ANENCEFALIA E ABORTO LEGAL | DRA.LIGIA SANTOS | PAPO DE MÃE

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  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • Um tema difícil, mas necessário, EXPLICADO PELA GINECOLOGISTA E OBSTETRA LIGIA SANTOS.
    Além do abortamento legalizado em casos de gestação por estupro, com direito a procedimento em hospital público, nos casos de anencefalia do feto isso também é permitido.
    Desde 2012, o STF decidiu que não é crime mulheres grávidas de fetos anencéfalos realizarem o aborto, se assim desejarem.
    A anencefalia é uma malformação grave do tecido neural, do tubo neural, que faz com que parte do cérebro não se forme. Isso faz com que esta criança seja incompatível com a vida. Ela pode sobreviver alguns meses apenas. O relato de bebê anencéfalo que sobreviveu mais tempo, foi por 14 meses.
    O diagnóstico da anencefalia é feito pelo ultrassom a partir da 12a semana de gestação e para poder fazer o aborto legal, ela precisa de um laudo ultrassonográfico assinado por dois médicos diferentes atestando que o bebê tem anencefalia.
    Essa mulher será acolhida e passar pelo atendimento médico de maneira correta e segura.
    Caso a mulher queira seguir com a gestação, ela também será acolhida e terá o direito de fazer um pré-natal de alto risco.
    Partos de bebês anencéfalos são, em geral, mais difíceis pois o bebê acaba não se posicionando de maneira correta para o parto.
    Tem como prevenir a anencefalia?
    Há questões genéticas, que não há como mexer.
    Mas diabetes, por exemplo, aumenta este risco. Então mulheres com diabetes precisam ter a doença sob controle para diminuir a possibilidade desta malformação.
    O que faz muita diferença é o uso do ácido fólico, uma vitamina que protege o bebê desta malformação. É importante começar a tomar até antes de engravidar.
    Legalmente não existe autorização para fazer aborto em caso de outras malformações fetais. Podem acontecer decisões individuais da justiça.

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