CEREBRO TRANS: Genes relacionados ao SEXO CEREBRAL de Pessoas TRANS e INTERSEXOS

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  • Опубликовано: 11 дек 2024

Комментарии • 59

  • @dionnefreitas89
    @dionnefreitas89  3 года назад +19

    Nesse ano saiu mais um estudo sobre analise dos cérebros de pessoas cisgênero, que tem cérebro congruente com o sexo anatômico. E análise dos cérebros de pessoas trans, que tem cérebros incongruentes ao sexo anatômico.
    Artigo novinho de 2021.
    www.jsm.jsexmed.org/article/S1743-6095(21)00425-2/pdf

    • @davifranco289
      @davifranco289 3 года назад +1

      Dionne, mas o cérebro tem a neuroplasticidade essa diferença não pode ser uma alteração por conta disso?

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад +1

      @@davifranco289 Eu pessoalmente acho muito difícil, primeiro porque as pessoas trans, como já é observado por muitos estudos, já apresentam essas diferenças estruturais e funcionais em seus cérebros que correspondem ao seu gênero (mentalidade) muito bem antes mesmo da hormônio-terapia (geralmente essas diferenças tendem a se apresentar mais acentuadas depois da hormônio-terapia, indicando uma possível causa hormonal (potencialmente intra-uterina) nessas diferenças, porém elas já estavam presentes antes), ou seja, não é uma consequência de tal. E como as influências externas por criação e afins podem explicar essas diferenças neuro-estruturais e neuro-funcionais no cérebro de pessoas trans sendo que elas sofrem constantemente uma forte pressão social para se conformarem ao seu sexo e não ao seu gênero? Eu acho meio muito improvável.
      Além disse vários estudos, tanto com pessoas trans como com pessoas intersexos demonstram a forte implicação de influências hormonais (intra (principalmente) e extra-uterínas) nos comportamento de gênero, tal como na identidade de gênero. Além de influências genéticas diretas e mecanismos epigenéticos.
      O Stèphano Gonçalves tem um vídeo sobre:
      ruclips.net/video/UXrvBYwSj7w/видео.html

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад

      @@davifranco289 Aliás, eu tenho uma série de comentários (escritos por mim mesmo) onde eu demonstro artigos científicos que buscam refutar os principais argumentos transfóbicos (de ódio/exclusão/negação de individualidade das pessoas gênero-diversas (trans binárias e não-binárias). Vou ver se posto aqui para você. Inclusive o "argumento 5" pode te ajudar com essa sua dúvida:
      DESTRUINDO OS ARGUMENTOS TRANSFÓBICOS:
      Argumento 1: "Homens são XY/têm pênis/ muita testosterona e pouco estrogênio naturalmente, e mulheres são XX/têm vulva/ muito estrogênio e pouca testosterona naturalmente (basicamente, sexo biológico e gênero são sinônimos)"
      Refutação: A diferença e interdependência é comprovada cientificamente e notória com base em simplesmente observações. Mas para compreendermos é preciso compreender o que significam esses conceitos:
      Sexo Biológico/anatomia: Refere-se a diferença anatômicas e funcionais entre os corpos sexualmente deferidos, dividindo-se em duas categorias (as quais ramificam-se em subcategorias). São elas:
      •Endosexo/Diádico(a): Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento é bem definida ou no masculino (macho típico) ou no feminino (fêmea típica). Logo, representa duas subcategorias, e cerca de 98,3% da população mundial.
      •Intersexo: Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento não é bem definida nem 100% no masculino nem 100% no feminino. Trata-se de um termo guarda-chuva, que abrange até 40 condições biológicas/estados intersexos diferentes (entre eles, hermafroditismo gonadal verdadeiro (tecido gonadal testicular e ovariano em um único indivíduo, com ou sem genital ambígua), pseudo-hermafroditismo masculino (tecido gonadal testicular com genital externa feminina), pseudo-hermafroditismo feminino (tecido gonadal ovariano com genital externa masculina), todos os cariótipos sexuais atípicos (X0, XXY, XYY, XXX, etc), Mosaicísmo e quimerismo (presença de dois tipos de células (com materiais genéticos diferentes) em um único indivíduo, no caso de ser XX e XY), Síndrome de Morris (ou síndrome da mulher XY), Síndrome de La Chapelle (ou síndrome do homem XX), Síndrome da Persistência dos Ductos Mullerianos (ou "homens com útero), disfunções hormonais que resultam em características sexuais secundárias atípicas, como Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC), síndrome do Ovário Policístico, Deficiência da Aromatase, Deficiência da 5-alfa-redutase, etc), e cerca de 1,7% da população mundial (tão comum quanto pessoas ruivas e loiras naturais).
      (Para mais informações sobre os diferentes estados intersexos recomendo o canal da Dionne Freitas: ruclips.net/user/DionneFreitasSEXUALIDADEeINTERSEC%C3%87%C3%95ES )
      Gênero: Refere-se a uma longa e complexa relação entre fatores biológicos (genéticos, epigenéticos e hormonais) e influências sócio-culturais que definem os conceitos de masculino/feminino, masculinidade/feminilidade, ser homem/ser mulher, além das autopercepções desses conceitos, relacionados a neuropsicologia.
      ( Vídeo "Gênero na biologia-Estudos Científicos", do Stèphano Gonçalves, trás estudos que demonstram a forte base biológica por trás das características de gênero: ruclips.net/video/UXrvBYwSj7w/видео.html )
      NOMENCLATURAS:
      Homem Cisgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
      Mulher Cisgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
      Homem Transgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina, mas essa pessoa tem identidade de gênero masculina.
      Mulher Transgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina, mas essa pessoa em si tem identidade de gênero feminina.
      Pessoa Não-binaria: Pessoa (independente de sua variação da anatomia sexual) cuja identidade de gênero não é nem 100% masculina nem 100% feminina. Assim como intersexo, também é um termo guarda-chuva, que abrange várias identidades de gênero diferentes: gênero-fluido (pessoa cuja identidade de gênero é moldável e bem variável ao longo do tempo), bigênero (pessoa que se identifica com ambos os gêneros binários simultaneamente), agênero (pessoas que não se identifica com nenhuma categoria de gênero), etc.
      Bom, só o fato de existir uma diversidade tão grande dentro do próprio sexo biológico humano (estados intersexos) já é o suficiente para se dizer que os conceitos de sexo biológico e gênero não cabem como sinônimos (mulheres com Morris não são homens só por serem XY, homens com La Chapelle não são mulheres só por serem XX, e por aí vai). Mas nem precisamos parar por aí, existem estudos científicos que comprovam a diferença e interdependência entre esses fatores, como:
      "Um exemplo bem interessante que pode ilustrar bem a independência entre gênero e sexo biológico, e a influência da expressão de gênero na atividade cerebral, foi fortemente sugerido na tese de PHD da pesquisadora Therese Rydberg, da Universidade de Gothenburg, Suécia (Ref.66). Rydberg, ao analisar vários indivíduos expressando diferentes aspectos de feminidade, masculinidade e androgenia, encontrou que tanto entre homens quanto entre mulheres com um mais alto nível de feminidade a prevalência de depressão era maior. Para traços mais masculinos e de androgenia, uma relação inversa foi encontrada: entre homens e mulheres mais masculinos ou andrógenos, a prevalência de depressão era menor."
      (Fonte: "O que é a tal da ideologia de gênero?-Saber Atualizado" ( ruclips.net/video/IMwCyy0TvCo/видео.html , meu vídeo sobre diversidade de gênero e sexualidade humana sob o olhar da biologia, link do artigo no comentário fixado))

