Oi, tem dois anos que você postou esse video e hoje eu estudo ciências sociais e seu video meu ajudou bastante para entender minha prova de antropologia. Muito obrigada, excelente video e explicação. Todo sucesso pra ti.
Oi Bruna! Caramba, que bom saber que ajudou! Obrigado pelo retorno! Fico contente em saber que o material tem contribuído para pessoas de outras áreas.
Em 2020 eu me candidatei a fazer uma prova de seleção para mestrado com área de concentração na antropologia. Após ler o texto do Feiticeiro... corri para internet e achei o seu vídeo e isso ampliou muito a minha compreensão. Fiz a prova lembrando do vídeo. Fui aprovada. Agora estou escrevendo a dissertação e... voltei ao vídeo hahahaha Obrigada por compartilhar esse conteúdo!
Ei Rosa, isso, vá caminhando! E o que você tem achado? O que tem ficado pra você como questões importantes, reflexões? Seria bom saber o que tem pensado a respeito, que assim posso pensar em alguma contribuição. Até mais!
Oh, Navarro, muito agradecido por seu comentário. Que bom que a didática agradou. Esse projeto é uma ideia antiga de tentar ser cristalino na apresentação, de conseguir chegar o mais próximo de alcançar o outro. Fica o convite para continuar acompanhando os episódios. Abraço!
Sou muito grata a vc Professor, por divulgar seu trabalho, sobretudo por este ser uma oportunidade p mim resignificar toda experiência que tive em relação a psicanálise.
Oi Canal da Física! Que bom que o material tem contribuído e te ajudado a pensar o campo da Psicanálise. De mim, eu acho mesmo um desafio conseguir passar o conteúdo sem cair nas "mesmidades" de sempre que vemos por aqui e por ali. Até breve!
Oi Nathália, que bom saber! Fico contente por saber que consegui apresentar o material de uma forma que contribua não somente às pessoas interessadas em psicanálise, mas também às pessoas das ciências sociais e antropologia. Obrigado pelo retorno!
Oi Victor, agradecido! Fique à vontade para conhecer os outros materiais. E, se puder, conte um pouco o que te trouxe a esse vídeo. É legal conhecer o movimento de quem se aproxima. Até mais!
Oi Paulo, obrigado! Que bom! Se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, que assim vou conhecendo quem tem se aproximado do canal. Até mais!
Maiara, que bom que o material te serviu! Agradeço por saber que o texto saiu de forma compreensível. Quando você diz que o material abrangeu várias partes de sua vida, isso diz respeito à formação em ciências sociais? Se puder falar um pouco a respeito, agradeço! Isso contribui para pensar sobre as reverberações do material. Abraço! E sinta-se convidada a ver os demais vídeos do Psicanálise Paralêla.
@@flaviomendespsi Sim, o professor recomendou esse texto para fazer um trabalho, onde houve uma exigência dos conceitos abordados e impressões subjetivas que geraria nota e não teria entendido tanto se não fosse por esse vídeo, tirei nota máxima, obrigada.
@@maiaravasques1976 , que ótimo! Caramba! Uma boa surpresa saber que acompanhar o texto pelo vídeo te possibilitou isso. Às vezes a gente se pergunta se realmente é possível obter essa noção sobre o material acompanhando uma apresentação, e seu retorno sobre isso é de muita valia. Por isso minha insistência em fazer uma boa apresentação do texto e ler parágrafos e frases que contribuam para a compreensão. Fico contente em contribuir! Obrigado pelo retorno! Um bom estudo!
Daione, que ótimo! Bom saber que os textos tem contribuído. A proposta é essa mesmo, a de oferecer um material que possa ajudar a refletir sobre o campo, saindo das discussões superficiais que encontramos geralmente. O que te chamou atenção nesse texto do Lévi-Strauss? Abraço!
Flávio boa noite! Cheguei(rsrsrrsr). "Não é porque a magia, não seja eficaz, ela é eficaz porque se acredita nela" essa frase me fez lembrar da fé Cristã:"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. (Marcos 9:23)" E também do efeito Placebo(efeito positivo, quando a pessoa acredita em algo) e também existe o contrário efeito Nocebo(quando não se acredita em algo) isso acontece muito com as medicações médicas. E me fez lembrar as possibilidades das partículas, colapsar(física quântica) tudo isso que coloquei são sistemas como vc mesmo falou. Agora já entrando na psicanalise vc lançou uma pergunta importante: "O que faz o paciente se vincular ao terapeuta? Para Freud chama-se transferência e vc falou que para Lacan chama-se suposição(supor no outro alguma coisa que responde alguma questão em mim. Obs. Eu, não sabia essa informação em Lacan(obrigado), Sobre essa questão(da vinculação) É licito vc fazer alguma mudança no cenário do seu consultório ou até nas suas vestes e etc(usar técnicas/arte) para conquistar o seu cliente/paciente? ex: vc veste social, só que o seu cliente é um jovem não é bom vestir uma roupa esportiva? vc vai atender uma criança não é bom colocar mais cor, mais brilho ou brinquedos no consultório? isso é valido ou não?
Ei, Sergio, bom dia! Sobre a questão da transferência: 1) No Lacan, ela diz respeito à questão do saber, assunto que apresentei nos episódios 10 a 14 do projeto, então não é qualquer tipo de suposição, mas a suposição inconsciente do paciente de que o outro pode dizer algo acerca de seu sofrimento, daí começa o tratamento. Quando a esse assunto da transferência, Lacan constrói um conceito novo para pensá-la que é o de Sujeito Suposto Saber, que ele desenvolve ao longo do seu seminário 8, "A Transferência". Ele também fala do assunto no seminário XII, capítulo XVIII, nas páginas 218 e seguintes no livro ou 105 e seguintes do pdf: drive.google.com/file/d/0B4RToAKuqH8WZjdsUkpVQlZfWGs/view?usp=sharing 2) Em relação a fazer mudanças para conquistar o paciente, não o termo "cliente", não há que fazer modificações para conquistar o paciente. A gente tem que diferenciar duas coisas: a primeira é construir um ambiente acolhedor e que lhe permita trabalhar; outra coisa é construir focando em conquistar. A transferência é produzida espontaneamente pelo paciente, e ela é parte dele. O psicanalista não precisa forçar que isso se produza, ele apenas a maneja, trabalha com ela durante o tratamento. Em um de seus textos, chamados "Observações sobre o amor transferencial", vol. XII, Freud repudia a ideia de que o psicanalista tente forçar a produção da transferência, isso porque ele entende que a transferência é um fenômeno espontâneo no processo. Ele diz: "Chegou ao meu conhecimento que alguns médicos que praticam a análise preparam freqüentemente suas pacientes para o surgimento da transferência erótica ou até mesmo as instam a ‘ir em frente a enamorar-se do médico, de modo a que o tratamento possa progredir’. Dificilmente posso imaginar procedimento mais insensato. Assim procedendo, o analista priva o fenômeno do elemento de espontaneidade que é tão convincente e cria para si próprio, no futuro, obstáculos difíceis de superar." O link do texto: www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-8-observacoes-sobre-o-amor-transferencial-novas-recomendacoes-sobre-a-tecnica-da-psicanalise-iii-1915-1914/ Abraço! Bom estudo!
Muito bom! Especialmente a constatação de que a crença naquele que é responsável por curar, em função do que esse representa, já é um grande passo para a cura, seja lá de que forma essa se dê. Assim como também ressalto o teor do fim do vídeo, que indepenpendente do rótulo e da abordagem, o importante é que o paciente/ cliente/analisante elabore seu próprio conteúdo e o ressignifique, a fim de que possa abrandar ou minimizar os sintomas de modo a ver com um novo olhar aquilo que o incomoda ou incomodava. Assim, a cura talvez não exista, exceto para fobias, mas sim um alívio, uma paz interior, em constante exercício.
