Severiá Idiorie - Culturas indígenas (2018)

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  • Опубликовано: 11 окт 2024
  • Especialista em educação escolar indígena, nascida nas margens do Rio Araguaia (MT) e filha do povo Karajá, Severiá deixou sua aldeia aos 7 anos em busca de uma vida diferente e só voltou depois de se formar na faculdade de letras em Goiânia. Casada com um indígena do povo Xavante, povo rival da tribo Karajá durante muito tempo, Severiá fala sobre a estratégia Xavante que tem como objetivo enviar jovens para estudar na cidade e conhecer os não indígenas, agregando assim conhecimento ao povo, na tentativa de que todos deixem de subjugar suas diferenças culturais.
    Depoimento gravado durante o evento Mekukradjá - Círculo de Saberes de Escritores e Realizadores Indígenas, em agosto de 2018, em São Paulo/SP.
    Leia mais sobre o evento: goo.gl/kpRWq5.
    Assista a outros vídeos sobre as culturas indígenas: bit.ly/culturas....
    Créditos
    Presidente: Milú Villela
    Diretor-superintendente: Eduardo Saron
    Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
    Gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Ana de Fátima Sousa
    Coordenador do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Carlos Costa
    Entrevista: Duanne Ribeiro, Milena Buarque e Thiago Rosenberg
    Estagiárias: Heloísa Iaconis e Marcella Affonso
    Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
    Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes Nassar
    Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto, Letícia Santos e Vitória Mantovani (terceirizada)
    Técnico de som: André Bellentani (terceirizado)
    Captação de imagens: Sacisamba (terceirizada)
    Roteiro: Rosani Madeira (terceirizada)
    Edição: Karina Fogaça

Комментарии • 8

  • @mariadefatimacorreacoelhof3244
    @mariadefatimacorreacoelhof3244 2 года назад

    No Brasil Colônia André e Antônio Rebouças formaram-se em Engenharia na Europa. No Brasil, ainda temos mais atualmente, por exemplo, Fernando Henrique Cardoso que formou-se na França, Ciro Gomes na Europa e, até meus primos e primos/as sobrinhas também formaram-se fora do Brasil, sem que com isso nenhum deles tenha perdido sua identidade, ou deixado de identificar-se com nosso país tão miscigenado, graças à Deus.

  • @PrDrAbbud
    @PrDrAbbud 4 года назад +1

    A estratégia xavante de enviar jovens aos meios não-indígenas para conhecê-los e fixar estratégias para o contato é válida, porém apresenta o perigo de que o jovem já não se identifique com a etnicidade do povo de origem.

    •  4 года назад

      Sim. Para isto precisa de arcabouço familiar q acompanhe esse jovem na grande aventura de se constituir "gente", povo verdadeiro.

    • @PrDrAbbud
      @PrDrAbbud 4 года назад

      @ Correto. Será que todas as famílias estão em condição de ser um arcabouço, ou os jovens são selecionados apenas no seio das famílias que se enquadram nas condições?

    •  4 года назад

      @@PrDrAbbud , bom dia!!!

    •  4 года назад +2

      @@PrDrAbbud A estratégia Xavante a que eu me referi diz respeito a família de Apowe ou Apoena. Eram outros tempos. Os jovens enviados tiveram experiências diversas e qdo retornaram a aldeia tiveram um tempo de adaptação. Cada povo indígena tem desenvolvido maneiras próprias de continuarem educando suas crianças conforme seus objetivos. É complexo e diverso como a vida. Muito obrigada. Vou dormir. Estava estudando. Grande abraço neste período tão difícil. Porém, "navegar é preciso, viver não é preciso."

    • @benoitdugas313
      @benoitdugas313 3 года назад

      Ok

  • @mariadefatimacorreacoelhof3244
    @mariadefatimacorreacoelhof3244 2 года назад

    As civilizações ¨¨brancas¨¨ ou colonizadas também, assim como as asiáticas mais morenas, e mesmo as negras, e mesmo indígenas ou seja, todas as etnias já fizeram essa tática de aprendizado. O Brasil colonial e até hoje, as famílias mais abastadas mandam seus filhos para estudarem no Europa, Estados Unidos... Enfim, fazerem inclusive faculdade fora do Brasil, e intercâmbio cultural, normal. Povos asiáticos também já fizeram o mesmo e hoje em dia são, talvez, os mais desenvolvidos do mundo. O próprio índio Arariboia, no século XVI, andou por toda a Europa, foi condecorado em Portugal e lá teve filhos. Herdou as terras de Niterói que foram - me parece - na década de 80 ou 90 do século passado, anuladas, ainda que seus herdeiros tenham os seus direitos garantidos e vivam no centro urbano de Niterói. Os asiáticos aprenderam muito aqui no Ocidente, e, como já falei, hoje desenvolveram uma civilização das mais admiráveis no mundo. Parabéns a sua tribo e a de seu marido, porque sempre estiveram à frente do processo civilizatório.