Literatura Fundamental 14 - Cem anos de solidão - Joana Rodrigues
HTML-код
- Опубликовано: 15 авг 2013
- A professora Joana Rodrigues, do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo, fala sobre a obra Cem anos de solidão, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do prêmio Nobel de Literatura de 1982.
De segunda a sexta às 09h e 20h, o programa Estúdio Univesp traz entrevistas, debates, matérias especiais, notícias e o resumo da programação na tela da UNIVESP TV. O canal para quem quer saber mais e aprender sempre!
Assista também em univesptv.cmais.com.br/
Sintonize a UNIVESP TV através dos canais digitais da multiprogramação da TV Cultura. Em São Paulo, o canal é o 2.2. Santos - Guarujá, canal 3.2, Ribeirão Preto, 4.2. Campinas 10.2, São José dos Campos, 27.2.
Eu entendi de uma maneira muito diferente como expressou a professora. Percebi a narrativa do livro com o início de uma cidade pura e simples e se complicando à medida que cresce, se tornando cada vez mais complexa, como toda a sociedade.
A chegada do padre, do cartório que demarca os terrenos, o surgimento dos costumes e posições políticas como conservadores e liberais até a acabar em guerra. Tantas coisas!
É um livro muito bom!
"Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade."
A professora Joana Rodrigues sempre muito didática e o livro genial.
Excelente Livro!! posso afirmar sem hesitação: o melhor que eu já li,e acho difícil outro tomar o seu pódio. Realmente uma historia difícil de descrever pela sua complexidade, seu poder de arrebatar o leitor fora da sua realidade, do poder de identificação, que eu digo; é inevitável não se identificar com pelo menos um dos personagens, seja pela sua historia, sua personalidade seus sonhos, seus medos, seus infortúnios, suas divagações, desejos etc... Sob diversos aspectos o livro é uma obra prima universal: o modo como o escritor cria a obra, a leitura é vertiginosa, a toda hora, a todo paragrafo, o leitor é bombardeado de acontecimentos, informações, que não são necessariamente cronológicas, as vezes nos deparamos com o escritor já prevendo algo que aconteceria com determinado personagem, e realmente nos capítulos seguintes, conseguimos entender essa maestria de contar pormenores com antecedência, algo (assim como toda a obra) proposital, tal como a repetição parcial e mencionada ou até inversa dos nomes, o que realmente, traz uma certa dificuldade para distinguir e identificar cada personagem, mas até isso traduz uma magia,e tempera ainda mais o sabor dessa leitura, fazendo nos ``dedicar`` ainda mais a obra, eu pelo menos, consultei inúmeras vezes a arvore genealógica impressa na segunda pagina do meu livro quando uma duvida de filiação me acometia, mas diferente de outras pessoas que leram o livro ainda com a confusão de nomes permeando a leitura, eu recomendo, assim como fiz, consultar e distinguir conscientemente os nomes, porque embora os nomes sejam parcialmente parecidos, cada personagem tem seu brilho, sua historia, seu carisma próprio, e é claro a repetição proposital dos nomes, creio eu que, nos mostra como cada nome tem sua susceptibilidade única à acontecimentos e situações que lhe são exclusivas e é claro aos que também herdaram, o que nao sei o motivo, aumenta mais o grau de identificação.
Confesso que no inicio da leitura, achei um saco, até porque não estava familiarizado com o tal realismo-magico, onde temos logicamente situações verossímeis, permeadas e temperadas com coisas/episódios míticos, como nascer um guri de rabo de porco, uma guria linda ascender aos céus como um anjo, fantasmas que mantem vínculos práticos e afetivos com os humanos, ciganos que traziam para a aldeia tapetes voadores, e métodos infalíveis de transformar metal em ouro, sem falar na tal repetição ``enfadonha`` dos nomes, enfim... achei bem estranho, e chato, confesso; mas depois de 1/3 do livro eu me cativei, apaixonei por ele, porque foi aí que compreendi a proposta do autor, e entendi como tudo aquilo fora necessário para provocar o efeito de nostalgia, identificação, atordoamento que lhe é próprio, então a partir daí fui me envolvendo afetivamente com os personagens, com a magia de MACONDO com as paixões que me emocionava a ponto de verter lagrimas de meus olhos de tao intenso que fora determinada parte: “Aprenderam que as obsessões dominantes prevalecem sobre a morte e tornaram a ser felizes com a certeza de que eles continuariam a se amar com as suas naturezas de fantasmas, muito depois de que as outras espécies de animais futuros arrebatassem dos insetos o paraíso de miséria que os insetos estavam acabando de arrebatar dos homens.”
Ou seja, realmente é complexo explicar, descrever, conotar, denotar, associar essa obra, mas agora entendo porque é tao magico, único, amado, idolatrado, pela sua capacidade subjetiva de vincular-se às pessoas através laços que só elas mesmas serão capazes de exprimir, enfim estou tentando dizer qual é o meu, mas me é vetado por razoes desconhecidas, não sei se é inabilidade ou apenas um pacto secreto entre eu e Cem anos de solidão.
