Lélia Gonzalez, Racismo e sexismo na cultura brasileira, com Alex Ratts (UFG) e Soraya Souza (UnB)

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 8 сен 2024
  • LINK DE PRESENÇA: forms.gle/vg6E...
    Link de inscrição do curso: doity.com.br/i...
    Link do grupo no telegram do CURSO: t.me/resgatand...
    Primeira live do II Ciclo do projeto "Resgatando a Memória da Psicologia Latino-americana"
    - Lélia Gonzalez (1935-1994) é uma das incontornáveis de nossa história. Mulher, negra, expressou singularmente as estruturas classistas, racistas e patriarcais de nossa sociedade, sendo atravessada por variadas formas de opressão e apagamento. Por outro lado, sua práxis contestadora e militante serve de munição até hoje para movimentos de contestação e transformação da ordem.
    - Fundou o Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (que posteriormente tornou-se Movimento Negro Unificado), foi integrante do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, dentre outras participações e atuações marcantes. Nas eleições de 1982 e 1986, candidatou-se a deputada federal pelo PT e pelo PDT, respectivamente, sendo suplente em ambas.
    - Formou-se em história, geografia, filosofia, antropologia. Suas contribuições quebram com o processo histórico de universalização do particular, do homem, branco, europeu-ocidental como sinônimo de humanidade ou tipo ideal. Nisso, ressaltou nossas raízes, apesar de toda a negação e silenciamento existentes, valorizando o legado dos povos de África e da América Latina e do Caribe, constatando nossa condição de “Améfrica Ladina” e “amefricanidade”.
    - De sua vasta produção, discutiremos “Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira”. Nele, Lélia critica o movimento da academia majoritariamente branca de objetificar a(o) negra(o), explicitando o próprio racismo e sexismo das análises da nossa formação social. Para a Psicologia e campo psi, é de extrema pertinência os diálogos e contribuições que tece com e à psicanálise, sobretudo, a partir das formulações de Frantz Fanon. Assim, nos possibilita uma análise sobre como o racismo e o sexismo se expressam e concretizam subjetivamente, sem negar sua dimensão e condição objetivas, presentes nas nossas estruturas sociais.
    - Contaremos com as presenças de Alex Ratts (UFG), um dos principais divulgadores e conhecedores da vida e obra de Lélia Gonzalez, e Soraya Souza (UnB), coordenadora do Psicologia e Ladinidades.

Комментарии • 9