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад +1

      @@davifranco289 Argumento 2: Ninguém nasce trans.
      Refutação: Voltando ao artigo da revista Saber Atualizado, vários estudos demonstram que a genética, a epigenética e influências hormonais (intrauterínas, a princípio), estão fortemente implicadas na determinação do gênero, tal como da identidade de gênero das minorias de gênero. Vou mencionar alguns exemplos dos dados científicos que são mencionados no artigo:
      GENÉTICA:
      "Um estudo de 2018 (Ref.21), analisando as diferenças no número de cópias de cada gene no DNA de pessoas não-transgêneras (controle) e de 717 transgêneros (444 transexuais macho-para-fêmea e 273 transexuais fêmea-para-macho), encontrou uma significativa maior frequência de alterações citogenéticas e especificamente uma significativa maior frequência da síndrome de Klinefelter na população transgênera. Em uma análise separada, em 7 de 23 indivíduos transgêneros foi encontrada a mesma microduplicação genética na região 17q21.31, nas posições chr17:44,187,491-44,784,639, englobando o gene KANSLI. A disrupção desse gene está envolvida na Síndrome de Koolen-De Vries, a qual envolve problemas comportamentais e baixa interação social. Os transgêneros com a microduplicação, no entanto, não expressam a doença ou qualquer patogenicidade associada e se mostram saudáveis, mas essas alterações podem potencialmente afetar o comportamento e consequentemente a construção do gênero. O gene em si é importante para a regulação de complexas funções cerebrais."
      "Um estudo publicado em julho de 2019 no periódico European Psychiatry (Ref.58) mostrou que os indivíduos transgêneros e não-binários são significativamente mais prováveis de terem autismo ou expressaram traços autísticos. Entre 177 participantes analisadas acima de 18 anos (68 cisgêneros e 50 transgêneros), 14% daquelas que eram transgêneras e não-binárias tinham diagnóstico de autismo, enquanto que mais 28% desse grupo alcançaram o limiar para o diagnóstico de autismo. O espectro do autismo possui forte componente genético (GENÉTICA DO AUTISMO: "Genetic Causes and Modifiers of Autism Spectrum Disorder-Frontiers") e provavelmente epigenética (EPIGÉNETICA DO AUTISMO: "The role of epigenetic change in autism spectrum disorders-Frontiers") para o seu desenvolvimento (OBS: Também existem evidências de que ação de hormônios pré-natais, como o estrogênio, estão relacionadas com o desenvolvimento do autismo: "Foetal oestrogens and autism-Nature"), reforçando a importância dos genes ou da expressão diferenciada desses genes (e da ação de hormônios no período gestacional) para a construção do gênero. Esse e outros estudos de pequeno porte foram corroborados por um mais recente e robusto publicado no periódico de alto impacto Nature Communications (Ref.67) encontrou que os adultos transgêneros e gênero-diversos são três a seis vezes mais prováveis do que adultos cisgêneros a serem diagnosticados com autismo. O estudo analisou dados clínicos de mais de 640 mil indivíduos adultos do Reino Unido, implicando que 3,5-6,5% dos adultos transgêneros ou gênero-diversos nesse bloco estão no espectro autista."
      HORMÔNIOS:
      "Além disso, evidências científicas confirmam os efeitos de andrógenos durante o desenvolvimento embrionário nas atividades associadas ao gênero (Ref.12). O grau de exposição aos andrógenos (inferido do tipo de mutação no gene CYP21A2 que causa a HAC e a severidade da doença) está relacionado linearmente e moderadamente à extensão de interesse em atividades típicas do gênero masculino. Variações no nível de testosterona no ambiente uterino (medido no fluído amniótico), independentemente da existência de uma HAC, também estão ligadas ao comportamento preferencial das crianças. Existe inclusive documentado o caso de três indivíduos expressando disforia de gênero na fase adulta que foram expostos no útero a anti-convulsantes (fenobarbital e difantoína), estes os quais podem interferir com o metabolismo de hormônios sexuais e, portanto, agir da diferenciação sexual do cérebro (Ref.71)."
      "Um estudo unindo a genética e a atuação de hormônios no desenvolvimento embrionário, e publicado em 2008 no periódico Biological Psychiatry (Ref.14), investigou o genoma de 112 indivíduos transgêneros transexuais (macho-para-fêmea) e comparou os sequenciamentos com o genoma de indivíduos não-transgêneros (controle). Os pesquisadores encontraram que os transgêneros eram mais prováveis de terem uma versão mais longa do gene associado ao receptor andrógeno, a qual é responsável por modificar a ação da testosterona no corpo. Esses genes podem interferir na ação da testosterona durante o desenvolvimento embrionário do indivíduo, sub-masculinizando o cérebro."
      "Um estudo de revisão sistemática e meta-análise publicado em 2020 no periódico Journal of Pediatric Urology (Ref.80), investigando casos comuns de DDS (hiperplasia adrenal congênita, síndrome de insensibilidade androgênica completa/parcial, deficiência de 5-alfa redutase, deficiência de 17-hidroxiesteroide dehidrogenase, digênese gonadal misturada) encontrou uma prevalência geral de 15% para o diagnóstico de transtorno de identidade de gênero. Algumas condições tinham taxas de prevalência tão altas quanto 53%. Já com indivíduos XY totalmente insensíveis a andrógenos - tipicamente criados como meninas -, a prevalência era de apenas 1,7%. Isso reforça o papel dos andrógenos na construção da identidade de gênero."
      Epigenética:
      "O modo de ação dos hormônios parece ocorrer principalmente via epigenética (Ref.19-20). 'Epigenética' refere-se a mudanças no DNA ou cromatinas associadas (2) que influenciam a expressão dos genes mas não mudam a composição do material genético. Evidências sugerem, de fato, que a diferenciação sexual do cérebro requer também mudanças orquestradas na metilação e acetilação de histonas do DNA, e interferências nessa orquestra podem levar às variações de gênero. Fatores ambientais, incluindo eventos sociais, podem também ativar ou desativar marcadores epigenéticos. Estudos já mostraram, por exemplo, que, comparadas com crianças criadas pelos pais biológicos, crianças criadas em orfanatos possuem um maior nível de metilação no DNA associados com resposta imune, humor e comportamentos sociais (Ref.57). Enquanto que eventos sociais marcantes (traumáticos ou não) não serem capazes de por si só determinarem uma transgeneridade via intermediários epigênicos, eles representam fatores que provavelmente influenciam nas variações de gênero masculino ou feminino."
      *"Introdução: O objetivo principal foi realizar uma análise global de metilação do DNA em uma população com incongruência de gênero antes do tratamento com hormônio afirmativo de gênero (GAHT), em comparação com uma população cisgênero.
      Métodos: Uma análise global de metilação CpG (citosina-fosfato-guanina) foi realizada no sangue de 16 pessoas transgênero antes de GAHT vs. 16 pessoas cisgênero usando o Illumina © Infinium Human Methylation 850k BeadChip, após a conversão de bissulfito. Mudanças no metiloma do DNA em populações cisgênero vs. transgênero foram analisadas com o programa Partek ® Genomics Suite por um teste ANOVA de 2 vias comparando populações por grupo e seu sexo atribuído no nascimento.
      Resultados: A análise de componentes principais (PCA) mostrou que ambas as populações (cis e trans) diferem no grau de metilação CpG global antes do GAHT. O teste ANOVA de 2 vias mostrou 71.515 CpGs que passaram no critério FDR p

