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Procure no RUclips e ouçam, antes de julgar a música clássica: Concerto para violoncelo, Nelson Faria Bachianas brasileiras 5, Plínio fernandes, villa lobos Concertino para violino, guerra peixe, por Gabriela queiroz Villa lobos, preludio 5, Gabriele leite Maracatu do chico rei: V. Chico e N'Ginga (Moderato) Villa lobos, cantiga, filarmônica de berlim Villa lobos, o trenzinho do caipira Sinfonia dos orixás, Almeida Prado, sinfônica de campinas
A conclusão a que eu chego é de que é preciso mudar as condições materiais das pessoas para que se reduza ao máximo manifestações artísticas que pregam sexo na infância, criminalidade e caos social, em geral. Até porque eu não vejo nada de socialista ou comunista nesses elementos, muito pelo contrário. No final das contas, o funk putaria ou outras variações musicais de mesma natureza nos devem causar indignação não das pessoas que as produzem, mas das condições em que elas se encontram, ou seja, a raiva, o nojo e a tristeza permanecem, só precisam ser direcionadas para a raiz do problema.
Pra mim, funk putaria só tem problema se for ouvido / produzido por crianças ou tiver conotação misogena igual essa "surubinba de leve" que é uma aberração machista!
Por aí, mas criticar as pessoas que fazem coisas como surubinha de leve, depois do caso da mina que foi estuprada por 30 caras. Ele não é a raiz, mas ta concerteza sendo um ramo que vai criar outros ramos do mesmo pensamento. Resumir tudo isso a "gente branca que n entende a favela" me parece coisa de gente branca que não entende a favela kkkkkkkk
O Ian está se mostrando um excelente entrevistador: respeita o convidado, quase não interrompe, não fala muito de si e faz perguntas objetivas e bem elaboradas. Legal demais!
Um alívio né? Nossa antes eu n consumia entrevistas mas por conta de pesquisa pra apresentar seminário etc, acho entrevista uma ótima fonte de informação que acrescenta ou nos imerge no assunto
Ficou muito vago a questão do surubinha de leve, como assim uma música que incita o estupro não deveria ter sido censurada? Entendo a problematica do preconceito com o funk e que existem várias outras músicas de outros gêneros que tem letras talvez até piores que essa, mas na minha concepção todas deveriam ser censuradas e excluídas. Muito desconfortável ver dois homens falarem que tá tudo bem ter uma música circulando por aí cantando um manual pra como se estuprar alguém. Uma coisa é criticar a perseguição que o funk sofre, outra coisa é passar pano pra letra criminosa, poderiam elaborar mais sobre o assunto pra deixar isso mais claro…
E assim, o problema não é falar sobre estupro em si, mas a forma como é falado. Claramente não é em tom crítico. O eu lírico claramente está se vangloriando da situação.
@@MeowYTP Pensei nisso também. Muito difícil que qualquer react nesse sentido seja feito. O triste é que esse material pode facilmente virar munição da extrema direita.
38:03 como mae de quatro meninas não concordo com criança cantando putaria, criança pra mim tem de fazer coisas de criança, sem falso moralismo, mas vejo um problema enorme na sexualização de crianças e contato prematuro com sexo como ato, Qt a segregação e tratativa seletiva da polícia em USA, permanece, agora estendido tb para os imigrantes Adorei essa entrevista
É só vc não deixar seu filho ouvir na sua casa, ou melhor, conversar c ele sobre(quem tem responsabilidade pelos filhos, sobre o q vão ouvir e ver, são os pais)
@@rafagoncalves3391 amigo, é nitido que tu não é pai, não da pra sair falando pra uma criança de 4/5/6/7/8/9/10 anos o que significa sentar na rola, me chupa, piroca boa atc… pra falar sobre seco Como Meio De Procriação ja é bem delicado e tem de fazer uso de toda uma didatica, imagina sair falando de sexo apenas recreativo ezplicando o que é e xomo é feito cada ato explicitado em algumas musicas?? E de mais a mais, me referi a colocar a criança pra CANTAR PROFISSIONALMENTE esse Tipo de musica, porque não sei se entendi direito, mas o assunto era a criança cantar cm artista esse tipo de música, ou entendi errado? Companheiro, é que sua visão é individual, comunista pensa no coletivo, não pensamos’_se vira com teu filho ai que eu cuido do meu aqui. Não da pra pensar dessa forma, por que pensar assim, nos mantém no capitalismo e TEM OUTRO fato tratado por paicologas que a criança não deve ter contato prematuro com o ato do sexo, outro fato é que certos contatos vão atingir as pessoas de formas diferentes e ainda tem o convivio entre crianças e a influencia de um para o outro, mas em fim, cada um vê o mundo segundo sua ótica 😉
@@rafagoncalves3391Isso não é o tipo de coisa que você consegue evitar o contato só proibindo em casa, até porque muita gente escuta música alta nos celulares e nos carros. Claro que conversar sobre e não fingir que o assunto não existe é fundamental, mas também não tem nada de errado nas pessoas e os próprios músicos debaterem sobre como algumas músicas podem ser danosas pra sociedade
como o povo tá complicado de entender hein. a crítica está literalmente nesse aspecto direto e reto: a realidade que a gente vive é essa e é ruim. criança periférica não tem infância. isso é um fato. e não tem infância por culpa do sistema. vocês percebem a descrição de uma realidade como "defesa", eu n consigo nem entender que linha de raciocínio é essa.
eu acho que todo mundo entendeu, achar que mais de 200 comentários é só um monte de gente burra que não entendeu o vídeo, é muita arrogância, até agora a maioria dos comentários estão bem equilibrados, o povo ta deixando claro que concorda que o funk não é o problema, mas os exemplos usados são péssimos.@@tortadebacaxi
Outro ponto com que não concordo com o camarada Thiagson: não é normal ou aceitável criança ter linguagem ou comportamento precocemente sexualizados. Quem lida com criança sabe muito bem que isso é um FORTE sinal de abuso / exploração sexual. Se uma criança aparece querendo sensualizar e dizendo que vai transar etc, é MUITO provável que ela esteja sendo objeto de abuso sexual. É caso de ajudá-la e, embora ele tenha razão quando diga que já outras forças de se estragar a infância, como o trabalho infantil, a sexualização é tão ruim quanto.
Viagem man, a criança vê alguém falando e repete, cuidado com esse discurso. Eu tbm sou muito contra sexualização de criança, mas relacionar diretamente ao abuso tá incorreto man.
concordo com vc que a sexualização precoce é problemática mas o thiagson pontua que isso não é o adequado no vídeo, ele só contextualiza que é algo inevitável e comum nas favelas. o conteúdo sexual do funk é uma repetição do cotidiano.
Mano, bem errado essa aspa! Criança é papagaio. Criança que sofre abuso costuma esconder o abuso, porque o abusador não lida com a coisa dessa forma explicita, é sempre um ''segredinho'' ou alguma chantagem.
@@danielapimenta6839"A sexualização das crianças é inevitável e comum nas favelas", de fato, se não houvesse funk, haveria sexualização da mesma forma, mas o Funk É SIM um AGRAVANTE!
Concordo com algumas coisas, outras não, mas defender criança cantando sobre putaria é demais. Esse papo de que infância é uma construcão social me passou uma vibe de argumento de pedo.
mas ele tá certo pô, claro que pra mim criança cantando putaria é muito chocante, mas se vc vai ver na Europa msm, criança era só um mini adulto. O que o Thiagson quis dizer é que crianças de 11, 12 ou 13 tendo contato com putaria é super normal no contexto de periferia então uma criança cantando sobre isso não causa estranheza para aquele contexto.
@@Yuri5788 independente se é parte da realidade deles ou não, criança sendo sexualizada não deve ser normalizado. Me espanta a esquerda achar isto certo. Enojada com a argumentação pra defender isso. Sem contar o papo torto defendendo letra sobre estupro.
@@soze2440 defendeu sim, pois não concordou que uma criança foi impedida de cantar putaria, e ainda tentou justificar que isto é normal na periferia e infancia é só uma construcão social.
Boa tarde Ian! Sou filho do Marlboro, e muito seu fã, adoraria trocar uma ideia com vc sobre o funk, se quiser falar um pouco mais sobre no seu canal, ou em algum outro campo na soberana! Cresci ouvindo as histórias sobre a "Fundação do Funk" e tal, acho importantissimo para forrmar uma conversa com as massas, falar sobre o funk! Não pude assistir o video inteiro, mas boa parte, Ótimo conteúdo como sempre!
po seu pai é icone! adoraria ouvir as historias ,de bastidores inclusive.Nasci nos anos 80 e me lembro do inicio e da visao da midia, dizendo que "aquilo nao era musica"...e essas bobagens.Da mae loira...e dos programas de tv que pela primeira vez mostrava os bailes na tv no sabado...
Eu moro em comunidade. Meu filho e eu somos obrigados a ouvir músicas sobre putaria e outras letras bárbaras sobre guerra, facção. Ele só tem um aninho e meio. Esses dias o vi dançando uma dessas músicas e fiquei muito triste.
Eu ja escutei muito funk, hoje não suporto e tenho até raiva, meu problema não é com a musica em si, ja que quando saio gosto que toque nas festas, mas o problema é que moro na periferia e é funk alto o dia inteiro, tem dia que eu e minha esposa temos que dormir na sala pois no quarto fica impossível, da última vez que aconteceu foi em uma quinta feira. Acho que temos que enaltecer a cultura do funk mas também temos que criticar pessoas que atrapalham as outras e artistas que nao dão um puxão de orelha nessas pessoas (nem sei se seria viável, mas se um artista que eu gosto falasse algo do tipo eu iria acatar). Outro problema, acho que tenho algum traço de autismo e qualquer barulho alto me irrita profundamente. Me incomoda ao ponto de eu começar a ser agressivo. Então por favor, não importa o estilo musical, escutem baixo pq existem pessoas com transtornos bem piores que o meu
@@edlamarydiniz O tráfico é a raiz da revolução no Brasil, não critique, até porque quem for participar da revolução definitiva precisará ter coragem e sangue frio pra perseguir os inimigos.
@@rogerio4039 meu senhor, não tem NADA A VER com apologia a crime. Tinha que ser homem, não sabe a diferença entre uma música romântica de flerte com ABUSO E VIOLÊNCIA. Me poupe, vai a m
@@mieshocked1450 talvez seja exagero interpretativo meu, mas na história relatada pela música o rapaz aparentemente insiste para a garota beber demais da conta (talvez pra se aproveitar dela).
Se eu fosse muito leiga politicamente e visse um video da direita pegando as partes mais problemáticas desse video (que todo mundo tá criticando nos comentários) e dissesse que é isso que a esquerda defende e quer pras crianças e pras mulheres, eu acho que nunca teria vontade de me aproximar da esquerda... Ainda bem que tem tantos comentários criticando essas coisas, porque ainda me dá alguma esperança
Cara.. sou pobre, pobre mesmo, moro na favela do autódromo em Curitiba. Conheço essa realidade de perto e sinceramente que desserviço. Sempre assisto os videos, deixo meu like, mas dessa vez não tem condição, assisti o vídeo todo com o queixo caído, não acreditando no que estava ouvindo... Mano como assim o cara coloca perversão em tudo mas o funk é " política disfarçada" ah vá.... Ahh meu desculpa, detestei esse vídeo com força, um embrulho no estômago Me senti ofendido por esse mano. É muita superficialidade
Po, concordo com a maior parte do vídeo, mas na moral, cantar QUALQUER música que fale sobre putaria definitivamente NÃO é espaço pra criança, independente daonde veio. Criança tem que estudar, brincar, sair com os amigos, jogar futebol, ver um filme, qualquer coisa MENOS isso. E outra coisa, se o cara me vem com uma música literalmente descrevendo um estupr0 ele tem mais é que ser "cancelado" e censurado mesmo.
Concordo totalmente com você sobre o conteúdo da arte musical. Sei que o estilo do "funk brasileiro" nasceu nas periferias e retrata "parte" das realidades possíveis no espaço. Logo, é compleamente incoerente cobrar educação de boa qualidade nas Escolas e, fora delas, "produzir" e difundir o contrário, que é tudo que as letras de proibição propagam. Além de na raiz, o "proibidão" ser apenas a expressão literal de algo natural, mas que necessariamente precisa sim, ser experimentado sim, nas etapas adequadas.
Concordo plenamente, mas esse não é o ponto do vídeo, é justamente o motivo de que, essas crianças não estão envolvidas nisso por desvio moral, e sim por sua realidade material.
É sobre isso que o funk putaria está chamando a atenção, crianças na periferia já não conseguem estudar, brincar, sair com amigos , jogar futebol e ver um filme com facilidade,qualquer coisa A NÃO SER ser exposta a vida adulta. E outra coisa , se o cara vem com uma música literalmente descrevendo um est0pr0 , então alguma coisa saiu errada no seu processo de aprendizado , ou nem estava la , talvez por causa de um sistema de educação precarizado , não acha?
Não consigo entender como tem comparação com música clássica e funk, e o pior não consigo entender como jogam todo o trabalho da música clássica e falar que o funk é algo comparável? Tipo os caras simplesmente não conseguem aceitar que o funk é algo simplório em letra, ritmo e melodia.
Há razões legítimas para discordar do teu argumento, mas ignorando isso, gostaria de fazer uma pergunta: por que ser simples é pior do que ser complexo? Lembre-se que você está falando sobre arte, arte com intuitos específicos, arte na era da reprodutibilidade técnica, arte que busca uma conexão visceral ou não com o ouvinte etc
@@ego3162 nem é ser pior, há coisa ruim que tem muito preparo técnico na área de artes e fora dela, o foda é justamente não aceitar uma crítica, o cara do vídeo só esquivou das críticas feitas ao funk é foda-se e mandou outra crítica de volta. E tão difícil falar, isso aqui é ruim, é simples, é simplório, os funk anos 2005 até 2016 eram péssimo em sonorização, sim. Mas fizeram e fazem parte da cultura
@@ego3162 sem falar nesse ego levando da esquerda, que não se pode criticar o funk, como se só esse gênero fosse realmente brasileiro, esquecendo que existe mil outros, colocando num pedestal gigante. Como se todo pobre fosse gostar dos mesmo gêneros ou todo morador de favela gostasse ( lembrando que o Yan é um cara branco e nem favela mora)
Sou músico de orquestra, ouvia funk na adolescencia, eu curto algumas visões do tiagson... Mas acho que ele exagera muito na forma da abordagem, É muito importante separar o imaginario que as pessoas tem da música clássica do que é a música clássica em si... O discurso dele fica num local que pode levar algumas pessoas a sequer ter a curiosidade de conhecer esse tipo de música, ele reforça uma ideia do que esse genero representaria (supostamente elitismo) antes mesmo da pessoa ouvir.. quando eu falo da música clássica eu estou falando daquilo que entra pelo ouvido... Não de como tentam vender ela.. muitos dos preconceitos são verdadeiros... Mas ao mesmo tempo principalmente no caso do Brasil é muito importante pontuar, música clássica não é só valsa de strauss, nem os compositores românticos europeus do século 19 ... O Villa lobos 100 anos atrás já misturava samba e choro com a linguagem da música de concerto...gnatali tb... guerra peixe usou o folclore nordestino junto de suas composições... Acho perigoso esse discurso afastar as pessoas de sequer tentarem conhecer isso... Eu acho que para exaltar o funk não é necessário detonar tanto a música classica, aquele imbeci.. do lord vinheteiro não é representante da música classica. É um idiot.. tentando aparecer... Mas a impressão é que fica é que o Tiago é a outra ponta do iceberg também tentando aparecer, e fazendo o mesmo que o vinheteiro faz criando uma visão deturpada do que é a música clássica. Existem composições que misturam a música afro-brasileira com música classica, a sinfonia dos orixás de Almeida prado, por exemplo, Gravada pela sinfônica de campinas... Eu entendo a crítica em alguns pontos mas acho perigoso o caminho que ele desemboca ao ignorar tantos detalhes, principalmente porque quem está vendo o vídeo , a maioria sequer sabe desses detalhes... Acham que música de concerto é só lá do seculo 19 e acabou...outra coisa: eu acho que varios compositores europeus devem sim ser respeitados como genios, o tiagson conseguiu passar pro ian uma imagem de bach como sendo de falsa genialidade (palavras do ian) , bach era genio mesmo... se entrar nessa de tudo que é europeu e branco é ruim , cuidado, até pq marx era europeu branco ... E Picasso , da Vinci , oscar wilde...Território perigoso
@@lionbraz postei vários mas aqui não está mais aparecendo acho que o RUclips apagou como se fosse spam, vou colocar apenas o nome do vídeo , tem aqui. Concerto para violoncelo, Nelson Faria Bachianas brasileiras 5, Plínio fernandes, villa Concertino para violino, guerra peixe, Gabriela queiroz Villa lobos, preludio 5, Gabriele leite Villa lobos, cantiga, filarmônica de berlim Villa lobos, o trenzinho do caipira Sinfonia dos orixás, Almeida Prado, sinfônica de campinas Maracatu de chico rei: V. Dance of the King Chico and Queen N'Ginga (Moderato)
@@figura2000 colocação perfeita. Acho que, se ele precisa atacar um gênero para qualificar outro, ele não tem argumento nenhum que preste. E é realmente muito ruim desinteressar ainda mais as pessoas a conhecerem os "clássicos" brasileiros. Adoro Villa-Lobos, Gnatalli, Guerra-Peixe, Guarnieri, Mignone - os caras souberam fazer uma mesclagem genial da música brasileira, com elementos africanos, europeus e indígenas.
fico muito feliz de a maioria dos comentários estarem discordando do convidado. Gente, apologia à estupro e pedofilia não são aceitáveis em contexto nenhum! O cara mete um palavreado acadêmico pra querer relativizar coisas que são nojentas e criminosas. Isso tá muito errado!
@@HulittyJing EXATO! e oque vamos fazer em relação a isso? nada né? já que apenas banir essas musicas é tampar o espelho com um pano, enquanto a imagem real ainda contece longe de vc
Tu tem o mínimo de ideia da barbaridade que vc @@HulittyJingescreveu? Tu julgou toda um comunidade, todo povo e uma história ligado a cultura do "misoginia" e "pedofilia"... Você é o tipo de câncer da nossa sociedade.
A fala sobre a apologia ao estupro foi intragável e a tentativa de diminuir o vídeo resposta por se tratar de um "feminismo branco" foi igualmente lamentável. Jamais argumentaria "ai racismo reverso", primeiro porque não existe e segundo porque nem acho que foi a pretensão do convidado atacar ninguém com o comentário, mas é muito triste pensar que um argumento incrivelmente válido foi diminuído por as meninas serem brancas.
Sinceramente: o fato de que as mulheres só tem espaço se cantarem putaria já demonstra muito sobre qual o lugar que as mulheres podem ocupar. Ou seja, apenas um lugar sexualizado e objetificado.
@@Tkm-bi8gk Existe gente problematizando o Rock, pop ou sertanejo por mulheres estarem objetificando seu corpo ou estarem cantando letras mas sexuais, da mesma forma que existe no funk? Por favor né, é óbvio que não é na mesma medida, vocês estão pegando um problema social e jogando no funk, se não fosse o funk nada disso iria existir.
Bom ponto, mas ao mesmo tempo eu não consigo deixar de pensar que uma mulher falar que gosta de transar ainda é considerado muito feio na nossa sociedade
Ian, queria ver as feministas da Soberana reagindo a esse vídeo. Esse cara adentrou temas da sociologia que ele nao saca. Serio qie vergonha essa passada de pano. Kd a analise marxista?
Sim. Tudo bem entrevistar o cara, mas quero ver os contrapontos e Ian pode se colocar muito bem como o entrevistador que só ouve, sem precisar concordar ou discordar do convidado.
Gosto do trabalho do Thiagson, mas vejo nele uma certa dificuldade de criticar abertamente as contradições da realidade objetiva de quem produz funk com apologia a práticas crimin0s4s! Um artista escrever sobr3 €strup0 ou sexu4lizaça0 de crianças, é um sintoma preocupante! Acho necessário debater essas contradições na música, em geral, para que os cantores possam contruir uma referência sadia com a sua arte e não fortalecer comportamentos nocivos a sociedade. O funk tem um potencial enorme, mas qual é o retrato que o funkeiro(a) quer eternizar de si e da periferia?
A fala do colega acadêmico (esse mesmo que crítica a academia, mas que bebe dessa fonte) é problemática em diversos aspectos. Me sinto violada em inúmeras letras do funk, e não tem relação com moral, ao contrário do que o discurso difundido por Thiagson leva a crer, mas pq viola, legitima e reforça violência. O auge dessa entrevista foi quando ele suaviza a porra da letra do estupro. Trazer discussões periféricas e pretas não é secundarizar outras pautas como a de gênero, por exemplo.
@@alancardosocampos6440 Amigo, o comentário original não tá generalizando o funk, só tá dizendo que tem certas coisas que não são toleráveis. Não dá para tratar "Surubinha de Leve" como só mais uma música. É uma apologia ao estupro explícita. Não é só porque é uma expressão periférica que tudo é aceitável.
Puxa... como mulher mae avó filha e pedagoga doeu ouvir um discurso raso sobre o que esse moço fala da infância 😢. Entao pega p ECA e limpa a bunda.... infância deveria ser infância e ponto.
Eu confesso que é difícil mudar meu preconceito com o funk mas tento manter a mente aberta, fui de igreja muitos anos, já tive que trabalhar pra caramba chegar cansado e em dias da semana aquela música alta até 3 da manhã, várias garotas jovens até da faixa dos 15 engravidaram nesses ambientes hipersexualizados, minha cunhada é mãe de uma criança ela não sabe quem é o pai porque no baile ela ficou tão bêbada que vários caras transaram com ela sem camisinha, já vi isso acontecer qdo cheguei a tentar frequentar esses lugares, eu já visitei duas vezes por influencia de um primo meu esses espaços , na primeira vez vi rolar droga, cocaína a rodo, sexo explícito tendo menores de idade, na segunda vez que fui teve até tiroteio entre dois frequentadores, sei lá pode sim ter algo muito filosófico e político nisso mas tive tantas experiências ruins com o funk muitas que nem citei aqui que eu, embora tenha ouvido o entrevistado com atenção, não consigo não odiar o funk, sei que tbm deve rolar isso nos bailes da elite mas eu nunca fui, que eu saiba são ambientes fechados próprios pra festas não no meio da rua, entendo que nós de periferia devemos ter acesso ao lazer mas tem tantos parques grátis, espaços culturais, sei lá, mas q nem eu falei tenho humildade de reconhecer se eu estiver errado e estou sempre em busca de aprender e a quebrar preconceitos
Mas essa descrição que vc deu do ambiente de um baile funk, com sexo, drogas, pessoas engravidando, e mesmo violência, TB descreve as raves e as chopadas de medicina, que são festas da classe média alta pra cima. Fora o carnaval que geral ama e tem tudo isso que vc falou. Eu n sou fã de funk pq n é o tipo de música que consumo, mas TB n tenho essa visão preconceituosa do nicho n.
Tenta pensar que funk não é a letra s o ritmo nem todos do putaria se vc conhece bregafunk é "pior" q funk aq de Recife é só putaria msm narram o seco c detalhes e palavras explicitas o funk do centro/sul é lindo comparado kk
@@polly9429 Você tem razão, mas como eu moro na periferia desde criança é o que eu mais tive acesso(funk e as baladas de funk), estou descobrindo como minha visão estava errada e isso rola em muitas festas que só não são muito divulgadas, fora que a mídia também só divulgava a rodo quando era em balada funk
@@souchozen kkkkk pois é, q nem eu disse no comentário respondendo a Poly eu tenho esse preconceito com o funk pq foi o que eu mais tive acesso, mas deve rolar muita putaria em outros tipos de festas até de classe alta e classe média mas a mídia só divulgava qdo acontecia nas de funk
Nesse comentário, não estou falando do funk como um todo, mas sobre as letras que falam sobre abuso sexual e estupro. Um dos argumentos utilizados sobre as músicas que fazem apologia ao estupro é o de que essas músicas não estão provocando, mas refletindo uma realidade existente. Geralmente, a crítica ao funk, por quem defende esse argumento, é vista como uma crítica classista e racista. Isso é ridículo. Boa parte das letras do rap brasileiro falam sobre criminalidade, mas CRITICANDO as estruturas que conduzem as pessoas pobres à criminalidade. Letras de funk que falam sobre estupro não criticam o estupro, simplesmente tratam como se fosse corriqueiro. Legitimar letras que incentivam a naturalização do abuso sexual é uma imbecilidade enorme.
