Não existe um só compositor no Brasil capaz de fazer letras como se fazia naquele tempo. Tudo que é popular no Brasil decaiu vertiginosamente descambando para o popularesco, o grotesco.
Nara sempre elegante SIMPLESMENTE MARAVILHOSA !! Esta parceria com Sidnei Muller faz parte do patrimonio artistico brasileiro ! Muito obrigado quem enviou
Isto é do tempo em que tínhamos compositores neste país. Hoje, só temos estes lixos tipo Marília Mendonça, Gustavo Lima, Anitta, Mano Braun e outras tranqueiras.
Foi eleita como a música de melhor letra, daquele festival. Acompanhei-o pelo rádio, pois não tínhamos transmissões televisivas, aqui, na fronteira com o Uruguai. Confesso que torcia por Ponteio, mas fiquei encantado com essa música. Era uma pena não ter um gravador.
Uma das músicas que mais gosto do tempo dos festivais. Esta música tem uma letra muito bem construída e não fica devendo nada para as demais letras, a melodia também é ótima. Naqueles festivais, tinha tanta coisa boa que até uma joia destas fica deslocada da atenção
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço De noites que eu desconheço, de amor, de vida e de morte Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua Sua vista pouco alcança, mas a terra continua Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia De que alguém passou primeiro na procura da alegria Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro Minha estrada, meu caminho, me responda de repente Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente? Tanta gente, tão ligeira, que eu até perdi a conta Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino Saio fora desse leito, desafio e desafino Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada Em meu povo não há santo, não há força, não há forte Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto Vai, violeiro, me leva pra outro lugar Eu também quero um dia poder levar Toda gente que virá Caminhando, procurando Na certeza de encontrar
Em 1967 eu tinha apenas dez anos de idade, mas essas canções marcaram também essa minha geração, tanto que me emociono profundamente ao tornar a assistir tal apresentação. Maravilhoso contar com o RUclips e fazer essa viagem no tempo. Arrepia ouvir e ver esse pessoal dando esse show de bola de MPB. Orgulho é pouco, é respeito e admiração que brotam do coração!
+VJ Mossad Amigo, me diga, como anda o documentário? Na minha opinião Sidney Miller foi o maior compositor brasileiro de todos os tempos, foi COMPLETAMENTE IGNORADO, agora o porquê eu não sei... muitas teorias, mas suas composições não devem nada para Chico Buarque, Caetano Veloso e Gil da vida. Ultimamente descobri um raríssimo compacto dele com as músicas - É isso aí/ Quatro Cantos... SIDNEY MILLER ERA O MELHOR.
+Péricles Azevedo Ola meu amigo, bom o DOC ficou lindo e já finalizei . No momento se encontra em posse da FUNARTE. Agora, só depende deles para ser exibido, acredito que já tenha sido exibidos em alguns países da Europa mas, aqui no Brasil anida não. Infelizmente não posso exibi-lo sem o consentimento da FUNARTE. Eu adoraria compartilhar essa maravilha com os senhores, assim que estiver liberado podem ter certeza que exibirei aqui no meu canal para todos.....
+Péricles Azevedo Opa então o DOC ja foi liberado so não esta em alta definição por motivos jurídicos. Segue o link do vídeo. Abraço e aproveite. www.funarte.gov.br/artes-integradas/funarte-lanca-videodocumento-sobre-sidney-miller/#ixzz3oSTZU0lb
Meu desejo é que os jovens saibam quão rica é a nossa música. É muito complexo falar sobre MPB, pois cada cantor, cada compositor, cada intérprete é um Universo musical a parte, tamanha é a versatilidade.😢
Caro serfer8, muito obrigado por postar esta maravilha. A única imagem em vídeo do grande Sidney Miller que faleceu 30 anos atrás e não merecia ser esquecido como é hoje. O dueto do tímido Sidney e da linda Nara é simplesmente inesquecível. Letra e música antológicas.