+Matheus Cabral, o meu melhor foi esta noite a liberdade!, se tiver curiosidade da uma procurada!
Não achei que a leitura da professora foi "pobre"... A explicação dela sobre o Realismo fantástico foi boa, didática. Há algumas incorreções, como por exemplo quando diz que "sempre chove em Macondo", que chove "há cem anos" na cidade - mas creio que a entrevista cumpre um bom papel: o de despertar a curiosidade da leitura.
Excelente desde o inicio. Personagens memoraveis. Destaques pra mim: A vitalidade de Ursula durante toda a historia, Coronel Aureliano Buendia e por final Amaranta Ursula...
Um dos melhores livros que já li! Gabo
Vou confessar que passei pela genealogia dos Buendia, no início do livro, batidaço. Só me ative a ação, como a Joana Rodrigues sugeriu. No mais, é um excelente livro! Verdadeiramente fundamental!
+Raul Amaral essa questão da genealogia com a repetição dos nomes e tal, complica, mas é mais uma das muitas características do livro que debruça numa realidade da cultura da América do Sul. E ainda assim os personagens do livro são incríveis e muito bem desenvolvidos. Você leu em quanto tempo? Como foi para você quando o livro terminou?
Uma obra maravilhosa .. Linda!!!!
Muito boa a explicação da prefessora Joana Rodrigues, tenho esse livro e quero lê-lo em breve...
Um livro fantasticamente mágico.
Sensacional!!!! Queria ter tido a oportunidade de ser aluna desta professora!!!
Parabéns!!!
O livro tem uma musicalidade incrível.
Esse livro é genial. Uma das melhores leituras que já fiz.
muito bom.........
comprando o livro agora !!!
ótima explicação da professora Joana.
Sempre quis ler este livro, apos assistir este vídeo. pronto, irei comprar para ler!
Iai +Walter Orlando, você leu? O que vc achou?
Da para ler 100 anos seguidos!
muy bueno.
Esse livro é maravilhoso! Mas seria legal se a professora explicasse melhor o enredo do livro para quem nunca o leu - como fazem os youtubers. Assim mais pessoas se sentiriam convidadas a ler.
Bela análise, fundamental.
Sempre volto a Cem anos de solidão do Sr Gabriel Garcia Márquez..
Esse é o livro mais maravilhoso que eu já li...
Li este livro 9 vezes,realmente fascinante depois da Biblia claro
+Louise fagundes Leu nove vezes porque não entendeu?
+Louise fagundes
Como foram essas leituras? Você foi mudando o ponto de vista a cada leitura? Houveram novas descoberdas? Abraços
Estou lendo e não estou entendendo p( nenhuma. Vamos ver se dá uma ajuda.
+Thiago Zanetti Fico tranquilo que eu nunca precisei disso para ganhar dinheiro na vida.
A leitura que ela faz é absolutamente pobre. Não tratou da inventividade da narrativa, dos volteios, da natureza mítica do enredo, da conexão com o mito de Édipo, com a questão da duplicação da narrativa a partir do centro do livro, do fato dos nomes dos personagens evocarem plantas (daí o universo vegetal do romance, repleto de insetos), a questão da memória (e na repetição que está nos nomes, como a questão da memória/esquecimento) e do processo da formação das ditaduras latino-americanas. Ela fica só na superficialidade da leitura, na ideia de "bom contador de histórias" (quase uma ofensa para um grande estilista que ele é), "história universal" (que não acrescenta nada) e só diz que o romance é lindo, o que não significa absolutamente NADA quando se trata de comentar e apresentar uma "crítica" digna deste romance.
Murilo Rubião não tem NADA a ver com Gabriel.
+Eduardo Araújo Teixeira Excelente apontamento! Assisti o vídeo esperando justamente essa crítica (ou teorização) mais aprofundada do livro. Tratando-se de um vídeo da Univesp achei que fugiria da superficialidade das críticas rasas que temos pela internet. Mas, me enganei.
Abraços.
+Eduardo Araújo Teixeira poxa cara não li o livro, mas como você falou realmente me deu a ideia de um contador de historia apenas! parabéns pela sua colocação!
+Eduardo Araújo Teixeira e +Danilo Silva concordo com vocês quando dizem que o livro e até o próprio Gabo são muito mais do que o que foi dito na entrevista. Mas é legal mencionar que o público principal para quem é direcionado a produção são os vestibulandos. Talvez a análise que vocês desejam seja viável, mas em um contexto um pouco diferente. A propósito +Eduardo Araújo Teixeira, essa informação do nome dos personagens evocarem nomes de plantas é completamente nova para mim. Pode me falar um pouco mais sobre isto?
"sabor ", " não se estafar ", "ourives ", meu deus, parece que estou vendo
"crítica" da " CONTIGO ".
Querida Professora, você já fez "resenha" para literatura tipos, " SABRINA " ?
Eu peguei bóde só de ver esta "aula" sobre os " Sem anos...." ,
PELAMORDEDEUS.
O livro mais chato, dai sua importância.
Literatura de quinta. Não se compara aos verdadeiros clássicos.