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад

      @@davifranco289 CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO ANTERIOR:
      OBS: É importante destacar que, apesar da identidade de gênero trans ter claras bases biológicas, ela não configura uma doença ou um distúrbio mental, como demonstra um estudo recente do México:
      "Removing transgender identity from the classification of mental disorders: a Mexican field study for ICD-11-THE LANCER Psychiatry"
      (Sobre as pessoas não-binárias, além daquele estudo sobre tendência a ter autismo, tem outros dois estudos que eu considero como muito significativos, são eles: Um que descobriu um padrão de entonação vocal entre pessoas não binárias intermediário entre o masculino e o feminino ("Vocal pitch and intonation characteristics of those who are gender non-binary-Reasearch Gate" (característica que, como comprovado cientificamente, também é uma característica influenciada por fatores genéticos (estudo exemplo: "Genetics of the voice-Journal of Voice") e hormonais intra-uterinos (estudo exemplo: "The pitch of babies’ cries predicts their voice pitch at age 5-The Royal Society Publishing"))), e outro que descobriu que o cérebro (mais especificamente o córtex frontal da laringe) regula a entonação vocal ("The Control of Vocal Pitch in Human Laryngeal Motor Cortex-PubMed"), indicando que isso seja reflexo de uma possível diferença funcional no cérebro dessas pessoas)

  • @eduardofranklin5173
    @eduardofranklin5173 3 года назад +18

    Interessante isso deveria ser ensinado em escolas pois isso faz parte de todo ser humano vivente excelente video parabéns por abordar um assunto tão interessante ja deixei like bjs

    • @dionnefreitas89
      @dionnefreitas89  3 года назад +6

      A gente tenta, mas infelizmente toda vez que vamos discutir, o pessoal vem com aquela falácia que tudo que não fala do normativo é "ideologia de gênero".

  • @dionnefreitas89
    @dionnefreitas89  3 года назад +11

    Existem inúmeras referencias sobre a morfologia, neurobiologia, neuropsicológica e identidade de gênero. De pessoas Cisgênero e Transgênero; e em sexos típicos (machos e fêmeas) e atípicos (intersexo).
    Então tentei colocar as referencias, e sobrou essa reportagem falando sobre as evidencias encontradas nos cérebros de pessoas com incongruência de gênero.
    Diferenças cerebrais em trans revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/03/pesquisa-da-usp-sugere-diferenca-no-cerebro-de-pessoas-trans.html
    Fora todas as referências que tem na literatura médica, biomédica e neurobiológica.

  • @meialula
    @meialula 2 года назад +3

    Que interssante! Cada vez mais a ciência confirma que ser trans/não-hetero não é opção, e sim algo biológico

  • @hananb.4404
    @hananb.4404 3 года назад +6

    Achei bem engraçado vc tentando ao máximo fugir de possíveis críticas (pq o tema é polêmico mesmo) 😂
    Mas enfim, eu já tava esperando a um tempo q vc falasse sobre a variabilidade biológica ligada a disforia de gênero e adorei a forma de como vc abordou o tema

    • @dionnefreitas89
      @dionnefreitas89  3 года назад +3

      Sim é um tema super polêmico, porém muito necessário.

  • @rafaelacristinafenix
    @rafaelacristinafenix 2 года назад +2

    Dione , qual o exame genético para se descobrir ,os cromossomos que identificam uma pessoas interssesual. Mosaicos.

  • @limanino
    @limanino 3 года назад +1

    ai, Dionne, eu sou sua fã, obrigada por este canal 💙

  • @TC-tr4po
    @TC-tr4po 3 года назад +2

    Amei mt, mal posso esperar por mais conteúdo sobre isso.

  • @sophie_nfg
    @sophie_nfg 3 года назад +1

    Maravilhosa 💖 sempre aprendendo muito contigo 🥰 obrigada por compartilhar teu conhecimento!

  • @murilisun
    @murilisun 3 года назад +3

    Professore muitu obrigade por essa super aula, sai daqui mais inteligente quanto ao assunto e com novas perspectivas e mais contemplade a reapeito de mim mesmu gratidão

  • @rafaellesiren
    @rafaellesiren 3 года назад

    Parabéns pelo Trabalho. Vídeo muito necessário 🥰🤍

  • @augustoamoroso4248
    @augustoamoroso4248 2 года назад

    Gostei desse conteúdo.
    Aprendi muito. Falou tchauuu

  • @rafagamedraw1124
    @rafagamedraw1124 3 года назад +1

    Dionne, poderia fazer um vídeo sobre as pessoas de gênero neutro e de quem possui mais de um gênero? (Bigênero, Poligênero, Pangênero, Demiboy, Demigirl.....)