Esta é uma obra prima, esquecida nos fundos dos baús, por que? O Sidney e a Nara não merecem o ostracismo desta canção única e de máxima importância na nossa História. Esta letra é de uma beleza estonteante, a construção dela é alguma coisa de genial e a letra tem um ritmo muito bem marcado pelos versos e pelo solavanco de uma marcha pelo eterno caminhar dos brasileiros em busca de um destino incerto, mas que com certeza será melhor.
eu gosto muito da voz do Nara Leão ela transmite calma, leveza, espiritualidade. Sem falar que as crianças adoram serem minadas com a canção de Nara Leão; eu fazia isso com as minhas crianças.
Nunca mais veremos coisas boas assim,,,esses festivais eram assistidos,por todas as idades,,,desde crianças de 10 anos ,a 80 anos..me lembro que assistia com a família ,eu tinha 14,,
Música fantástica, obrigada, Iasmin Morais, por colocar a letra para nós, bom demais ouvir a música acompanhando a letra, uma maravilha. Sidney Muller e Nara Leão, dois maravilhosos intérpretes da nossa MPB.
Sabedoria atemporal. Sempre haverá uma estrada, sempre haverá um violeiro. E sempre haverá quem precise se orientar... pena que as coisas boas estão ficando só no passado.
Bom, este foi meu tempo, profícuo em artes, pobre politicamente e talves de certa forma o inconformismo tenha ajudado na inspiração de nossos compositores, Sidney nos deixou muito cedo, Nara também....Deus sabe o que faz.
Sem comentarios..... sem comparações com a mpb de hj !!! seria covardia..... Talento , luta e inteligencia juntos ..... pena que esses inteligentes da epoca se omitem tanto hoje!!! Talves estejam com a vida ganha!!!! Que pena!!!
Como foi bom ter vivido essa época. Agradeço a postagem desse video que me fez voltar no tempo e reviver essa época fabulosa da MPB.Quantas criações geniais datam dessa fase.
fantastico esse compositor , ouvia sempre essa musica e achava que era o Vandré.agora que assisti ao video fiquei maravilhado com a letra e a musica ; não se fazem mais compositores como esse.
Sou violeiro caminhando só por uma estrada caminhando só Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado Estrada de Sul a Norte eu que passo penso e peço Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço De noites que eu desconheço de amor de vida e de morte Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto Trago comigo uma viola só para dizer uma palavra só Para cantar o meu caminho só porque sozinho vou à pé e pó Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua Sua vista pouco alcança mas a terra continua Segue em frente violeiro que eu lhe dou a garantia De que alguém passou primeiro na procura da alegria Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro Minha estrada meu caminho me responda de repente Se eu aqui não vou sozinho quem vai lá na minha frente? Tanta gente tão ligeira que eu até perdi a conta Mas lhe afirmo violeiro fora a dor que a dor não conta Fora a morte quando encontra vai na frente um povo inteiro Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Se meu destino é ter um rumo só choro em meu pranto é pau é pedra é pó Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino Saio fora desse leito desafio e desafino Mudo a sorte do meu canto mudo o Norte dessa estrada Em meu povo não há santo não há força não há forte Não há morte não há nada que me faça sofrer tanto Vai violeiro me leva pra outro lugar Eu também quero um dia poder levar Toda gente que virá Caminhando procurando Na certeza de encontrar
Obrigado por postar!! Esse vídeo tinha aqui, mas o dono do canal destivou e acabamos perdendo!! Serfer, Obrigado!! Nara linda nesse vídeo!! Deveria ter ganho esse ano, para mim, a performance dela em "A estrada e o violeiro" foi melhor que em "A Banda". O que estragou foi o próprio Sidney Miller, compôs lindamente, mas deveria ter passado o microfone a outro!