Essas letras são machistas, PONTO. Não tem nada de político na surubinha de leve, é só macho achando que mulher existe pra lhe servir. Esses acadêmicos têm que parar de romantizar a periferia. Lá existem pessoas boas e ruins como em qualquer outra classe social! Lá também existe alienação.
Sinceramente, eu entendo toda a luta do funk e etc. Mas passar pano pra essas letras que incitam crimes (principalmente contra a mulher), é ridículo. E ver o Ian não comentar nada sobre, é muito triste (e pra ser sincera, não esperava muito ao ver dois homens falando sobre). Não adianta nada falar que a "putaria é política" se na maioria das letras de funk putaria, tem apologia a 3stupr0 e vi0l3nci4 contra a mulher. Principalmente aquela musica "fui eu que sabotei o copo dessa piranha", que incita muito sobre 4abus0 e 3stupr0. Isso não tem como ficar defendendo, desculpa mas não da.
Tu já parou de escutar Indie rock, mpb, rock, sertanejo, pois todos esses estilos tem essas mesmas letras mas não vejo nenhum cancelamento pra artistas que não são da periferia. O que eu vejo de jovem de esquerda com camisa do the smiths, escutando Marilyn Manson, entre outros artistas cuzoes, mas o discurso da moralidade só cabe ao funk
Achei foda pra caralho essa aula, mas deixo aqui meu ponto de vista como mulher apreciadora de funk e mãe: Surubinha de leve e aquela "vai faz a fila" são terríveis, a unica interpretação que se tira disso é realmente sobre violência sexual, onde eles cantam "Taca bebida, depois taca a pica e abandona na rua" e "se tu pedir pra eu parar não vou parar, foi tu que quis vir pra base e transar", se isso não é sobre Violência sexual eu sou o Dako da Tati; E eu, como mãe, não acho aceitável minha criança sendo exposta a ambientes sexualizados e me esforço para que isso não aconteça, não é culpa do pedrinho por exemplo ter que cantar putaria pra sustentar a familia e adquirir ascensão social, a culpa ta no sistema que não garante infancia saudável e segura pras crianças e condições dos pais de manter a família e ainda ter tempo de acompanhar e orientar o crescimento dos filhos, no final, a culpa ta no capitalismo.
Blz. Escuta aí uns punk hardcore, cujas letras mais parecem alguma série/filme de serial killer (ex: misfits ou Marly Masson). Inclusive, o público que mais assiste séries de serial killers são justamente as mulheres, mas eu nunca vi filmes/séries/músicas desse tipo serem censuradas 😉
@@victorlima5439o que tem a ver uma coisa com outra? Não podemos relativizar estupro no funk porque em outros estilos musicais se fala sobre assassinatos 🤷🏻♀️
Adoro o Ian, muito inteligente, muito bonito. Mas eu tenho uma sensibilidade muito grande à vergonha alheia e quando eu vejo ele tentando enturmar com o pessoal muito diferente dele, eu começo a ficar nervoso. Pode ser coisa minha, mas eu vejo uma forçação, muito sorrisinho, muita concordância com qualquer coisa, até o jeito de falar muda. Claro que o forte dele não é entrevista e tenho certeza de que vai melhorar muito lá na frente.
Vocês da Esquerda criaram tanta regrinhas entre vocês que chegam ao nível de vocês se forçaram a gostar de coisas que vocês não gostam e fingir ser oque não são kkkkkk mas tudo isso camuflado com o Escudo de ser "Mente Aberta", tudo pra no final não serem cancelados ou não serem "mal interpretados" pelo próprio Bando.
Muito interessante essa conversa! Cresci na região metropolitana do Rio de Janeiro, funk sempre esteve no nosso dia a dia (desde o melódico dos anos 90, passando pelo Furacão 2000 e os proibidões), mas sendo de uma família branca de classe média, sempre rolou esse distanciamento constante e essas "críticas" preconceituosas. Apesar de tudo que a gente sempre ouvia dos nossos pais e tios, a gente sempre botava os funks pra tocar nos churrascos hehe Porém sei que a minha perspectiva do funk é extremamente limitada por não ver de perto a população preta das favelas. Toda essa questão de "por que tem tanta putaria?" é algo que eu nunca pude entender de fato. Espero que mais pessoas das periferias possam ocupar cada vez mais os espaços acadêmicos para trazer essa conscientização. Não é uma questão de "gostar" ou "não gostar", "aprovar" ou "não aprovar", é uma questão de entender, de ouvir as pessoas, de ouvir qual é a realidade delas. EDIT: Essa história do "lençol com buraco" eu escutava da minha professora de literatura no ensino médio, a diferença é que era uma "camisola com buraco" hahaha
É gente, nem tudo no comunismo é ponto de concordância. Eu mesmo tenho fobia dessa ideia de que a gente tem que concordar com tudo que é da pauta da nossa esquerda e mamar eles. Eu não tenho problema algum com música sexual, muito menos com quem faz o funk, mas quando você explicas as coisas esquecendo que defeito existe em TODOS os lugares, você perdeu a honestidade do debate e por aí já ficaram erradas as coisas. A gente luta tanto pra não culpar o proletário que é vítima do Capital, mas colocamos 100% da responsabilidade no reaça ou liberal que é 100% bombardiado com ideologia predominante. A gente luta pelo reconhecimento de que a mídia burguesa faz esforço pra diminuir o funk em essencia porque é preto periférico, mas fechamos os olhos pra músicas INDISCUTIVELMENTE machistas, misóginas, pedófilas e até criminosas? Gente, eu não li isso nem em Marx, nem em Lenin. Isso não existe. Sou mais a sensatez do Gaiofato. Proteger minhas ideias e minhas pessoas numa bolha social e burra é coisa exatamente de liberal que lutamos, não nossa
Eu curto funk e em muitas partes da entrevista eu concordo, mas fechar o olho para letras com apologia ao estupro como claramente surubinha de leve faz não da, e ainda criticar as mulheres que se sentiram ofendidas com a apologia como se estivessem erradas, isso aí não desce viu
e o pior, "as vrancas da faculdade criticam" mas quem se fode é as preta da favela, pq o bosta que escreveu essas músicas fazem essas coisas com a gente, com a branca ele casa!!! é o preto que é criado pela mãe preta ferrada, cresce ganha grana pra dar luxo pra mina branca da faculdade que ta criticando! achei o argumento dele muito masculino, visão fechadíssima.
Eu fico impressionado como uma pessoa pode ser tão superficial para definir a música classica, principalmente porque muita gente que está assistindo esse vídeo não conhece muito, para quem não sabe a música clássica o choro o samba a música popular brasileira no final das contas está tudo interligado... Se você pega uma melodia de tchaykovsky, ve que é totalmente possível de imaginar ela sendo cantada na voz de um cantor de rádio br dos anos 50, tb tá cheio de batucada na música de concerto br, fora que a sensação percussiva não precisa ser dada necessariamente por instrumentos de percussão...outra, o choro , é exatamente uma mistura das modinhas que vieram do romantismo da música clássica, com as nossas raízes africanas, o cara prefere colocar tudo dentro de caixinhas e simplesmente aumentar os preconceitos. No final das contas ele se presta ao mesmo papel ridiculo do lord vinheteiro, só que no outro extremo, mas fazendo a mesma coisa.
Me desculpem, eu adoro funk, mas me sinto violada quando escuto um proibidão, é super machista sim! Falou das feministas brancas, mas citou apenas homens e ainda me aparece sem camiseta. Acho muito interessante estudar funk, mas os argumentos são super perigosos.
Tem muito consetimento em Ian: "Taca a bebida, depois taca a pica Taca a bebida, depois taca a pica Tá-taca a bebida, depois taca a pica E abandona na rua", nossa, que passada de pano foi essa. Faltou uma análise sociológica disso, porque acaba que é uma reprodução liberal de um consumo não alcançado, e a mulher é objeficada nesse contexto.
Perfeita! É óbvio que num mundo misogino o funk é misogino tb. Não tem nada a se fazer para mudar isso "no funk" pq o funk é só espelho. É preciso derrubar o patriarcado no mundo (e acabar com a desigualdade entre os sexos não vai acontecer com a "criação de "lavanderias comunitárias" né, então assim.... O debate marxista sobre o feminisml tem muuuito chão pela frente pra melhorar) É preciso superar o capitalismo E o patriarcado.
"Um paredão de funk tampa o som de uma orquestra", desligue da tomada, vamos ver quem continua soando. Sou músico, sou preto, vim de uma cidade "satélite" de Belo Horizonte e aviltante ver uma pessoa branca dizer quem se embranquece ou deixa de embranquecer. Na Faculdade acontecia mto de pessoas frustradas tecnicamente em seus instrumentos que começam a demonizar a música de concerto e usam os mais diversos meios. Isso é só um fato, não estou atirmando que foi o q aconteceu. O início da conversa gira muito em torno desta frustração com o meio erudito, com o qual o pesquisador não se identifica. Mas a demonização e deboche, além de hipérboles completamente irreais sobre a "pobreza" da música de concerto é simplesmente vazia. É importantíssimo a valorização das culturas periféricas, mas isso não implica debochar de quem viu seu mundo abrir através da música de concerto de todo o mundo. O Ian também peca ao dizer q música rítmica é caracterizada "apenas" por América Latina e África, Bartok era europeu sua música era basicamente ritmo. Tchaikovsky fazia confusão na cabeça dos músicos com tuttis contrapontísticos. Realmente para afirmar algo para diminuir determinado seguimento, é preciso ter mais conhecimento profundo. A parte do vídeo onde se fala de Villa-Lobos e demais compositores é verdadeira, mas isso também vale para Stravinsky, Shostakovich e mesmo Barber. As senhorinhas não gostam, principalmente, de música do século XX. Aqui em Minas, por diversos projetos sociais como em Heliópolis, já em 2006 quando entrei na UFMG o curso tinha muitas pessoas pretas como eu. Hoje em dia supera o número de brancos. É muito incômodo ouvir branco dizer que nós nos embranquecemos simplesmente pelo fato de estudarmos instrumentos "europeus". Na minha opinião, isso é uma coragem. Coragem de estudar instrumentos que as pessoas não imaginavam que negros poderiam tocar e muitos - como em diversas áreas - tem facilidade técnica e musical que impressiona até mesmo a velhinha que não gosta de Villa-Lobos. Nós, músicos "embranquecidos", segundo o convidado, temos mais dificuldades que nossos amigos brancos até mesmo para tocar em um casamento, mas vamos lá e mostramos nossa competência "embranquecida", segundo o convidado. Sobre o endeusamento de Bach, se ele não "fosse tudo isso", um funk não faria sucesso com a música dele 400 anos após sua morte, ou Caetano também não cantaria o Céu de Santo Amaro. Querer diminuir uma comunidade negra que se esforça noite e dia para penetrar em um campo "branco" porque aquela música é a que desperta paixões nela é vil. Nós mesmos, já vivemos estes conflitos ao pensar na data daquela música e saber que, possivelmente, nenhum daqueles compostiores olharia na nossa cara, mas a música, com seu poder, penetra por cada célula de nosso corpo e nos faz transmitir essa música ao contragosto de seus compositores. E isso também é um ato de imposição de nossa negritude que pode tocar e ouvir o que ela quiser.
Vi seu comentário antes de assistir o vídeo. E após assistir o vídeo eu diria que você não entendeu a crítica do Thiagson. Para entender o que ele quis dizer leia "Pele Negra, Máscaras Brancas" (Franz Fannon). Sobre o comentário do Ian sobre música rítmica você também entendeu errado. Ele estava pontuando sobre um documentário do Brasil Paralelo (Canal de extrema direita) que basicamente dizia que música baseada só em ritmo (principalmente percussão) é "primitivo", que música "elevada" é baseada em melodia e harmonia avançada. Isso para justificar que "música ocidental clássica é superior a música africana (e latino-americana que herdou muitos elementos rítmicos da música africana)". Dado o teor do canal Brasil Paralelo, no fundo o que querem justificar é que a cultura europeia é superior a cultura africana e latino-americana. É só puro racismo mesmo. Voltando ao funk... há quem diga que o funk é inferior/primitivo por ser mais baseado em ritmo do que em harmonias e melodias complexas. Isso é uma forma de racismo. Esse é o ponto do comentário.
E voltando ao conteúdo das letras das músicas... Segundo o Thiagson, se a mulher que critica o funk, pq não curte as letras machistas, muitas falando de estupro, e outras m. mais, ela é "feminista de avon"... Segundo esse Thiagson é arte... Coincidência ou não, alguns humoristas aí, Tb defendem piadas racistas, machistas e outros preconceito, tudo em nome do humor. Lamentável! Triste ver o Ian dando palco para esse tipo de coisa.
@@elisfortunato7970Ian tinha oportunidade de discordar ou até baixar a bola do entrevistado, mas acabou deixando a opinião do entrevistado ser a do canal.
Bizarro como o ódio ao feminino transita nos mais diversos setores da masculinidade. A cada 10 palavras que Thiagson fala, 11 é em crítica as feministas acadêmicas, como se essas fossem menos legitimas, e como se ele mesmo não estivesse na academia querendo ser legitimado.
@@soze2440 tenho certeza que não é pessoal, kkkkk é estrutural. O cara tocou em temas que não lhe cabiam, como gênero, pedofilia, violência contra a mulher, não deu conta, na verdade nem sobre o que lhe compete ele consegue argumentar sem ser raso. Ele deve ter levado muito "acorda" de mulher na academia e como todo macho, no sabe lidar. Por isso deve ter tanto recalque.
Poh, realmente é um negócio foda, mas a parte de criança cantando esses baguio continuo sendo absolutamente oposto, e pqp, se o maluco quiser defender um baguio desses, vou ter que ficar do lado dos anciaps. Não sei se o rapaz no vidro chegou a defender, Ago que ele tava apenas explicando o porquê isso ocorre, mas ficou meio no ar uma relativização, sei lá.
@@andersonsgcomunacompositorcom todo respeito, mas é muito moralismo pra um país com tanto puteiro. Enquanto tu tá preocupado com criança cantando isso, como se o funk fosse o corruptor moral de uma pessoa, tá cheio de criança vendo gente morrer todo dia na favela. Acesso a pornografia tá mais facil que nunca pras crianças. 100 milhões de brasileiros sem saneamento básico. Tem muita, MAS MUITA coisa mais urgente pra se preocupar com oq acontece com crianças doq ouvir putaria numa música (sem contar que ouvir no seio familiar tbm é super comum). Ficar do lado de ancap por falarem que criança não deve ouvir funk é um passo pra ficar do lado deles defendendo a PM fazer operacao em favela esculachando morador
Eu como mulher e feminista discordei em todos os pontos que o vídeo tocou no quesito empoderamento e a toda justificativa da violência masculina que o funk reflete, simplesmente não faz sentido e é inaceitável. Não existe serviço político na causa das mulheres por parte do funk, se te alguma função é reforçar estereótipos e opressões que vivemos, quando o convidado usa exemplos de mulheres produtoras e cantoras dentro do funk, não significa que elas são revolucionárias e empoderadas, muito pelo contrário, a música no geral é permeada pela cultura masculina, logo muitas coisas que mulheres cantam e tomam parte são uma mera reprodução da cultura dominante, ou seja, qualquer conteúdo não é empoderador só porque é feito por mulheres. Não é sobre conservadorismo ou preconceito em relação a sexualidade, se trata de entender que a mulher, desde o berço até ao túmulo, está a mercê da violência sexual, crime que se vê apoiado na ideia da desumanização da figura feminina, então, qualquer objetificação é sim danosa. Pra muitos a mulher é só um buraco, e qual é o principal tema dessas músicas? É muito fácil fazer acrobacias pra defender algo nocivo para alguns quando não se é parte dos vulneráveis. Essa crítica vale para todos os gêneros, mas principalmente para o funk, já que é o que mais utiliza desses jargões.
Esquece a estética da coisa e vem na minha. Essas minas iniciaram carreira numa miséria dentro da favela e cantando uma realidade que já é imposta à favela conseguiram consolidar carreira e mudar de vida. Quando a Valesca Popozuda canta ''Catarro de porra que não desce'' não é sobre apologia à libertinagem, nem ela e nem eles inventaram o conceito de libertinagem, ela tá cantando literalmente a realidade que o capital escolheu pra favela, algo que já é consolidado alí e que por algum motivo o mainstream comprou. Foi mal, mas o funk não inventou a objetificação da mulher, foi o patriarcado, o funk só achou um meio de ganhar dinheiro musificando o que sobrou pra favela desse patriarcado. E se cantar sobre isso tira uma mina da favela e leva ela pro cruzeiro do Neymar, ja empoderou muito mais ela do que qualquer ABNT do feminismo limpinho.
Meio merda eu vir aqui dar palestrinha sobre isso pra vc, sendo um homem. Mas vou dar meu ponto de vida: o Thiagson fala que esse meio ainda é permeado pelo machismo, isso tá explícito na fala dele. Ele deixa claro que muitas vezes isso n foi escolha das mulheres e sim oq sobrou para elas. Dito isso, a nossa sociedade é machista, o funk apenas reflete e expõe isso da sociedade. É disso que o Thiago fala quando ele diz que a putaria é política. A putaria sim é política, a partir do momento que certas formas de cantar putaria são aceitas e outras não e as formas nãi aceitas são justamente a vinda da periferia. Sim, tem muito machismo, embora nem sempre seja machista, mas da mesma forma que tem machismo na mpb, no rock, no pop, etc (e vc faz essa ressalva). A diferença do funk é ser explícito nisso, tirar o véu limpinho dado a essa realidade, mas aí que tá: essa é a realidade que essas pessoas vivem, a vida na favela é hipersexualizada. Como vc qr q essas pessoas cantem sobre outra coisa? E, novamente, embora role mt machismo, nem sempre é machista e vai do ouvinte também separar joio do trigo. Nada tem de machista em músicas como Ai Preto, ou Na Ponta do Pé 2, que são basicamente músicas de homens descrevendo a experiência sexual deles, quase que sem expor o lado feminino disso. Assim como nada tem de errado na tati quebra barraco cantando que dako é bom, pois é ela falando da experiência dela com sexo. Agora, muito tem de machista em uma música como Vai Sentar que me fala: "tu pediu, não adianta tu voltar, menina, agora você vai sentar". Vai de vc escolher oq quer consumir ou não, porque infelizmente esse kachismo está lá, como está em todo o universo musical Ou oq é um Akon cantando uam música chamada Sexy Bitch (puta sexy) e falando: Nothing you can compare to your neighbourhood hoe (nada que você possa comparar com as VADIAS do bairro) Se não um machismo bizarro numa música que tá bem longe de ser funk
@@lucasddd567 tu tava indo bem mas essa última frase foi muito retardada. Tu tá usando um discurso mega individualista de empoderamento via ascensão social dentro do capitalismo, não serve pra porra nenhuma isso. É ótimo quando alguém da periferia consegue sair da pobreza, mas tratar disso como um fenômeno individual é de uma pequenez ridícula. Tu não vai resolver o problema da pobreza através de escassos exemplos de artistas e jogadores de futebol que conseguem entrar na máquina de moer carne, e não se deve usar esses indivíduos como EXEMPLOS de empoderamento, que absurdo pqp pqp pqp. Empoderamento e libertação =/= ascensão social e maior poder de consumo. Que comentariozinho mais liberaloide, horrível
@@fernandx5889 num restaurante com musica ambiente é uma coisa... mas no transporte publico ou ruas é cruel ficar tendo que ouvir qualquer tipo de musica... num restaurante eu posso simplesmente sair dele e nunca mais voltar.
Eu, como violinista que toco majoritariamente música clássica, me senti muito incomodada no início do vídeo e sei que senti isso porque a visão elitizada passada pro nosso meio é totalmente verdade. Me radicalizei esse ano e foi a partir daí que percebi muuitos discursos elitistas de meus professores e colegas desde sempre. Vídeo excelente
@@Vitor-pt3jkvc quer dizer "porque isso não acontece mais", né? Vê como o rap era tratado nos eua quando começou a surgir nos guetos, e o que a polícia fazia com as rodas de samba no Rio. Acontece que o capitalismo tem uma capacidade enorme de cooptar as expressões culturais de resistência. Aconteceu com o rap, o jazz e o samba, e já tá acontecendo com o funk também. E depois que isso acontece, a musica da periferia fica mais "tragável" pra classe média, e a repulsa vai diminuindo.
47:36 O problema é uma mulher branca criticando violencias que aparecem nas letras? E justifica que a sexualidade em favelas é vivida de forma diferente. Então devemos entender que a violência contra mulheres perifericas normalizadas no discurso de musicas deve ser aceito e compreendido? Que devemos aceitar que uma musica sobre "tacar bebida, tacar pica e abandonar" é de boas pq é a sexualidade da mulher periferica? Ou pq é a sexualidade violenta que a mulher é exposta pela estrutura machista legitimada pelo pesquisador? Entendo varias ponderações que ele coloca sobre o funk, mas ao meu ver, em varios momentos o pesquisador anda no fio da navalha, mas boa sorte com a pesquisa.
o que ficou claro é que, segundo o convidado, estupro e pedofilia são de boas, desde que sejam dentro da favela. Afinal, favela é outra cultura, né? É outra sexualidade. Na favela pode.
@@VNlegendas-d8kora, eu não sou preta, mas vivo em periferia tb, cidade ademar, americanopolis, conhece? Não entendi o propósito de seu comentário. E continuo convicta que as mulheres pretas merecem respeito e não serem alvo de relações violentas legitimadas por músicas (de todos os generos) tidas como cultura. 🤔
achei coerente o Thiagson não aceitar a alcunha de pesquisador, afinal ainda não possui de fato nenhum estudo robusto sobre o que defende. Não encontrei nenhum artigo científico publicado em periódico indexado de sua autoria.
o que esse vídeo vai ser usado de munição pela extrema-direita não tá escrito... convidado com claro ódio ao feminino, e ainda por cima defendendo criança cantar putaria pq "faz parte da vivência na comunidade" parece até o estereótipo da esquerda que os bolsonaristas compartilham no zap. péssimo.
esse teu geralmente vem de que fonte? Pra dizer que geralmente precisa ser pelo menos mais de metade e eu honestamente não acho que seja o caso. Fora isso, falar de sexo não é um tema exclusivo do funk e que muito menos se originou nele, só fica feio porque é música de pobre, preto e favelado, aí não pode
Mas é oq estoura né. Po o funk é mt vasto, tem muita coisa. Tem aquelas boas q trata a realidade, a periferia. Não estoura devido a demanda do mercado né.
@@cristianvalim7925 Porra cara, tu ouve o funk da suíça? Literalmente tá cheio de "menor" nos videos de funk com modelos adultas, você cria um mundo de fantasia na sua cabeça para imaginar que você está certo?
Funk é um lixo. É pura pornografia exaltada como orgulho do ser humano. Fora o machismo altíssimo e o uso de crianças nas letras "fofinhas". Além disso, o inferno dos sons altos. Se tem uma coisa que essa esquerda defende e eu não, é funk.