Que legal, Kátia! Esse ponto da crença é realmente importante, e é evidente que ele não anula a necessidade do profissional se preparar com estudos, análise ou terapia, supervisão, participação em eventos, discussão de casos, debates em grupo etc para refinar sua técnica e ampliar seu arcabouço teórico. É em função da crença e do envolvimento do paciente que o paciente, analisante, cliente pode fazer sua caminhada tendo o suporte do profissional - que traz consigo sua bagagem. Bom apontamento sobre a questão da cura, pois realmente não se trata da cura no sentido médico do termo; a cura aqui sempre se trata de um passo a mais sobre aquilo que se foi. Você trabalha com psicologia, psicanálise? Se puder, conte um pouco de onde fala. Obrigado por participar!
Oi Larissa! Caramba, nossa, fico grato por saber que uma professora de Antropologia se interessou pela apresentação e a indicará aos estudantes. Poxa, muito bom saber que esse material está circulando pelas faculdades. Um abraço e bom trabalho!
Ei, Fernanda, bom dia! Que bom saber! Pelo visto você encontrou o canal por agora, então, se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise ou com o Lévi-Strauss, que foi o que te fez chegar aqui. Isso me ajuda a conhecer melhor quem se aproxima. Um abraço!
Que bom que gostou, Luísa! A ideia é fazer uma caminhada por diferentes materiais e construir um campo de reflexões. Você está convidada a ir conosco, ok! Inclusive, você é da psicologia, psicanálise?
Legal que você conseguiu paralelar o filme com o texto e refletir a respeito. Não o conheço, mas pelo trailer já dá uma impressão bem interessante do tema. Obrigado pelo comentário e pela indicação. Até o próximo episódio!
A sua explicação sobre: o significante e significado foi brilhante! Teria como vc passar para mim na psicanalise o sentido que Lacan deu a essas duas palavras dentro da psicanalise? se possível.
Ei, Sergio! Esse assunto pediria mais tempo pois demandaria explicar tanto Saussure, que propôs os termos, quanto Lacan. Falo a respeito disso no episódio 11 do Psicanálise Paralêla, do texto "A Ciência e a Verdade - II". Também dá para encontrar no texto "A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud", presente no livro Escritos, do Lacan. O link do vídeo: ruclips.net/video/NewDTaCln-Y/видео.html O texto do Lacan, procurar p. 499 do pdf: www.sbpcdem.com/uploads/2/3/1/1/23113078/escritos_-_jacques_lacan.pdf Bom estudo e até mais!
@@flaviomendespsi Ok professor obrigado! por enquanto estou no vídeo 8, porém posso ir lá no vídeo 11. Mas vou seguir a sequência dos vídeos.São muito relevantes para o meu crescimento e minha formação pois ainda sou um estudante em psicanalise. Mas obrigado pelos links são de grande relevância para mim. Já deixei o meu joia. Abraços e bom estudos.
@@sergioclemente1488 , bom dia! Isso mesmo, pode seguir com calma. Uma hora você chegará lá e poderá fazer suas articulações. O importante é que futuramente você pode retornar aqui e resgatar essa discussão para seguir sua caminhada. Um abraço e bom estudo!
Olá, Eric, boa tarde! Que bom! Você é da área da psicanálise? E o que gostou no material? Se puder, conte um pouco de sua relação com o campo. Eu costumo perguntar para conhecer quem te se aproximado. Um abraço!
@@flaviomendespsi E aí, Flávio. Que legal sua aproximação com seu público. Sou aluno de Psicologia, atualmente 5° período, estudante assíduo de Freud e Lacan, estou começando minha análise agora e desejo ser psicanalista. Gostei muito que no vídeo você trouxe trechos do texto que citou, pois considero fundamental termos um contato direto com os autores mais importantes. Além disso, achei o roteiro muito bem montado e que facilitou demais a compreensão do conteúdo. Eu já havia estudado esse texto numa disciplina na faculdade, então só vim aqui para relembrar, mas acabou que aprendi muito mais coisas. Que seu canal continue assim!
Ei,@@ericsantos2074 , boa tarde! Sim, é bem importante essa aproximação para criarmos uma comunidade de trabalho aqui. A apresentação por si só sem a presença do público perde muito de seu valor. A proposta é a de apresentar os textos de forma que minimamente possam ser compreensíveis para o público e que permita relacionar com outros materiais. Fico contente que você tenha gostado e que a apresentação tenha contribuído um pouco mais pra sua compreensão. Além disso, legal saber que você futuramente será um colega de profissão, então, sinta-se à vontade para assistir os vídeos do canal e comentar, pois tem bastante material sobre psicanálise, seja de autores do próprio campo, e não somente Freud e Lacan, como de autores de outros campos que estejam falando de psicanálise, como no caso aqui do Lévi-Strauss. Um abraço! Bons estudos!
Que bom, Marcelo! Fico contente com isso! Acho que você tem chegado por agora, então, se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise para eu conhecer mais quem tem se aproximado. Um abraço!
Sou autodidata então sempre estudo de tudo um pouco, estava lendo o texto e não compreendi algumas partes e resolvi procurar algo na internet, por isso achei você.
Ei,@@Prof.Marceleza , bom dia! Que bom conhecer pessoas que tem se aventurado no estudo próprio, que se permitem se lançar pela via autodidata. Acho bem interessante! Espero ter contribuído então pra sua compreensão do texto do Lévi-Strauss. Fico à disposição aqui, ok! E parabéns pela proposta do seu canal! Abraço!
@@flaviomendespsi é quase igual a conclusão na qual Claude Levi-Strauss chega neste texto que você explicou neste vídeo. Porém, a única diferença é que na teoria de "túneis de realidade" de Leary, a realidade interpretativa na qual o indivíduo vive, composta pelas suas crenças e dos dados em seu subconsciente, pode ser construída dentro de um determinado grupo conforme Levi-Strauss conclui em seus estudos ou também pode ser construída individualmente através de estados alterados de consciência.
@@sebastiaosalgado1979 , ele parece chegar em algo parecido - eu precisaria ler a respeito para contribuir. Só é importante resgatar que no Lévi-Strauss, embora ele fale do grupo, o foco está na ideia de inconsciente não enquanto subconsciente (abaixo da consciência) ou inconsciente individual profundo (como o do Freud, p. ex.), mas como estrutura significante, sem conteúdo, mas formas. Então, embora possam ser parecidas por pensarem a questão do grupo, as ideias de mente, de estrutura, da função significante etc parecem mudar bastante a base da reflexão. No caso dos estados alterados de consciência, eles são significados em função da estrutura significante inconsciente já estabelecida no contexto do grupo, então o indivíduo tende mais a corroborar, estar submetido a essa estrutura que a construir sozinho, daí p. ex. a ideia de eficácia simbólica quando a pessoa do xamã produz aquilo que é esperado desse lugar que ele ocupa. Espero ter contribuído e agradeço o retorno! Bom estudo!
@@flaviomendespsi realmente, em pesquisas relacionadas a estados alterados de consciência, constatou-se que as experiências obtidas pelos voluntários além de estarem ligadas ao "background" psicológico- pessoal do indivíduo, através de experiências prévias que foram obtidas na sociedade,( ou seja, no grupo...) foram experiências que principalmente estão ligadas aos arquétipos do inconsciente coletivo do ponto de vista "junguiano". Mas conforme você mesmo explicou, este conceito não é o utilizado por Strauss... Muito obrigado pelo esclarecimento! Um abraço!
@@sebastiaosalgado1979 , isso mesmo, essa mudança do conceito é muito importante. Inclusive, é a distinção entre "Simbolismo", calcado na ideia de representação mental (presente em Freud e em Jung de formas diferentes), e "Simbólico", calcado no conceito de Significante (trazido por Lévi-Strauss da linguística de Saussure), que marca uma distância crucial entre a psicanálise de Freud e a psicologia analítica de Jung da psicanálise do Lacan. É uma virada epistemológica fundamental. Nos episódios 10 e 11 do Psicanálise Paralêla, nos quais falo do texto "A Ciência e a Verdade", de Lacan, essa discussão comparece. Abraço! Bons estudos!