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço De noites que eu desconheço, de amor, de vida e de morte Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua Sua vista pouco alcança, mas a terra continua Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia De que alguém passou primeiro na procura da alegria Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro Minha estrada, meu caminho, me responda de repente Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente? Tanta gente, tão ligeira, que eu até perdi a conta Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino Saio fora desse leito, desafio e desafino Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada Em meu povo não há santo, não há força, não há forte Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto Vai, violeiro, me leva pra outro lugar Eu também quero um dia poder levar Toda gente que virá Caminhando, procurando Na certeza de encontrar
Sou violeiro caminhando só,por uma estrada caminhando só Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço De noites que eu desconheço, de amor, de vida ou de morte Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua Sua vista pouco alcança, mas a terra continua Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia De que alguém passou primeiro na procura da alegria Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro Minha estrada, meu caminho, me responda de repente Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente? Tanta gente, tão ligeiro, que eu até perdi a conta Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino Saio fora desse leito, desafio e desafino Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada Em meu povo não há santo, não há força e não há forte Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto Vai, violeiro, me leva pra outro lugar Que eu também quero um dia poder levar Toda gente que virá Caminhando, procurando Na certeza de encontrar
A letra desta música é um verdadeiro tesouro, pura poesia! Uma das melhores músicas brasileiras ja escritas. Viva a MPB!!
Não existe um só compositor no Brasil capaz de fazer letras como se fazia naquele tempo. Tudo que é popular no Brasil decaiu vertiginosamente descambando para o popularesco, o grotesco.
Nara sempre elegante SIMPLESMENTE MARAVILHOSA !! Esta parceria com Sidnei Muller faz parte do patrimonio artistico brasileiro ! Muito obrigado quem enviou
Obra-prima absoluta da música brasileira. Bons tempos...
Isto é do tempo em que tínhamos compositores neste país. Hoje, só temos estes lixos tipo Marília Mendonça, Gustavo Lima, Anitta, Mano Braun e outras tranqueiras.
Saudosa NARA LEÃO... como vc faz falta nesse tempo de figuras bizarras que se dizem cantoras!...
música fantástica. absurdo ue Sidney Miller não tenha o reconhecimento merecido.
Foi eleita como a música de melhor letra, daquele festival. Acompanhei-o pelo rádio, pois não tínhamos transmissões televisivas, aqui, na fronteira com o Uruguai. Confesso que torcia por Ponteio, mas fiquei encantado com essa música. Era uma pena não ter um gravador.
Ganhou naquele ano como a melhor letra.
Pena que ele tenha morrido tão cedo. Com trinta e cinco anos...
Também achei um absurdo eles não ficarem entres os cinco primeiros.
Uma das músicas que mais gosto do tempo dos festivais. Esta música tem uma letra muito bem construída e não fica devendo nada para as demais letras, a melodia também é ótima. Naqueles festivais, tinha tanta coisa boa que até uma joia destas fica deslocada da atenção
Ouvir Nara Leão e Sidney Miller é prazer indescritível. Uma letra maravilhosa e um cantora de simplicidade fantástica. Roberto Leão.
Letra mais perfeita e poeticamente significativa do cancioneiro brasileiro em todos os tempos.
1967
Compositor: Sidney Alvaro Miller Filho
Sou violeiro caminhando só
Por uma estrada caminhando só
Sou uma estrada procurando só
Levar o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço
Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço, de amor, de vida ou de morte
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só
Para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só
Porque sozinho vou à pé e pó
Guarde sempre na lembrança que essa estrada não é sua
Sua vista pouco alcança, mas a terra continua
Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia
De que alguém passou primeiro na procura da alegria
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente?
Tanta gente, tão ligeiro, que eu até perdi a conta
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
Sou uma estrada procurando só
Levar o povo pra cidade só
Se meu destino é ter um rumo só
Choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito, desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
Que eu também quero um dia poder levar
Toda gente que virá
Caminhando, procurando
Na certeza de encontrar
Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito, desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
Fonte: Musixmatch
Compositores: Sidney Alvaro Miller Filho
Letra de A Estrada e o Violeiro © Warner/chappell Edicoes Musicais Ltda
Resultados da Web
Puro Poema , arranjo maravilhoso, e dois artistas mostrando o que é cantar!!