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад +1

      Eu tenho uma série de textos (escritos por mim mesmo) onde busco refutar os principais argumentos transfóbicos (de ódio/exclusão/negação de individualidade das pessoas gênero-diversas (trans binárias e não-binárias)), e no do "argumento 2" eu falo um pouco disso. Pode ser que te ajude:
      DESTRUINDO OS ARGUMENTOS TRANSFÓBICOS:
      Argumento 1: "Homens são XY/têm pênis/ muita testosterona e pouco estrogênio naturalmente, e mulheres são XX/têm vulva/ muito estrogênio e pouca testosterona naturalmente (basicamente, sexo biológico e gênero são sinônimos)"
      Refutação: A diferença e interdependência é comprovada cientificamente e notória com base em simplesmente observações. Mas para compreendermos é preciso compreender o que significam esses conceitos:
      Sexo Biológico/anatomia: Refere-se a diferença anatômicas e funcionais entre os corpos sexualmente deferidos, dividindo-se em duas categorias (as quais ramificam-se em subcategorias). São elas:
      •Endosexo/Diádico(a): Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento é bem definida ou no masculino (macho típico) ou no feminino (fêmea típica). Logo, representa duas subcategorias, e cerca de 98,3% da população mundial.
      •Intersexo: Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento não é bem definida nem 100% no masculino nem 100% no feminino. Trata-se de um termo guarda-chuva, que abrange até 40 condições biológicas/estados intersexos diferentes (entre eles, hermafroditismo gonadal verdadeiro (tecido gonadal testicular e ovariano em um único indivíduo, com ou sem genital ambígua), pseudo-hermafroditismo masculino (tecido gonadal testicular com genital externa feminina), pseudo-hermafroditismo feminino (tecido gonadal ovariano com genital externa masculina), todos os cariótipos sexuais atípicos (X0, XXY, XYY, XXX, etc), Mosaicísmo e quimerismo (presença de dois tipos de células (com materiais genéticos diferentes) em um único indivíduo, no caso de ser XX e XY), Síndrome de Morris (ou síndrome da mulher XY), Síndrome de La Chapelle (ou síndrome do homem XX), Síndrome da Persistência dos Ductos Mullerianos (ou "homens com útero), disfunções hormonais que resultam em características sexuais secundárias atípicas, como Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC), síndrome do Ovário Policístico, Deficiência da Aromatase, Deficiência da 5-alfa-redutase, etc), e cerca de 1,7% da população mundial (tão comum quanto pessoas ruivas e loiras naturais).
      (Para mais informações sobre os diferentes estados intersexos recomendo o canal da Dionne Freitas: ruclips.net/user/DionneFreitasSEXUALIDADEeINTERSEC%C3%87%C3%95ES )
      Gênero: Refere-se a uma longa e complexa relação entre fatores biológicos (genéticos, epigenéticos e hormonais) e influências sócio-culturais que definem os conceitos de masculino/feminino, masculinidade/feminilidade, ser homem/ser mulher, além das autopercepções desses conceitos, relacionados a neuropsicologia.
      ( Vídeo "Gênero na biologia-Estudos Científicos", do Stèphano Gonçalves, trás estudos que demonstram a forte base biológica por trás das características de gênero: ruclips.net/video/UXrvBYwSj7w/видео.html )
      NOMENCLATURAS:
      Homem Cisgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
      Mulher Cisgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
      Homem Transgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina, mas essa pessoa tem identidade de gênero masculina.
      Mulher Transgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina, mas essa pessoa em si tem identidade de gênero feminina.
      Pessoa Não-binaria: Pessoa (independente de sua variação da anatomia sexual) cuja identidade de gênero não é nem 100% masculina nem 100% feminina. Assim como intersexo, também é um termo guarda-chuva, que abrange várias identidades de gênero diferentes: gênero-fluido (pessoa cuja identidade de gênero é moldável e bem variável ao longo do tempo), bigênero (pessoa que se identifica com ambos os gêneros binários simultaneamente), agênero (pessoas que não se identifica com nenhuma categoria de gênero), etc.
      Bom, só o fato de existir uma diversidade tão grande dentro do próprio sexo biológico humano (estados intersexos) já é o suficiente para se dizer que os conceitos de sexo biológico e gênero não cabem como sinônimos (mulheres com Morris não são homens só por serem XY, homens com La Chapelle não são mulheres só por serem XX, e por aí vai). Mas nem precisamos parar por aí, existem estudos científicos que comprovam a diferença e interdependência entre esses fatores, como:
      "Um exemplo bem interessante que pode ilustrar bem a independência entre gênero e sexo biológico, e a influência da expressão de gênero na atividade cerebral, foi fortemente sugerido na tese de PHD da pesquisadora Therese Rydberg, da Universidade de Gothenburg, Suécia (Ref.66). Rydberg, ao analisar vários indivíduos expressando diferentes aspectos de feminidade, masculinidade e androgenia, encontrou que tanto entre homens quanto entre mulheres com um mais alto nível de feminidade a prevalência de depressão era maior. Para traços mais masculinos e de androgenia, uma relação inversa foi encontrada: entre homens e mulheres mais masculinos ou andrógenos, a prevalência de depressão era menor."
      (Fonte: "O que é a tal da ideologia de gênero?-Saber Atualizado" ( ruclips.net/video/IMwCyy0TvCo/видео.html , meu vídeo sobre diversidade de gênero e sexualidade humana sob o olhar da biologia, link do artigo no comentário fixado))