Oi Ozimar! É possível encontrar referências dessa concepção em textos do Lacan no começo de seu ensino, tais como: . "O Estádio do Espelho como formador da função do Eu" (1949), in: J. Lacan, "Escritos": Ele faz uma menção à "eficácia simbólica" (p. 93). . Conferência "O Simbólico, o Imaginário e o Real" (1953), In: J. Lacan, "Nomes-do-Pai": Esse texto tem por base o de Lévi-Strauss, embora seja uma referência implícita, por exemplo, quando Lacan dizer que "o analista é um personagem simbólico" (p. 39). . Livro: J. Lacan, "O Mito Individual do Neurótico": Todos os textos do livro tem referência à Lévi-Strauss, seja o texto homônimo ao livro, no qual Lacan se apropria da análise dos mitos feita por Lévi-Strauss para reinterpretar o caso do Homem dos Ratos, de Freud; seja o texto "Do Símbolo e de sua Função Religiosa", na qual Lacan debateu o assunto e mencionou a "eficácia simbólica"; seja a "Intervenção depois de uma exposição de Lévi-Strauss", na qual Lacan fez um elogio e falou de seu interesse pelos conceitos do antropólogo. . J. Lacan, "Seminário 1: Os Escritos Técnicos de Freud" (1953-54): Ele não chegou a mencionar Lévi-Strauss ou a eficácia simbólica, mas o seminário inteiro está dedicado à função do símbolo na análise. . J. Lacan, "Seminário 4: A Relação de Objeto" (1956-57): A aula XVI foi dedicada ao artigo de Lévi-Strauss sobre a Análise dos Mitos. . "A Ciência e a verdade", In: J. Lacan, Escritos, p. 885-886s: Nesse texto ele falou de Lévi-Strauss em vários momentos apontando sua importância no Estruturalismo. Já nas páginas que mencionei, e as seguintes, ele fez uma digressão sobre como a Magia (o feiticeiro), a Religião, a Ciência e a Psicanálise tratam a questão da verdade como causa. Pra mim é o texto em que mais ficou notória sua fala sobre o xamã. Eu apresentei esse material no Psicanálise Paralêla 13: ruclips.net/video/4MiMjExoV5Y/видео.html Desses, acho que vale bastante ir no livro do Mito Individual do Neurótico, pois é todo focado no Lévi-Strauss, mas os outros materiais são muito bons também. Até mais!
@@flaviomendespsi obrigado, fiz ciências socias e agora estou fazendo pós graduação em Clínica Psicanalítica Lacaniana. Desconfiei da relação entre Lévi- Strauss e Lacan e o Google me levou ao seu vídeo. Obrigado pelas referências
É muito forçado dizer que o ato Psicanalítico é magia? Ou seria melhor dizer funciona como magia? Ou não tem relação com a expressão "ato Psicanalítico"?
Será que a transferência de Freud e a suposição de Lacan ( ou seja o vínculo) não vale aquela frase que diz: "A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA" têm sentido? obs. penso eu que isso é valido, por algum momento. Porém um ponto importante é a transparência(ser verdadeiro, ter coragem, se expor) no meu caso(penso eu). Sobre o documentário(Estamira) excelente reflexão! realmente como vc mesmo falou: "Ela é cheia de significante". Abraços e bons estudos,
Olá, Sergio, bom dia! Acho que é importante diferenciar algo: A transferência de Freud e a Suposição (o Sujeito Suposto Saber) não são exatamente o vínculo. O vínculo é entendido como rapport, ou seja, uma relação. Todos temos vínculos uns com os outros, isso é rapport, e o próprio Freud aponta que o vínculo é importante para o trabalho. Já a transferência em Freud ela é entendida como a atualização de determinados processos psíquicos na relação com o psicanalista, ou seja, os processos inconscientes do paciente são transferidos para a pessoa do psicanalista. Por outro lado, no Lacan, a transferência diz respeito à suposição inconsciente de que o analista, tomado como Outro (o campo dos significantes, o tesouro do saber significante) pode responder às suas demandas. Os dois conceitos, de Freud e de Lacan, tanto não se confundem com o vínculo, quanto não se misturam entre si. Cada um está relacionado a uma teoria distinta, que são a teoria do Freud (inconsciente profundo, intraindividual etc) e de Lacan (inconsciente estruturado como uma linguagem). Se lhe interessar, sugiro ler os textos "A dinâmica da transferência", de Freud, e o capítulo XVIII do seminário XI de Lacan: www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-4-a-dinamica-da-transferencia-1912/ drive.google.com/file/d/0B4RToAKuqH8WZjdsUkpVQlZfWGs/view?usp=sharing Em relação a Estamira, isso mesmo, cheia de significantes. ;) Abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi Prof. bom dia! Gratidão isso ficou bem claro para mim. Vamos lá: "VÍNCULO- É rapport(uma relação. Todos nós temos). TRANSFERÊNCIA E SUPOSIÇÃO- São teorias de autores diferentes e não podem confundir com vínculo(uma relação)ou rappot. Porém, segundo Freud a relação(o vínculo) é importante entre ambos(analisando e o analista). SÓ UMA DÚVIDA: "Por outro lado, no Lacan, a transferência diz respeito à suposição inconsciente de que o analista, tomado como Outro (o campo dos significantes, o tesouro do saber significante) pode responder às suas demandas" Quem supõe? é o paciente ou o analista? teria com o Sr. ampliar isso para mim? pelo que entendi é assim: "O paciente(inconsciente) vai até o setting(consultório) e supõe(imaginar, presumir) que vai ser respondido as suas demandas (é isso que é transferência para Lacan ?)ou suposição(conceito de Lacan).
@@sergioclemente1488 , bom dia! Em relação à teoria do Lacan, para não te dar uma explicação rasa que possa fazer com que você tenha uma compreensão equivocada, eu prefiro aguardarmos para construir isso ao longo do tempo. Por ora, a ideia de que o paciente supõe, imagine, presume que sua demanda será respondida, pode ficar como possibilidade, mas não como certeza. Pelo seguinte: Lacan não trabalha com a ideia de suposição que conhecemos. Nesse vídeo eu dei uma rápida menção para indicar essa questão. A construção de Lacan tem por base aspectos como a teoria do significante, a definição de que o inconsciente está estruturado como uma linguagem, a compreensão de que o sujeito está representado um significante e outro - e, portanto, não se confunde com a pessoa, com o paciente -, além de ser identificado a partir do modelo da banda de Moebius tomado entre o saber e a verdade - portanto ela define o que é saber e verdade -, e a conceituação de que a Transferência pode ser pensada a partir da noção de Sujeito Suposto Saber. Então tem muito conceito que é necessário entender antes de chegar à Transferência para Lacan. Assim, precisamos de cautela no assunto. Deixo aqui alguns links para caso você se interesse em caminhar: www.psicanaliseefilosofia.com.br/adverbum/vol6_1/06_01_05sujeitosupostosaber.pdf ruclips.net/video/XG2M89wrPc0/видео.html ruclips.net/video/sh8Af0NIvsU/видео.html Além deles, tem o Seminário 8, "A Transferência", no qual Lacan desenvolve sua teorização. Cabe procurá-lo e envolver-se na leitura. Abraço e bom estudo!
Sobre a livre associação criada por Freud(isso segundo os psicanalistas), mas vc poderia falar algo que chegou ao meu conhecimento que Freud foi visitar alguém que ele ficou sabendo que essa pessoa escutava as pessoas elas saiam curada aí Freud foi lhe visitar e daí então ele criou essa técnica(livre associação)? como foi essa historia? e se ela existe.