Krl, isso que o Thiagson falou é mto real com relação a vivência sexual sexual nas classes mais baixas, citando inclusive, a Bahia (sou baiano) A maior parte da minha família é de periferia numa mistura de indígenas e negros, porém, minha mãe foi a primeira da família a fazer faculdade e pode me dar uma vida melhor. Eu moro em Salvador, mas minha família é do interior. Aqui eu Salvador eu mora em um condomínio (inclusive estudo piano na UFBA k) e tive um infância protegida, mas criando consciência política eu, desde cedo, percebi essa coisa da diferença da infância da minha infância de classe media e da infância de periferia dos meus primos, é literalmente o que ele falou: alcool, drogas, crimes e sexo. Um tio meu tinha inclusive um cabaré sksksksk. Mas enfim, meus primos sempre meio que me zoavam por essa infância protegida e falavam que eu precisava passar por um "rito de passagem" pra virar homem. Um dia, quando eu tinha 14 anos, eles literalmente me levaram pra um bar, compraram bebida pra mim e depois falaram que a gente ia passar pra mais um lugar. Eles me levaram pra um puteiro e me mandaram escolher uma mulher. Pra mim, na época, isso foi um baita choque de realidade e comprovação prática do que eu tinha estudado só na teoria.
Desculpa ao convidado, mas NUNCA vão me convencer que crianças cantando sobre sexo, e adultos falando em fazer sexo com menores de idade é algo normal e sem problemas apenas pq esse é o convívio dessas pessoas. Eu me recuso e aceitar isso, não faz sentido, não é saudável. Agora combater a pedofilia cultural é errado só pq o funk é de periferia e é o que rola por lá? Desculpa, não aceito isso jamais, e não entendo como vocês aceitam... Dito isso, musicalmente falando eu acho funk MUITO foda, o instrumental desse gênero é muito bem trabalhado, infelizmente o que me afasta desse gênero são as musicas que incentivam crimes, e nunca me convenceram, até então, que escutar músicas com esse tipo de letra é tudo joia, inclusive peço que tentem me convencer pra ver se eu entendo o ponto de vocês que defendem... Pq pra mim existem muitos jeitos de transmitir uma situação social merda que você vive sem ser INCENTIVAR UM CRIME. Tipo, sei lá, demonizar o crime? Enfim né, até hoje estou pra ser convencido e incentivar pedofilia é legal e bacana...
@@offMortis na tentativa, trabalho em escola de fundamental e sempre tento conversar com os alunos sobre, muito relatos de alunos que perderam sua virgindade aos 12-14 anos com adultos, inclusive tem uma com 15 que já mora junto com um adulto, longe dos pais, e tá grávida... Tô tentando fazer meu papel pra combater, mas parece que o convidado não se incomoda com essas coisas, isso que me deixa triste
Eu também não acho nada normal e concordo com você, mas reconheço também que o ambiente hostil gerado na periferia do capitalismo é que gera a sexualização de crianças e isto ocorre com ou sem funk. Realidade em muitas comunidades: quase nenhuma perspectiva material, as pessoas precisam fazer todo tipo de bico pra poder ter comida, homens engravidam as mulheres e somem, o Estado não garante cultura, lazer e educação de tempo integral, crianças vão vender balinha em sinal, catar lixo para reciclar para ajudar a família... Problemas com álcool, drogas... Filhos não planejados... Tenho minhas dúvidas se o funk contribui ou não para disseminar este problema, mas tenho minha certeza de que a dinâmica do capitalismo selvagem nestes lugares é a raiz do problema.
@@offMortis o que eu falo é que nesse ponto, tanto o convidado como o Ian passaram o tema todo exatamente desse jeito: "Haha a periferia é desse jeito mesmo, crianças convivem com o sexo, eu mesmo com 8 anos lá na Bahia via várias vezes pessoas fazendo sexo hahaha 😃" O tom deles é totalmente de normalidade, não combativo, SEJAM CONTRA CRIANÇAS ESTAREM IMERSAS NO SEXO PORRA, SEJAM COMBATIVOS, FALEM "E ISSO É UMA MERDA, VAI SE FUDER FUNK QUE INCENTIVA PEDÓFILOS"
"Inclusive peço que tentem me convencer " você acabou de assistir um vídeo sobre isso e entrou por um lado e saiu pelo outro, não adianta amigo, sua moral vem primeiro, você trata como se todo funk fosse sobre putaria, como se todo funk fosse exaltando o crime, Racionais tem músicas que exaltam o crime, o Pop é cheio de música cheia de putaria, principalmente sub entendido. Então o problema não é o crime, não é a putaria, é o funk. Agora fica a dúvida, qual será seu real problema com o Funk?
@@Lucas-qj7we onde eu falei isso? Eu falei que eu acho a batida do funk foda e o que me afasta são letras que incentivam crimes, o que está presente nas letras (e não em todas). Eu escuto alguns funkeiros, glória groove, Iza, MC sapão, todos eu gosto e escuto no dia a dia, o que me impressiona é as músicas específicas que incentivam o crime e os camaradas ficam só "haha é assim mesmo na periferia 😃👍", a não ser que vc queira falar que incentivar pedofilia é de boa caso seja uma expressão cultural periférica... O que não entendo é como os camaradas ACEITAM isso, não têm nenhuma postura combatente pra tentar impedir a cultura do crime nas periferias simplesmente pq "é a expressão cultural deles, então tá de boa"
Quero ver direito de respostas das mulheres da soberana. Reagindo e Ian ouvindo tudo. E depois defendendo ter concordado com o convidado. Mostre seus argumentos ou mostre que agiu por conveniência com outro homem.
Estava gostando bastante do vídeo, mas essa parte da surubinha de leve não me desceu mesmo. Música, piada, etc., que faz apologia a qualquer tipo de violência tem que ser cancelada/responsabilizada. É fácil um homem não problematizar algo que não será vítima. Gosto do ritmo do funk e foi um ritmo que já contribuiu para eu sair do fundo do poço.
"Funk putaria é político" fala sério, tudo é político, mas falar de.putaria não vai fazer ninguém ter mais consciência, só vai vender mais pq sexo vende, parece uma ideia de abobado de glamurizar a ignorância
@@mieshocked1450 Esse lance de apologia é complicado, ainda n tenho uma opinião fechada sobre isso, mas o q eu critiquei foi a forçassão de barra, o Funk no geral não tem letras conscientes nem é musicalmente técnico.
Sei lá, acho que tem muito preconceito enraizado. Não sei se é o teu caso, mas quando eu vejo esse tipo de discurso, é colocando o funk como ruim, oque é opinião e tudo bem, mas melhora-se ele a medida que ele vai cada vez mais atendendo os padrões brancos europeus... Talvez seja melhor só dizer que não lhe agrada, e deixar o pessoal manter sua cultura como bem entender...
@@MercurioPonca as favelas são plural, mas o funk é um dos gêneros musicais que tem maior penetração nas favelas e isso deve ser reconhecido independente de você gostar ou não.
@@mathsorgetz4330 eu acredito que seja porque eu sou contra a sexualização da música. Poderia ser no MPB, no rock, ou numa ópera. E o funk é um dos gêneros musicais que mais apresentam obras sexualizadas.
Amo todos os estilos musicais, inclusive o funk mtg q venho escutando com mais frequência. Mas como feminista e marxista senti falta de um aprofundamento na questão do funk, machismo e apologia ao estupro e pedofilia. Com certeza as letras são reflexos de uma sociedade patriarcal, mas elas tb perpetuam esse sistema através das letras, e naturalizam a objetificação feminina nas favelas, principalmente nas mulheres, q n possuem acesso a uma educação de qualidade.
Eu tenho ctz q o Ian tem uma série de discordâncias sobre algumas coisas que o Thiago falou, mas ficou com medo de tomar uma invertida de "lugar de fala" e que é algo vindo de um povo oprimido. Outra coisa também é que entender o processo que te fez não gostar daquilo, automaticamente vai te fazer gostar só por perceber isso Tipo: "Agora o Funk me é mais agradável e desperta sensações melhores em mim pq descobri que ele é ruim pq a sociedade racista diz que ele é ruim"
O Ian é um bunda-mole, pqp! O cara fala um monte de merda, representa uma realidade como se ele fosse porta-voz de toda periferia do Brasil e o Ian fica quieto.
O Blues e o Jazz foram criados por negros e são bem complexos, bem trabalhados, o Rap, o Reggae, são estilos muito bons, o Funk no começo, como Claudinho e Buchecha por exemplo era bom... Hoje em dia o funk se tornou música ruim sim e não tem nada a ver com preconceito ( mencionei ótimos estilos músicas criados por negros), as letras erotizando e ensinando a vida criminosa para as crianças, não é legal isso.
É exatamente isso mano, a galera não entende que as pessoas não odeiam o 'funk', mas sim as letras, até porque, outros gêneros como o sertanejo também sofrem críticas devido às letras, as quais são um lixo.
Na vdd não é o funk em si. O estilo tem suas nuances e atravessou classes sociais. Me parece que o incômodo vem com todo o pacote que o acompanha, principamente na quebrada. O ambiente da favela já causa transtorno em mta gente, e os bailes não respeitam hr, volume, descanso, pra ficar nisso.
Olha eu acredito que indiscutivelmente os olhares devem ser voltados para a favela e a classe trabalhadora, afim de entender todas as questões da classe trabalhadora. O problema está justamente no olhar enviesado, esvaziado e romantizado em relação a periferia. Eu saí da favela, e não volto mais, essa ideia de " comunidade" é ridícula. Há muita gente boa na favela, e é uma pena que muitos nunca vão sair de lá.
Ainda vou precisar de mais vídeos e reflexões como essa pra aceitar algumas coisas como a história do garoto menor de idade que cantava funk put4ria. Entendo a expressão local e o sentido. Como morador da periferia eu me incomodo muito com oa carros tocando funk explodindo janelas e tocando a maior putaria e eu com meu filho ao lado sendo que a gente evita até palavrão nessa idade, imagina putaria. Tudo tem seu momento, mas essas músicas não ajudam nessa hora. Mas sei q é expressão cultural mesmo assim. Complicado
não é complicado. O convidado tá tentando empurrar goela abaixo algo que está completamente errado! Ele chega a passar pano pra música que diz "taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua". Isso tá errado. Criança cantando putaria tá errado! Baile funk de madrugada, com músicas na maior altura, no meio da comunidade, impedindo o sono do trabalhador está errado! Não tem reflexão que justifique apologia à estupro e pedofilia. Não caia na conversa desses que adoram romantizar tudo o que vem da favela
@@justaguy3518 sobre a criança que canta isso: foi falado no video. isso estar na música é um reflexo da realidade e de como tudo é precoce pela precarização sobre a musica do ¨taca a bebida¨ ele diz que o cancelamento foi perverso, não que estava errado tinham motivos escusos por traz. quem está no baile funk É O TRABALHADOR também. (porra irmão, papo racista e elitista junto. serio?) no video se propõem a ENTENDER o movimento, e não fazer juízo de valor chama ciência
@@MrJairorate "reflexo da realidade" agora é desculpa pra pedofilia? Em 47:26 ele diz: "eu tenho minhas razões para DEFENDER [a surubinha de leve]"; A pessoa que passa a noite, no meio da semana, num baile funk com certeza não vai trabalhar no outro dia. E está atrapalhando todas as pessoas ao redor que vão. Pelo seu comentário já dá pra perceber que essa é uma realidade que você não vive, mas tá caindo na romantização criada por pessoas como o convidado
Eu detesto, moro na periferia e nunca fiz questão de escutar funk, embora mesmo não querendo eu acabo escutando pois toca em todo lugar, e é só isso mesmo. Eu não quero que acabe, eu não luto contra os funkeiros, eu não fico pagando de "entendidão dos paranauê" musical pra ficar turrando gente que curte funk, eu não fico pagando de moralista estigmatizando a galera que dança etc, etc, etc... Eu apenas não gosto, não curto, não encho o saco de ninguém por isso, cada um curte o que gosta, e tá tudo bem. Paz.
Akakakakakak eu tbm não curto não é normal mano. É tipo não curtir uma música clássica, ou um sertanejo. Mas é aquilo gosto é gosto né? Todo tipo de música tem um valor e história.
Funk eu não gosto mas concordo que tem nuances interessantes de manifestação social. Agora sertanojo agrotóxico não tem condição, porcaria paga pra enaltecer promiscuidade, consumismo e um setor primário completamente parasítico da classe trabalhadora.
Tem uns Funk que eu acho muito bem feitos, já vi uns misturando com música clássica, Rock, Jazz... Mas tem outros que mano, não dá! É ruim demais, e não é só a letra, é a batida que se repete por vários minutos e não tem uma variação mínima! 😅😅😅
@@ScorpionRGF é isso em qualquer área musical né skakaksks já ouvi uns funk mt bom mesmo, e outros nem tanto. Assim como rock q é oq eu gosto. Tem uns q gosto mt e outro q detesto pq eu acho ruim. Maaaas tem quem goste aksksksksks
Continua sendo um estilo de música que muitas vezes prega ostentação e objetificação de mulheres ainda que vocês resolvam maquiar isso como uma coisa maravilhosa.
A questão é querer jogar o estilo no lixo como um "uiui feio credo" sendo que é uma ótima análise sobre a nossa realidade material, o machismo não é exclusivo do funk
essa performance toda prafrentex e vanguardista do ian de ouvir absurdos e ginásticas mentais questionáveis de forma passiva e leniente me pega um pouco papo muito pertinente
Eu compreendo qndo o Thiagson analisa a luz da materialidade o motivo dessas crianças estarem expostas ao proibidão. É lamentável mas é realmente um sintoma da vulnerabilidade das crianças na periferia. Eu não vi ele defendendo ou normalizando, apenas "explicando"
Já parou pra pensar por que essas situações ocorrem bastante nas letras? Será que numa sociedade onde um policial vai à porta de uma escola pedir uma recém-adolescente em casamento poderia se falar de outra coisa?
Com todo respeito ao Thiagson, tudo o dito por ele é errado, você rotular as pessoas como brancas e pretas, mentalidade preta, mentalidade branca além de separar ainda mais, escancara a falta de tato em situações de necessidade, que o convidado tem, ele relativizar a presença das crianças no semáforo ou fazendo e ouvindo funk de putaria e algo 100% burro e errado. Além de tudo isso, ele dizer que as mulheres reclamarem dos funks que são crônicas de um estupro ou apenas incitação de ódio e objetificação das mulheres, é errado ou "mimimi" por parte de uma classe média branca, escancara ainda mais o machismo relativizado por ele, incitar estupro e ódio contra as mulheres não é empoderamento em lugar algum
@@pudim5364 Pq na grande maioria (não generalizo pq sei que existem exceções) não foca na representação de uma comunidade marginalizada e sim no sucesso e na ascensão social individual do artista. Além de impulsionar a ostentação com produtos que as pessoas nunca poderão ter acesso e aliciar jovens no crime pela vontade do consumo, além do tratameto completamente machista que eles promovem nas músicas que não dão nem espaço pra interpretação. Agora, eu não entro na questão moral de ser certo ou errado uma população marginalizada historicamente precisar recorrer ao crime para poderem fazer parte desse consumo, mas é complicado dizer que sim quando me coloco no lugar daqueles que serão prejudicados pela ação criminosa. Se os artistas de funk tivessem mais consciência do que representam e de que são uma extrema excessão dentro da indústria musical, acredito que poderia sim virar um movimento positivo e conscientizador.
@@pudim5364 Mas confesso não ser uma opinião da qual eu tenho 100% de certeza sobre, gostaria que me falasse sua visão. Sem ironia msm, to sendo sincero
É possível apreciar o funk, a história dele e reconhecer essa manifestação cultural como importante, como qualquer outra é, e também como um reflexo de um contexto. Toda obra de arte é documento histórico e precisa ser colocado em um contexto. A aversão ao funk tem sim origens classistas e racistas e cultura é tudo menos estática, parada. A cultura está em constante transformação e o funk está incluso nisso. Mas, como qualquer outra manifestação artística, é possível sim ser fã, respeitar, gostar e lutar contra o preconceito e AO MESMO TEMPO abordar esse gênero com olhar crítico. A arte está aí para isso mesmo. Posso muito bem questionar e desafiar argumentos preconceituosos contra o funk, ao mesmo tempo que eu posso criticar um artista ou música de funk por perpetuar e encorajar coisas que considero danosas pra sociedade. Eu acho que, no movimento de combater o preconceito de classe na música, principalmente no meio erudito (é MUITO reacionário! fiz anos de canto lírico e tive o desprazer de ver minha professora cantando em frente a quartel no final de 2022), não podemos também perder o distanciamento crítico. Claro que o funkeiro e a funkeira estão cantando sobre suas realidades, mas certos aspectos dessa realidade serem enaltecidos não é algo a se questionar, se criticar? Vejo misoginia na arte como um todo, mesmo naquela considerada """alta""" (detesto essa classificação e acho que esse é o cerne do tema que o Thiagson quer discutir), mas em todas as frentes, temos que combater e questionar certos comportamentos normalizados e o funk não está fora disso.
Morei ao lado de uma comunidade, no interior de Minas e chegava final de semana, eu queria descansar pois trabalhava muito, andava demais, o cansaço era extremo e , do outro lado do lote em frente da minha casa, a música era alta, ninguém descansava, só dia de semana. As vzs, e n foram poucas, eu vim pra BH pra poder dormir, pq lá era impossível. Funk da pior qualidade. Imagino as pessoas que passavam pelo que eu, dentro da comunidade? Duvido ter uma vida saudável. Eu mesma n tinha por isso. Odeio funk. Quem ouve, e quem vende esse lixo musical. N tenho paciência.
O Thiagson faz um contorcionismo gigante para defender músicas misóginas machistas, q falam de estupro como se não fosse nada demais e ainda por cima sexualiza crianças, usando o argumento de q é arte, então pode. E, para ele, o funk sofre perseguição por ser uma música preta e periférica e não pelo conteúdo das letras, q ele mesmo defende. Ele tá igual a humoristas, como o Léo Lins, q em nome do humor pode tudo. E ainda chama as mulheres q acham q o funk é misógino de "feministas de avon", q deve ser um termo q ele inventou equiparado a feminazi. É lamentável ver o Ian concordando com as falas desse tal Thiagson.
Acho que é um estilo que sofre perseguição, que merece muito ter visibilidade e ser estudado. Porém ao defender "a putaria" ele foi altamente raso, demonstrando não entender nada sobre os temas sociológicos que ele adentrou. E sem camiseta pra mostrar a tatu, expôs seu ódio ao feminino. Ele me parece ter muitos traumas acadêmicos, que pode ter origem "feminista". Toda as suas argumentações para justificar letras que faziam apologia ao estupro era "as feministas Avon" as "feministas acadêmicas" desqualificando as mina, sem explicar nada do por que de estar defendendo aquilo. Aí sério, preguiça, muito triste Ian, não se colocar e nem para trazer a perspectiva marxista sobre os temas.
É odiado porque é ruim: é mal cantado, mal harmonizado, possui letras ruins e que sexualizam tudo e todos; são exemplos da luxúria humana e glorificam a vida do crime e d'orgia.
Será que, porque a despeito dos que tentam defender, é porque a maior parte do funk é misógino, trata mulher como objeto, só apresenta baixaria, à parte versões evanjegues e piores ainda?
47:36 agora, pode até vir de 'esquerda branca', mas desqualificar a crítica a um estupr* normalizado em uma letra de música e chamar de 'feminismo AVON' eu sou completamente contra. na tentativa LEGÍTIMA de defender o funk, Thiagson dá a entender que esse discurso violento e misógino não pode ser combatido porque quem o produziu foi um homem periférico. duvido que mulheres negras sejam a favor do cara falar 'taca bebida, depois p*c4 e abandona na rua', pera aí, né.
54:49 'essa esquerda' - pois é, basicamente a 'esquerda' que se coloca contra o discurso que normaliza estupr*. o homem periférico não é uma entidade genérica ou um ser em abstrato que deve ser tratado como um um pobrezinho coitado, não podendo ser responsabilizado por um discurso violento só porque essa é a realidade dele. essa não foi uma pergunta 'canalh*', misoginia é que é.
foi oq disse em outro comentário, a crítica vem da "feminista avon" mas quem se fode na mão desses caras é as mina preta! pq as branca avon os periférico quer casar e dar vida de madame, as preta periférica que é abandonada grávida na rua. Eu achei um discurso bem masculinista esquisitissimo.
Esse é um dos vídeos mais provocativos do canal. Para muitas pessoas que se consideram progressistas, o funk ainda é uma expressão cultural que incomoda, por ser colocado na categoria de "cultura de massa", principalmente o "funk putaria" e "proibidão", vistos pelos conservadores como algo simplório, um sintoma da degeneração dos valores e pelos progressistas como produto da indústria cultural. Sou da área de História assim como o Ian, faço faculdade numa federal, mas nunca tive contato com esse debate. A minha visão é de que há um olhar sensível para as manifestações artísticas periféricas e uma preocupação de abranger academicamente essas expressões de forma positiva, ou seja, compreender para positivar. Sinceramente, é muito difícil ampliar o olhar para ver que há de político no funk putaria. Acho que dai já é forçar a barra, porque se ouvirmos as letras, é fácil de constatar que ela é o que é e não uma manifestação simbólica pensada e elaborada para criticar determinada coisa. A música "clássica", não só a produzida por europeus, tem algo de valioso. Concordo que Bach, Mozart, Villa-Lobos e outros não podem ser deificados, mas desconsiderar suas contribuições para o universo da música e equiparar a produção musical dessas pessoas a de qualquer outra produção musical... ainda não consigo ver sentido nisso.
É exatamente isso, o funk putaria precisa ser interpretado dentro do contexto a que ele se propõe, que é servir de entretenimento, assim como outras obras da indústria cultural.
Sim, outro ponto importante foi quando ele tocou no tema do MC Pedrinho e dizendo que as crianças são expostas a muitas coisas e que é o natural, isso dai abre aba pra legitimizar um monte de coisa, inclusive p3dofili4. Eu acho que é um tema que tem que ser abordado com muita calma. Obviamente o funk é uma expressão cultural e musical e seu poder politico e representativo tem que ser reconhecido, mas é uma linha muito tênue no que ele pode relativizar.
@@jjvictor66 para além da possibilidade eventual de abrir "aba pra legitimizar um monte de coisa, inclusive p3dofili4", o funk serve como "evidência" para analisar a situação dos indivíduos que participam do movimento. Nesse sentido, se surgir uma criança ou adolescente em qualquer cenário da música cantando algo que pode ser interpretado como nocivo, a solução não é silenciar a criança, mas buscar entender o contexto que produziu esse fenômeno e verificar o que se pode fazer a respeito dessa nocividade. Isso considerando que pode ou não haver nocividade dentro desse contexto.
Quando deixei meu primeir ocomentário de crítica os comentários ainda eram majoritariamente de apoio ao convidado e ao papo. fico mt feliz que isso mudou! espero que o ian use essa oportunidade pra aprender que nao é pra concordar com todos os absurdos que um convidado fala só pq é amigo dele. Esperava mais de você, ian, e me decepcionei de vdd
Eu tava na 1a participação. E foi lá q eu comecei a rever minha opinião n só do funk, mas de tudo q é produzido na cultura pobre e negra. Agradeço imensamente aos camaradas
Eu moro em favela fico enojado com as letras do funk, na minha opinião o funk deve ser estudado de forma crítica vendo os efeitos da marginalização e da falta de acesso a educação. Me pareceu que o entrevistado não sofreu os efeitos de morar em um lugar tão tenebroso para as pessoas
Eu tenho 3 filhos, duas meninas, eu faço meu máximo pra que eles não tenham contato com nada sexual, ja é dificil demais viver nesse mundo, eles não precisam disso, eu sei que eventualmente minha filha de 10 anos acaba ouvindo alguma coisa desse tipo, mas eu sempre converso e aconselho, esse tipo de coisa não é pra sua idade ainda, sim, eu sou super protetor com a infância dos meus pequenos, eu acho que eles merecem viver a infância sem preocupações e sem contato com conteudos adultos.
"não tenham contato com nada sexual", espero que no contexto da safadeza. pq é uma das pautas mais importantes hoje justamente a educação sexual pra que crianças saibam se defender de abuso. lembrando que ed sexual não é botar criança pra ouvir funk, é falar sobre fisiologia humana, quem pode ou não tocar, falar sobre consentimento - o mais importante aliás, ensinar que a criança é um ser humano dono do próprio corpo.