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад +2

      Argumento 2: Ninguém nasce trans.
      Refutação: Voltando ao artigo da revista Saber Atualizado, vários estudos demonstram que a genética, a epigenética e influências hormonais (intrauterínas, a princípio), estão fortemente implicadas na determinação do gênero, tal como da identidade de gênero das minorias de gênero. Vou mencionar alguns exemplos dos dados científicos que são mencionados no artigo:
      GENÉTICA:
      "Um estudo de 2018 (Ref.21), analisando as diferenças no número de cópias de cada gene no DNA de pessoas não-transgêneras (controle) e de 717 transgêneros (444 transexuais macho-para-fêmea e 273 transexuais fêmea-para-macho), encontrou uma significativa maior frequência de alterações citogenéticas e especificamente uma significativa maior frequência da síndrome de Klinefelter na população transgênera. Em uma análise separada, em 7 de 23 indivíduos transgêneros foi encontrada a mesma microduplicação genética na região 17q21.31, nas posições chr17:44,187,491-44,784,639, englobando o gene KANSLI. A disrupção desse gene está envolvida na Síndrome de Koolen-De Vries, a qual envolve problemas comportamentais e baixa interação social. Os transgêneros com a microduplicação, no entanto, não expressam a doença ou qualquer patogenicidade associada e se mostram saudáveis, mas essas alterações podem potencialmente afetar o comportamento e consequentemente a construção do gênero. O gene em si é importante para a regulação de complexas funções cerebrais."
      "Um estudo publicado em julho de 2019 no periódico European Psychiatry (Ref.58) mostrou que os indivíduos transgêneros e não-binários são significativamente mais prováveis de terem autismo ou expressaram traços autísticos. Entre 177 participantes analisadas acima de 18 anos (68 cisgêneros e 50 transgêneros), 14% daquelas que eram transgêneras e não-binárias tinham diagnóstico de autismo, enquanto que mais 28% desse grupo alcançaram o limiar para o diagnóstico de autismo. O espectro do autismo possui forte componente genético (GENÉTICA DO AUTISMO: "Genetic Causes and Modifiers of Autism Spectrum Disorder-Frontiers") e provavelmente epigenética (EPIGÉNETICA DO AUTISMO: "The role of epigenetic change in autism spectrum disorders-Frontiers") para o seu desenvolvimento (OBS: Também existem evidências de que ação de hormônios pré-natais, como o estrogênio, estão relacionadas com o desenvolvimento do autismo: "Foetal oestrogens and autism-Nature"), reforçando a importância dos genes ou da expressão diferenciada desses genes (e da ação de hormônios no período gestacional) para a construção do gênero. Esse e outros estudos de pequeno porte foram corroborados por um mais recente e robusto publicado no periódico de alto impacto Nature Communications (Ref.67) encontrou que os adultos transgêneros e gênero-diversos são três a seis vezes mais prováveis do que adultos cisgêneros a serem diagnosticados com autismo. O estudo analisou dados clínicos de mais de 640 mil indivíduos adultos do Reino Unido, implicando que 3,5-6,5% dos adultos transgêneros ou gênero-diversos nesse bloco estão no espectro autista."
      HORMÔNIOS:
      "Além disso, evidências científicas confirmam os efeitos de andrógenos durante o desenvolvimento embrionário nas atividades associadas ao gênero (Ref.12). O grau de exposição aos andrógenos (inferido do tipo de mutação no gene CYP21A2 que causa a HAC e a severidade da doença) está relacionado linearmente e moderadamente à extensão de interesse em atividades típicas do gênero masculino. Variações no nível de testosterona no ambiente uterino (medido no fluído amniótico), independentemente da existência de uma HAC, também estão ligadas ao comportamento preferencial das crianças. Existe inclusive documentado o caso de três indivíduos expressando disforia de gênero na fase adulta que foram expostos no útero a anti-convulsantes (fenobarbital e difantoína), estes os quais podem interferir com o metabolismo de hormônios sexuais e, portanto, agir da diferenciação sexual do cérebro (Ref.71)."
      "Um estudo unindo a genética e a atuação de hormônios no desenvolvimento embrionário, e publicado em 2008 no periódico Biological Psychiatry (Ref.14), investigou o genoma de 112 indivíduos transgêneros transexuais (macho-para-fêmea) e comparou os sequenciamentos com o genoma de indivíduos não-transgêneros (controle). Os pesquisadores encontraram que os transgêneros eram mais prováveis de terem uma versão mais longa do gene associado ao receptor andrógeno, a qual é responsável por modificar a ação da testosterona no corpo. Esses genes podem interferir na ação da testosterona durante o desenvolvimento embrionário do indivíduo, sub-masculinizando o cérebro."
      "Um estudo de revisão sistemática e meta-análise publicado em 2020 no periódico Journal of Pediatric Urology (Ref.80), investigando casos comuns de DDS (hiperplasia adrenal congênita, síndrome de insensibilidade androgênica completa/parcial, deficiência de 5-alfa redutase, deficiência de 17-hidroxiesteroide dehidrogenase, digênese gonadal misturada) encontrou uma prevalência geral de 15% para o diagnóstico de transtorno de identidade de gênero. Algumas condições tinham taxas de prevalência tão altas quanto 53%. Já com indivíduos XY totalmente insensíveis a andrógenos - tipicamente criados como meninas -, a prevalência era de apenas 1,7%. Isso reforça o papel dos andrógenos na construção da identidade de gênero."
      Epigenética:
      "O modo de ação dos hormônios parece ocorrer principalmente via epigenética (Ref.19-20). 'Epigenética' refere-se a mudanças no DNA ou cromatinas associadas (2) que influenciam a expressão dos genes mas não mudam a composição do material genético. Evidências sugerem, de fato, que a diferenciação sexual do cérebro requer também mudanças orquestradas na metilação e acetilação de histonas do DNA, e interferências nessa orquestra podem levar às variações de gênero. Fatores ambientais, incluindo eventos sociais, podem também ativar ou desativar marcadores epigenéticos. Estudos já mostraram, por exemplo, que, comparadas com crianças criadas pelos pais biológicos, crianças criadas em orfanatos possuem um maior nível de metilação no DNA associados com resposta imune, humor e comportamentos sociais (Ref.57). Enquanto que eventos sociais marcantes (traumáticos ou não) não serem capazes de por si só determinarem uma transgeneridade via intermediários epigênicos, eles representam fatores que provavelmente influenciam nas variações de gênero masculino ou feminino."
      *"Introdução: O objetivo principal foi realizar uma análise global de metilação do DNA em uma população com incongruência de gênero antes do tratamento com hormônio afirmativo de gênero (GAHT), em comparação com uma população cisgênero.
      Métodos: Uma análise global de metilação CpG (citosina-fosfato-guanina) foi realizada no sangue de 16 pessoas transgênero antes de GAHT vs. 16 pessoas cisgênero usando o Illumina © Infinium Human Methylation 850k BeadChip, após a conversão de bissulfito. Mudanças no metiloma do DNA em populações cisgênero vs. transgênero foram analisadas com o programa Partek ® Genomics Suite por um teste ANOVA de 2 vias comparando populações por grupo e seu sexo atribuído no nascimento.
      Resultados: A análise de componentes principais (PCA) mostrou que ambas as populações (cis e trans) diferem no grau de metilação CpG global antes do GAHT. O teste ANOVA de 2 vias mostrou 71.515 CpGs que passaram no critério FDR p

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад

      CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO ANTERIOR:
      OBS: É importante destacar que, apesar da identidade de gênero trans ter claras bases biológicas, ela não configura uma doença ou um distúrbio mental, como demonstra um estudo recente do México:
      "Removing transgender identity from the classification of mental disorders: a Mexican field study for ICD-11-THE LANCER Psychiatry"
      (Sobre as pessoas não-binárias, além daquele estudo sobre tendência a ter autismo, tem outros dois estudos que eu considero como muito significativos, são eles: Um que descobriu um padrão de entonação vocal entre pessoas não binárias intermediário entre o masculino e o feminino ("Vocal pitch and intonation characteristics of those who are gender non-binary-Reasearch Gate" (característica que, como comprovado cientificamente, também é uma característica influenciada por fatores genéticos (estudo exemplo: "Genetics of the voice-Journal of Voice") e hormonais intra-uterinos (estudo exemplo: "The pitch of babies’ cries predicts their voice pitch at age 5-The Royal Society Publishing"))), e outro que descobriu que o cérebro (mais especificamente o córtex frontal da laringe) regula a entonação vocal ("The Control of Vocal Pitch in Human Laryngeal Motor Cortex-PubMed"), indicando que isso seja reflexo de uma possível diferença funcional no cérebro dessas pessoas)