Olá, Sergio, bom dia! Olha, não conheço essa história hahaha. O Freud narra a construção da técnica da associação livre nos "Estudos sobre a Histeria", que estão no volume II da obra dele, principalmente nos casos de Elizabeth Von N (caso 2) e de Miss Lucy (caso 3). Depois disso, ele fala da técnica no item a do texto "Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise", vol. XII da obra. Os links dos textos: www.freudonline.com.br/livros/volume-02/vol-ii-3-ii-casos-clinicos-breuer-e-freud/ www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-5-recomendacoes-aos-medicos-que-exercem-a-psicanalise-1912/ Abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi bom dia professor! Obrigado pela informação. Eu, não tenho a lembrança no momento sobre esse assunto(a visita de Freud na casa de um homem que tratava as pessoas pela fala) se não me engano(deixo aqui essa ressalva )foi no vídeo do Christian Dunker.
Caro colega, O vídeo é muito bom, mas contém um erro de fatos, logo em seu início. Lévi-Strauss nunca estudos com Roman Jakobson durante sua estadia nos EUA. Exilado brevemente (já que era judeu), em 1941, ele viveu nos EUA, com efeito, entre 1944 e 1948, período em que finalizou a redação de sua tese, apresentada na EHESS, na França, sob orientação de Lucien Febvre. Foi esse trabalho, reestruturado, que originou, em 1949, "As estruturas elementares do parentesco". Durante seu período norte-americano, Lévi-Strauss conheceu e desenvolveu uma amizade com Roman Jakobson (e por meio dele, conheceu a obra do linguista russo NicoláTrubetskòy), a quem foi apresentado, em Nova Iorque, por amigos brasileiros - o que é uma curiosidade - entre eles o pioneiro da linguística no Brasil, o fluminense Joaquim Mattoso Câmara Jr. É apenas um dado, mas significativo no que se refere ao diálogo entre Antropologia e Psicanálise, já que envolve "paternidades" (rs), mas, sobretudo porque há um processo pelo qual a linguística se torna esse separador das coisas: Febvre (e, por meio dele, a filiação silenciosa da sociologia francesa à Durkheim) está para Lévi-Strauss, como o círculo pós-freudiano dos anos de 1930 (e, por meio dele, o silêncio sobre Freud) está para Lacan. A linguística permite a ambos uma retomada da ideia de que é nesse mundo "invisível" (e não no movimento contingencial dos fatos) que radica a constituição seja dos sujeitos, seja das sociedades. No caso de Lacan, ademais, essa é uma retomada indireta e "tardia", já que é a interpretação do próprio Lévi-Strauss sobre Jakobson e a linguística (presentes em 1949) uma das fontes do seu famoso "Discurso de Roma", do início dos anos de 1950. No mais, parabéns pelo canal e pela precisão conceitual com que o texto está apresentado. Abraços.
Olá, Diego, boa tarde! Olha, eu fico muito agradecido por esse retorno, porque contribui bastante para que eu vá polindo meu conhecimento. Ao lê-lo, fiquei bastante contente em ver que o material provocou o comentário a título de auxílio na compreensão do contexto que deu base à tese do Lévi-Strauss e que eu desconhecia. Essa retomada das filiações pela via das "paternidades" também me salta aos olhos, pois, curiosamente, é algo que eu vim tratando sutilmente nos episódios mais recentes do projeto, tendo em vista os trabalhos de E. Roudinesco e outros psicanalistas em entender essa estruturação do campo psicanalítico, que, realmente, é um campo marcado por relações familiares entre as distintas gerações. Por fim, a aproximação de Lacan com Lévi-Strauss é impressionante e não foi uma vez que eu falei da importância de lermos Lévi-Strauss para entendermos esse inconsciente que Lacan disse ser estruturado como uma linguagem, fórmula bem próxima à que Lévi-Strauss utilizava para pensar os mitos em seus estudos. Obrigado pelo retorno quanto ao trabalho. A proposta do projeto é tentar explicar da melhor maneira possível os textos e tentar articulá-los levantando reflexões e questionamentos. Se você puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, ou, caso seja diferente, de sua relação com o Lévi-Strauss, pois foi a partir desse texto que você apareceu por aqui. Eu costumo perguntar para conhecer quem tem se aproximado do canal. Sinta-se convidado a assistir outros episódios. Um abraço!
Olá Gustavo! Os milagres que acontecem na igreja cristã ou em qualquer outra instituição religiosa não são um problema psicanalítico, então, a psicanálise não tem que tratar desses assuntos. Mas se você quiser saber qual foi a opinião de Freud a respeito disso, indico assistir o próximo episódio do Psicanálise Paralêla, chamado "Tratamento Psíquico (ou Anímico)" e conhecer um pouco mais. O link: ruclips.net/video/f_GSLThYL-4/видео.html Aproveitando, se você puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise e o que te fez chegar aqui no texto do Lévi-Strauss. Até mais!
@@flaviomendespsi o que me fez chegar aqui foi a minha curiosidade para saber como a psicanálise enxergar supostos casos de pessoas "endemoniadas" e supostas curas.
Ei@@questionadordefatos9677 , ah sim. Entendo. Nesse aspecto eu não poderei contribuir de fato, tendo em vista que não é um assunto de interesse do meu estudo, tampouco me parece que a Psicanálise deveria se posicionar a respeito disso. No máximo é possível ver algumas ideias de Freud, mas não se trata da Psicanálise em si, pois esta trabalha com outro escopo. Até mais!
Quase chorei no primeiro e segundo? parágrafo 😔 Mentira, chorei rios, talvez um padre exorcista ajudaria? Hehehe uma piada sem graça, e triste na verdade.
Oi, tem dois anos que você postou esse video e hoje eu estudo ciências sociais e seu video meu ajudou bastante para entender minha prova de antropologia. Muito obrigada, excelente video e explicação. Todo sucesso pra ti.
Oi Bruna! Caramba, que bom saber que ajudou! Obrigado pelo retorno! Fico contente em saber que o material tem contribuído para pessoas de outras áreas.
Show de bola! Parabéns pela aula me esclareceu muitas dúvidas 🙂
Ei Suzana, agradecido pelo retorno! Se puder, conte um pouco de como chegou aqui, que assim vou conhecendo quem se aproxima. Até mais!
Em 2020 eu me candidatei a fazer uma prova de seleção para mestrado com área de concentração na antropologia. Após ler o texto do Feiticeiro... corri para internet e achei o seu vídeo e isso ampliou muito a minha compreensão. Fiz a prova lembrando do vídeo. Fui aprovada. Agora estou escrevendo a dissertação e... voltei ao vídeo hahahaha Obrigada por compartilhar esse conteúdo!
Muito obrigada pela a explicação! Pude entender muito mais fácil agora . 😄
Que bom, Stephany! Se puder, conte um pouco como chegou aqui, que assim vou conhecendo quem se aproxima do canal. Até mais!
Ainda maratonando suas aulas Professor Flávio 🤔📖📚🤯constância e paciência 🙄🧘♀️um dia eu chego Flávio!
Ei Rosa, isso, vá caminhando! E o que você tem achado? O que tem ficado pra você como questões importantes, reflexões? Seria bom saber o que tem pensado a respeito, que assim posso pensar em alguma contribuição. Até mais!
Estou impressionado com a didática. Interessantíssimo, muito bom me ajudou demais. profundamente agradecido
Oh, Navarro, muito agradecido por seu comentário. Que bom que a didática agradou. Esse projeto é uma ideia antiga de tentar ser cristalino na apresentação, de conseguir chegar o mais próximo de alcançar o outro. Fica o convite para continuar acompanhando os episódios. Abraço!
Estou assistindo em 2024; top. Obrigado!
Muito obrigado pelo conteúdo, me ajudou mt pra entender as ideias e conceitos pra matéria de antropologia da saúde. :)
Amei
Que bom, Suely! Se puder, conte um pouco sobre como você chegou a esse vídeo do Psicanálise Paralêla. É legal conhecer quem se aproxima.
excelente!!!