Quando perguntarem sobre um exemplo de como a esquerda não sabe mais falar com o povo, eu mando esse vídeo. Exemplo perfeito. O problema é que o Thiago fez leituras rasas e tenta parir uma bigorna para encaixar a interpretação dele com a realidade. Sexualização de crianças é inaceitável e ponto. E quem vive na periferia odeia ser associado a isso so por ser pobre.
Quem vive na periferia escuta todo tipo de funk sem problematizar nada, convivo com adolescentes de 3 periferias distintas, todos eles escutam funk sem se importar com a letra, muitas vezes por estar na moda, por ter um coreografia que eles gostam, sinceramente não sei se eles fazem essa leitura de mundo que nós adultos temos condições de fazer, acho que só querem se divertir. Se isso implica um comportamento ou reforça eu não tenho elementos pra analisar, mas acho difícil dialogar com esses jovens mantendo uma posição moralista.
não tem a ver só com moralismo, não é moralista não querer ser estuprada, ou ouvir músicas de homens se divertindo cantando e descrevendo como vai me estuprar, não tem a ver com moral! discorda?@@alancardosocampos6440
Aos 17 ou 18 anos, eu aderi ao Heavy Metal. Aos 19, ao ateísmo. Depois, aos 20 anos, virei comunista. Não gosto do ritmo do Funk. Não gosto da batida. Não me agrada. Não tem uma guitarra não tem um baixo. Não é pesado igual ao Metal. Hoje a gente encontra até Metal indígena. Tem Metal misturado com música andina. Se fosse para escolher uma música diferente do Metal, escolheria ou o Punk ou o rap. Ambos são politizados. Metal é menos politizado, mas eu gosto muito.
Eu entendo que existem razões de preconceito, elitismo, racismo, etc pra odiar funk. E eu acho valido como manifestação cultural. Mas eu não gosto porque é pobre musicalmente mesmo. Assim como o sertanejo e boa parte do pop mainstream de hoje.
É isso, não dá, fui a um baile uma vez pq todos os meus amigos que praticamente cresceram comigo ouvindo música de padrão europeu, hoje curtem um funk, mas não deu, não consigo curtir.
O que eu odeio do funk é o barulho que o capeta do cara do carro de som faz quando para aqui do lado de casa. Eu sou autista, barulho pra mim é um inferno
Eu tenho autismo e sinto muito te dizer mas as pessoas não vão parar de fazer barulhos só porque eles te incomodam. Quer não ser incomodada? Faz como eu, compra um headset cancelador de ruídos e seja feliz.
Só não entendi uma coisa, qual era a coisa certa na música surubinha de leve lá? Tipo, por que não deveria ser censurado? Qual era a questão contra a censura da música? N entendi, se puderem me explicar sem raiva e ignorância, agradeço.
O Thiagson faz um contorcionismo gigante para defender músicas misóginas machistas, q falam de estupro como se não fosse nada demais e ainda por cima sexualiza crianças, usando o argumento de q é arte, então pode. E, para ele, o funk sofre perseguição por ser uma música preta e periférica e não pelo conteúdo das letras, q ele mesmo defende. Ele tá igual a humoristas, como o Léo Lins, q em nome do humor pode tudo. E ainda chama as mulheres q acham q o funk é misógino de "feministas de avon", q deve ser um termo q ele inventou equiparado a feminazi. É lamentável ver o Ian concordando com as falas desse tal Thiagson.
@@elisfortunato7970 Vejo no meu dia a dia que realmente as pessoas perseguem o funk, mas não, por exemplo, músicas em inglês que falam sobre sexo porque elas “são muito legais”, e etc, aí dizem: “Ao contrário do funk, que é super sexualizado” (sendo que se colocar o funk em inglês eles nem perceberiam ou até achariam legal), eu realmente vejo isso no meu dia a dia, muita gente reclama porque alguns funks falam de sexo, mas não reclamam quando outros estilos de músicas falam de sexo. Porém, a questão que ele falou foi: “Fizeram uma censura (n lembro o termo utilizado, mas acho que foi esse) agressiva contra 'A Surubinha de Leve' e isso foi muito ruim…”, se a questão for que a censura foi feita e teve sucesso porque era um funk, mas se fosse outro estilo não aconteceria, okay; mas o que vi foi a defesa de uma música que LITERALMENTE falava de est*pr*, e em nenhum momento teve uma crítica às letras de músicas que TEM cultura do est*pr*, gordofobia, LGBTfobia, etc, essas “músicas” realmente existem e devem ser criticadas. Sobre “feministas de Avon” eu até entendo a fala, pois realmente existem “feministas” que não são verdadeiramente feministas, ou só defendem quando a mulher é branca, hétero, cis, etc, mas isso não é uma desculpa para deixar uma música opressora ou normalizadora de agressão (independentemente do gênero da mesma), solta por aí, tem coisas que realmente não devem ser normalizadas. A música falar sobre sexo, okay, falar sobre um sexo mais agressivo e/ou com dominância, okay, mas tem música que passa dos limites.
O ensino de música tradicional desde sempre é distante da realidade, não somente em relação ao funk mas a música popular em geral, além de claro classificar como inferior. Achei muito legal ao ver que o Thiagson tbm fez a Fundação como eu, além disso passei pela Licenciatura pela FPA e pela minha experiência também vejo que não existe materialidade enquanto a mercado de trabalho, preparação técnica para a prática, para a produção musical, para o acesso através de leis de incentivo. O berço normalmente dita o sucesso dos alunos, consequentemente o acesso e os contatos. Belo trabalho ai da dupla Valew
Um monte de gente ganha a vida entrevistando e não consegue fazer o que o Ian fez nesse vídeo. A formatação das perguntas, sempre embasadas no conhecimento prévio no respeito ao trabalho do entrevistado, proporcionou uma dinâmica muito rica. Impressionante o desenvolvimento do Ian como comunicador, transitando por diferentes formatos (Hard News, Aulas/Ensaios, Bate papo com perguntas e interação com o público, entrevistas e conteúdos que misturam entretenimento com pautas construtivas, como o Pororoca e o Pororoca Experience). Feliz que ele tenha tido a oportunidade de desenvolver e seguir desenvolvendo seus talentos e potencialidades, talentos e potencialidades que todos temos, mas muitas vezes não conseguimos explorar pois não sobra tempo em função da brutalização, da super exploração e da consequente desumanização imposta à nos pelo modo de produção capitalista.
Os caras acham que sexo, transa e derivados, é o funk explícito heteronormativo e violento. O cara achando mesmo que as minas ficam super excitadas com as músicas "putaria", foi mostrar a tatuagem pagando de descolado sem camisa, e na verdade é só mais um macho cooperando pra norma e polimento da ideia de sexo e também de sexualidade. Sexo vai beeeem além de penetração. Ele e o Ian ficaram zoando de uma pessoa que fez um comentário no chat, insinuando que ela não transava, os transões são eles né.
Já sofri muito preconceito por funkeiros e bregeiros(sei que não são o mesmo, mas do meu estado os dois gêneros andam juntos) e até hoje quero um pouco de distância. Espero que isso tenha mudado com os anos.
fiquei pensando se também não é um privilégio branco do Thiagson poder fazer doutorado na USP sobre o funk. assim, ele estaria na mesma posição do DJ Marlboro que ele critica no vídeo. 18:30 não tô tirando o mérito musical do Thiagson, mas eu gostaria de ver as perspectivas de pessoas pretas sobre o DJ Marlboro também, porque me pareceu ATÉ O MOMENTO que ele usou a posição de privilégio dele para fazer algo pela cultura da comunidade. mas não sei, realmente eu não sei... imagina se a gente descartasse todos os escritos de Engels porque ele era burguês, ou rejeitasse o trabalho do Eduardo Moreira porque ele é ex-banqueiro? enfim, questões...
... tipo Anitta, sabe? o racismo deve ser um fator enorme no fato dela fazer mais sucesso do que a Ludmilla, por exemplo. mas continuo dizendo que não sei...
... mas eu entendi a crítica do Thiagson sobre o Marlboro querer se vender como o pai do funk que é, sim, uma construção cultural coletiva. bem síndrome de branco salvador, né? 'se eu detenho os meios de produção de arte, então o mérito é meu'... babaca demais.
Thiagson em muitos momentos faz um desserviço , qdo fala de musica classica coloca tudo de uma maneira muito superficial, eu até concordo que existem preconceitos no meio.. mas quando você ultrapassa uma certa linha e começa a colocar a arte numa caixinha para sustentar o seu discurso, começa a ficar esquisito. Ele parece entrar em uma guerra frenética contra a música classica jogando no ar informações vagas , nem cita com propriedade a negritude presente nos compositores clássicos brasileiros do século 20, e como ele tem uma oratória boa e mete umas palavras chocantes no meio muita gente cai. Ok você criticar a forma como essa música é utilizada pela elite em muitos momentos, mas daí a querer fazer uma apologia contra a arte em si é absurdo. E eu sou a favor do funk acho que ele tem o seu espaço, ninguém vai para balada para ouvir o bolero de ravel, mas nesse ritmo Daqui a pouco vai aparecer gente falando "vamos jogar no lixo a Monalisa daquele europeu Branco desgraçado , o Da vinci, chega de van gogh e picasso, quem foi que disse que aquilo é bom?" Vamos queimar os livros de todos os escritores europeus, goethe, oscar wilde...td lixo enfiado goela abaixo pelo branco colonizador de mentes..pelamor... Pare de colocar arte em caixinhas. Se dêem ao direito de apreciar antes de apenas julgar. Uma sugestão musical: ouçam do compositor brasileiro, no RUclips: " Villa-lobos, Bachianas 5, por plinio fernandes. " E vejam como a música clássica é perigosa, pode fazer você se apaixonar por ela.
Vou discordar qndo vcs levantam a fala chamando de "feminismo, acadêmico, branco" numa forma de desvalorizar o estudo de outras mulheres. Os estudos do feminismo materialista não faz juízo de valor: dentro de uma sociedade patriarcal, o feminismo liberal (do "meu corpo minhas regras") serve SIM ao patriarcado. Cantar a putaria era praticamente a única forma de se destacar, vc mesmo diz isso. Repare: homens são "obrigados" a mostrar o corpo? A ser produtos de exibição? São subjulgadas como lixo promíscuo pelo restante da sociedade? Recebem o famoso "engravidou pq quis" em casos de gravidez indesejada? Pois é, homens têm outras "obrigações" que não estão ligadas ao seu sexo, mais a sua posição de destaque social. Ninguém está dizendo que a mulher não pode fazer isso ou aquilo, é só importante não esquecer que tais ações servem sim ao patriarcado, e serão apontados como tal pelas feministas raiz.
Posso parecer retrógrada, mas minha visão sobre o funk não é preconceito mas sim caotica, no momento em que ele tem ritmo que eu nao aprecio , fala de violência, nao que a violencia nao exista sei que sim , pra piorar tudo ê hiper sexualizado , fetichiza a mulher , as danças eu nem sei comentar, e tem ideia ligada direta com comunidades e drog@s , Logo assim como certas coisas geram valor social, olho verde, pele clara, cabelo liso, range rover... ( nao deveria mas sao coisas que agregam valor social ), ja o funk talvez por sua nuance e tudo ou muito do que o compõe, ele deprecia , chega ser pejorativo assumir que se ouve funk. Respeito quem gosta, mas é o ultimo estilo musical q eu ouviria por livre escolha. E lamento pois parece ser reperesentaçao de um tempo, lugar ou grupo. Fiz sempre ballet, dança de salao , jazz e ate funk na academia , porem o funk de academia não sao tao agressivo , a coreografia é mais corpo do que sexy. Geralmente quem ouve funk ouve escandalosamente tipo impondo que os arredores ouçam também, talvez o problema nao seja o funk mas sim o que o cerca, envolve , a imposição brutal.
É claro que o ritmo em si não tem problema nenhum, tem quem goste, nem não goste e quem estuda e entende a sua técnica. Mas eu não vejo essa profundidade nas letras mais famosas, não. Pra mim defendem o mesmo pensamento liberal de prazer individual que qualquer outro estilo financiado para ser popular. Não tem nada de valores muito diferentes dos hegemônicos. Baixaria, por exemplo, os patriotas adoram! É só ver os políticos de direita.
Muito bom vídeo! Me lembrou um pouco um video do Adam Neely chamado “Music theory and White supremacy” que aborda legal essa coisa da imposição da teoria musical europeia. Tbm vale a pena pra quem curte o assunto
PRA MIM ... NA MINHA OPINIÃO ... o entevistado tem algumas falas problemáticas... não sobre o embranquecimento e o r@c1smo da esquerda, sobre isso ele tem alguma razão... MASSS por não analisar em profundidade fatos históricos como a colonização que e Europa fez na África!!! O comentário sobre os hinos africanos realmente me tirou do sério, pq não leva em consideração que 1° o proprio conceito de "país africano" é um produto europeu que juntou, sei lá, umas 10 tribos sob a mesma bandeira do colonizador...2° quando se tem 10 tribos, como unificar e representar todas sob um única bandeira que visa defender as fronteiras que foram estabelicidas pelo colonizador??? Então assim, dizer que eles não mudam o hino pq foram embranquecidos musicalmente É BESTEIRA, quando vc não entende o processo histórico de colonização e a diversificação interna que existe dentro de cada país africano!!!!!
Como alguém que acompanha o Thiago faz um tempo, tenho dificuldade de acreditar que ele seja ignorante sobre tudo o que você disse, me parece que foi um caso de simplificação de determinado tópico p não inchar demais a resposta.
É importante também descolonizar a forma que estudamos música, pois vemos ela de uma forma europeia, como se esse fosse o único jeito e o jeito certo de estudar música. A música não é uma ciência exata, então podemos interpretá-la de várias formas. No Oriente Médio existem escalas com mais do que as 12 notas que usamos no ocidente e outros conceitos que usam pra estudar como o maqam. Em outras partes do mundo também existem outras formas de estudar música, recomendo que conheçam música tradicional japonesa e síria por exemplo, tem uma sonoridade bem diferente do que estamos acostumados a ouvir e certamente usam conceitos de música que não são ocidentais. Ah, e até a guitarra (incluindo a acústica, que chamamos de violão no Brasil e outras) e o violino são instrumentos que se originam a partir de instrumentos do Oriente Médio, creio que durante a anexação da Península Ibérica pelo Império Turco Otomano. Se tu ouvir música flamenca com muita atenção, dá pra perceber a cadência tensa que tem a música, que se assimila à música do Oriente Médio, acho que até a dança.
Bibliografia disponibilizada pelo Thiagson:
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BRÁS, João Marcelo. Funk Ostentação: SP-ZN. Appris Editora, 2018.
BEZERRA, Julia, REGINATO, Lucas. Funk: a batida eletrônica dos bailes cariocas que contagiou o Brasil. São Paulo, Panda Books, 2017
CAZARIM, Thiago. “Que tiro [no pé] foi esse?”: quando progressistas fazem da canção um crime. Disponível em: www.academia.edu/37973450/Que_tiro_no_pé foi_esse_quando_progressistas_fazem_da_canção_um_crime_
COUTINHO, Tamiris. Cai de boca no meu b#c3t@o: O funk como potência do empoderamento feminino. São Paulo: Claraboia , 2021.
CYMROT, Danilo. O Funk na Batida: baile, rua e parlamento. São Paulo: Edições Sesc, 2022.
FACINA, Adriana, MOUTINHO, Renan Ribeiro, NOVAES, Dennis, PALOMBINI, Carlos: O errado que deu certo: Deu onda, o debate da harmonia e a construção da batida numa produção paulistana de funk carioca. Disponível em: www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/opus2018a2411 Acesso em: 06/09/2021.
GUEDES, Maurício da Silva. A música que toca é nós que manda: um estudo do proibidão. 2007. Dissertação (Mestrado)-Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi- bin/db2www/PRG_0991.D2W/SHOW?Cont=9975:pt&Mat=&Sys=&Nr=&Fun=&CdLin P rg=pt. Acesso em: 01 set. 2008.
GUIMARÃES, Eloísa. Escola, Galeras e Narcotráfico. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003.
HERSCHMANN, Micael. O funk e o hip hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.
LOPES, Adriana Carvalho. Funk-se Quem Quiser: no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, Faperj, 2011.
MATTOS, Carla dos Santos. No ritmo neurótico: cultura funk e performances "proibidas" em contexto de violência no Rio de Janeiro. 2006. 155f. Dissertação (Mestrado)-Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, UERJ, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=91. Acesso em: 01 set. 2008.
MIZRAHI, Mylene. Estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra. 2010. Tese (Doutorado em Antropologia Cultural) - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
MIZHARI, Mylene. “’É o beat que dita’: criatividade e a não-proeminência da palavra na estética funk carioca”. Desigualdade e diversidade 7: 175-204, 2010.
MIZRAHI, Mylene. “O Rio de Janeiro é uma terra de homens vaidosos”: mulheres, masculinidade e dinheiro junto ao funk carioca. cadernos pagu , São Paulo - Unicamp, v. 52, 2018.
MIZRAHI, Mylene. Figurino Funk: roupa,, corpo, dança em um baile carioca. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2019.
MOREIRA, RAFAEL HERMÉS MONDONI. É Som de Preto, de Favelado, mas quando toca ninguém fica parado: O Funk Como Canção. Orientador: Paulo Celso Moura. 2016. TCC (Graduação) - Curso de Música, Música, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, São Paulo, 2016.
MOREIRA, Rafael Hermés Mondoni. Olha o beat envolvente: construção da batida e crueza na sonoridade de três produções de funk do eixo Rio-São Paulo-Minas. Orientador: Heloísa de Araújo Duarte Valente. 2020. Dissertação (Mestrado) - Curso de Sonologia, Música, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, São Paulo, 2020. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-10032021-012622/publico/ RafaelHermesMondoniMoreiraVC.pdf. Acesso em: 7 jul. 2022.
MOUTINHO, Renan Ribeiro. “BOTA O TAMBOR PRA TOCAR/GERAL NO EMBALO, ESSE BATUQUE É FUNK”: PROCESSOS AFRODIASPÓRICOS DE ORGANIZAÇÃO SONORA NO FUNK CARIOCA. Orientador: Carlos Palombini,. 2020. Tese (Doutorado) - Curso de Música, Música, UNIRIO, Rio de Janeiro, 2020.
PALOMBINI, Carlos. “Como tornar-se difícil de matar: Volt Mix, Tamborzão, Beatbox”. Comunicação apresentada no II Simpósio de Pesquisadores do Funk Carioca. Rio de Janeiro: 2015.
SILVA, Luciane Soares da. Funk para além da festa - Disputas simbólicas e práticas culturais no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ciclo Contínuo Editorial, 2021
SOUZA, Thiago Barbosa Alves de (Thiagson). O verdadeiro baile do mal: conflitos da existência do Funk nas universidades de música. Disponível em: www.academia.edu/44789781/O_verdadeiro_baile_do_mal_conflitos_da_existência_do_Funk_nas_universidades_de_música_MODALIDADE_COMUNICAÇÃO_SUBÁREA_ou_SIMPÓSIO_Etnomusicologia_The_Real_Party_of_Evil_conflicts_of_the_existence_of_Funk_in_music_universities
SOUZA, Thiago Barbosa Alves de (Thiagson). ESTRUTURAS E SONORIDADE AFRO LATENTES NO FUNK. Disponível em: www.academia.edu/41256878/ESTRUTURAS_E_SONORIDADE_AFRO_LATENTES_NO_FUNK
SOUZA, Thiago de (Thiagson). Tudo o que você sempre quis saber sobre Funk… mas tinha medo de perguntar. São Paulo: Tipografia Musical, 2023.
VIANNA, Hermano. O mundo funk carioca. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. VIANNA, Hermano. O funk como símbolo da violência carioca. In: VELHO,Gilberto;
VIEIRA, Thiago Braga. Proibidão de boca em boca: gritos silenciosos de uma memória subterrânea: O funk proibido como fonte para o estudo da violência armada organizada no Rio de Janeiro (1994-2002). 2009. Monografia-Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
Fixa o comentário meu chefe
pouco embasado o camarada
E lá vou eu colocar mais 6 livros na lista de leitura 😅
Haja conteúdo ❤❤❤
Procure no RUclips e ouçam, antes de julgar a música clássica:
Concerto para violoncelo, Nelson Faria
Bachianas brasileiras 5, Plínio fernandes, villa lobos
Concertino para violino, guerra peixe, por Gabriela queiroz
Villa lobos, preludio 5, Gabriele leite
Maracatu do chico rei: V. Chico e N'Ginga (Moderato)
Villa lobos, cantiga, filarmônica de berlim
Villa lobos, o trenzinho do caipira
Sinfonia dos orixás, Almeida Prado, sinfônica de campinas
A conclusão a que eu chego é de que é preciso mudar as condições materiais das pessoas para que se reduza ao máximo manifestações artísticas que pregam sexo na infância, criminalidade e caos social, em geral. Até porque eu não vejo nada de socialista ou comunista nesses elementos, muito pelo contrário. No final das contas, o funk putaria ou outras variações musicais de mesma natureza nos devem causar indignação não das pessoas que as produzem, mas das condições em que elas se encontram, ou seja, a raiva, o nojo e a tristeza permanecem, só precisam ser direcionadas para a raiz do problema.
Pra mim, funk putaria só tem problema se for ouvido / produzido por crianças ou tiver conotação misogena igual essa "surubinba de leve" que é uma aberração machista!
Falou bem
Por aí, mas criticar as pessoas que fazem coisas como surubinha de leve, depois do caso da mina que foi estuprada por 30 caras. Ele não é a raiz, mas ta concerteza sendo um ramo que vai criar outros ramos do mesmo pensamento. Resumir tudo isso a "gente branca que n entende a favela" me parece coisa de gente branca que não entende a favela kkkkkkkk
O Ian está se mostrando um excelente entrevistador: respeita o convidado, quase não interrompe, não fala muito de si e faz perguntas objetivas e bem elaboradas. Legal demais!
Um alívio né? Nossa antes eu n consumia entrevistas mas por conta de pesquisa pra apresentar seminário etc, acho entrevista uma ótima fonte de informação que acrescenta ou nos imerge no assunto
E olha que é difícil encontrar um bom entrevistador em, ora!
Um excelente passador de pano, a bem da verdade.
@@Joao_000 passa pano pra estupro, pedofilia e misoginia
@@Joao_000onde ele passou pano?
Ficou muito vago a questão do surubinha de leve, como assim uma música que incita o estupro não deveria ter sido censurada? Entendo a problematica do preconceito com o funk e que existem várias outras músicas de outros gêneros que tem letras talvez até piores que essa, mas na minha concepção todas deveriam ser censuradas e excluídas. Muito desconfortável ver dois homens falarem que tá tudo bem ter uma música circulando por aí cantando um manual pra como se estuprar alguém. Uma coisa é criticar a perseguição que o funk sofre, outra coisa é passar pano pra letra criminosa, poderiam elaborar mais sobre o assunto pra deixar isso mais claro…
senti isso também
E assim, o problema não é falar sobre estupro em si, mas a forma como é falado. Claramente não é em tom crítico. O eu lírico claramente está se vangloriando da situação.
Fiquei o vídeo inteiro querendo uma opinião da Sardá. Juro.
@@anavitoriafarion2621 petição pra um react dela (apesar que os camaradas não se criticam publicamente)
@@MeowYTP Pensei nisso também. Muito difícil que qualquer react nesse sentido seja feito. O triste é que esse material pode facilmente virar munição da extrema direita.
