Apresentação do livro "O CONCEITO DO POLÍTICO" - CARL SCHMITT

Carl SCHMITT (1888-1985) foi um eminente professor, filósofo político e jurista alemão, e ainda hoje é considerado um dos maiores constitucionalistas alemães. Além do seu interesse em direito constitucional e internacional, a sua obra versou outras áreas, como a filosofia política, a religião, a teologia e a filologia germânica. Com um pensamento bastante enraizado na teologia católica, Schmitt abordou, por vezes de forma polémica, questões como o poder, a violência e a materialização dos direitos. Nesse sentido, a sua associação ao regime nacional-socialista descredibilizou-o durante décadas, tendo o seu pensamento vindo a ser recuperado em anos recentes, em especial na sua vertente de filosofia e teoria políticas

[@GabrielSilva-id5jv]

Olá, Professor! Muito lúcida sua exposição, serviu-me em demasia como complementação da leitura do livro. Sou aluno concluinte do curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e este tema me é muito caro pela linha de pesquisa que desempenho. Deixo um livro que pode ser de difícil acesso para o senhor, mas serve de muito para a construção de um constitucioanlismo brasileiro autoritário, a obra se chama "O Estado Nacional". Ela foi escrita por Francisco Campos ou, como busco firmá-lo em minha monografia enquanto um "Carl Schmitt brasileiro". Traz conceitos importantíssimos da ciência política (muitos semelhantes aos de Schmitt) imerso em uma teoria constitucional autoritária genuinamente brasileira que ele mesmo formulou, elaborando e outorgando nossa Constituição de 1937, a qual positivou a ditadura Varguista conhecida como "Estado Novo" (1937-1945). Um grande abraço e muito obrigado!

[@ocidenteneri6271]

Obg pelas referências 🙂

[@GabrielSilva-id5jv]

@@ocidenteneri6271 Eu que lhe agradeço. Segue meu email para contato: [e-mail] . Bom para trocarmos recomendações e conversarmos sobre o tema.

[@ocidenteneri6271]

Ok👍

[@rafaelbarone]

Professor, é correto afirmar que Schmitt acreditava que as atribuições do Estado deveriam ser limitadas apenas aos assuntos que influenciassem diretamente à guerra? Importante considerar que mesmo em tempos de paz militar existem guerras (políticas, ideológicas, etc)