"A Nara cantando me lembra um pássaro, mas não um pássaro cantando. Um pássaro voando"...
(Ferreira Gullar)
Que maravilha de interpretação! Pena que eles nos deixaram tão cedo.
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço
Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço, de amor, de vida e de morte
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
Sua vista pouco alcança, mas a terra continua
Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia
De que alguém passou primeiro na procura da alegria
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente?
Tanta gente, tão ligeira, que eu até perdi a conta
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito, desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada
Em meu povo não há santo, não há força, não há forte
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
Eu também quero um dia poder levar
Toda gente que virá
Caminhando, procurando
Na certeza de encontrar
Fffff
Verdadeira obra-prima!
É incrível como eles fazem falta em nossa música.
Em 1967 eu tinha apenas dez anos de idade, mas essas canções marcaram também essa minha geração, tanto que me emociono profundamente ao tornar a assistir tal apresentação. Maravilhoso contar com o RUclips e fazer essa viagem no tempo. Arrepia ouvir e ver esse pessoal dando esse show de bola de MPB. Orgulho é pouco, é respeito e admiração que brotam do coração!
É tão emocionante rever essas imagens. Tempo em que a Música Popular era atração na mídia...lindo demais!!
Uma reliquia de nossa MPB interpretado por Sidnei Muller e Nara Leão! Maravilhoso!
Estou montando um documentário para funarte sobre ele, e estranho ver como a memória de um músico tão talentoso caiu no esquecimento.
VJ Mossad Acho que foi assassinado pela Ditadura, apesar de apresentarem outra versão para sua morte. Sidney Miller era excelente compositor.
Caramba Francisco tai uma tese que deve ser levada em conta..Super relevante...
+VJ Mossad Amigo, me diga, como anda o documentário? Na minha opinião Sidney Miller foi o maior compositor brasileiro de todos os tempos, foi COMPLETAMENTE IGNORADO, agora o porquê eu não sei... muitas teorias, mas suas composições não devem nada para Chico Buarque, Caetano Veloso e Gil da vida. Ultimamente descobri um raríssimo compacto dele com as músicas - É isso aí/ Quatro Cantos... SIDNEY MILLER ERA O MELHOR.
+Péricles Azevedo Ola meu amigo, bom o DOC ficou lindo e já finalizei . No momento se encontra em posse da FUNARTE. Agora, só depende deles para ser exibido, acredito que já tenha sido exibidos em alguns países da Europa mas, aqui no Brasil anida não. Infelizmente não posso exibi-lo sem o consentimento da FUNARTE. Eu adoraria compartilhar essa maravilha com os senhores, assim que estiver liberado podem ter certeza que exibirei aqui no meu canal para todos.....
+Péricles Azevedo Opa então o DOC ja foi liberado so não esta em alta definição por motivos jurídicos.
Segue o link do vídeo. Abraço e aproveite.
www.funarte.gov.br/artes-integradas/funarte-lanca-videodocumento-sobre-sidney-miller/#ixzz3oSTZU0lb
Música maravilhosa e que tanto sucesso fez. Realmente não se explica o esquecimento deste autor maravilhoso.
Maravilha, gosto também com Quarteto em Cy e MPB 4.
Meu desejo é que os jovens saibam quão rica é a nossa música. É muito complexo falar sobre MPB, pois cada cantor, cada compositor, cada intérprete é um Universo musical a parte, tamanha é a versatilidade.😢
Que falta nos fazem, porquê Deus!!! Que saudades.
Maravilha, música linda, os dois fazem muita falta no Brasil do século XXI...
Caro serfer8, muito obrigado por postar esta maravilha. A única imagem em vídeo do grande Sidney Miller que faleceu 30 anos atrás e não merecia ser esquecido como é hoje. O dueto do tímido Sidney e da linda Nara é simplesmente inesquecível. Letra e música antológicas.