Gentileza, Suzy, obrigado! Se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, que assim vou conhecendo quem se aproxima. Até mais!
Excelente estudo muito dos seus vídeos grato
Agradecido, Carlos! Se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise. Eu gosto de conhecer quem vai se aproximando do canal. Até breve!
Material riquíssimo
Gratidão, Fernanda! Tem algo em especial que tenha se agradado no material?
Sou muito grata a vc Professor, por divulgar seu trabalho, sobretudo por este ser uma oportunidade p mim resignificar toda experiência que tive em relação a psicanálise.
Oi Canal da Física! Que bom que o material tem contribuído e te ajudado a pensar o campo da Psicanálise. De mim, eu acho mesmo um desafio conseguir passar o conteúdo sem cair nas "mesmidades" de sempre que vemos por aqui e por ali.
Até breve!
Gratidão 🎉
Muito bom o vídeo. Obrigada
Sobre o sofrimento, Rubem Alves já dizia: A ostra só faz pérola se sofrer
Cheguei aqui por causa da aula de antropologia VI, mas já sei q vou assistir todos os vídeos rsrs. Parabéns pelo conteúdo e obrigada por fazê-lo .
Oi Nathália, que bom saber! Fico contente por saber que consegui apresentar o material de uma forma que contribua não somente às pessoas interessadas em psicanálise, mas também às pessoas das ciências sociais e antropologia. Obrigado pelo retorno!
Que aula! Que texto! Muito bom. Parabéns. :)
Oi Victor, agradecido! Fique à vontade para conhecer os outros materiais. E, se puder, conte um pouco o que te trouxe a esse vídeo. É legal conhecer o movimento de quem se aproxima. Até mais!
Flávio, obrigado, viu, meu caro. Sensacional.
Oi Paulo, obrigado! Que bom!
Se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, que assim vou conhecendo quem tem se aproximado do canal. Até mais!
Faço Ciências Sociais e seus pensamentos foram muito condizentes para entender o texto, abrangendo diversas áreas da minha vida. Obrigada!
Maiara, que bom que o material te serviu! Agradeço por saber que o texto saiu de forma compreensível. Quando você diz que o material abrangeu várias partes de sua vida, isso diz respeito à formação em ciências sociais? Se puder falar um pouco a respeito, agradeço! Isso contribui para pensar sobre as reverberações do material.
Abraço! E sinta-se convidada a ver os demais vídeos do Psicanálise Paralêla.
@@flaviomendespsi Sim, o professor recomendou esse texto para fazer um trabalho, onde houve uma exigência dos conceitos abordados e impressões subjetivas que geraria nota e não teria entendido tanto se não fosse por esse vídeo, tirei nota máxima, obrigada.
@@maiaravasques1976 , que ótimo! Caramba! Uma boa surpresa saber que acompanhar o texto pelo vídeo te possibilitou isso. Às vezes a gente se pergunta se realmente é possível obter essa noção sobre o material acompanhando uma apresentação, e seu retorno sobre isso é de muita valia. Por isso minha insistência em fazer uma boa apresentação do texto e ler parágrafos e frases que contribuam para a compreensão. Fico contente em contribuir! Obrigado pelo retorno! Um bom estudo!
Nossa que rico esse vídeo. Tô aprendendo tanto com esses temas, refletindo tanto sobre esses textos! Muitas referências, textos novos. Parabéns!
Daione, que ótimo! Bom saber que os textos tem contribuído. A proposta é essa mesmo, a de oferecer um material que possa ajudar a refletir sobre o campo, saindo das discussões superficiais que encontramos geralmente.
O que te chamou atenção nesse texto do Lévi-Strauss?
Abraço!
Flávio boa noite! Cheguei(rsrsrrsr). "Não é porque a magia, não seja eficaz, ela é eficaz porque se acredita nela" essa frase me fez lembrar da fé Cristã:"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
(Marcos 9:23)" E também do efeito Placebo(efeito positivo, quando a pessoa acredita em algo) e também existe o contrário efeito Nocebo(quando não se acredita em algo) isso acontece muito com as medicações médicas. E me fez lembrar as possibilidades das partículas, colapsar(física quântica) tudo isso que coloquei são sistemas como vc mesmo falou. Agora já entrando na psicanalise vc lançou uma pergunta importante: "O que faz o paciente se vincular ao terapeuta? Para Freud chama-se transferência e vc falou que para Lacan chama-se suposição(supor no outro alguma coisa que responde alguma questão em mim. Obs. Eu, não sabia essa informação em Lacan(obrigado), Sobre essa questão(da vinculação) É licito vc fazer alguma mudança no cenário do seu consultório ou até nas suas vestes e etc(usar técnicas/arte) para conquistar o seu cliente/paciente? ex: vc veste social, só que o seu cliente é um jovem não é bom vestir uma roupa esportiva? vc vai atender uma criança não é bom colocar mais cor, mais brilho ou brinquedos no consultório? isso é valido ou não?
Ei, Sergio, bom dia! Sobre a questão da transferência:
1) No Lacan, ela diz respeito à questão do saber, assunto que apresentei nos episódios 10 a 14 do projeto, então não é qualquer tipo de suposição, mas a suposição inconsciente do paciente de que o outro pode dizer algo acerca de seu sofrimento, daí começa o tratamento. Quando a esse assunto da transferência, Lacan constrói um conceito novo para pensá-la que é o de Sujeito Suposto Saber, que ele desenvolve ao longo do seu seminário 8, "A Transferência". Ele também fala do assunto no seminário XII, capítulo XVIII, nas páginas 218 e seguintes no livro ou 105 e seguintes do pdf: drive.google.com/file/d/0B4RToAKuqH8WZjdsUkpVQlZfWGs/view?usp=sharing
2) Em relação a fazer mudanças para conquistar o paciente, não o termo "cliente", não há que fazer modificações para conquistar o paciente. A gente tem que diferenciar duas coisas: a primeira é construir um ambiente acolhedor e que lhe permita trabalhar; outra coisa é construir focando em conquistar. A transferência é produzida espontaneamente pelo paciente, e ela é parte dele. O psicanalista não precisa forçar que isso se produza, ele apenas a maneja, trabalha com ela durante o tratamento. Em um de seus textos, chamados "Observações sobre o amor transferencial", vol. XII, Freud repudia a ideia de que o psicanalista tente forçar a produção da transferência, isso porque ele entende que a transferência é um fenômeno espontâneo no processo. Ele diz: "Chegou ao meu conhecimento que alguns médicos que praticam a análise preparam freqüentemente suas pacientes para o surgimento da transferência erótica ou até mesmo as instam a ‘ir em frente a enamorar-se do médico, de modo a que o tratamento possa progredir’. Dificilmente posso imaginar procedimento mais insensato. Assim procedendo, o analista priva o fenômeno do elemento de espontaneidade que é tão convincente e cria para si próprio, no futuro, obstáculos difíceis de superar."
O link do texto: www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-8-observacoes-sobre-o-amor-transferencial-novas-recomendacoes-sobre-a-tecnica-da-psicanalise-iii-1915-1914/
Abraço! Bom estudo!
Muito bom! Especialmente a constatação de que a crença naquele que é responsável por curar, em função do que esse representa, já é um grande passo para a cura, seja lá de que forma essa se dê. Assim como também ressalto o teor do fim do vídeo, que indepenpendente do rótulo e da abordagem, o importante é que o paciente/ cliente/analisante elabore seu próprio conteúdo e o ressignifique, a fim de que possa abrandar ou minimizar os sintomas de modo a ver com um novo olhar aquilo que o incomoda ou incomodava. Assim, a cura talvez não exista, exceto para fobias, mas sim um alívio, uma paz interior, em constante exercício.