38:03 como mae de quatro meninas não concordo com criança cantando putaria, criança pra mim tem de fazer coisas de criança, sem falso moralismo, mas vejo um problema enorme na sexualização de crianças e contato prematuro com sexo como ato,
Qt a segregação e tratativa seletiva da polícia em USA, permanece, agora estendido tb para os imigrantes
Adorei essa entrevista
É só vc não deixar seu filho ouvir na sua casa, ou melhor, conversar c ele sobre(quem tem responsabilidade pelos filhos, sobre o q vão ouvir e ver, são os pais)
@@rafagoncalves3391 amigo, é nitido que tu não é pai, não da pra sair falando pra uma criança de 4/5/6/7/8/9/10 anos o que significa sentar na rola, me chupa, piroca boa atc… pra falar sobre seco
Como
Meio
De
Procriação ja é bem delicado e tem de fazer uso de toda uma didatica, imagina sair falando de sexo apenas recreativo ezplicando o que é e xomo é feito cada ato explicitado em algumas musicas?? E de mais a mais, me referi a colocar a criança pra CANTAR PROFISSIONALMENTE esse Tipo de musica, porque não sei se entendi direito, mas o assunto era a criança cantar cm artista esse tipo de música, ou entendi errado? Companheiro, é que sua visão é individual, comunista pensa no coletivo, não pensamos’_se vira com teu filho ai que eu cuido do meu aqui. Não da pra pensar dessa forma, por que pensar assim, nos mantém no capitalismo e TEM OUTRO fato tratado por paicologas que a criança não deve ter contato prematuro com o ato do sexo, outro fato é que certos contatos vão atingir as pessoas de formas diferentes e ainda tem o convivio entre crianças e a influencia de um para o outro, mas em fim, cada um vê o mundo segundo sua ótica 😉
@@rafagoncalves3391Isso não é o tipo de coisa que você consegue evitar o contato só proibindo em casa, até porque muita gente escuta música alta nos celulares e nos carros. Claro que conversar sobre e não fingir que o assunto não existe é fundamental, mas também não tem nada de errado nas pessoas e os próprios músicos debaterem sobre como algumas músicas podem ser danosas pra sociedade
como o povo tá complicado de entender hein. a crítica está literalmente nesse aspecto direto e reto: a realidade que a gente vive é essa e é ruim. criança periférica não tem infância. isso é um fato. e não tem infância por culpa do sistema. vocês percebem a descrição de uma realidade como "defesa", eu n consigo nem entender que linha de raciocínio é essa.
eu acho que todo mundo entendeu, achar que mais de 200 comentários é só um monte de gente burra que não entendeu o vídeo, é muita arrogância, até agora a maioria dos comentários estão bem equilibrados, o povo ta deixando claro que concorda que o funk não é o problema, mas os exemplos usados são péssimos.@@tortadebacaxi
Outro ponto com que não concordo com o camarada Thiagson: não é normal ou aceitável criança ter linguagem ou comportamento precocemente sexualizados. Quem lida com criança sabe muito bem que isso é um FORTE sinal de abuso / exploração sexual. Se uma criança aparece querendo sensualizar e dizendo que vai transar etc, é MUITO provável que ela esteja sendo objeto de abuso sexual. É caso de ajudá-la e, embora ele tenha razão quando diga que já outras forças de se estragar a infância, como o trabalho infantil, a sexualização é tão ruim quanto.
Toca funk em igreja catolica? Pq o que tem de abuso nesse ambiente...
Viagem man, a criança vê alguém falando e repete, cuidado com esse discurso.
Eu tbm sou muito contra sexualização de criança, mas relacionar diretamente ao abuso tá incorreto man.
concordo com vc que a sexualização precoce é problemática mas o thiagson pontua que isso não é o adequado no vídeo, ele só contextualiza que é algo inevitável e comum nas favelas.
o conteúdo sexual do funk é uma repetição do cotidiano.
Mano, bem errado essa aspa!
Criança é papagaio. Criança que sofre abuso costuma esconder o abuso, porque o abusador não lida com a coisa dessa forma explicita, é sempre um ''segredinho'' ou alguma chantagem.
@@danielapimenta6839"A sexualização das crianças é inevitável e comum nas favelas", de fato, se não houvesse funk, haveria sexualização da mesma forma, mas o Funk É SIM um AGRAVANTE!
Concordo com algumas coisas, outras não, mas defender criança cantando sobre putaria é demais. Esse papo de que infância é uma construcão social me passou uma vibe de argumento de pedo.
mas ele tá certo pô, claro que pra mim criança cantando putaria é muito chocante, mas se vc vai ver na Europa msm, criança era só um mini adulto. O que o Thiagson quis dizer é que crianças de 11, 12 ou 13 tendo contato com putaria é super normal no contexto de periferia então uma criança cantando sobre isso não causa estranheza para aquele contexto.
ele não defendeu, apenas explicou o processo
@@Yuri5788 independente se é parte da realidade deles ou não, criança sendo sexualizada não deve ser normalizado. Me espanta a esquerda achar isto certo. Enojada com a argumentação pra defender isso. Sem contar o papo torto defendendo letra sobre estupro.
@@soze2440 defendeu sim, pois não concordou que uma criança foi impedida de cantar putaria, e ainda tentou justificar que isto é normal na periferia e infancia é só uma construcão social.
@@letsc5986 desculpe, mas você interpretou errado, na minha opinião. Ele citou o caso e expôs o contexto apenas
Boa tarde Ian! Sou filho do Marlboro, e muito seu fã, adoraria trocar uma ideia com vc sobre o funk, se quiser falar um pouco mais sobre no seu canal, ou em algum outro campo na soberana! Cresci ouvindo as histórias sobre a "Fundação do Funk" e tal, acho importantissimo para forrmar uma conversa com as massas, falar sobre o funk! Não pude assistir o video inteiro, mas boa parte, Ótimo conteúdo como sempre!
IAN PELO AMOR DE DEIZE!!!!!!
Isso tem que acontecer! UP
Up
po seu pai é icone! adoraria ouvir as historias ,de bastidores inclusive.Nasci nos anos 80 e me lembro do inicio e da visao da midia, dizendo que "aquilo nao era musica"...e essas bobagens.Da mae loira...e dos programas de tv que pela primeira vez mostrava os bailes na tv no sabado...
Up
Eu moro em comunidade. Meu filho e eu somos obrigados a ouvir músicas sobre putaria e outras letras bárbaras sobre guerra, facção. Ele só tem um aninho e meio. Esses dias o vi dançando uma dessas músicas e fiquei muito triste.
Eu gostaria muito de saber a opinião das mulheres da Soberana sobre esse vídeo!
Eu também.
@@gkreinMeu medo é esse.
@@gkreinTalvez não. Darei um crédito a elas.
Igualmente.
Elas vão rebolar ao som desse video kkkkkkkk pior que tem feminista que não vê nada de errado
Eu ja escutei muito funk, hoje não suporto e tenho até raiva, meu problema não é com a musica em si, ja que quando saio gosto que toque nas festas, mas o problema é que moro na periferia e é funk alto o dia inteiro, tem dia que eu e minha esposa temos que dormir na sala pois no quarto fica impossível, da última vez que aconteceu foi em uma quinta feira.
Acho que temos que enaltecer a cultura do funk mas também temos que criticar pessoas que atrapalham as outras e artistas que nao dão um puxão de orelha nessas pessoas (nem sei se seria viável, mas se um artista que eu gosto falasse algo do tipo eu iria acatar).
Outro problema, acho que tenho algum traço de autismo e qualquer barulho alto me irrita profundamente. Me incomoda ao ponto de eu começar a ser agressivo. Então por favor, não importa o estilo musical, escutem baixo pq existem pessoas com transtornos bem piores que o meu
Sem contar que quem reclama é ameaçado pelo tráfico, muita gente já morreu assim.
@@edlamarydiniz pois é, e como me incomoda muito acabo reclamando e discutindo toda hora, ai aqui ninguém gosta de mim kk
Você tem espírito de burguesia.
@@edlamarydiniz O tráfico é a raiz da revolução no Brasil, não critique, até porque quem for participar da revolução definitiva precisará ter coragem e sangue frio pra perseguir os inimigos.
@user-rq5lb8gm1k Liberais não passarão, respeite a periferia, respeite a revolução.
Na parte 47:36 do vídeo, essa letra é uma falta de respeito muito grande com as mulheres, como conseguem defender isso?
O problema do funk é que ele é muito explícito. A música Glad You Came, do grupo The Wanted, diz basicamente a mesma coisa e ninguém cancelou.
@@Callvviinnoooooooo cara fala literalmente a mesma coisa na letra
@@tyrael13que forçação da porra. Não tem nada a ver uma coisa com a outra
@@rogerio4039 meu senhor, não tem NADA A VER com apologia a crime. Tinha que ser homem, não sabe a diferença entre uma música romântica de flerte com ABUSO E VIOLÊNCIA. Me poupe, vai a m
@@mieshocked1450 talvez seja exagero interpretativo meu, mas na história relatada pela música o rapaz aparentemente insiste para a garota beber demais da conta (talvez pra se aproveitar dela).
Se eu fosse muito leiga politicamente e visse um video da direita pegando as partes mais problemáticas desse video (que todo mundo tá criticando nos comentários) e dissesse que é isso que a esquerda defende e quer pras crianças e pras mulheres, eu acho que nunca teria vontade de me aproximar da esquerda... Ainda bem que tem tantos comentários criticando essas coisas, porque ainda me dá alguma esperança
Eu mesmo já não tenho vontade nenhuma de me aproximar da Esquerda.
Cara.. sou pobre, pobre mesmo, moro na favela do autódromo em Curitiba. Conheço essa realidade de perto e sinceramente que desserviço.
Sempre assisto os videos, deixo meu like, mas dessa vez não tem condição, assisti o vídeo todo com o queixo caído, não acreditando no que estava ouvindo...
Mano como assim o cara coloca perversão em tudo mas o funk é " política disfarçada" ah vá....
Ahh meu desculpa, detestei esse vídeo com força, um embrulho no estômago
Me senti ofendido por esse mano. É muita superficialidade
Concordo plenamente com você. Falar que funk putaria é política... nos poupe! Nada do que ele diz aí tem como defender.
Isso é o que esse cara prega. Playboy safado
@@cpgeo a música não causou isso, a música refletiu isso
talvez você só esteja prestando atenção devido à música, mas sempre esteve aí
@@cpgeoamigo tu tá atrasado uns 50 anos achando que a sexualização de meninas crianças começou agora, ou aumentou agora.
@@MrJairorate então você está dizendo que a música não causa NENHUM efeito em quem a ouve? Podemos fazer músicas enaltecendo o nazismo?
Po, concordo com a maior parte do vídeo, mas na moral, cantar QUALQUER música que fale sobre putaria definitivamente NÃO é espaço pra criança, independente daonde veio. Criança tem que estudar, brincar, sair com os amigos, jogar futebol, ver um filme, qualquer coisa MENOS isso.
E outra coisa, se o cara me vem com uma música literalmente descrevendo um estupr0 ele tem mais é que ser "cancelado" e censurado mesmo.
Concordo totalmente com você sobre o conteúdo da arte musical. Sei que o estilo do "funk brasileiro" nasceu nas periferias e retrata "parte" das realidades possíveis no espaço. Logo, é compleamente incoerente cobrar educação de boa qualidade nas Escolas e, fora delas, "produzir" e difundir o contrário, que é tudo que as letras de proibição propagam. Além de na raiz, o "proibidão" ser apenas a expressão literal de algo natural, mas que necessariamente precisa sim, ser experimentado sim, nas etapas adequadas.
Concordo plenamente, mas esse não é o ponto do vídeo, é justamente o motivo de que, essas crianças não estão envolvidas nisso por desvio moral, e sim por sua realidade material.
É sobre isso que o funk putaria está chamando a atenção, crianças na periferia já não conseguem estudar, brincar, sair com amigos , jogar futebol e ver um filme com facilidade,qualquer coisa A NÃO SER ser exposta a vida adulta.
E outra coisa , se o cara vem com uma música literalmente descrevendo um est0pr0 , então alguma coisa saiu errada no seu processo de aprendizado , ou nem estava la , talvez por causa de um sistema de educação precarizado , não acha?
Não vejo isso como somente um sintoma, pois também é algo que influencia e aumenta o problema. @@gscsilvavaladares7065
@@MonkeyDPablo-ik7upVocê está querendo me dizer que comunidades com condições materiais menos favorecidas tendem à depravação? Eu, em, mano...
Não consigo entender como tem comparação com música clássica e funk, e o pior não consigo entender como jogam todo o trabalho da música clássica e falar que o funk é algo comparável? Tipo os caras simplesmente não conseguem aceitar que o funk é algo simplório em letra, ritmo e melodia.
Há razões legítimas para discordar do teu argumento, mas ignorando isso, gostaria de fazer uma pergunta: por que ser simples é pior do que ser complexo?
Lembre-se que você está falando sobre arte, arte com intuitos específicos, arte na era da reprodutibilidade técnica, arte que busca uma conexão visceral ou não com o ouvinte etc
@@ego3162 nem é ser pior, há coisa ruim que tem muito preparo técnico na área de artes e fora dela, o foda é justamente não aceitar uma crítica, o cara do vídeo só esquivou das críticas feitas ao funk é foda-se e mandou outra crítica de volta. E tão difícil falar, isso aqui é ruim, é simples, é simplório, os funk anos 2005 até 2016 eram péssimo em sonorização, sim. Mas fizeram e fazem parte da cultura
@@ego3162 sem falar nesse ego levando da esquerda, que não se pode criticar o funk, como se só esse gênero fosse realmente brasileiro, esquecendo que existe mil outros, colocando num pedestal gigante. Como se todo pobre fosse gostar dos mesmo gêneros ou todo morador de favela gostasse ( lembrando que o Yan é um cara branco e nem favela mora)
Faatos.
Sou músico de orquestra, ouvia funk na adolescencia, eu curto algumas visões do tiagson... Mas acho que ele exagera muito na forma da abordagem, É muito importante separar o imaginario que as pessoas tem da música clássica do que é a música clássica em si... O discurso dele fica num local que pode levar algumas pessoas a sequer ter a curiosidade de conhecer esse tipo de música, ele reforça uma ideia do que esse genero representaria (supostamente elitismo) antes mesmo da pessoa ouvir.. quando eu falo da música clássica eu estou falando daquilo que entra pelo ouvido... Não de como tentam vender ela.. muitos dos preconceitos são verdadeiros... Mas ao mesmo tempo principalmente no caso do Brasil é muito importante pontuar, música clássica não é só valsa de strauss, nem os compositores românticos europeus do século 19 ... O Villa lobos 100 anos atrás já misturava samba e choro com a linguagem da música de concerto...gnatali tb... guerra peixe usou o folclore nordestino junto de suas composições... Acho perigoso esse discurso afastar as pessoas de sequer tentarem conhecer isso... Eu acho que para exaltar o funk não é necessário detonar tanto a música classica, aquele imbeci.. do lord vinheteiro não é representante da música classica. É um idiot.. tentando aparecer... Mas a impressão é que fica é que o Tiago é a outra ponta do iceberg também tentando aparecer, e fazendo o mesmo que o vinheteiro faz criando uma visão deturpada do que é a música clássica. Existem composições que misturam a música afro-brasileira com música classica, a sinfonia dos orixás de Almeida prado, por exemplo, Gravada pela sinfônica de campinas... Eu entendo a crítica em alguns pontos mas acho perigoso o caminho que ele desemboca ao ignorar tantos detalhes, principalmente porque quem está vendo o vídeo , a maioria sequer sabe desses detalhes... Acham que música de concerto é só lá do seculo 19 e acabou...outra coisa: eu acho que varios compositores europeus devem sim ser respeitados como genios, o tiagson conseguiu passar pro ian uma imagem de bach como sendo de falsa genialidade (palavras do ian) , bach era genio mesmo... se entrar nessa de tudo que é europeu e branco é ruim , cuidado, até pq marx era europeu branco ... E Picasso , da Vinci , oscar wilde...Território perigoso
Consegue uns links ae no youtube mesmo pra nós pesquisarmos?
Exato.
@@lionbraz postei vários mas aqui não está mais aparecendo acho que o RUclips apagou como se fosse spam, vou colocar apenas o nome do vídeo , tem aqui.
Concerto para violoncelo, Nelson Faria
Bachianas brasileiras 5, Plínio fernandes, villa
Concertino para violino, guerra peixe, Gabriela queiroz
Villa lobos, preludio 5, Gabriele leite
Villa lobos, cantiga, filarmônica de berlim
Villa lobos, o trenzinho do caipira
Sinfonia dos orixás, Almeida Prado, sinfônica de campinas
Maracatu de chico rei: V. Dance of the King Chico and Queen N'Ginga (Moderato)
@@figura2000 colocação perfeita. Acho que, se ele precisa atacar um gênero para qualificar outro, ele não tem argumento nenhum que preste. E é realmente muito ruim desinteressar ainda mais as pessoas a conhecerem os "clássicos" brasileiros. Adoro Villa-Lobos, Gnatalli, Guerra-Peixe, Guarnieri, Mignone - os caras souberam fazer uma mesclagem genial da música brasileira, com elementos africanos, europeus e indígenas.
@@figura2000obrigado
fico muito feliz de a maioria dos comentários estarem discordando do convidado.
Gente, apologia à estupro e pedofilia não são aceitáveis em contexto nenhum!
O cara mete um palavreado acadêmico pra querer relativizar coisas que são nojentas e criminosas. Isso tá muito errado!
Real, falar de sexo pode ser até um ato político, mas também denuncia o quanto que a pedofilia e a misoginia estão intrincados na cultura da periferia
@@HulittyJing EXATO! e oque vamos fazer em relação a isso? nada né? já que apenas banir essas musicas é tampar o espelho com um pano, enquanto a imagem real ainda contece longe de vc
Tu tem o mínimo de ideia da barbaridade que vc @@HulittyJingescreveu? Tu julgou toda um comunidade, todo povo e uma história ligado a cultura do "misoginia" e "pedofilia"... Você é o tipo de câncer da nossa sociedade.
A fala sobre a apologia ao estupro foi intragável e a tentativa de diminuir o vídeo resposta por se tratar de um "feminismo branco" foi igualmente lamentável. Jamais argumentaria "ai racismo reverso", primeiro porque não existe e segundo porque nem acho que foi a pretensão do convidado atacar ninguém com o comentário, mas é muito triste pensar que um argumento incrivelmente válido foi diminuído por as meninas serem brancas.
@@anavitoriafarion2621racismo reverso NÃO EXISTE, agora racismo contra brancos sim
Sinceramente: o fato de que as mulheres só tem espaço se cantarem putaria já demonstra muito sobre qual o lugar que as mulheres podem ocupar. Ou seja, apenas um lugar sexualizado e objetificado.
Mas isso também é um problema no pop, no rock e em outros estilos. Mas não vejo ninguém problematizar
@@alancardosocampos6440 Você nunca ter visto não significa que não exista. Só significa que você nunca se interessou em procurar algo sobre.
@@Tkm-bi8gk Existe gente problematizando o Rock, pop ou sertanejo por mulheres estarem objetificando seu corpo ou estarem cantando letras mas sexuais, da mesma forma que existe no funk? Por favor né, é óbvio que não é na mesma medida, vocês estão pegando um problema social e jogando no funk, se não fosse o funk nada disso iria existir.
@@alancardosocampos6440 claro que existe, muito se fala do feminismo liberal no âmbito pop por exemplo.
Bom ponto, mas ao mesmo tempo eu não consigo deixar de pensar que uma mulher falar que gosta de transar ainda é considerado muito feio na nossa sociedade
Ian, queria ver as feministas da Soberana reagindo a esse vídeo. Esse cara adentrou temas da sociologia que ele nao saca. Serio qie vergonha essa passada de pano. Kd a analise marxista?
FATOS.
Sim. Tudo bem entrevistar o cara, mas quero ver os contrapontos e Ian pode se colocar muito bem como o entrevistador que só ouve, sem precisar concordar ou discordar do convidado.
Eu também gostaria de ver o convidado entrevistado por uma mulher.
SENTA, SENTA, SENTA, SENTA, SENTA!!!!!
galera da soberana tá precisando org surubinhas kkkkkk@@Djdjyou9326
Gosto do trabalho do Thiagson, mas vejo nele uma certa dificuldade de criticar abertamente as contradições da realidade objetiva de quem produz funk com apologia a práticas crimin0s4s! Um artista escrever sobr3 €strup0 ou sexu4lizaça0 de crianças, é um sintoma preocupante! Acho necessário debater essas contradições na música, em geral, para que os cantores possam contruir uma referência sadia com a sua arte e não fortalecer comportamentos nocivos a sociedade. O funk tem um potencial enorme, mas qual é o retrato que o funkeiro(a) quer eternizar de si e da periferia?
Ele já falou sobre isso no próprio vídeo quando o Ian deu a deixa
@@t74devkw se vc interpretou dessa forma, falta inteligência pra vc
A fala do colega acadêmico (esse mesmo que crítica a academia, mas que bebe dessa fonte) é problemática em diversos aspectos. Me sinto violada em inúmeras letras do funk, e não tem relação com moral, ao contrário do que o discurso difundido por Thiagson leva a crer, mas pq viola, legitima e reforça violência. O auge dessa entrevista foi quando ele suaviza a porra da letra do estupro. Trazer discussões periféricas e pretas não é secundarizar outras pautas como a de gênero, por exemplo.
Fatos!
Perfeito
ótima colocação, erika!
Excelente o seu comentário. Dois homens brancos falando sobre uma série de temas que, digamos, não fazem parte da suas realidades.
Excelente comentário!!
Não existe contexto em que exploração e abuso de mulheres e de crianças e glamourização do crime sejam justificáveis.
Exatamente
Vai parar de escutar rap, Indie rock, mpb, rock, pagode ? Ou esse discurso é só com o que você não gosta ?
Bezerra da Silva é homofóbico e machista em suas canções . Vamos proibir suas músicas?
@@alancardosocampos6440 Amigo, o comentário original não tá generalizando o funk, só tá dizendo que tem certas coisas que não são toleráveis. Não dá para tratar "Surubinha de Leve" como só mais uma música. É uma apologia ao estupro explícita. Não é só porque é uma expressão periférica que tudo é aceitável.
A profundidade de pires sua crítica.
Puxa... como mulher mae avó filha e pedagoga doeu ouvir um discurso raso sobre o que esse moço fala da infância 😢. Entao pega p ECA e limpa a bunda.... infância deveria ser infância e ponto.
Eu confesso que é difícil mudar meu preconceito com o funk mas tento manter a mente aberta, fui de igreja muitos anos, já tive que trabalhar pra caramba chegar cansado e em dias da semana aquela música alta até 3 da manhã, várias garotas jovens até da faixa dos 15 engravidaram nesses ambientes hipersexualizados, minha cunhada é mãe de uma criança ela não sabe quem é o pai porque no baile ela ficou tão bêbada que vários caras transaram com ela sem camisinha, já vi isso acontecer qdo cheguei a tentar frequentar esses lugares, eu já visitei duas vezes por influencia de um primo meu esses espaços , na primeira vez vi rolar droga, cocaína a rodo, sexo explícito tendo menores de idade, na segunda vez que fui teve até tiroteio entre dois frequentadores, sei lá pode sim ter algo muito filosófico e político nisso mas tive tantas experiências ruins com o funk muitas que nem citei aqui que eu, embora tenha ouvido o entrevistado com atenção, não consigo não odiar o funk, sei que tbm deve rolar isso nos bailes da elite mas eu nunca fui, que eu saiba são ambientes fechados próprios pra festas não no meio da rua, entendo que nós de periferia devemos ter acesso ao lazer mas tem tantos parques grátis, espaços culturais, sei lá, mas q nem eu falei tenho humildade de reconhecer se eu estiver errado e estou sempre em busca de aprender e a quebrar preconceitos
Mas essa descrição que vc deu do ambiente de um baile funk, com sexo, drogas, pessoas engravidando, e mesmo violência, TB descreve as raves e as chopadas de medicina, que são festas da classe média alta pra cima. Fora o carnaval que geral ama e tem tudo isso que vc falou. Eu n sou fã de funk pq n é o tipo de música que consumo, mas TB n tenho essa visão preconceituosa do nicho n.
