou difícil, um trabalho útil.