Que legal, Kátia! Esse ponto da crença é realmente importante, e é evidente que ele não anula a necessidade do profissional se preparar com estudos, análise ou terapia, supervisão, participação em eventos, discussão de casos, debates em grupo etc para refinar sua técnica e ampliar seu arcabouço teórico. É em função da crença e do envolvimento do paciente que o paciente, analisante, cliente pode fazer sua caminhada tendo o suporte do profissional - que traz consigo sua bagagem. Bom apontamento sobre a questão da cura, pois realmente não se trata da cura no sentido médico do termo; a cura aqui sempre se trata de um passo a mais sobre aquilo que se foi.
Você trabalha com psicologia, psicanálise? Se puder, conte um pouco de onde fala. Obrigado por participar!
Flávio Mendes, um monstro da didática!
Gratidão, Jean!
Ainda bem q descobri seu Canal! Amei!
Gentileza, Alessandra! Se puder contar um pouco do que te fez chegar por aqui, será interessante conhecer.
Superbom! Indiquei para minhas turmas de psicologia, para as quais dou aulas de Antropologia
Oi Larissa! Caramba, nossa, fico grato por saber que uma professora de Antropologia se interessou pela apresentação e a indicará aos estudantes. Poxa, muito bom saber que esse material está circulando pelas faculdades.
Um abraço e bom trabalho!
@@flaviomendespsi ficou perfeito e tá la na nossa sala do Google 😁
Que bom saber, Larissa! Fico feliz por isso e estou à disposição para conversar sobre os assuntos. Até mais!
Excelente 🙏🏻👏👏
Me ajudou muito, obrigada!!
Ei, Fernanda, bom dia! Que bom saber! Pelo visto você encontrou o canal por agora, então, se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise ou com o Lévi-Strauss, que foi o que te fez chegar aqui. Isso me ajuda a conhecer melhor quem se aproxima. Um abraço!
Excelente Vídeo! Muito obrigada e parabéns pela prática!!!
Que bom que gostou, Luísa! A ideia é fazer uma caminhada por diferentes materiais e construir um campo de reflexões. Você está convidada a ir conosco, ok! Inclusive, você é da psicologia, psicanálise?
Texto interessantíssimo. Posso paralela-lo em alguns momentos com o filme "Fé demais não cheira bem" (1992).
Legal que você conseguiu paralelar o filme com o texto e refletir a respeito. Não o conheço, mas pelo trailer já dá uma impressão bem interessante do tema. Obrigado pelo comentário e pela indicação. Até o próximo episódio!
😁"Posso tudo naquele que me fortalece"! FILIPENSE 14:3 🙏
A sua explicação sobre: o significante e significado foi brilhante! Teria como vc passar para mim na psicanalise o sentido que Lacan deu a essas duas palavras dentro da psicanalise? se possível.
Ei, Sergio! Esse assunto pediria mais tempo pois demandaria explicar tanto Saussure, que propôs os termos, quanto Lacan. Falo a respeito disso no episódio 11 do Psicanálise Paralêla, do texto "A Ciência e a Verdade - II". Também dá para encontrar no texto "A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud", presente no livro Escritos, do Lacan.
O link do vídeo: ruclips.net/video/NewDTaCln-Y/видео.html
O texto do Lacan, procurar p. 499 do pdf: www.sbpcdem.com/uploads/2/3/1/1/23113078/escritos_-_jacques_lacan.pdf
Bom estudo e até mais!
@@flaviomendespsi Ok professor obrigado! por enquanto estou no vídeo 8, porém posso ir lá no vídeo 11. Mas vou seguir a sequência dos vídeos.São muito relevantes para o meu crescimento e minha formação pois ainda sou um estudante em psicanalise. Mas obrigado pelos links são de grande relevância para mim. Já deixei o meu joia. Abraços e bom estudos.
@@sergioclemente1488 , bom dia! Isso mesmo, pode seguir com calma. Uma hora você chegará lá e poderá fazer suas articulações. O importante é que futuramente você pode retornar aqui e resgatar essa discussão para seguir sua caminhada. Um abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi Obrigado! verdade GRANDE DISCUSSÃO!
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excelente! obrigado pelo vídeo
Olá, Eric, boa tarde! Que bom! Você é da área da psicanálise? E o que gostou no material? Se puder, conte um pouco de sua relação com o campo. Eu costumo perguntar para conhecer quem te se aproximado. Um abraço!
@@flaviomendespsi E aí, Flávio. Que legal sua aproximação com seu público. Sou aluno de Psicologia, atualmente 5° período, estudante assíduo de Freud e Lacan, estou começando minha análise agora e desejo ser psicanalista. Gostei muito que no vídeo você trouxe trechos do texto que citou, pois considero fundamental termos um contato direto com os autores mais importantes. Além disso, achei o roteiro muito bem montado e que facilitou demais a compreensão do conteúdo. Eu já havia estudado esse texto numa disciplina na faculdade, então só vim aqui para relembrar, mas acabou que aprendi muito mais coisas. Que seu canal continue assim!
Ei,@@ericsantos2074 , boa tarde! Sim, é bem importante essa aproximação para criarmos uma comunidade de trabalho aqui. A apresentação por si só sem a presença do público perde muito de seu valor. A proposta é a de apresentar os textos de forma que minimamente possam ser compreensíveis para o público e que permita relacionar com outros materiais. Fico contente que você tenha gostado e que a apresentação tenha contribuído um pouco mais pra sua compreensão. Além disso, legal saber que você futuramente será um colega de profissão, então, sinta-se à vontade para assistir os vídeos do canal e comentar, pois tem bastante material sobre psicanálise, seja de autores do próprio campo, e não somente Freud e Lacan, como de autores de outros campos que estejam falando de psicanálise, como no caso aqui do Lévi-Strauss.
Um abraço! Bons estudos!
Caraca, adorei!
Que bom, Marcelo! Fico contente com isso!
Acho que você tem chegado por agora, então, se puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise para eu conhecer mais quem tem se aproximado. Um abraço!
Sou autodidata então sempre estudo de tudo um pouco, estava lendo o texto e não compreendi algumas partes e resolvi procurar algo na internet, por isso achei você.
Ei,@@Prof.Marceleza , bom dia! Que bom conhecer pessoas que tem se aventurado no estudo próprio, que se permitem se lançar pela via autodidata. Acho bem interessante! Espero ter contribuído então pra sua compreensão do texto do Lévi-Strauss. Fico à disposição aqui, ok! E parabéns pela proposta do seu canal! Abraço!
Ótimo resumo. Este texto do Levi-Strauss praticamente confirma a teoria de "túneis de realidade" do Timothy Leary.
Agradecido, Rodrigo. De que se trata a teoria de túneis de realidade, do Timothy?
@@flaviomendespsi é quase igual a conclusão na qual Claude Levi-Strauss chega neste texto que você explicou neste vídeo. Porém, a única diferença é que na teoria de "túneis de realidade" de Leary, a realidade interpretativa na qual o indivíduo vive, composta pelas suas crenças e dos dados em seu subconsciente, pode ser construída dentro de um determinado grupo conforme Levi-Strauss conclui em seus estudos ou também pode ser construída individualmente através de estados alterados de consciência.
@@sebastiaosalgado1979 , ele parece chegar em algo parecido - eu precisaria ler a respeito para contribuir. Só é importante resgatar que no Lévi-Strauss, embora ele fale do grupo, o foco está na ideia de inconsciente não enquanto subconsciente (abaixo da consciência) ou inconsciente individual profundo (como o do Freud, p. ex.), mas como estrutura significante, sem conteúdo, mas formas. Então, embora possam ser parecidas por pensarem a questão do grupo, as ideias de mente, de estrutura, da função significante etc parecem mudar bastante a base da reflexão. No caso dos estados alterados de consciência, eles são significados em função da estrutura significante inconsciente já estabelecida no contexto do grupo, então o indivíduo tende mais a corroborar, estar submetido a essa estrutura que a construir sozinho, daí p. ex. a ideia de eficácia simbólica quando a pessoa do xamã produz aquilo que é esperado desse lugar que ele ocupa. Espero ter contribuído e agradeço o retorno! Bom estudo!