Tenta pensar que funk não é a letra s o ritmo nem todos do putaria se vc conhece bregafunk é "pior" q funk aq de Recife é só putaria msm narram o seco c detalhes e palavras explicitas o funk do centro/sul é lindo comparado kk
@@polly9429 Você tem razão, mas como eu moro na periferia desde criança é o que eu mais tive acesso(funk e as baladas de funk), estou descobrindo como minha visão estava errada e isso rola em muitas festas que só não são muito divulgadas, fora que a mídia também só divulgava a rodo quando era em balada funk
@@souchozen kkkkk pois é, q nem eu disse no comentário respondendo a Poly eu tenho esse preconceito com o funk pq foi o que eu mais tive acesso, mas deve rolar muita putaria em outros tipos de festas até de classe alta e classe média mas a mídia só divulgava qdo acontecia nas de funk
@@kindredarashi1071 . Ué, e eu com isso, meu anjo!? Vc gosta ou n gosta do que vc quiser. Eu n tenho nada a ver com isso. 👍
Nesse comentário, não estou falando do funk como um todo, mas sobre as letras que falam sobre abuso sexual e estupro.
Um dos argumentos utilizados sobre as músicas que fazem apologia ao estupro é o de que essas músicas não estão provocando, mas refletindo uma realidade existente.
Geralmente, a crítica ao funk, por quem defende esse argumento, é vista como uma crítica classista e racista.
Isso é ridículo.
Boa parte das letras do rap brasileiro falam sobre criminalidade, mas CRITICANDO as estruturas que conduzem as pessoas pobres à criminalidade.
Letras de funk que falam sobre estupro não criticam o estupro, simplesmente tratam como se fosse corriqueiro.
Legitimar letras que incentivam a naturalização do abuso sexual é uma imbecilidade enorme.
Isso mesmo, gostei do exemplo que vc deu do Rap, falam do crime, mas com a intenção de conscientizar as pessoas.
Essas letras são machistas, PONTO.
Não tem nada de político na surubinha de leve, é só macho achando que mulher existe pra lhe servir. Esses acadêmicos têm que parar de romantizar a periferia. Lá existem pessoas boas e ruins como em qualquer outra classe social! Lá também existe alienação.
Sinceramente, eu entendo toda a luta do funk e etc. Mas passar pano pra essas letras que incitam crimes (principalmente contra a mulher), é ridículo. E ver o Ian não comentar nada sobre, é muito triste (e pra ser sincera, não esperava muito ao ver dois homens falando sobre). Não adianta nada falar que a "putaria é política" se na maioria das letras de funk putaria, tem apologia a 3stupr0 e vi0l3nci4 contra a mulher. Principalmente aquela musica "fui eu que sabotei o copo dessa piranha", que incita muito sobre 4abus0 e 3stupr0. Isso não tem como ficar defendendo, desculpa mas não da.
corretíssima. Essa entrevista foi a primeira vez que discordei do Ian
ufa citou uma unidade de música logo todos são sobre a mesma coisa
@@eujoaquim6685 como se isso fosse minoria, não é? Abre qualquer playlist de funk e vê aí as letras que tu vai encontrar
@@eujoaquim6685ela não generalizou
Tu já parou de escutar Indie rock, mpb, rock, sertanejo, pois todos esses estilos tem essas mesmas letras mas não vejo nenhum cancelamento pra artistas que não são da periferia. O que eu vejo de jovem de esquerda com camisa do the smiths, escutando Marilyn Manson, entre outros artistas cuzoes, mas o discurso da moralidade só cabe ao funk
Achei foda pra caralho essa aula, mas deixo aqui meu ponto de vista como mulher apreciadora de funk e mãe: Surubinha de leve e aquela "vai faz a fila" são terríveis, a unica interpretação que se tira disso é realmente sobre violência sexual, onde eles cantam "Taca bebida, depois taca a pica e abandona na rua" e "se tu pedir pra eu parar não vou parar, foi tu que quis vir pra base e transar", se isso não é sobre Violência sexual eu sou o Dako da Tati; E eu, como mãe, não acho aceitável minha criança sendo exposta a ambientes sexualizados e me esforço para que isso não aconteça, não é culpa do pedrinho por exemplo ter que cantar putaria pra sustentar a familia e adquirir ascensão social, a culpa ta no sistema que não garante infancia saudável e segura pras crianças e condições dos pais de manter a família e ainda ter tempo de acompanhar e orientar o crescimento dos filhos, no final, a culpa ta no capitalismo.
essas e aquela "eu q sabotei o copo dessa piranha"
sim, tem limite pra tudo
Blz. Escuta aí uns punk hardcore, cujas letras mais parecem alguma série/filme de serial killer (ex: misfits ou Marly Masson). Inclusive, o público que mais assiste séries de serial killers são justamente as mulheres, mas eu nunca vi filmes/séries/músicas desse tipo serem censuradas 😉
Eles nunca fazem música colocando os homens em posição de objeto e humilhação. Aí é fácil.
@@victorlima5439o que tem a ver uma coisa com outra? Não podemos relativizar estupro no funk porque em outros estilos musicais se fala sobre assassinatos 🤷🏻♀️
Adoro o Ian, muito inteligente, muito bonito. Mas eu tenho uma sensibilidade muito grande à vergonha alheia e quando eu vejo ele tentando enturmar com o pessoal muito diferente dele, eu começo a ficar nervoso. Pode ser coisa minha, mas eu vejo uma forçação, muito sorrisinho, muita concordância com qualquer coisa, até o jeito de falar muda. Claro que o forte dele não é entrevista e tenho certeza de que vai melhorar muito lá na frente.
Sim, kkkk. Até ele falando mais gíria pra se "enturmar" mais. Kkkk Dá vergonha msm.
Total
ah, mano, de mais.
Vocês da Esquerda criaram tanta regrinhas entre vocês que chegam ao nível de vocês se forçaram a gostar de coisas que vocês não gostam e fingir ser oque não são kkkkkk mas tudo isso camuflado com o Escudo de ser "Mente Aberta", tudo pra no final não serem cancelados ou não serem "mal interpretados" pelo próprio Bando.
suco de caricatura. Não dá para levar a sério um mano que se propõe a esse papel.
Muito interessante essa conversa! Cresci na região metropolitana do Rio de Janeiro, funk sempre esteve no nosso dia a dia (desde o melódico dos anos 90, passando pelo Furacão 2000 e os proibidões), mas sendo de uma família branca de classe média, sempre rolou esse distanciamento constante e essas "críticas" preconceituosas. Apesar de tudo que a gente sempre ouvia dos nossos pais e tios, a gente sempre botava os funks pra tocar nos churrascos hehe
Porém sei que a minha perspectiva do funk é extremamente limitada por não ver de perto a população preta das favelas. Toda essa questão de "por que tem tanta putaria?" é algo que eu nunca pude entender de fato. Espero que mais pessoas das periferias possam ocupar cada vez mais os espaços acadêmicos para trazer essa conscientização. Não é uma questão de "gostar" ou "não gostar", "aprovar" ou "não aprovar", é uma questão de entender, de ouvir as pessoas, de ouvir qual é a realidade delas.
EDIT: Essa história do "lençol com buraco" eu escutava da minha professora de literatura no ensino médio, a diferença é que era uma "camisola com buraco" hahaha
É gente, nem tudo no comunismo é ponto de concordância. Eu mesmo tenho fobia dessa ideia de que a gente tem que concordar com tudo que é da pauta da nossa esquerda e mamar eles.
Eu não tenho problema algum com música sexual, muito menos com quem faz o funk, mas quando você explicas as coisas esquecendo que defeito existe em TODOS os lugares, você perdeu a honestidade do debate e por aí já ficaram erradas as coisas. A gente luta tanto pra não culpar o proletário que é vítima do Capital, mas colocamos 100% da responsabilidade no reaça ou liberal que é 100% bombardiado com ideologia predominante. A gente luta pelo reconhecimento de que a mídia burguesa faz esforço pra diminuir o funk em essencia porque é preto periférico, mas fechamos os olhos pra músicas INDISCUTIVELMENTE machistas, misóginas, pedófilas e até criminosas? Gente, eu não li isso nem em Marx, nem em Lenin. Isso não existe. Sou mais a sensatez do Gaiofato. Proteger minhas ideias e minhas pessoas numa bolha social e burra é coisa exatamente de liberal que lutamos, não nossa
Eu curto funk e em muitas partes da entrevista eu concordo, mas fechar o olho para letras com apologia ao estupro como claramente surubinha de leve faz não da, e ainda criticar as mulheres que se sentiram ofendidas com a apologia como se estivessem erradas, isso aí não desce viu
tem aquela do helicoptero que é pior do que essa da surubinha, onde o cara ameaça de morte a mulher se ela não der.
e o pior, "as vrancas da faculdade criticam" mas quem se fode é as preta da favela, pq o bosta que escreveu essas músicas fazem essas coisas com a gente, com a branca ele casa!!! é o preto que é criado pela mãe preta ferrada, cresce ganha grana pra dar luxo pra mina branca da faculdade que ta criticando! achei o argumento dele muito masculino, visão fechadíssima.
Eu fico impressionado como uma pessoa pode ser tão superficial para definir a música classica, principalmente porque muita gente que está assistindo esse vídeo não conhece muito, para quem não sabe a música clássica o choro o samba a música popular brasileira no final das contas está tudo interligado... Se você pega uma melodia de tchaykovsky, ve que é totalmente possível de imaginar ela sendo cantada na voz de um cantor de rádio br dos anos 50, tb tá cheio de batucada na música de concerto br, fora que a sensação percussiva não precisa ser dada necessariamente por instrumentos de percussão...outra, o choro , é exatamente uma mistura das modinhas que vieram do romantismo da música clássica, com as nossas raízes africanas, o cara prefere colocar tudo dentro de caixinhas e simplesmente aumentar os preconceitos. No final das contas ele se presta ao mesmo papel ridiculo do lord vinheteiro, só que no outro extremo, mas fazendo a mesma coisa.
Me desculpem, eu adoro funk, mas me sinto violada quando escuto um proibidão, é super machista sim! Falou das feministas brancas, mas citou apenas homens e ainda me aparece sem camiseta. Acho muito interessante estudar funk, mas os argumentos são super perigosos.
Tem muito consetimento em Ian: "Taca a bebida, depois taca a pica
Taca a bebida, depois taca a pica
Tá-taca a bebida, depois taca a pica
E abandona na rua", nossa, que passada de pano foi essa. Faltou uma análise sociológica disso, porque acaba que é uma reprodução liberal de um consumo não alcançado, e a mulher é objeficada nesse contexto.
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Exatooo.
Detalhe: Ian pra se enturmar, ainda desmereceu o camarada que comentou. Que ao meu ver foi um comentário de boa e certeiro
Perfeita! É óbvio que num mundo misogino o funk é misogino tb. Não tem nada a se fazer para mudar isso "no funk" pq o funk é só espelho. É preciso derrubar o patriarcado no mundo (e acabar com a desigualdade entre os sexos não vai acontecer com a "criação de "lavanderias comunitárias" né, então assim.... O debate marxista sobre o feminisml tem muuuito chão pela frente pra melhorar) É preciso superar o capitalismo E o patriarcado.
"Um paredão de funk tampa o som de uma orquestra", desligue da tomada, vamos ver quem continua soando.
Sou músico, sou preto, vim de uma cidade "satélite" de Belo Horizonte e aviltante ver uma pessoa branca dizer quem se embranquece ou deixa de embranquecer. Na Faculdade acontecia mto de pessoas frustradas tecnicamente em seus instrumentos que começam a demonizar a música de concerto e usam os mais diversos meios. Isso é só um fato, não estou atirmando que foi o q aconteceu.
O início da conversa gira muito em torno desta frustração com o meio erudito, com o qual o pesquisador não se identifica. Mas a demonização e deboche, além de hipérboles completamente irreais sobre a "pobreza" da música de concerto é simplesmente vazia.
É importantíssimo a valorização das culturas periféricas, mas isso não implica debochar de quem viu seu mundo abrir através da música de concerto de todo o mundo.
O Ian também peca ao dizer q música rítmica é caracterizada "apenas" por América Latina e África, Bartok era europeu sua música era basicamente ritmo. Tchaikovsky fazia confusão na cabeça dos músicos com tuttis contrapontísticos. Realmente para afirmar algo para diminuir determinado seguimento, é preciso ter mais conhecimento profundo.
A parte do vídeo onde se fala de Villa-Lobos e demais compositores é verdadeira, mas isso também vale para Stravinsky, Shostakovich e mesmo Barber. As senhorinhas não gostam, principalmente, de música do século XX.
Aqui em Minas, por diversos projetos sociais como em Heliópolis, já em 2006 quando entrei na UFMG o curso tinha muitas pessoas pretas como eu. Hoje em dia supera o número de brancos. É muito incômodo ouvir branco dizer que nós nos embranquecemos simplesmente pelo fato de estudarmos instrumentos "europeus". Na minha opinião, isso é uma coragem. Coragem de estudar instrumentos que as pessoas não imaginavam que negros poderiam tocar e muitos - como em diversas áreas - tem facilidade técnica e musical que impressiona até mesmo a velhinha que não gosta de Villa-Lobos.
Nós, músicos "embranquecidos", segundo o convidado, temos mais dificuldades que nossos amigos brancos até mesmo para tocar em um casamento, mas vamos lá e mostramos nossa competência "embranquecida", segundo o convidado.
Sobre o endeusamento de Bach, se ele não "fosse tudo isso", um funk não faria sucesso com a música dele 400 anos após sua morte, ou Caetano também não cantaria o Céu de Santo Amaro.
Querer diminuir uma comunidade negra que se esforça noite e dia para penetrar em um campo "branco" porque aquela música é a que desperta paixões nela é vil. Nós mesmos, já vivemos estes conflitos ao pensar na data daquela música e saber que, possivelmente, nenhum daqueles compostiores olharia na nossa cara, mas a música, com seu poder, penetra por cada célula de nosso corpo e nos faz transmitir essa música ao contragosto de seus compositores. E isso também é um ato de imposição de nossa negritude que pode tocar e ouvir o que ela quiser.
👏🏽👏🏽👏🏽👍🏽👍🏽
Vi seu comentário antes de assistir o vídeo. E após assistir o vídeo eu diria que você não entendeu a crítica do Thiagson.
Para entender o que ele quis dizer leia "Pele Negra, Máscaras Brancas" (Franz Fannon).
Sobre o comentário do Ian sobre música rítmica você também entendeu errado. Ele estava pontuando sobre um documentário do Brasil Paralelo (Canal de extrema direita) que basicamente dizia que música baseada só em ritmo (principalmente percussão) é "primitivo", que música "elevada" é baseada em melodia e harmonia avançada. Isso para justificar que "música ocidental clássica é superior a música africana (e latino-americana que herdou muitos elementos rítmicos da música africana)". Dado o teor do canal Brasil Paralelo, no fundo o que querem justificar é que a cultura europeia é superior a cultura africana e latino-americana. É só puro racismo mesmo. Voltando ao funk... há quem diga que o funk é inferior/primitivo por ser mais baseado em ritmo do que em harmonias e melodias complexas. Isso é uma forma de racismo. Esse é o ponto do comentário.
Pior de tudo é q ele ainda passa pano para misoginia e estupro. Tudo normal para o homem branco.
E voltando ao conteúdo das letras das músicas... Segundo o Thiagson, se a mulher que critica o funk, pq não curte as letras machistas, muitas falando de estupro, e outras m. mais, ela é "feminista de avon"... Segundo esse Thiagson é arte... Coincidência ou não, alguns humoristas aí, Tb defendem piadas racistas, machistas e outros preconceito, tudo em nome do humor. Lamentável! Triste ver o Ian dando palco para esse tipo de coisa.
@@elisfortunato7970Ian tinha oportunidade de discordar ou até baixar a bola do entrevistado, mas acabou deixando a opinião do entrevistado ser a do canal.
Bizarro como o ódio ao feminino transita nos mais diversos setores da masculinidade. A cada 10 palavras que Thiagson fala, 11 é em crítica as feministas acadêmicas, como se essas fossem menos legitimas, e como se ele mesmo não estivesse na academia querendo ser legitimado.
críticas ao discurso, não a elas
@@soze2440 tenho certeza que não é pessoal, kkkkk é estrutural. O cara tocou em temas que não lhe cabiam, como gênero, pedofilia, violência contra a mulher, não deu conta, na verdade nem sobre o que lhe compete ele consegue argumentar sem ser raso. Ele deve ter levado muito "acorda" de mulher na academia e como todo macho, no sabe lidar. Por isso deve ter tanto recalque.
@@erikaoliveira1742 ok 👍
@@erikaoliveira1742 papo lúcido
Também fiquei muito incomodada com isso
Já vi ancap dizer que funk de putaria devia ser proibido kk o estado é ruim na hora de pagar imposto, mas na hora de reprimir a favela é uma delícia
Poh, realmente é um negócio foda, mas a parte de criança cantando esses baguio continuo sendo absolutamente oposto, e pqp, se o maluco quiser defender um baguio desses, vou ter que ficar do lado dos anciaps. Não sei se o rapaz no vidro chegou a defender, Ago que ele tava apenas explicando o porquê isso ocorre, mas ficou meio no ar uma relativização, sei lá.
@@andersonsgcomunacompositorcom todo respeito, mas é muito moralismo pra um país com tanto puteiro. Enquanto tu tá preocupado com criança cantando isso, como se o funk fosse o corruptor moral de uma pessoa, tá cheio de criança vendo gente morrer todo dia na favela. Acesso a pornografia tá mais facil que nunca pras crianças. 100 milhões de brasileiros sem saneamento básico. Tem muita, MAS MUITA coisa mais urgente pra se preocupar com oq acontece com crianças doq ouvir putaria numa música (sem contar que ouvir no seio familiar tbm é super comum). Ficar do lado de ancap por falarem que criança não deve ouvir funk é um passo pra ficar do lado deles defendendo a PM fazer operacao em favela esculachando morador
Você apenas reproduz a moral burguesa da religião burguesa, menos hipocrisia e mais socialismo por favor.@@andersonsgcomunacompositor
@@andersonsgcomunacompositor não é o ideal, mas vale lembrar que a cultura não é a causa de nada, mas sim a consequência
os filhos de burgueses e donos de fábricas e bancos devem amar o funk
Eu como mulher e feminista discordei em todos os pontos que o vídeo tocou no quesito empoderamento e a toda justificativa da violência masculina que o funk reflete, simplesmente não faz sentido e é inaceitável. Não existe serviço político na causa das mulheres por parte do funk, se te alguma função é reforçar estereótipos e opressões que vivemos, quando o convidado usa exemplos de mulheres produtoras e cantoras dentro do funk, não significa que elas são revolucionárias e empoderadas, muito pelo contrário, a música no geral é permeada pela cultura masculina, logo muitas coisas que mulheres cantam e tomam parte são uma mera reprodução da cultura dominante, ou seja, qualquer conteúdo não é empoderador só porque é feito por mulheres. Não é sobre conservadorismo ou preconceito em relação a sexualidade, se trata de entender que a mulher, desde o berço até ao túmulo, está a mercê da violência sexual, crime que se vê apoiado na ideia da desumanização da figura feminina, então, qualquer objetificação é sim danosa. Pra muitos a mulher é só um buraco, e qual é o principal tema dessas músicas? É muito fácil fazer acrobacias pra defender algo nocivo para alguns quando não se é parte dos vulneráveis. Essa crítica vale para todos os gêneros, mas principalmente para o funk, já que é o que mais utiliza desses jargões.
Mas o próprio Thiagson fala que o cenário ainda é bem machista mesmo que a maioria das MC's seja mulher ué
Esquece a estética da coisa e vem na minha.
Essas minas iniciaram carreira numa miséria dentro da favela e cantando uma realidade que já é imposta à favela conseguiram consolidar carreira e mudar de vida.
Quando a Valesca Popozuda canta ''Catarro de porra que não desce'' não é sobre apologia à libertinagem, nem ela e nem eles inventaram o conceito de libertinagem, ela tá cantando literalmente a realidade que o capital escolheu pra favela, algo que já é consolidado alí e que por algum motivo o mainstream comprou.
Foi mal, mas o funk não inventou a objetificação da mulher, foi o patriarcado, o funk só achou um meio de ganhar dinheiro musificando o que sobrou pra favela desse patriarcado.
E se cantar sobre isso tira uma mina da favela e leva ela pro cruzeiro do Neymar, ja empoderou muito mais ela do que qualquer ABNT do feminismo limpinho.
Meio merda eu vir aqui dar palestrinha sobre isso pra vc, sendo um homem. Mas vou dar meu ponto de vida: o Thiagson fala que esse meio ainda é permeado pelo machismo, isso tá explícito na fala dele. Ele deixa claro que muitas vezes isso n foi escolha das mulheres e sim oq sobrou para elas. Dito isso, a nossa sociedade é machista, o funk apenas reflete e expõe isso da sociedade. É disso que o Thiago fala quando ele diz que a putaria é política. A putaria sim é política, a partir do momento que certas formas de cantar putaria são aceitas e outras não e as formas nãi aceitas são justamente a vinda da periferia. Sim, tem muito machismo, embora nem sempre seja machista, mas da mesma forma que tem machismo na mpb, no rock, no pop, etc (e vc faz essa ressalva). A diferença do funk é ser explícito nisso, tirar o véu limpinho dado a essa realidade, mas aí que tá: essa é a realidade que essas pessoas vivem, a vida na favela é hipersexualizada. Como vc qr q essas pessoas cantem sobre outra coisa? E, novamente, embora role mt machismo, nem sempre é machista e vai do ouvinte também separar joio do trigo.
Nada tem de machista em músicas como Ai Preto, ou Na Ponta do Pé 2, que são basicamente músicas de homens descrevendo a experiência sexual deles, quase que sem expor o lado feminino disso. Assim como nada tem de errado na tati quebra barraco cantando que dako é bom, pois é ela falando da experiência dela com sexo.
Agora, muito tem de machista em uma música como Vai Sentar que me fala: "tu pediu, não adianta tu voltar, menina, agora você vai sentar".
Vai de vc escolher oq quer consumir ou não, porque infelizmente esse kachismo está lá, como está em todo o universo musical
Ou oq é um Akon cantando uam música chamada Sexy Bitch (puta sexy) e falando:
Nothing you can compare to your neighbourhood hoe (nada que você possa comparar com as VADIAS do bairro)
Se não um machismo bizarro numa música que tá bem longe de ser funk
@@Mike_Pereiranão existe machista! Existe capitalista!,Gênero é uma construção social!
@@lucasddd567 tu tava indo bem mas essa última frase foi muito retardada. Tu tá usando um discurso mega individualista de empoderamento via ascensão social dentro do capitalismo, não serve pra porra nenhuma isso. É ótimo quando alguém da periferia consegue sair da pobreza, mas tratar disso como um fenômeno individual é de uma pequenez ridícula. Tu não vai resolver o problema da pobreza através de escassos exemplos de artistas e jogadores de futebol que conseguem entrar na máquina de moer carne, e não se deve usar esses indivíduos como EXEMPLOS de empoderamento, que absurdo pqp pqp pqp.
Empoderamento e libertação =/= ascensão social e maior poder de consumo.
Que comentariozinho mais liberaloide, horrível
Para mim funk é odiado pois quem o ouve, ouve em publico e sempre em volumes altos... acho que isso é o principal das pessoas odiarem.
Já foi um restaurante? Só tem sertanejo muito alto.
Nem dá pra conversar direito kkkk
Carnaval eh assim e todo mundo gosta
@@cristianvalim7925todo mundo é muita gente. Eu detesto.
@@fernandoSchmdt4654 tu deve ser chatão na roda de amigo kkkk
@@fernandx5889 num restaurante com musica ambiente é uma coisa... mas no transporte publico ou ruas é cruel ficar tendo que ouvir qualquer tipo de musica... num restaurante eu posso simplesmente sair dele e nunca mais voltar.
Eu, como violinista que toco majoritariamente música clássica, me senti muito incomodada no início do vídeo e sei que senti isso porque a visão elitizada passada pro nosso meio é totalmente verdade. Me radicalizei esse ano e foi a partir daí que percebi muuitos discursos elitistas de meus professores e colegas desde sempre.