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад

      Argumento 3: "Se mutilar e tomar venenos hormonais para mudar o corpo a mente é um erro, o que deveria ser feito é uma adaptação do cérebro ao corpo, via consultas psiquiátricas e afins"
      REFUTAÇÃO : Os procedimentos de transição de gênero não configuram uma mutilação e muito menos um envenenamento. Olhando do ponto de vista gramatical, qual o significado de "mutilação"?:
      MUTILAÇÃO
      substantivo feminino
      1.
      ato ou efeito de mutilar(-se); corte.
      2.
      amputação de alguma parte do corpo.
      3.
      FIGURADO POR ANALOGIA
      ruína ou descaracterização de monumento; deterioração.
      4.
      FIGURADO POR EXTENSÃO
      supressão ou corte em obra literária.
      "suspendeu a publicação do artigo por não concordar com a m. nele efetuada"
      O quarto e o quinto significados não fazem sentido nesse contexto, então nem nos atentemos a eles. Já o primeiro não tem muita lógica atribuir, se não teria que se falar o mesmo de toda e qualquer cirurgia.
      Sobrou então o segundo, por que não cabe então o entendimento da cirurgia de redesignação sexual como mutilação? Porque em nenhum momento há amputação de um órgão nela. A cirurgia de redesignação sexual MtF é a conversão de um órgão sexual masculino em um feminino se utilizando de toda matéria orgânica que ele oferece (com excessão dos testículos), e a FtM menos ainda cabe nessa ótica.
      Além disso, é cientificamente corroborando que esses processos (tanto a cirurgia como as intervenções hormonais) são perfeitamente seguros e eficientes se feitos com administração médica rigorosa:
      "Objetivo: a disforia de gênero (DG) é uma incompatibilidade entre sexo biológico e identidade de gênero pessoal; os indivíduos nutrem a convicção inalterável de que nasceram no corpo errado, o que causa sofrimento pessoal. Nesse contexto, a cirurgia é fundamental para o sucesso da transição de gênero e desempenha um papel fundamental no alívio do desconforto psicológico associado. No presente estudo, uma coorte retrospectiva, relatamos os resultados de 20 anos da cirurgia de afirmação de gênero realizada em um único centro universitário brasileiro, examinando dados demográficos, complicações intra e pós-operatórias. Nesse período, 214 pacientes foram submetidas à vaginoplastia de inversão peniana.
      Resultados: Os resultados demonstram que a idade média na época da cirurgia era de 32,2 anos (variação de 18 a 61 anos); a média do tempo operatório foi de 3,3 h (variação de 2 a 5 h); a duração média da terapia hormonal antes da cirurgia foi de 12 anos (variação de 1 a 39). As complicações menores pós-operatórias mais comuns foram tecido de granulação (20,5 por cento) e estenose introital da neovagina (15,4 por cento) e as complicações maiores incluíram estenose do meato uretral (20,5 por cento) e hematoma / sangramento excessivo (8,9 por cento). Um total de 36 pacientes (16,8 por cento) foi submetido a algum tipo de reoperação. Cento e oitenta e um (85 por cento) pacientes em nossa série foram capazes de ter relações sexuais regulares e nenhum indivíduo se arrependeu de ter feito GAS.
      Conclusões: Os achados confirmam que é um procedimento seguro, com baixa incidência de complicações graves. Fora isso, em nossa série, houve um alto nível de funcionalidade da neovagina, bem como satisfação pessoal subjetiva."
      (Fonte: "Male-to-Female Gender-Affirming Surgery: 20-Year Review of Technique and Surgical Results-Frontiers in Surgery")
      "...
      Conclusões
      A terapia hormonal com sexo cruzado é parte integrante do tratamento da maioria das pessoas com disforia de gênero e é eficaz na indução das características sexuais secundárias do sexo desejado pela pessoa. A reposição de esteróides sexuais entre gêneros pode estar associada a efeitos colaterais, para tromboembolismo transmemino e para trans-homem um perfil lipídico adverso, mas oferece benefício psicológico ao indivíduo que está sendo tratado. Com o monitoramento cuidadoso e o uso de preparações de esteróides sexuais com propriedades mais fisiológicas, essas terapias parecem ser seguras a longo prazo."
      (Fonte: "A review of the physical and metabolic effects of cross-sex hormonal therapy in the treatment of gender dysphoria-SAGE Journals")
      "WASHINGTON - Novos estudos publicados na Men's Health Issue do jornal Clinical Chemistry da AACC sugerem que a terapia hormonal para pessoas trans aumenta o risco de coágulos sanguíneos menos do que as pílulas anticoncepcionais e não aumenta o risco de doenças cardiovasculares . Esses resultados preliminares podem ajudar mais indivíduos transgêneros a ter acesso à terapia hormonal essencial, aumentando o conforto do médico em prescrevê-la."
      (Fonte: "Studies Find That Transgender Hormone Therapy Is Less Risky Than Birth Control Pills-AACC")
      Outro tópico que os defensores dessa tese parecem simplesmente ignorar é o fato de que existem INÚMEROS estudos que mostram que esses procedimentos tem um papel muito importante no mantimento da saúde mental e qualidade de vida dessas pessoas. Exs:
      •De Vries, A. L., McGuire, J. K., Steensma, T. D., Wagenaar, E. C., Doreleijers, T. A., & Cohen-Kettenis, P. T. (2014). Young adult psychological outcome after puberty suppression and gender reassignment. Pediatrics, 134(4), 696-704.
      •Costa, R., Dunsford, M., Skagerberg, E., Holt, V., Carmichael, P., & Colizzi, M. (2015). Psychological support, puberty suppression, and psychosocial functioning in adolescents with gender dysphoria. The journal of sexual medicine, 12(11), 2206-2214.
      •Turban, J. L., King, D., Carswell, J. M., & Keuroghlian, A. S. (2020). Pubertal suppression for transgender youth and risk of suicidal ideation. Pediatrics, 145(2).
      •van der Miesen, A. I., Steensma, T. D., de Vries, A. L., Bos, H., & Popma, A. (2020). Psychological functioning in transgender adolescents before and after gender-affirmative care compared with cisgender general population peers. Journal of Adolescent Health.
      •Achille, C., Taggart, T., Eaton, N. R., Osipoff, J., Tafuri, K., Lane, A., & Wilson, T. A. (2020). Longitudinal impact of gender-affirming endocrine intervention on the mental health and well-being of transgender youths: preliminary results. International Journal of Pediatric Endocrinology, 2020(1), 1-5.
      •Allen LR, Watson LB, Egan AM, Moser CN. Well-being and suicidality among transgender youth after gender-affirming hormones. Clinical Practice in Pediatric Psychology. 2019;7(3):302.
      •Kuper LE, Stewart S, Preston S, Lau M, Lopez X. Body Dissatisfaction and Mental Health Outcomes of Youth on Gender-Affirming Hormone Therapy. Pediatrics. 2020;145(4).)
      Agora, sobre a hipótese de utilizar as Terapias Reparativas/de Conversão de Identidade de Gênero (esforços psicológicos em reverter a identidade de gênero de pessoas não-cis em cisgêneras) como alternativa a transição de gênero:
      "Um estudo publicado no periódico JAMA Psychiatric (Ref.59), analisando quase 28 mil adultos transgêneros ao longo dos EUA, mostrou que as terapias de conversão da identidade de gênero (tentativa de 'transformar' transgêneros em cisgêneros') estão associadas com efeitos mentais adversos, como aumento na taxa de suicídio. O estudo observacional encontrou que 3869 (19,6%) dos participantes foram expostos a esforços de conversão do gênero. Essa exposição mostrou-se associada com graves distúrbios psicológicos ao longo da vida comparado com adultos transgêneros que discutiram a identidade de gênero com um profissional mas que não foram expostos aos esforços de conversão. Tentativas de conversão antes dos 10 anos de idade foram também associados com uma maior chance de tentativas de suicídio ao longo da vida.
      Nos EUA, existem leis a nível estadual banindo essas terapias de conversão, as quais são repudiadas por diversas associações de saúde e de psicologia Norte-Americanas, como a Associação Médica Americana e a Associação Americana de Psiquiatria. O novo estudo e essas organizações suportam que as terapias de conversão de identidade de gênero devem ser evitadas com crianças e adultos.
      Não existe evidência científica mínima de que essas terapias de conversão são efetivas (Ref.60-62), pelo contrário, são medicamente desnecessárias e mesmo perigosas. Os métodos utilizados são diversos, incluindo hipnose, para tentar tornar o "paciente" mais estereotipicamente feminino ou masculino. Isso reforça que fatores biológicos são cruciais para a construção da identidade de gênero e que as variações de gênero (identidade e expressão) não são dependentes apenas de fatores psicossociais e sócio-culturais, especialmente para a emergência da transgeneridade." (Artigo da Saber Atualizado)