@@flaviomendespsi realmente, em pesquisas relacionadas a estados alterados de consciência, constatou-se que as experiências obtidas pelos voluntários além de estarem ligadas ao "background" psicológico- pessoal do indivíduo, através de experiências prévias que foram obtidas na sociedade,( ou seja, no grupo...) foram experiências que principalmente estão ligadas aos arquétipos do inconsciente coletivo do ponto de vista "junguiano". Mas conforme você mesmo explicou, este conceito não é o utilizado por Strauss... Muito obrigado pelo esclarecimento! Um abraço!
@@sebastiaosalgado1979 , isso mesmo, essa mudança do conceito é muito importante. Inclusive, é a distinção entre "Simbolismo", calcado na ideia de representação mental (presente em Freud e em Jung de formas diferentes), e "Simbólico", calcado no conceito de Significante (trazido por Lévi-Strauss da linguística de Saussure), que marca uma distância crucial entre a psicanálise de Freud e a psicologia analítica de Jung da psicanálise do Lacan. É uma virada epistemológica fundamental.
Nos episódios 10 e 11 do Psicanálise Paralêla, nos quais falo do texto "A Ciência e a Verdade", de Lacan, essa discussão comparece.
Abraço! Bons estudos!
🌻
😀
Em qual texto de Lacan podemos ver a questão do feiticeiro na psicanalise lacaniana?
Oi Ozimar! É possível encontrar referências dessa concepção em textos do Lacan no começo de seu ensino, tais como:
. "O Estádio do Espelho como formador da função do Eu" (1949), in: J. Lacan, "Escritos": Ele faz uma menção à "eficácia simbólica" (p. 93).
. Conferência "O Simbólico, o Imaginário e o Real" (1953), In: J. Lacan, "Nomes-do-Pai": Esse texto tem por base o de Lévi-Strauss, embora seja uma referência implícita, por exemplo, quando Lacan dizer que "o analista é um personagem simbólico" (p. 39).
. Livro: J. Lacan, "O Mito Individual do Neurótico": Todos os textos do livro tem referência à Lévi-Strauss, seja o texto homônimo ao livro, no qual Lacan se apropria da análise dos mitos feita por Lévi-Strauss para reinterpretar o caso do Homem dos Ratos, de Freud; seja o texto "Do Símbolo e de sua Função Religiosa", na qual Lacan debateu o assunto e mencionou a "eficácia simbólica"; seja a "Intervenção depois de uma exposição de Lévi-Strauss", na qual Lacan fez um elogio e falou de seu interesse pelos conceitos do antropólogo.
. J. Lacan, "Seminário 1: Os Escritos Técnicos de Freud" (1953-54): Ele não chegou a mencionar Lévi-Strauss ou a eficácia simbólica, mas o seminário inteiro está dedicado à função do símbolo na análise.
. J. Lacan, "Seminário 4: A Relação de Objeto" (1956-57): A aula XVI foi dedicada ao artigo de Lévi-Strauss sobre a Análise dos Mitos.
. "A Ciência e a verdade", In: J. Lacan, Escritos, p. 885-886s: Nesse texto ele falou de Lévi-Strauss em vários momentos apontando sua importância no Estruturalismo. Já nas páginas que mencionei, e as seguintes, ele fez uma digressão sobre como a Magia (o feiticeiro), a Religião, a Ciência e a Psicanálise tratam a questão da verdade como causa. Pra mim é o texto em que mais ficou notória sua fala sobre o xamã. Eu apresentei esse material no Psicanálise Paralêla 13: ruclips.net/video/4MiMjExoV5Y/видео.html
Desses, acho que vale bastante ir no livro do Mito Individual do Neurótico, pois é todo focado no Lévi-Strauss, mas os outros materiais são muito bons também. Até mais!
@@flaviomendespsi obrigado, fiz ciências socias e agora estou fazendo pós graduação em Clínica Psicanalítica Lacaniana. Desconfiei da relação entre Lévi- Strauss e Lacan e o Google me levou ao seu vídeo. Obrigado pelas referências
É muito forçado dizer que o ato Psicanalítico é magia? Ou seria melhor dizer funciona como magia? Ou não tem relação com a expressão "ato Psicanalítico"?
Assunto um pouco complexo pra entender assim. Mas parabéns pelo seu trabalho.
Será que a transferência de Freud e a suposição de Lacan ( ou seja o vínculo) não vale aquela frase que diz: "A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA" têm sentido? obs. penso eu que isso é valido, por algum momento. Porém um ponto importante é a transparência(ser verdadeiro, ter coragem, se expor) no meu caso(penso eu). Sobre o documentário(Estamira) excelente reflexão! realmente como vc mesmo falou: "Ela é cheia de significante". Abraços e bons estudos,
Olá, Sergio, bom dia!
Acho que é importante diferenciar algo: A transferência de Freud e a Suposição (o Sujeito Suposto Saber) não são exatamente o vínculo. O vínculo é entendido como rapport, ou seja, uma relação. Todos temos vínculos uns com os outros, isso é rapport, e o próprio Freud aponta que o vínculo é importante para o trabalho. Já a transferência em Freud ela é entendida como a atualização de determinados processos psíquicos na relação com o psicanalista, ou seja, os processos inconscientes do paciente são transferidos para a pessoa do psicanalista. Por outro lado, no Lacan, a transferência diz respeito à suposição inconsciente de que o analista, tomado como Outro (o campo dos significantes, o tesouro do saber significante) pode responder às suas demandas. Os dois conceitos, de Freud e de Lacan, tanto não se confundem com o vínculo, quanto não se misturam entre si. Cada um está relacionado a uma teoria distinta, que são a teoria do Freud (inconsciente profundo, intraindividual etc) e de Lacan (inconsciente estruturado como uma linguagem). Se lhe interessar, sugiro ler os textos "A dinâmica da transferência", de Freud, e o capítulo XVIII do seminário XI de Lacan:
www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-4-a-dinamica-da-transferencia-1912/
drive.google.com/file/d/0B4RToAKuqH8WZjdsUkpVQlZfWGs/view?usp=sharing
Em relação a Estamira, isso mesmo, cheia de significantes. ;)
Abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi Prof. bom dia! Gratidão isso ficou bem claro para mim. Vamos lá: "VÍNCULO- É rapport(uma relação. Todos nós temos). TRANSFERÊNCIA E SUPOSIÇÃO- São teorias de autores diferentes e não podem confundir com vínculo(uma relação)ou rappot. Porém, segundo Freud a relação(o vínculo) é importante entre ambos(analisando e o analista). SÓ UMA DÚVIDA: "Por outro lado, no Lacan, a transferência diz respeito à suposição inconsciente de que o analista, tomado como Outro (o campo dos significantes, o tesouro do saber significante) pode responder às suas demandas" Quem supõe? é o paciente ou o analista? teria com o Sr. ampliar isso para mim? pelo que entendi é assim: "O paciente(inconsciente) vai até o setting(consultório) e supõe(imaginar, presumir) que vai ser respondido as suas demandas (é isso que é transferência para Lacan ?)ou suposição(conceito de Lacan).
@@flaviomendespsi Obrigado pelo link do livro: "Os 4 conceitos fundame. da psicanalise em pdf)" gratidão pela partilha.