Vídeo excelente
Maravilhosa reflexão !!! Mesmo processo passei.
Gente terapeutizada é outra coisa
@@SpaceCyborSIM KAKAKAKAK
se o funk é criticado pq é "periferico" pq o msm na acontecer com o rap e samba???
@@Vitor-pt3jkvc quer dizer "porque isso não acontece mais", né?
Vê como o rap era tratado nos eua quando começou a surgir nos guetos, e o que a polícia fazia com as rodas de samba no Rio.
Acontece que o capitalismo tem uma capacidade enorme de cooptar as expressões culturais de resistência. Aconteceu com o rap, o jazz e o samba, e já tá acontecendo com o funk também.
E depois que isso acontece, a musica da periferia fica mais "tragável" pra classe média, e a repulsa vai diminuindo.
"eu q sabotei o copo dessa p*******" nao parece consentido , tem umas umas letras q nao da mn foi mal
47:36 O problema é uma mulher branca criticando violencias que aparecem nas letras? E justifica que a sexualidade em favelas é vivida de forma diferente. Então devemos entender que a violência contra mulheres perifericas normalizadas no discurso de musicas deve ser aceito e compreendido? Que devemos aceitar que uma musica sobre "tacar bebida, tacar pica e abandonar" é de boas pq é a sexualidade da mulher periferica? Ou pq é a sexualidade violenta que a mulher é exposta pela estrutura machista legitimada pelo pesquisador? Entendo varias ponderações que ele coloca sobre o funk, mas ao meu ver, em varios momentos o pesquisador anda no fio da navalha, mas boa sorte com a pesquisa.
o que ficou claro é que, segundo o convidado, estupro e pedofilia são de boas, desde que sejam dentro da favela. Afinal, favela é outra cultura, né? É outra sexualidade. Na favela pode.
calma tbm, tu ta sendo injusto, mas fica dificil defender.@@justaguy3518
É muito engraçado assistir a esquerda feminista e a esquerda periférica se chocando kkkkk
@@VNlegendas-d8kora, eu não sou preta, mas vivo em periferia tb, cidade ademar, americanopolis, conhece? Não entendi o propósito de seu comentário. E continuo convicta que as mulheres pretas merecem respeito e não serem alvo de relações violentas legitimadas por músicas (de todos os generos) tidas como cultura. 🤔
@@alinelourenco2473 só meme, não quis atacar nenhum lado da mesma moeda, rlx.
achei coerente o Thiagson não aceitar a alcunha de pesquisador, afinal ainda não possui de fato nenhum estudo robusto sobre o que defende. Não encontrei nenhum artigo científico publicado em periódico indexado de sua autoria.
Dois homens defendendo Surubinha de leve. Triste Ian
o que esse vídeo vai ser usado de munição pela extrema-direita não tá escrito... convidado com claro ódio ao feminino, e ainda por cima defendendo criança cantar putaria pq "faz parte da vivência na comunidade" parece até o estereótipo da esquerda que os bolsonaristas compartilham no zap. péssimo.
Geralmente em funk tem sempre uma "romantização" sobre crianças, geralmente meninos, com mulheres siminuas.
esse teu geralmente vem de que fonte? Pra dizer que geralmente precisa ser pelo menos mais de metade e eu honestamente não acho que seja o caso.
Fora isso, falar de sexo não é um tema exclusivo do funk e que muito menos se originou nele, só fica feio porque é música de pobre, preto e favelado, aí não pode
Mas é oq estoura né. Po o funk é mt vasto, tem muita coisa. Tem aquelas boas q trata a realidade, a periferia. Não estoura devido a demanda do mercado né.
@@cristianvalim7925 Porra cara, tu ouve o funk da suíça? Literalmente tá cheio de "menor" nos videos de funk com modelos adultas, você cria um mundo de fantasia na sua cabeça para imaginar que você está certo?
e só dar play no vídeo pra saber que ninguém tá falando da porra do funk da Suiça
Funk é um lixo.
É pura pornografia exaltada como orgulho do ser humano.
Fora o machismo altíssimo e o uso de crianças nas letras "fofinhas".
Além disso, o inferno dos sons altos.
Se tem uma coisa que essa esquerda defende e eu não, é funk.
Krl, isso que o Thiagson falou é mto real com relação a vivência sexual sexual nas classes mais baixas, citando inclusive, a Bahia (sou baiano)
A maior parte da minha família é de periferia numa mistura de indígenas e negros, porém, minha mãe foi a primeira da família a fazer faculdade e pode me dar uma vida melhor. Eu moro em Salvador, mas minha família é do interior. Aqui eu Salvador eu mora em um condomínio (inclusive estudo piano na UFBA k) e tive um infância protegida, mas criando consciência política eu, desde cedo, percebi essa coisa da diferença da infância da minha infância de classe media e da infância de periferia dos meus primos, é literalmente o que ele falou: alcool, drogas, crimes e sexo. Um tio meu tinha inclusive um cabaré sksksksk. Mas enfim, meus primos sempre meio que me zoavam por essa infância protegida e falavam que eu precisava passar por um "rito de passagem" pra virar homem.
Um dia, quando eu tinha 14 anos, eles literalmente me levaram pra um bar, compraram bebida pra mim e depois falaram que a gente ia passar pra mais um lugar. Eles me levaram pra um puteiro e me mandaram escolher uma mulher. Pra mim, na época, isso foi um baita choque de realidade e comprovação prática do que eu tinha estudado só na teoria.
Desculpa ao convidado, mas NUNCA vão me convencer que crianças cantando sobre sexo, e adultos falando em fazer sexo com menores de idade é algo normal e sem problemas apenas pq esse é o convívio dessas pessoas. Eu me recuso e aceitar isso, não faz sentido, não é saudável. Agora combater a pedofilia cultural é errado só pq o funk é de periferia e é o que rola por lá? Desculpa, não aceito isso jamais, e não entendo como vocês aceitam...
Dito isso, musicalmente falando eu acho funk MUITO foda, o instrumental desse gênero é muito bem trabalhado, infelizmente o que me afasta desse gênero são as musicas que incentivam crimes, e nunca me convenceram, até então, que escutar músicas com esse tipo de letra é tudo joia, inclusive peço que tentem me convencer pra ver se eu entendo o ponto de vocês que defendem... Pq pra mim existem muitos jeitos de transmitir uma situação social merda que você vive sem ser INCENTIVAR UM CRIME. Tipo, sei lá, demonizar o crime? Enfim né, até hoje estou pra ser convencido e incentivar pedofilia é legal e bacana...
@@offMortis na tentativa, trabalho em escola de fundamental e sempre tento conversar com os alunos sobre, muito relatos de alunos que perderam sua virgindade aos 12-14 anos com adultos, inclusive tem uma com 15 que já mora junto com um adulto, longe dos pais, e tá grávida... Tô tentando fazer meu papel pra combater, mas parece que o convidado não se incomoda com essas coisas, isso que me deixa triste
Eu também não acho nada normal e concordo com você, mas reconheço também que o ambiente hostil gerado na periferia do capitalismo é que gera a sexualização de crianças e isto ocorre com ou sem funk.
Realidade em muitas comunidades: quase nenhuma perspectiva material, as pessoas precisam fazer todo tipo de bico pra poder ter comida, homens engravidam as mulheres e somem, o Estado não garante cultura, lazer e educação de tempo integral, crianças vão vender balinha em sinal, catar lixo para reciclar para ajudar a família... Problemas com álcool, drogas... Filhos não planejados...
Tenho minhas dúvidas se o funk contribui ou não para disseminar este problema, mas tenho minha certeza de que a dinâmica do capitalismo selvagem nestes lugares é a raiz do problema.
@@offMortis o que eu falo é que nesse ponto, tanto o convidado como o Ian passaram o tema todo exatamente desse jeito:
"Haha a periferia é desse jeito mesmo, crianças convivem com o sexo, eu mesmo com 8 anos lá na Bahia via várias vezes pessoas fazendo sexo hahaha 😃"
O tom deles é totalmente de normalidade, não combativo, SEJAM CONTRA CRIANÇAS ESTAREM IMERSAS NO SEXO PORRA, SEJAM COMBATIVOS, FALEM "E ISSO É UMA MERDA, VAI SE FUDER FUNK QUE INCENTIVA PEDÓFILOS"
"Inclusive peço que tentem me convencer " você acabou de assistir um vídeo sobre isso e entrou por um lado e saiu pelo outro, não adianta amigo, sua moral vem primeiro, você trata como se todo funk fosse sobre putaria, como se todo funk fosse exaltando o crime, Racionais tem músicas que exaltam o crime, o Pop é cheio de música cheia de putaria, principalmente sub entendido. Então o problema não é o crime, não é a putaria, é o funk. Agora fica a dúvida, qual será seu real problema com o Funk?
@@Lucas-qj7we onde eu falei isso? Eu falei que eu acho a batida do funk foda e o que me afasta são letras que incentivam crimes, o que está presente nas letras (e não em todas). Eu escuto alguns funkeiros, glória groove, Iza, MC sapão, todos eu gosto e escuto no dia a dia, o que me impressiona é as músicas específicas que incentivam o crime e os camaradas ficam só "haha é assim mesmo na periferia 😃👍", a não ser que vc queira falar que incentivar pedofilia é de boa caso seja uma expressão cultural periférica...
O que não entendo é como os camaradas ACEITAM isso, não têm nenhuma postura combatente pra tentar impedir a cultura do crime nas periferias simplesmente pq "é a expressão cultural deles, então tá de boa"
Quero ver direito de respostas das mulheres da soberana. Reagindo e Ian ouvindo tudo. E depois defendendo ter concordado com o convidado. Mostre seus argumentos ou mostre que agiu por conveniência com outro homem.
🙄
Estava gostando bastante do vídeo, mas essa parte da surubinha de leve não me desceu mesmo. Música, piada, etc., que faz apologia a qualquer tipo de violência tem que ser cancelada/responsabilizada. É fácil um homem não problematizar algo que não será vítima. Gosto do ritmo do funk e foi um ritmo que já contribuiu para eu sair do fundo do poço.
"Funk putaria é político" fala sério, tudo é político, mas falar de.putaria não vai fazer ninguém ter mais consciência, só vai vender mais pq sexo vende, parece uma ideia de abobado de glamurizar a ignorância
Também não tankei
O problema não é falar sobre s3x0, e sim sobre violência e abuso. Mas concordo, tbm não tankei
@@mieshocked1450 Esse lance de apologia é complicado, ainda n tenho uma opinião fechada sobre isso, mas o q eu critiquei foi a forçassão de barra, o Funk no geral não tem letras conscientes nem é musicalmente técnico.
Respeito o Thiagsson, mas sinceramente acredito que a favela consegue produzir musicas mais interessantes do que o funk.
Sei lá, acho que tem muito preconceito enraizado. Não sei se é o teu caso, mas quando eu vejo esse tipo de discurso, é colocando o funk como ruim, oque é opinião e tudo bem, mas melhora-se ele a medida que ele vai cada vez mais atendendo os padrões brancos europeus...
Talvez seja melhor só dizer que não lhe agrada, e deixar o pessoal manter sua cultura como bem entender...
Cara, a questão é que ngm da favela é obrigado a se encaixar nesse seu conceito de qualidade
@@MercurioPonca as favelas são plural, mas o funk é um dos gêneros musicais que tem maior penetração nas favelas e isso deve ser reconhecido independente de você gostar ou não.
@@mathsorgetz4330 eu acredito que seja porque eu sou contra a sexualização da música. Poderia ser no MPB, no rock, ou numa ópera. E o funk é um dos gêneros musicais que mais apresentam obras sexualizadas.
@@mestrepidu2023literalmente todos esses estilos que você citou tem obras sexualizadas
Amo todos os estilos musicais, inclusive o funk mtg q venho escutando com mais frequência. Mas como feminista e marxista senti falta de um aprofundamento na questão do funk, machismo e apologia ao estupro e pedofilia. Com certeza as letras são reflexos de uma sociedade patriarcal, mas elas tb perpetuam esse sistema através das letras, e naturalizam a objetificação feminina nas favelas, principalmente nas mulheres, q n possuem acesso a uma educação de qualidade.
exato! se são as "brancas avon" que criticam, são as periféricas que sofrem de fato na mão desses caras!
Eu tenho ctz q o Ian tem uma série de discordâncias sobre algumas coisas que o Thiago falou, mas ficou com medo de tomar uma invertida de "lugar de fala" e que é algo vindo de um povo oprimido. Outra coisa também é que entender o processo que te fez não gostar daquilo, automaticamente vai te fazer gostar só por perceber isso
Tipo: "Agora o Funk me é mais agradável e desperta sensações melhores em mim pq descobri que ele é ruim pq a sociedade racista diz que ele é ruim"
O Ian é um bunda-mole, pqp! O cara fala um monte de merda, representa uma realidade como se ele fosse porta-voz de toda periferia do Brasil e o Ian fica quieto.
nossa brisou, pobre ian sendo oprimido pelo periférico no próprio canal dele kkkkkk ele só concordou .-.
O Blues e o Jazz foram criados por negros e são bem complexos, bem trabalhados, o Rap, o Reggae, são estilos muito bons, o Funk no começo, como Claudinho e Buchecha por exemplo era bom... Hoje em dia o funk se tornou música ruim sim e não tem nada a ver com preconceito ( mencionei ótimos estilos músicas criados por negros), as letras erotizando e ensinando a vida criminosa para as crianças, não é legal isso.
É exatamente isso mano, a galera não entende que as pessoas não odeiam o 'funk', mas sim as letras, até porque, outros gêneros como o sertanejo também sofrem críticas devido às letras, as quais são um lixo.
@@t74devkw bem isso kkkk
Na vdd não é o funk em si. O estilo tem suas nuances e atravessou classes sociais. Me parece que o incômodo vem com todo o pacote que o acompanha, principamente na quebrada. O ambiente da favela já causa transtorno em mta gente, e os bailes não respeitam hr, volume, descanso, pra ficar nisso.
E é engraçado que o trap, som de quebrada também, não tem isso que você falou, dentro das favelas.
Olha eu acredito que indiscutivelmente os olhares devem ser voltados para a favela e a classe trabalhadora, afim de entender todas as questões da classe trabalhadora. O problema está justamente no olhar enviesado, esvaziado e romantizado em relação a periferia. Eu saí da favela, e não volto mais, essa ideia de " comunidade" é ridícula. Há muita gente boa na favela, e é uma pena que muitos nunca vão sair de lá.
Ainda vou precisar de mais vídeos e reflexões como essa pra aceitar algumas coisas como a história do garoto menor de idade que cantava funk put4ria.
Entendo a expressão local e o sentido. Como morador da periferia eu me incomodo muito com oa carros tocando funk explodindo janelas e tocando a maior putaria e eu com meu filho ao lado sendo que a gente evita até palavrão nessa idade, imagina putaria. Tudo tem seu momento, mas essas músicas não ajudam nessa hora. Mas sei q é expressão cultural mesmo assim.
Complicado
não é complicado. O convidado tá tentando empurrar goela abaixo algo que está completamente errado!
Ele chega a passar pano pra música que diz "taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua". Isso tá errado. Criança cantando putaria tá errado!
Baile funk de madrugada, com músicas na maior altura, no meio da comunidade, impedindo o sono do trabalhador está errado!
Não tem reflexão que justifique apologia à estupro e pedofilia. Não caia na conversa desses que adoram romantizar tudo o que vem da favela
@@justaguy3518 sobre a criança que canta isso: foi falado no video. isso estar na música é um reflexo da realidade e de como tudo é precoce pela precarização
sobre a musica do ¨taca a bebida¨ ele diz que o cancelamento foi perverso, não que estava errado
tinham motivos escusos por traz.
quem está no baile funk É O TRABALHADOR também. (porra irmão, papo racista e elitista junto. serio?)
no video se propõem a ENTENDER o movimento, e não fazer juízo de valor
chama ciência
@@MrJairorate "reflexo da realidade" agora é desculpa pra pedofilia?
Em 47:26 ele diz: "eu tenho minhas razões para DEFENDER [a surubinha de leve]";
A pessoa que passa a noite, no meio da semana, num baile funk com certeza não vai trabalhar no outro dia. E está atrapalhando todas as pessoas ao redor que vão.
Pelo seu comentário já dá pra perceber que essa é uma realidade que você não vive, mas tá caindo na romantização criada por pessoas como o convidado
Impossível assistir 1 hora disso e não ter câncer no ouvido depois
Eu detesto, moro na periferia e nunca fiz questão de escutar funk, embora mesmo não querendo eu acabo escutando pois toca em todo lugar, e é só isso mesmo.
Eu não quero que acabe, eu não luto contra os funkeiros, eu não fico pagando de "entendidão dos paranauê" musical pra ficar turrando gente que curte funk, eu não fico pagando de moralista estigmatizando a galera que dança etc, etc, etc...
Eu apenas não gosto, não curto, não encho o saco de ninguém por isso, cada um curte o que gosta, e tá tudo bem.
Paz.
Akakakakakak eu tbm não curto não é normal mano. É tipo não curtir uma música clássica, ou um sertanejo. Mas é aquilo gosto é gosto né? Todo tipo de música tem um valor e história.
Funk eu não gosto mas concordo que tem nuances interessantes de manifestação social. Agora sertanojo agrotóxico não tem condição, porcaria paga pra enaltecer promiscuidade, consumismo e um setor primário completamente parasítico da classe trabalhadora.
Tem uns Funk que eu acho muito bem feitos, já vi uns misturando com música clássica, Rock, Jazz... Mas tem outros que mano, não dá! É ruim demais, e não é só a letra, é a batida que se repete por vários minutos e não tem uma variação mínima! 😅😅😅
exatamente isso. Acho valido como manifestação cultural, mas a musica em si no geral é fraca mesmo.
@@ScorpionRGF é isso em qualquer área musical né skakaksks já ouvi uns funk mt bom mesmo, e outros nem tanto. Assim como rock q é oq eu gosto. Tem uns q gosto mt e outro q detesto pq eu acho ruim. Maaaas tem quem goste aksksksksks
Continua sendo um estilo de música que muitas vezes prega ostentação e objetificação de mulheres ainda que vocês resolvam maquiar isso como uma coisa maravilhosa.
E quando uma mulher resolve cantar funk sobre ostentação e putaria?
@@Apatrida011 uma mulher cantar não vai mudar fatos, continua objetificando e ostentando.
A questão é querer jogar o estilo no lixo como um "uiui feio credo" sendo que é uma ótima análise sobre a nossa realidade material, o machismo não é exclusivo do funk
Concordo totalmente.
Entendo, melhor jogar o funk na lixeira.... junto com o rock e com o rap 👀
essa performance toda prafrentex e vanguardista do ian de ouvir absurdos e ginásticas mentais questionáveis de forma passiva e leniente me pega um pouco
papo muito pertinente
Morre de medo de discordar de algo que vem dos pobres.
discordo, mas achei engraçado kkkkkkkkkkkkkkkk@@luisgustavooliveiranascime1562
Sinceramente a objetificação da mulher e o incentivo à pedofilia é o que torna o funk absolutamente nojento, sem mensagem e alienante.
Eu compreendo qndo o Thiagson analisa a luz da materialidade o motivo dessas crianças estarem expostas ao proibidão. É lamentável mas é realmente um sintoma da vulnerabilidade das crianças na periferia. Eu não vi ele defendendo ou normalizando, apenas "explicando"
Pues has tú funk con una letra que te satisfaga.
@@AnaLage exatamente!!
Já ouvi funkeiro dizer que faz música sobre p*taria pq é o que gente branca gosta de consumir
Já parou pra pensar por que essas situações ocorrem bastante nas letras? Será que numa sociedade onde um policial vai à porta de uma escola pedir uma recém-adolescente em casamento poderia se falar de outra coisa?
Com todo respeito ao Thiagson, tudo o dito por ele é errado, você rotular as pessoas como brancas e pretas, mentalidade preta, mentalidade branca além de separar ainda mais, escancara a falta de tato em situações de necessidade, que o convidado tem, ele relativizar a presença das crianças no semáforo ou fazendo e ouvindo funk de putaria e algo 100% burro e errado.
Além de tudo isso, ele dizer que as mulheres reclamarem dos funks que são crônicas de um estupro ou apenas incitação de ódio e objetificação das mulheres, é errado ou "mimimi" por parte de uma classe média branca, escancara ainda mais o machismo relativizado por ele, incitar estupro e ódio contra as mulheres não é empoderamento em lugar algum
Sou comunista e o funk é um desserviço pra classe trabalhadora
Por que? Se é realmente comunista, necessita de argumentos para dizer algo assim.
@@pudim5364 Pq na grande maioria (não generalizo pq sei que existem exceções) não foca na representação de uma comunidade marginalizada e sim no sucesso e na ascensão social individual do artista. Além de impulsionar a ostentação com produtos que as pessoas nunca poderão ter acesso e aliciar jovens no crime pela vontade do consumo, além do tratameto completamente machista que eles promovem nas músicas que não dão nem espaço pra interpretação. Agora, eu não entro na questão moral de ser certo ou errado uma população marginalizada historicamente precisar recorrer ao crime para poderem fazer parte desse consumo, mas é complicado dizer que sim quando me coloco no lugar daqueles que serão prejudicados pela ação criminosa. Se os artistas de funk tivessem mais consciência do que representam e de que são uma extrema excessão dentro da indústria musical, acredito que poderia sim virar um movimento positivo e conscientizador.
@@pudim5364 Mas confesso não ser uma opinião da qual eu tenho 100% de certeza sobre, gostaria que me falasse sua visão. Sem ironia msm, to sendo sincero
É possível apreciar o funk, a história dele e reconhecer essa manifestação cultural como importante, como qualquer outra é, e também como um reflexo de um contexto. Toda obra de arte é documento histórico e precisa ser colocado em um contexto. A aversão ao funk tem sim origens classistas e racistas e cultura é tudo menos estática, parada. A cultura está em constante transformação e o funk está incluso nisso. Mas, como qualquer outra manifestação artística, é possível sim ser fã, respeitar, gostar e lutar contra o preconceito e AO MESMO TEMPO abordar esse gênero com olhar crítico. A arte está aí para isso mesmo. Posso muito bem questionar e desafiar argumentos preconceituosos contra o funk, ao mesmo tempo que eu posso criticar um artista ou música de funk por perpetuar e encorajar coisas que considero danosas pra sociedade. Eu acho que, no movimento de combater o preconceito de classe na música, principalmente no meio erudito (é MUITO reacionário! fiz anos de canto lírico e tive o desprazer de ver minha professora cantando em frente a quartel no final de 2022), não podemos também perder o distanciamento crítico. Claro que o funkeiro e a funkeira estão cantando sobre suas realidades, mas certos aspectos dessa realidade serem enaltecidos não é algo a se questionar, se criticar? Vejo misoginia na arte como um todo, mesmo naquela considerada """alta""" (detesto essa classificação e acho que esse é o cerne do tema que o Thiagson quer discutir), mas em todas as frentes, temos que combater e questionar certos comportamentos normalizados e o funk não está fora disso.
Morei ao lado de uma comunidade, no interior de Minas e chegava final de semana, eu queria descansar pois trabalhava muito, andava demais, o cansaço era extremo e , do outro lado do lote em frente da minha casa, a música era alta, ninguém descansava, só dia de semana. As vzs, e n foram poucas, eu vim pra BH pra poder dormir, pq lá era impossível. Funk da pior qualidade. Imagino as pessoas que passavam pelo que eu, dentro da comunidade? Duvido ter uma vida saudável. Eu mesma n tinha por isso. Odeio funk. Quem ouve, e quem vende esse lixo musical. N tenho paciência.
O Thiagson faz um contorcionismo gigante para defender músicas misóginas machistas, q falam de estupro como se não fosse nada demais e ainda por cima sexualiza crianças, usando o argumento de q é arte, então pode. E, para ele, o funk sofre perseguição por ser uma música preta e periférica e não pelo conteúdo das letras, q ele mesmo defende. Ele tá igual a humoristas, como o Léo Lins, q em nome do humor pode tudo. E ainda chama as mulheres q acham q o funk é misógino de "feministas de avon", q deve ser um termo q ele inventou equiparado a feminazi. É lamentável ver o Ian concordando com as falas desse tal Thiagson.