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 2 года назад

      Argumento 4: "Mulheres trans que gostam de homens e homens trans que gostam de mulheres são homossexuais, e o mesmo também vale para os homens cis que se relacionam com mulheres trans e as mulheres cis que se relacionam com homens trans"
      REFUTAÇÃO: Sobre isso, é importante destacar que existe uma diferença entre os conceitos de identidade de gênero e orientação sexual. Identidade de gênero se refere a como você se identifica, orientação sexual se refere a quem você gosta, e assim como as pessoas cisgêneras, as pessoas transgêneras podem ter qualquer orientação sexual (a Thiessa do canal Thiessita no RUclips por exemplo, é uma mulher trans bissexual/pansexual; a Natália Rosa, do canal Praticamente Inofensiva, é uma mulher trans lésbica; e o Paulo, do canal Põe na Roda, é um homem trans gay). E isso é inclusive evidenciado cientificamente. Um estudo de 1979 analisou os padrões de desenvolvimento psico-comportamental de mulheres lésbicas (diferença de sexualidade) e homens trans (diferença de gênero) e os comparou para ver se era possível diferenciar os dois grupos, o resultado foi que sim, existem MUITAS diferenças entre esses dois grupos que nós permitem perfeitamente diferenciá-los em duas coisas diferentes. E recentemente esse estudo foi revisado, e a conclusão foi a mesma:
      (Fonte: "Tomboys Revisited: A Retrospective Comparison of Childhood Behavioral Patterns in Lesbians and
      Transmen-PDF")
      Bom, se é possível perfeitamente diferenciar grupos de gênero de grupos de sexualidade, se observa que os homens trans não são "lésbicas ao extremo" (e, por analogia, obviamente as mulheres trans também não são "gays ao extremo"). Logo não faz sentido a idéia de eles serem homossexuais se gostarem de pessoas do gênero oposto (vale destacar também que várias corporações renomadas têm atribuído a definição de orientação sexual como atração sexual por pessoas de determinado GÊNERO, não de determinado SEXO, como por exemplo a Universidade de Michigan ("Sexual Orientation-UNIVERSITY OS MICHIGAN HEALTH"), e que também, se com esses dados a noção de orientação sexual como atração sexual por pessoas de determinado SEXO, não determinado GÊNERO, já não faz muito sentido, menos ainda faz ao colocarmos as pessoas intersexos na equação (imaginemos um relacionamento entre um homem cis endosexo e uma mulher cis intersexo com Morris (ou "mulher XY"), e outro de uma mulher cis endosexo e um homem cis intersexo com La Chapelle (ou "homem XX"). Em ambos os exemplos as duas pessoas são cisgêneras (se identificam com a mesma categoria de gênero que lhe foi atribuída no nascimento) e dos gêneros opostos, mas no primeiro exemplo, as duas pessoas são XY, e no segundo as duas são XX, só por isso seriam relações homossexuais?)).
      Agora, sobre os homens e mulheres cisgêneros que se relacionam com pesst trans do gênero oposto, serve um estudo de 2015 da Universidade Cambridge, no Reino Unido, que analisou os padrões de excitação de homens GAMP (que se relacionam com mulheres trans) com os de homens heterossexuais típicos e homossexuais típicos, para ver em qual categoria eles cabem. Esses homens pontuaram muito mais de acordo com os homens heterossexuais do que com os homossexuais.
      (Fonte: "Who are gynandromorphophilic men? Characterizing men with sexual interest in transgender women-Cambridge University Press")
      Outro acréscimo que se deve dar é o seguinte, o principal motivo do porque que se dá esse argumento é que, no caso de uma mulher endo-trans não operada, em um relacionamento com um homem endo-cis, se na hora da relação ainda assim houver desejo, será o caso de um homem endo-cis sentindo atração em um pênis, então não poderia ser classificado como heterossexual, e no caso do relacionamento entre um homem endo-trans não operado e uma mulher endo-cis, a mesma coisa, só que com uma vulva. Como refutar isso? Simples.
      Imaginemos que uma relação entre um homem endo-cis e uma mulher endo-trans não operada seja tipo a principal modalidade sexual homossexual masculina (S3X0 4N4L), nesse quesito, muita gente já ouviu falar do famoso Ponto G feminino (localizado aproximadamente de 5,1 a 7,6 cm (2 a 3 polegadas) acima da parte frontal (anterior) da parede vaginal, entre a abertura vaginal e o canal da uretra, sendo que é uma área sensitiva da genitália feminina) zona erógena que pode causar fortes orgasmos né? Bom, ao contrário do que muita gente pensa, também existe o Ponto G Masculino, e fica localizado na próstata, uma pequena glândula do tamanho de uma ameixa que fica entre a base posterior do pênis e o reto, que só pode ser estimulada por que via? Exatamente, 4N4L! Agora, a pergunta que não quer calar, como raios isso proporciona prazer?
      "Não está claro exatamente como a próstata proporciona prazer. UmRevisão de 2018Fonte confiávelsugere que existem duas maneiras diferentes pelas quais a próstata pode proporcionar prazer.
      A primeira teoria envolve uma coleção de nervos ligados à próstata. Esses nervos, chamados de plexo prostático, vêm da parte inferior do plexo pélvico, que fica próximo à coluna.
      A próstata, o pênis e a uretra estão todos ligados a esses nervos. Um orgasmo pode ativar esses nervos, resultando em prazer sexual nessa área.
      A segunda teoria envolve o cérebro. Pode ser possível que, ao prestar mais atenção à próstata, uma pessoa possa obter mais prazer com o tempo.
      O cérebro pode fazer uma pessoa ficar mais excitada e encontrar mais prazer na estimulação da próstata se ela se concentrar e praticar a estimulação da próstata.
      De acordo com a revisão, esse processo pode fazer com que o cérebro espere mais prazer cada vez que a próstata recebe estimulação.
      Este processo faz com quemais provávelFonte confiávelque uma pessoa achará prazerosa a estimulação da próstata."
      Fonte (para essa e outras informações):
      "Everything you need to know about the male G spot-Medical News Today"
      Mas enfim, levando em consideração esses dados, é perfeitamente natural, normal e até mesmo saudável que um homem endo-cis sinta prazer em um estímulo 4N4L, e associar isso a orientação sexual do homem é um erro, porque uma coisa que todos devem concordar é que todo homem endo-cis, independente de sua orientação sexual, tem próstata, e em todos ela está localizado no mesmo lugar.
      Justamente por isso muitos homens endo-cis-heteros em relacionamentos com mulheres endo-cis pedem que suas parceiras ponham uma contaralha e estimulem essa região neles, por que fisiologicamente essa região é possível dê proporcionar prazer naturalmente, então não tem lógica associar isso a orientações sexuais específicas.
      Agora, pela perspectiva da relação mulher endo-cis+homem endo-trans não operado, imagina-se que seria tipo a principal relação sexual lésbica (vulva+vulva, estimulando uma a outra externamente). Nesse quesito, como todos devem saber, o principal órgão da genitália feminina externa relacionado com o prazer sexual é o clitóris (que inclusive tem o dobro de ligações nervosas da glande peniana, e eu acho que eu não preciso postar fonte para isso né? É uma coisa que todos sabem, ou pelo menos deveriam saber (não que o ponto g masculino seja de menor importância, só que essa é algo bem mais óbvio)), que fica localizado na região externa da genitália externa feminina, acima da uretra.
      E considerando essa posição estratégica do clitóris, é perfeitamente natural, normal e até saudável que uma mulher endo-cis sinta prazer em um estímulo da sua genitália externa, e mais uma vez, isso nada tem a ver com sua orientação sexual.
      Agora, se não for o suficiente, vamos pegar de novo o exemplo das pessoas intersexos, imaginemos que uma mulher inter-cis com genital ambígua (nem 100% pênis nem 100% vulva) tenha em um relacionamento com um homem endo-cis (com pênis típico), e um homem inter-cis também com genitália ambígua esteja em um relacionamento com uma mulher endo-cis (com vulva típica). Nessa lógica de genitalização das orientações sexuais, como classificar esses relacionamentos? Pela perspectiva do homem e da mulher endo-cis eles são bissexuais e do homem e da mulher inter-cis eles são "meiosexuais" (pela genitália de seus parceiros ser "metade" da sua)?