Eu lembro que assisti esse festival ,e que saudade desse tempo em que a emoção do cantor empolgava e levava a platéia ao delírio 😘🙏
Esta é uma obra prima, esquecida nos fundos dos baús, por que? O Sidney e a Nara não merecem o ostracismo desta canção única e de máxima importância na nossa História. Esta letra é de uma beleza estonteante, a construção dela é alguma coisa de genial e a letra tem um ritmo muito bem marcado pelos versos e pelo solavanco de uma marcha pelo eterno caminhar dos brasileiros em busca de um destino incerto, mas que com certeza será melhor.
eu gosto muito da voz do Nara Leão ela transmite calma, leveza, espiritualidade. Sem falar que as crianças adoram serem minadas com a canção de Nara Leão; eu fazia isso com as minhas crianças.
Nunca mais veremos coisas boas assim,,,esses festivais eram assistidos,por todas as idades,,,desde crianças de 10 anos ,a 80 anos..me lembro que assistia com a família ,eu tinha 14,,
Que coisa linda, esta música estava perdida em algum recanto da minha memória, que trouxe a tona foi meu grande amigo Emmanuel.
Mistura de gratidão dessa época com nostalgia, alegria e imensa saudade...
Sidnei Miller joia rara.
Que maravilha!!! Quanto orgulho em termos artistas dessa estirpe. Que época profícua. Hoje é só mediocridade.
Música fantástica, obrigada, Iasmin
Morais, por colocar a letra para nós, bom demais ouvir a música acompanhando a letra, uma maravilha. Sidney Muller e Nara Leão, dois maravilhosos intérpretes da nossa MPB.
O tempo foi cruel para com Sidney Miller.Esquecido por quase todos.
sem dúvida
As composições de Sidney Miller são e serão sempre brilhantes. Nara Leão Eterba!
É uma música genial do Sidney Miller que foi acompanhado pela Nara Leão.
Sabedoria atemporal. Sempre haverá uma estrada, sempre haverá um violeiro. E sempre haverá quem precise se orientar... pena que as coisas boas estão ficando só no passado.
Bom, este foi meu tempo, profícuo em artes, pobre politicamente e talves de certa forma o inconformismo tenha ajudado na inspiração de nossos compositores, Sidney nos deixou muito cedo, Nara também....Deus sabe o que faz.
Sem comentarios..... sem comparações com a mpb de hj !!! seria covardia.....
Talento , luta e inteligencia juntos ..... pena que esses inteligentes da epoca se omitem tanto hoje!!! Talves estejam com a vida ganha!!!!
Que pena!!!
Sidney Miller 1945-1980 e Nara Leao 1942-1989 velhos professores da MPB
SAUDADES DE NARA...
Choro sempre,,, coisa mais linda. Beijos Sidney ... um dia a gente se encontra
Como foi bom ter vivido essa época. Agradeço a postagem desse video que me fez voltar no tempo e reviver essa época fabulosa da MPB.Quantas criações geniais datam dessa fase.
A Nara era fada ou ninfa.
Maravilhoso isso que é música de verdade !!!!
A verdadeira arte do Brasil está aqui. O melhor do Brasil.
Obra prima! Nara Leão faz do cantar algo único, e o Sidney Miller poetiza uma das mais belas canções de todos os tempos.
Somos todos um pouco sós. Lindo!
Esses festivais revelaram a nata Da MPB!Bons tempos.
fantastico esse compositor , ouvia sempre essa musica e achava que era o Vandré.agora que assisti ao video fiquei maravilhado com a letra e a musica ; não se fazem mais compositores como esse.
Um dos melhores momentos da música brasileira.
Obrigado!! Não tinha mais achado esse vídeo! Ótima música! Grande Sidney Miller! A Nara... ah Nara... Dispensa qualquer comentário!
Simplesmente maravilhoso!!!
Imortais ❤️❤️
Capolavoro!!!!!!
Grandes momentos.
Que dueto maravilhoso. Maurilio
Bênção de Deus!