Por "contorcionismo", você quer dizer produção científica?
O cara é embasado, já esse seu comentário...😉
a música só pode existir se concordar com seus valores ?
e outra, você tá falando sobre um GENERO INTEIRO, não uma música só
Acho que é um estilo que sofre perseguição, que merece muito ter visibilidade e ser estudado. Porém ao defender "a putaria" ele foi altamente raso, demonstrando não entender nada sobre os temas sociológicos que ele adentrou. E sem camiseta pra mostrar a tatu, expôs seu ódio ao feminino. Ele me parece ter muitos traumas acadêmicos, que pode ter origem "feminista". Toda as suas argumentações para justificar letras que faziam apologia ao estupro era "as feministas Avon" as "feministas acadêmicas" desqualificando as mina, sem explicar nada do por que de estar defendendo aquilo. Aí sério, preguiça, muito triste Ian, não se colocar e nem para trazer a perspectiva marxista sobre os temas.
"q falam de estupro como se não fosse nada demais " tipo os Beatles ?
@@victorlima5439 ciência é uma ferramenta e pode ser usada para fins bons ou ruins. Você esquece que o arianismo era baseado na ciência da época?
2 brancos discutindo racismo e preconceito é foda.
Exatamente, é faltou uma mulher para discutir essa parte da sexualizacao do funk
kkkkkkkkk nossa podia até críticas mas falar q o thiagson é branco é foda
Kkkkkkk Brancos.
Vai me dizer que eles são negros? @@RNvideosedits
Dois homens também discutindo feminismo :(
É odiado porque é ruim: é mal cantado, mal harmonizado, possui letras ruins e que sexualizam tudo e todos; são exemplos da luxúria humana e glorificam a vida do crime e d'orgia.
Assiste dnv
Será que, porque a despeito dos que tentam defender, é porque a maior parte do funk é misógino, trata mulher como objeto, só apresenta baixaria, à parte versões evanjegues e piores ainda?
47:36 agora, pode até vir de 'esquerda branca', mas desqualificar a crítica a um estupr* normalizado em uma letra de música e chamar de 'feminismo AVON' eu sou completamente contra.
na tentativa LEGÍTIMA de defender o funk, Thiagson dá a entender que esse discurso violento e misógino não pode ser combatido porque quem o produziu foi um homem periférico.
duvido que mulheres negras sejam a favor do cara falar 'taca bebida, depois p*c4 e abandona na rua', pera aí, né.
... imagina chamar a DJ Luana Hansen de 'feminista Avon' quando ela criticou o Emicida pela música Trepadeira.
não, cara.
54:49 'essa esquerda' - pois é, basicamente a 'esquerda' que se coloca contra o discurso que normaliza estupr*.
o homem periférico não é uma entidade genérica ou um ser em abstrato que deve ser tratado como um um pobrezinho coitado, não podendo ser responsabilizado por um discurso violento só porque essa é a realidade dele.
essa não foi uma pergunta 'canalh*', misoginia é que é.
Na real o povo que escuta essa musica não leva tão a sério, eles sabem que é errado.
foi oq disse em outro comentário, a crítica vem da "feminista avon" mas quem se fode na mão desses caras é as mina preta! pq as branca avon os periférico quer casar e dar vida de madame, as preta periférica que é abandonada grávida na rua. Eu achei um discurso bem masculinista esquisitissimo.
sabem sim... claro que sabem por isso fizeram.@@luisgustavooliveiranascime1562
Esse é um dos vídeos mais provocativos do canal. Para muitas pessoas que se consideram progressistas, o funk ainda é uma expressão cultural que incomoda, por ser colocado na categoria de "cultura de massa", principalmente o "funk putaria" e "proibidão", vistos pelos conservadores como algo simplório, um sintoma da degeneração dos valores e pelos progressistas como produto da indústria cultural. Sou da área de História assim como o Ian, faço faculdade numa federal, mas nunca tive contato com esse debate. A minha visão é de que há um olhar sensível para as manifestações artísticas periféricas e uma preocupação de abranger academicamente essas expressões de forma positiva, ou seja, compreender para positivar. Sinceramente, é muito difícil ampliar o olhar para ver que há de político no funk putaria. Acho que dai já é forçar a barra, porque se ouvirmos as letras, é fácil de constatar que ela é o que é e não uma manifestação simbólica pensada e elaborada para criticar determinada coisa. A música "clássica", não só a produzida por europeus, tem algo de valioso. Concordo que Bach, Mozart, Villa-Lobos e outros não podem ser deificados, mas desconsiderar suas contribuições para o universo da música e equiparar a produção musical dessas pessoas a de qualquer outra produção musical... ainda não consigo ver sentido nisso.
É porque esse sentido não existe, mesmo.
Concordo totalmente com você.👏👏👏
É exatamente isso, o funk putaria precisa ser interpretado dentro do contexto a que ele se propõe, que é servir de entretenimento, assim como outras obras da indústria cultural.
Sim, outro ponto importante foi quando ele tocou no tema do MC Pedrinho e dizendo que as crianças são expostas a muitas coisas e que é o natural, isso dai abre aba pra legitimizar um monte de coisa, inclusive p3dofili4. Eu acho que é um tema que tem que ser abordado com muita calma. Obviamente o funk é uma expressão cultural e musical e seu poder politico e representativo tem que ser reconhecido, mas é uma linha muito tênue no que ele pode relativizar.
@@jjvictor66 para além da possibilidade eventual de abrir "aba pra legitimizar um monte de coisa, inclusive p3dofili4", o funk serve como "evidência" para analisar a situação dos indivíduos que participam do movimento. Nesse sentido, se surgir uma criança ou adolescente em qualquer cenário da música cantando algo que pode ser interpretado como nocivo, a solução não é silenciar a criança, mas buscar entender o contexto que produziu esse fenômeno e verificar o que se pode fazer a respeito dessa nocividade. Isso considerando que pode ou não haver nocividade dentro desse contexto.
Quando deixei meu primeir ocomentário de crítica os comentários ainda eram majoritariamente de apoio ao convidado e ao papo. fico mt feliz que isso mudou! espero que o ian use essa oportunidade pra aprender que nao é pra concordar com todos os absurdos que um convidado fala só pq é amigo dele. Esperava mais de você, ian, e me decepcionei de vdd
Eu tava na 1a participação. E foi lá q eu comecei a rever minha opinião n só do funk, mas de tudo q é produzido na cultura pobre e negra. Agradeço imensamente aos camaradas
Eu moro em favela fico enojado com as letras do funk, na minha opinião o funk deve ser estudado de forma crítica vendo os efeitos da marginalização e da falta de acesso a educação.
Me pareceu que o entrevistado não sofreu os efeitos de morar em um lugar tão tenebroso para as pessoas
Aliás, Não vejo efeito positivo na objetificação da mulher pela mesma.
Eu tenho 3 filhos, duas meninas, eu faço meu máximo pra que eles não tenham contato com nada sexual, ja é dificil demais viver nesse mundo, eles não precisam disso, eu sei que eventualmente minha filha de 10 anos acaba ouvindo alguma coisa desse tipo, mas eu sempre converso e aconselho, esse tipo de coisa não é pra sua idade ainda, sim, eu sou super protetor com a infância dos meus pequenos, eu acho que eles merecem viver a infância sem preocupações e sem contato com conteudos adultos.
"não tenham contato com nada sexual", espero que no contexto da safadeza. pq é uma das pautas mais importantes hoje justamente a educação sexual pra que crianças saibam se defender de abuso. lembrando que ed sexual não é botar criança pra ouvir funk, é falar sobre fisiologia humana, quem pode ou não tocar, falar sobre consentimento - o mais importante aliás, ensinar que a criança é um ser humano dono do próprio corpo.
Sensacional o nosso ministro do funk!!!!
Wtf kkkk
Quando perguntarem sobre um exemplo de como a esquerda não sabe mais falar com o povo, eu mando esse vídeo. Exemplo perfeito. O problema é que o Thiago fez leituras rasas e tenta parir uma bigorna para encaixar a interpretação dele com a realidade. Sexualização de crianças é inaceitável e ponto. E quem vive na periferia odeia ser associado a isso so por ser pobre.
Quem vive na periferia escuta todo tipo de funk sem problematizar nada, convivo com adolescentes de 3 periferias distintas, todos eles escutam funk sem se importar com a letra, muitas vezes por estar na moda, por ter um coreografia que eles gostam, sinceramente não sei se eles fazem essa leitura de mundo que nós adultos temos condições de fazer, acho que só querem se divertir. Se isso implica um comportamento ou reforça eu não tenho elementos pra analisar, mas acho difícil dialogar com esses jovens mantendo uma posição moralista.
não tem a ver só com moralismo, não é moralista não querer ser estuprada, ou ouvir músicas de homens se divertindo cantando e descrevendo como vai me estuprar, não tem a ver com moral! discorda?@@alancardosocampos6440
Você leu as referências que ele usou?
Aos 17 ou 18 anos, eu aderi ao Heavy Metal. Aos 19, ao ateísmo. Depois, aos 20 anos, virei comunista.
Não gosto do ritmo do Funk. Não gosto da batida. Não me agrada.
Não tem uma guitarra não tem um baixo. Não é pesado igual ao Metal.
Hoje a gente encontra até Metal indígena. Tem Metal misturado com música andina.
Se fosse para escolher uma música diferente do Metal, escolheria ou o Punk ou o rap.
Ambos são politizados.
Metal é menos politizado, mas eu gosto muito.
Ele levanta muitos pontos bons, especialmente sobre racismo. Mas na hora de abordar o machismo, é decepcionante.
Eu entendo que existem razões de preconceito, elitismo, racismo, etc pra odiar funk. E eu acho valido como manifestação cultural.
Mas eu não gosto porque é pobre musicalmente mesmo. Assim como o sertanejo e boa parte do pop mainstream de hoje.
É isso, não dá, fui a um baile uma vez pq todos os meus amigos que praticamente cresceram comigo ouvindo música de padrão europeu, hoje curtem um funk, mas não deu, não consigo curtir.
@@nihilexistence8574o punk rock seria uma música de padrão europeu?
@@Idisappear_ É sim, nasceu na Inglaterra.
Thiagson: funk é tão bom musicalmente quanto música clássica.
Ian: pq?
Thiagson: pq o funk é mais alto
mostra o minuto, não vi isso no vídeo.
O que eu odeio do funk é o barulho que o capeta do cara do carro de som faz quando para aqui do lado de casa. Eu sou autista, barulho pra mim é um inferno
Sinto sua dor 🫂
Eu tenho autismo e sinto muito te dizer mas as pessoas não vão parar de fazer barulhos só porque eles te incomodam. Quer não ser incomodada? Faz como eu, compra um headset cancelador de ruídos e seja feliz.
eu não compreendi muito a ideia das crianças não. não deu certo azideia não kkkkkkkkkkkk.
Ficou bem esquisito mesmo, repeti umas três vezes, mas parece que o moleque quis dizer que tá suave porque "Criança" é uma ideia só...
Só não entendi uma coisa, qual era a coisa certa na música surubinha de leve lá? Tipo, por que não deveria ser censurado? Qual era a questão contra a censura da música? N entendi, se puderem me explicar sem raiva e ignorância, agradeço.
É que para eles "Embebedar uma mulher ,tacar a pica e depois abandonar na rua" é aceitável
O Thiagson faz um contorcionismo gigante para defender músicas misóginas machistas, q falam de estupro como se não fosse nada demais e ainda por cima sexualiza crianças, usando o argumento de q é arte, então pode. E, para ele, o funk sofre perseguição por ser uma música preta e periférica e não pelo conteúdo das letras, q ele mesmo defende. Ele tá igual a humoristas, como o Léo Lins, q em nome do humor pode tudo. E ainda chama as mulheres q acham q o funk é misógino de "feministas de avon", q deve ser um termo q ele inventou equiparado a feminazi. É lamentável ver o Ian concordando com as falas desse tal Thiagson.
@@elisfortunato7970 Vejo no meu dia a dia que realmente as pessoas perseguem o funk, mas não, por exemplo, músicas em inglês que falam sobre sexo porque elas “são muito legais”, e etc, aí dizem: “Ao contrário do funk, que é super sexualizado” (sendo que se colocar o funk em inglês eles nem perceberiam ou até achariam legal), eu realmente vejo isso no meu dia a dia, muita gente reclama porque alguns funks falam de sexo, mas não reclamam quando outros estilos de músicas falam de sexo. Porém, a questão que ele falou foi: “Fizeram uma censura (n lembro o termo utilizado, mas acho que foi esse) agressiva contra 'A Surubinha de Leve' e isso foi muito ruim…”, se a questão for que a censura foi feita e teve sucesso porque era um funk, mas se fosse outro estilo não aconteceria, okay; mas o que vi foi a defesa de uma música que LITERALMENTE falava de est*pr*, e em nenhum momento teve uma crítica às letras de músicas que TEM cultura do est*pr*, gordofobia, LGBTfobia, etc, essas “músicas” realmente existem e devem ser criticadas.
Sobre “feministas de Avon” eu até entendo a fala, pois realmente existem “feministas” que não são verdadeiramente feministas, ou só defendem quando a mulher é branca, hétero, cis, etc, mas isso não é uma desculpa para deixar uma música opressora ou normalizadora de agressão (independentemente do gênero da mesma), solta por aí, tem coisas que realmente não devem ser normalizadas.
A música falar sobre sexo, okay, falar sobre um sexo mais agressivo e/ou com dominância, okay, mas tem música que passa dos limites.
Vamos ser sinceras aqui né? não falam das músicas em inglês pq NÃO ENTENDEM, não por preconceito seletivo ( necessariamente) @@lunny_sun
O ensino de música tradicional desde sempre é distante da realidade, não somente em relação ao funk mas a música popular em geral, além de claro classificar como inferior. Achei muito legal ao ver que o Thiagson tbm fez a Fundação como eu, além disso passei pela Licenciatura pela FPA e pela minha experiência também vejo que não existe materialidade enquanto a mercado de trabalho, preparação técnica para a prática, para a produção musical, para o acesso através de leis de incentivo. O berço normalmente dita o sucesso dos alunos, consequentemente o acesso e os contatos. Belo trabalho ai da dupla Valew
47:36 nossa como eu discordo disso, amigo do céu o cara lá foi censurado com razão, vei é uma música com apologia ao estupro '-'
Um monte de gente ganha a vida entrevistando e não consegue fazer o que o Ian fez nesse vídeo. A formatação das perguntas, sempre embasadas no conhecimento prévio no respeito ao trabalho do entrevistado, proporcionou uma dinâmica muito rica. Impressionante o desenvolvimento do Ian como comunicador, transitando por diferentes formatos (Hard News, Aulas/Ensaios, Bate papo com perguntas e interação com o público, entrevistas e conteúdos que misturam entretenimento com pautas construtivas, como o Pororoca e o Pororoca Experience). Feliz que ele tenha tido a oportunidade de desenvolver e seguir desenvolvendo seus talentos e potencialidades, talentos e potencialidades que todos temos, mas muitas vezes não conseguimos explorar pois não sobra tempo em função da brutalização, da super exploração e da consequente desumanização imposta à nos pelo modo de produção capitalista.
Outra coisa, o bicho acha que é o transão pq fala sobre o suporto sexo explícito, mas nem entende que é colonizado também nesse quesito.
Fatos. Kkkk
Os caras acham que sexo, transa e derivados, é o funk explícito heteronormativo e violento. O cara achando mesmo que as minas ficam super excitadas com as músicas "putaria", foi mostrar a tatuagem pagando de descolado sem camisa, e na verdade é só mais um macho cooperando pra norma e polimento da ideia de sexo e também de sexualidade. Sexo vai beeeem além de penetração. Ele e o Ian ficaram zoando de uma pessoa que fez um comentário no chat, insinuando que ela não transava, os transões são eles né.
Já sofri muito preconceito por funkeiros e bregeiros(sei que não são o mesmo, mas do meu estado os dois gêneros andam juntos) e até hoje quero um pouco de distância. Espero que isso tenha mudado com os anos.
Fique longe,não force amizade, a maioria deles é composta por acéfalos
fiquei pensando se também não é um privilégio branco do Thiagson poder fazer doutorado na USP sobre o funk.
assim, ele estaria na mesma posição do DJ Marlboro que ele critica no vídeo.
18:30 não tô tirando o mérito musical do Thiagson, mas eu gostaria de ver as perspectivas de pessoas pretas sobre o DJ Marlboro também, porque me pareceu ATÉ O MOMENTO que ele usou a posição de privilégio dele para fazer algo pela cultura da comunidade. mas não sei, realmente eu não sei...
imagina se a gente descartasse todos os escritos de Engels porque ele era burguês, ou rejeitasse o trabalho do Eduardo Moreira porque ele é ex-banqueiro?
enfim, questões...
... tipo Anitta, sabe?
o racismo deve ser um fator enorme no fato dela fazer mais sucesso do que a Ludmilla, por exemplo.
mas continuo dizendo que não sei...
... mas eu entendi a crítica do Thiagson sobre o Marlboro querer se vender como o pai do funk que é, sim, uma construção cultural coletiva.
bem síndrome de branco salvador, né?
'se eu detenho os meios de produção de arte, então o mérito é meu'... babaca demais.
O Ian passando pano pras músicas machistas do funk 🙁😲
Thiagson em muitos momentos faz um desserviço , qdo fala de musica classica coloca tudo de uma maneira muito superficial, eu até concordo que existem preconceitos no meio.. mas quando você ultrapassa uma certa linha e começa a colocar a arte numa caixinha para sustentar o seu discurso, começa a ficar esquisito. Ele parece entrar em uma guerra frenética contra a música classica jogando no ar informações vagas , nem cita com propriedade a negritude presente nos compositores clássicos brasileiros do século 20, e como ele tem uma oratória boa e mete umas palavras chocantes no meio muita gente cai. Ok você criticar a forma como essa música é utilizada pela elite em muitos momentos, mas daí a querer fazer uma apologia contra a arte em si é absurdo. E eu sou a favor do funk acho que ele tem o seu espaço, ninguém vai para balada para ouvir o bolero de ravel, mas nesse ritmo Daqui a pouco vai aparecer gente falando "vamos jogar no lixo a Monalisa daquele europeu Branco desgraçado , o Da vinci, chega de van gogh e picasso, quem foi que disse que aquilo é bom?" Vamos queimar os livros de todos os escritores europeus, goethe, oscar wilde...td lixo enfiado goela abaixo pelo branco colonizador de mentes..pelamor... Pare de colocar arte em caixinhas. Se dêem ao direito de apreciar antes de apenas julgar. Uma sugestão musical: ouçam do compositor brasileiro, no RUclips: " Villa-lobos, Bachianas 5, por plinio fernandes. " E vejam como a música clássica é perigosa, pode fazer você se apaixonar por ela.
me faltam palavras pra explicar o quão foi desconfortável ver esse vídeo
Por que?? (eu real quero entender e ter um debate saudável)
???
Vou discordar qndo vcs levantam a fala chamando de "feminismo, acadêmico, branco" numa forma de desvalorizar o estudo de outras mulheres. Os estudos do feminismo materialista não faz juízo de valor: dentro de uma sociedade patriarcal, o feminismo liberal (do "meu corpo minhas regras") serve SIM ao patriarcado. Cantar a putaria era praticamente a única forma de se destacar, vc mesmo diz isso. Repare: homens são "obrigados" a mostrar o corpo? A ser produtos de exibição? São subjulgadas como lixo promíscuo pelo restante da sociedade? Recebem o famoso "engravidou pq quis" em casos de gravidez indesejada? Pois é, homens têm outras "obrigações" que não estão ligadas ao seu sexo, mais a sua posição de destaque social. Ninguém está dizendo que a mulher não pode fazer isso ou aquilo, é só importante não esquecer que tais ações servem sim ao patriarcado, e serão apontados como tal pelas feministas raiz.
Excelente!
feminista raiz deu uma pegada.
Posso parecer retrógrada, mas minha visão sobre o funk não é preconceito mas sim caotica, no momento em que ele tem ritmo que eu nao aprecio , fala de violência, nao que a violencia nao exista sei que sim , pra piorar tudo ê hiper sexualizado , fetichiza a mulher , as danças eu nem sei comentar, e tem ideia ligada direta com comunidades e drog@s ,
Logo assim como certas coisas geram valor social, olho verde, pele clara, cabelo liso, range rover... ( nao deveria mas sao coisas que agregam valor social ), ja o funk talvez por sua nuance e tudo ou muito do que o compõe, ele deprecia , chega ser pejorativo assumir que se ouve funk.
Respeito quem gosta, mas é o ultimo estilo musical q eu ouviria por livre escolha.
E lamento pois parece ser reperesentaçao de um tempo, lugar ou grupo.
Fiz sempre ballet, dança de salao , jazz e ate funk na academia , porem o funk de academia não sao tao agressivo , a coreografia é mais corpo do que sexy.
Geralmente quem ouve funk ouve escandalosamente tipo impondo que os arredores ouçam também, talvez o problema nao seja o funk mas sim o que o cerca, envolve , a imposição brutal.
É claro que o ritmo em si não tem problema nenhum, tem quem goste, nem não goste e quem estuda e entende a sua técnica. Mas eu não vejo essa profundidade nas letras mais famosas, não. Pra mim defendem o mesmo pensamento liberal de prazer individual que qualquer outro estilo financiado para ser popular. Não tem nada de valores muito diferentes dos hegemônicos. Baixaria, por exemplo, os patriotas adoram! É só ver os políticos de direita.
E tem muita letra de ostentação que cai na máxima do de quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido.
Muito bom vídeo!
Me lembrou um pouco um video do Adam Neely chamado “Music theory and White supremacy” que aborda legal essa coisa da imposição da teoria musical europeia. Tbm vale a pena pra quem curte o assunto
PRA MIM ... NA MINHA OPINIÃO ... o entevistado tem algumas falas problemáticas... não sobre o embranquecimento e o r@c1smo da esquerda, sobre isso ele tem alguma razão... MASSS por não analisar em profundidade fatos históricos como a colonização que e Europa fez na África!!! O comentário sobre os hinos africanos realmente me tirou do sério, pq não leva em consideração que 1° o proprio conceito de "país africano" é um produto europeu que juntou, sei lá, umas 10 tribos sob a mesma bandeira do colonizador...2° quando se tem 10 tribos, como unificar e representar todas sob um única bandeira que visa defender as fronteiras que foram estabelicidas pelo colonizador??? Então assim, dizer que eles não mudam o hino pq foram embranquecidos musicalmente É BESTEIRA, quando vc não entende o processo histórico de colonização e a diversificação interna que existe dentro de cada país africano!!!!!
Como alguém que acompanha o Thiago faz um tempo, tenho dificuldade de acreditar que ele seja ignorante sobre tudo o que você disse, me parece que foi um caso de simplificação de determinado tópico p não inchar demais a resposta.
É importante também descolonizar a forma que estudamos música, pois vemos ela de uma forma europeia, como se esse fosse o único jeito e o jeito certo de estudar música. A música não é uma ciência exata, então podemos interpretá-la de várias formas. No Oriente Médio existem escalas com mais do que as 12 notas que usamos no ocidente e outros conceitos que usam pra estudar como o maqam. Em outras partes do mundo também existem outras formas de estudar música, recomendo que conheçam música tradicional japonesa e síria por exemplo, tem uma sonoridade bem diferente do que estamos acostumados a ouvir e certamente usam conceitos de música que não são ocidentais. Ah, e até a guitarra (incluindo a acústica, que chamamos de violão no Brasil e outras) e o violino são instrumentos que se originam a partir de instrumentos do Oriente Médio, creio que durante a anexação da Península Ibérica pelo Império Turco Otomano. Se tu ouvir música flamenca com muita atenção, dá pra perceber a cadência tensa que tem a música, que se assimila à música do Oriente Médio, acho que até a dança.