@@sergioclemente1488 , bom dia! Em relação à teoria do Lacan, para não te dar uma explicação rasa que possa fazer com que você tenha uma compreensão equivocada, eu prefiro aguardarmos para construir isso ao longo do tempo. Por ora, a ideia de que o paciente supõe, imagine, presume que sua demanda será respondida, pode ficar como possibilidade, mas não como certeza. Pelo seguinte: Lacan não trabalha com a ideia de suposição que conhecemos. Nesse vídeo eu dei uma rápida menção para indicar essa questão. A construção de Lacan tem por base aspectos como a teoria do significante, a definição de que o inconsciente está estruturado como uma linguagem, a compreensão de que o sujeito está representado um significante e outro - e, portanto, não se confunde com a pessoa, com o paciente -, além de ser identificado a partir do modelo da banda de Moebius tomado entre o saber e a verdade - portanto ela define o que é saber e verdade -, e a conceituação de que a Transferência pode ser pensada a partir da noção de Sujeito Suposto Saber. Então tem muito conceito que é necessário entender antes de chegar à Transferência para Lacan.
Assim, precisamos de cautela no assunto.
Deixo aqui alguns links para caso você se interesse em caminhar:
www.psicanaliseefilosofia.com.br/adverbum/vol6_1/06_01_05sujeitosupostosaber.pdf
ruclips.net/video/XG2M89wrPc0/видео.html
ruclips.net/video/sh8Af0NIvsU/видео.html
Além deles, tem o Seminário 8, "A Transferência", no qual Lacan desenvolve sua teorização. Cabe procurá-lo e envolver-se na leitura.
Abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi ! Obrigado! aja neurônios e muita paciência. mas compensa e muito.
Sobre a livre associação criada por Freud(isso segundo os psicanalistas), mas vc poderia falar algo que chegou ao meu conhecimento que Freud foi visitar alguém que ele ficou sabendo que essa pessoa escutava as pessoas elas saiam curada aí Freud foi lhe visitar e daí então ele criou essa técnica(livre associação)? como foi essa historia? e se ela existe.
Olá, Sergio, bom dia! Olha, não conheço essa história hahaha. O Freud narra a construção da técnica da associação livre nos "Estudos sobre a Histeria", que estão no volume II da obra dele, principalmente nos casos de Elizabeth Von N (caso 2) e de Miss Lucy (caso 3). Depois disso, ele fala da técnica no item a do texto "Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise", vol. XII da obra.
Os links dos textos:
www.freudonline.com.br/livros/volume-02/vol-ii-3-ii-casos-clinicos-breuer-e-freud/
www.freudonline.com.br/livros/volume-12/vol-xii-5-recomendacoes-aos-medicos-que-exercem-a-psicanalise-1912/
Abraço e bom estudo!
@@flaviomendespsi bom dia professor! Obrigado pela informação. Eu, não tenho a lembrança no momento sobre esse assunto(a visita de Freud na casa de um homem que tratava as pessoas pela fala) se não me engano(deixo aqui essa ressalva )foi no vídeo do Christian Dunker.
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;)
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Olá, Aline! Obrigado! Aproveitando, você tem chegado por agora? Você estuda Lévi-Strauss? Abraço!
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Caro colega,
O vídeo é muito bom, mas contém um erro de fatos, logo em seu início. Lévi-Strauss nunca estudos com Roman Jakobson durante sua estadia nos EUA. Exilado brevemente (já que era judeu), em 1941, ele viveu nos EUA, com efeito, entre 1944 e 1948, período em que finalizou a redação de sua tese, apresentada na EHESS, na França, sob orientação de Lucien Febvre. Foi esse trabalho, reestruturado, que originou, em 1949, "As estruturas elementares do parentesco". Durante seu período norte-americano, Lévi-Strauss conheceu e desenvolveu uma amizade com Roman Jakobson (e por meio dele, conheceu a obra do linguista russo NicoláTrubetskòy), a quem foi apresentado, em Nova Iorque, por amigos brasileiros - o que é uma curiosidade - entre eles o pioneiro da linguística no Brasil, o fluminense Joaquim Mattoso Câmara Jr. É apenas um dado, mas significativo no que se refere ao diálogo entre Antropologia e Psicanálise, já que envolve "paternidades" (rs), mas, sobretudo porque há um processo pelo qual a linguística se torna esse separador das coisas: Febvre (e, por meio dele, a filiação silenciosa da sociologia francesa à Durkheim) está para Lévi-Strauss, como o círculo pós-freudiano dos anos de 1930 (e, por meio dele, o silêncio sobre Freud) está para Lacan. A linguística permite a ambos uma retomada da ideia de que é nesse mundo "invisível" (e não no movimento contingencial dos fatos) que radica a constituição seja dos sujeitos, seja das sociedades. No caso de Lacan, ademais, essa é uma retomada indireta e "tardia", já que é a interpretação do próprio Lévi-Strauss sobre Jakobson e a linguística (presentes em 1949) uma das fontes do seu famoso "Discurso de Roma", do início dos anos de 1950.
No mais, parabéns pelo canal e pela precisão conceitual com que o texto está apresentado.
Abraços.
Olá, Diego, boa tarde!
Olha, eu fico muito agradecido por esse retorno, porque contribui bastante para que eu vá polindo meu conhecimento. Ao lê-lo, fiquei bastante contente em ver que o material provocou o comentário a título de auxílio na compreensão do contexto que deu base à tese do Lévi-Strauss e que eu desconhecia. Essa retomada das filiações pela via das "paternidades" também me salta aos olhos, pois, curiosamente, é algo que eu vim tratando sutilmente nos episódios mais recentes do projeto, tendo em vista os trabalhos de E. Roudinesco e outros psicanalistas em entender essa estruturação do campo psicanalítico, que, realmente, é um campo marcado por relações familiares entre as distintas gerações. Por fim, a aproximação de Lacan com Lévi-Strauss é impressionante e não foi uma vez que eu falei da importância de lermos Lévi-Strauss para entendermos esse inconsciente que Lacan disse ser estruturado como uma linguagem, fórmula bem próxima à que Lévi-Strauss utilizava para pensar os mitos em seus estudos.
Obrigado pelo retorno quanto ao trabalho. A proposta do projeto é tentar explicar da melhor maneira possível os textos e tentar articulá-los levantando reflexões e questionamentos. Se você puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise, ou, caso seja diferente, de sua relação com o Lévi-Strauss, pois foi a partir desse texto que você apareceu por aqui. Eu costumo perguntar para conhecer quem tem se aproximado do canal.
Sinta-se convidado a assistir outros episódios. Um abraço!
E os milagres que acontecem na igreja cristã oque a psicanálise acha sobre isso?
Olá Gustavo! Os milagres que acontecem na igreja cristã ou em qualquer outra instituição religiosa não são um problema psicanalítico, então, a psicanálise não tem que tratar desses assuntos.
Mas se você quiser saber qual foi a opinião de Freud a respeito disso, indico assistir o próximo episódio do Psicanálise Paralêla, chamado "Tratamento Psíquico (ou Anímico)" e conhecer um pouco mais. O link: ruclips.net/video/f_GSLThYL-4/видео.html
Aproveitando, se você puder, conte um pouco de sua relação com a psicanálise e o que te fez chegar aqui no texto do Lévi-Strauss. Até mais!
@@flaviomendespsi o que me fez chegar aqui foi a minha curiosidade para saber como a psicanálise enxergar supostos casos de pessoas "endemoniadas" e supostas curas.
Ei@@questionadordefatos9677 , ah sim. Entendo. Nesse aspecto eu não poderei contribuir de fato, tendo em vista que não é um assunto de interesse do meu estudo, tampouco me parece que a Psicanálise deveria se posicionar a respeito disso. No máximo é possível ver algumas ideias de Freud, mas não se trata da Psicanálise em si, pois esta trabalha com outro escopo. Até mais!
Quase chorei no primeiro e segundo? parágrafo 😔
Mentira, chorei rios, talvez um padre exorcista ajudaria? Hehehe uma piada sem graça, e triste na verdade.
Oi Canal da Física! Caramba. Por que chorou? O que houve que foi tocante nesses trechos?