O violeiro continua na estrada!
Salve, sempre!
Nara Leão e Milton Nascimento: as Vozes do Brasil...
Magistral
A Nara era linda!
Aaaaaaah, que lindo. Obrigado!
A Nara tinha uma voz linda mesmo!!
Homenagem a Nara Leao obrigado ao autor do video, quero compartilha-los com os meus amigos ...meus respeitos
SGR
Ótimos Sydney e Nara, puta compositor ❤🇧🇷☮️💞
Sou violeiro caminhando só por uma estrada caminhando só
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte eu que passo penso e peço
Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço de amor de vida e de morte
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só porque sozinho vou à pé e pó
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
Sua vista pouco alcança mas a terra continua
Segue em frente violeiro que eu lhe dou a garantia
De que alguém passou primeiro na procura da alegria
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
Minha estrada meu caminho me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho quem vai lá na minha frente?
Tanta gente tão ligeira que eu até perdi a conta
Mas lhe afirmo violeiro fora a dor que a dor não conta
Fora a morte quando encontra vai na frente um povo inteiro
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Se meu destino é ter um rumo só choro em meu pranto é pau é pedra é pó
Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto mudo o Norte dessa estrada
Em meu povo não há santo não há força não há forte
Não há morte não há nada que me faça sofrer tanto
Vai violeiro me leva pra outro lugar
Eu também quero um dia poder levar
Toda gente que virá
Caminhando procurando
Na certeza de encontrar
Rede Record 1967
Magnífico !
Eita lindeza
Grandes!!
Lindo!!! Sidney Miller e Nara Leão são fantásticos!!!
Obrigada por postar este video, que há tempos procurava!
Isso é música
Sidney Miller....morreu tão cedo , Nara tb...😢
Que saudades da Nara
❤ Música dos judeus da tribo de Leão de Judá
Música maravilhosa
Os vencedores de 67
Obrigado por postar!!
Esse vídeo tinha aqui, mas o dono do canal destivou e acabamos perdendo!!
Serfer, Obrigado!!
Nara linda nesse vídeo!! Deveria ter ganho esse ano, para mim, a performance dela em "A estrada e o violeiro" foi melhor que em "A Banda". O que estragou foi o próprio Sidney Miller, compôs lindamente, mas deveria ter passado o microfone a outro!
Fernando, possui as imagens do Ronnie Bom defendendo a. Música "Uma Dúzia de Rosas", do Festival de 1967?
Grande festival
Esse Kara ai era oq dela?
Jerusalém de ouro Roberto Carlos
QUE ANO FOI REALIZADO ESTE ENCONTRO ?
1967
1967
Esse cabelo chanel de franja da Nara Leão foi um penteados mais copiados dos anos 60.tanto ela quanto Sidney Miller tiveram um fim trágico....
Ronnie Von
já viajaram fora do combinado, uma pena!!!
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço
Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço, de amor, de vida e de morte
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
Sua vista pouco alcança, mas a terra continua
Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia
De que alguém passou primeiro na procura da alegria
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente?
Tanta gente, tão ligeira, que eu até perdi a conta
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito, desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada
Em meu povo não há santo, não há força, não há forte
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
Eu também quero um dia poder levar
Toda gente que virá
Caminhando, procurando
Na certeza de encontrar
Grandes!
Sou violeiro caminhando só,por uma estrada caminhando só
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta, pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte, eu que passo, penso e peço
Notícias de toda sorte, de dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço, de amor, de vida ou de morte
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou à pé e pó
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
Sua vista pouco alcança, mas a terra continua
Segue em frente, violeiro, que eu lhe dou a garantia
De que alguém passou primeiro na procura da alegria
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente?
Tanta gente, tão ligeiro, que eu até perdi a conta
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor que a dor não conta
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito, desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto, mudo o Norte dessa estrada
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
Que eu também quero um dia poder levar
Toda gente que virá
Caminhando, procurando
Na certeza de encontrar