Luiz, obrigado pelos conteúdos compartilhados. São como uma síntese do que há de mais interessante na filosofia e um empurrão pra quem ainda não investiu nos estudos. Procuro muita fonte de conhecimento a respeito desses filósofos, mas achei nenhuma com tanto interesse em transmitir de verdade. A respeito da questão das distâncias, tenho dificuldade de pensar exemplos práticos. Seria como não comprar o desnecessário, evitar relações que aprisionam, deixar de sentir pena de quem sofre? Pergunto pois frequentemente acho que não entendi de forma correta a ideia. Muito obrigado!!! Te admiro muito.
Prezado Luiz Fuganti, saudações! Aprecio muito seus vídeos, agradeço. Não gostei da legenda pois a leitura antecipa a escuta e o tempo (ritmo) da fala é importante. Um abraço.
Uma questão: se a pessoa não consegue colocar, em termos práticos, essas propostas, necessariamente ela vai cair em um mau uso e, consequentemente, vai ficar rebaixado ?
Sim Fernando, mesmo que aparentemente essa pessoa tenha idéia ou consciência do que a potencializa ou daquilo que ela deve fugir, não basta para que ela não seja rebaixada: é preciso fazer da idéia uma força efetiva que transforma seu modo de vida. A pessoa pode até iludir-sequando a fortuna lhe sorri e a mantém provisoriamente empoderada, imaginando ou acreditando que consegue, mas à menor mudança da sorte a experiência logo a contradiz, quando por um destrato a pessoa deixa de ser sustentada pelos poderes de fora e cai, desmancha, vira um trapo. Sem transformar idéia em força afetiva nenhuma pessoa pode superar honestamente o rebaixamento recorrente ao qual é lançada pelo acaso dos encontros e pela pressão rebaixado dos poderes tristes que se alimentam das paixões tristes e capturam a vida fabricando fantasmas de dívida e falta. Estamos frequentemente muito mais submetidos a condições desfavoráveis e sujeitos aos maus encontros que aos bons. É impossível que uma pessoa, não fazendo um uso adequado do que lhe acontece, mesmo que tenha 100% de sorte de só fazer bons encontros, consiga se elevar com autonomia plena. Pois mesmo que essa sorte absoluta se realizasse, tal sorte não impediria que essa pessoa acabasse por fazer um uso passivo e complacente do que também de bom lhe acontece, o que acabaria por enfraquece-la. Por isso mesmo que a paixão seja alegre, é preciso que ela seja transmutada em ação. Só a ação é sempre e necessariamente alegre. De modo que apenas no caso de a pessoa tornar-se ativa, fazendo da paixão uma ação, é que torna-se capaz de um uso adequado, seja do mau ou do bem que lhe acontece.
Excelente!
Excelente. Grato.
❤️
A arte de criar distâncias, isso é um poema, muito obrigado!
incrível!
Luiz, obrigado pelos conteúdos compartilhados. São como uma síntese do que há de mais interessante na filosofia e um empurrão pra quem ainda não investiu nos estudos. Procuro muita fonte de conhecimento a respeito desses filósofos, mas achei nenhuma com tanto interesse em transmitir de verdade.
A respeito da questão das distâncias, tenho dificuldade de pensar exemplos práticos. Seria como não comprar o desnecessário, evitar relações que aprisionam, deixar de sentir pena de quem sofre?
Pergunto pois frequentemente acho que não entendi de forma correta a ideia.
Muito obrigado!!! Te admiro muito.
Prezado Luiz Fuganti, saudações!
Aprecio muito seus vídeos, agradeço.
Não gostei da legenda pois a leitura antecipa a escuta e o tempo (ritmo) da fala é importante.
Um abraço.
é só não ler rs
Uma questão: se a pessoa não consegue colocar, em termos práticos, essas propostas, necessariamente ela vai cair em um mau uso e, consequentemente, vai ficar rebaixado ?
Sim Fernando, mesmo que aparentemente essa pessoa tenha idéia ou consciência do que a potencializa ou daquilo que ela deve fugir, não basta para que ela não seja rebaixada: é preciso fazer da idéia uma força efetiva que transforma seu modo de vida. A pessoa pode até iludir-sequando a fortuna lhe sorri e a mantém provisoriamente empoderada, imaginando ou acreditando que consegue, mas à menor mudança da sorte a experiência logo a contradiz, quando por um destrato a pessoa deixa de ser sustentada pelos poderes de fora e cai, desmancha, vira um trapo. Sem transformar idéia em força afetiva nenhuma pessoa pode superar honestamente o rebaixamento recorrente ao qual é lançada pelo acaso dos encontros e pela pressão rebaixado dos poderes tristes que se alimentam das paixões tristes e capturam a vida fabricando fantasmas de dívida e falta. Estamos frequentemente muito mais submetidos a condições desfavoráveis e sujeitos aos maus encontros que aos bons. É impossível que uma pessoa, não fazendo um uso adequado do que lhe acontece, mesmo que tenha 100% de sorte de só fazer bons encontros, consiga se elevar com autonomia plena. Pois mesmo que essa sorte absoluta se realizasse, tal sorte não impediria que essa pessoa acabasse por fazer um uso passivo e complacente do que também de bom lhe acontece, o que acabaria por enfraquece-la. Por isso mesmo que a paixão seja alegre, é preciso que ela seja transmutada em ação. Só a ação é sempre e necessariamente alegre. De modo que apenas no caso de a pessoa tornar-se ativa, fazendo da paixão uma ação, é que torna-se capaz de um uso adequado, seja do mau ou do bem que lhe acontece.
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muito ruído no áudio :(
Almeida, tivemos problemas técnicos de captação de som nestas primeiras gravações em ambiente externo.