  • @GOUTS88
    @GOUTS88 3 года назад +4

    Senhora Dionne , uma vez falei que pessoas intersex são uma derivação biologica , mas outra pessoa falou que tem deformidade não normal .. dos termas qual dos termos está certo ?

    • @dionnefreitas89
      @dionnefreitas89  3 года назад +4

      Eu não tenho nenhuma deformidade hahaha. O que esse pessoal não entende é que para toda regra existem exceções até na matemática é assim e não seria diferente na biologia. e vão nascer homossexuais, transgêneros e pessoas intersexo e são seres humanos como qualquer outro portadores de direitos humanos como todos os outros. Em relação ao termo é intersex, diferenças do desenvolvimento do Sexo ou distúrbios do desenvolvimento do sexo.

    • @GOUTS88
      @GOUTS88 3 года назад +1

      @@dionnefreitas89 senhorita Dionne , muitíssimo obrigado

    • @gabrielamartins1047
      @gabrielamartins1047 3 года назад +1

      @@dionnefreitas89 sim tem gente que chama de anomalia so pq sai do comum

  • @Atalaiapower1
    @Atalaiapower1 3 года назад +1

    Obrigado

  • @gsms_
    @gsms_ Год назад

    Como eu faço pra fazer esses exames?

  • @limanino
    @limanino 3 года назад +2

    Queria saber do meu cérebro hahahah alguém me chama pra esse estudo

  • @citelli6795
    @citelli6795 3 года назад +5

    vc é extremamente necessária pra esse mundo!!!

  • @saboresnaturais9274
    @saboresnaturais9274 5 месяцев назад

    Todo o indivíduo é uma pessoa. Todos somos diferentes, mas todos somos iguais em direitos... e obrigações.
    Todos temos o dever de respeitar o espaço, o silêncio, a paz a privacidade do outro.
    Ninguém tem o direito de forma abusiva, insolente e desrespeitosa, de se impor ao outro.
    Não quero saber dos gostos ou inclinações sexuais dos outros, desde que respeitem o espaço público.
    Não tenho que (como já aconteceu) ter que estar uma hora para atravessar uma rua, só porque um grupo de gays se lembrou de interromper a estrada (com ajuda de policiais) se beijando de forma deboxada.
    O espaço público pertence a todos, por isso merece o minimo de decoro.

  • @relatosdamorg
    @relatosdamorg 3 года назад +1

    Eba ♥️

  • @joaopaulo-filhodohayato9469
    @joaopaulo-filhodohayato9469 3 года назад

    Do? Poderia explicar a diferença entre pan e bi?

    • @dionnefreitas89
      @dionnefreitas89  3 года назад +3

      E uma grande discussão, na verdade, por isso peço para vc ver videos sobre o tema, mas o que posso dizer que uma pessoa bi se relaciona com ambos os sexos e gêneros, pan vai se relacionar com gente não binária, hermafroditas não operados, além do binário.

  • @Omagodosertao
    @Omagodosertao 3 года назад +1

  • @canaldetextura695
    @canaldetextura695 2 года назад

    Mais vc não tava dizendo que a passos já nascia assim no seu outro vídeo ?

    • @jose_carlosbr288
      @jose_carlosbr288 11 месяцев назад

      Ela não tá falando exatamente isso nesse vídeo?

  • @adrianazanety1866
    @adrianazanety1866 2 года назад

    Olá, boa noite Dionne! Tudo bem com você amiga!? Então, vi algumas reportagens sobre intersexo e fiquei com algumas dúvidas, não quero te deixar constrangida, mas a seu órgão sexual funcionava como ereção, e outras funcionalidade masculina? E se vc tirou ele? Só pra entender melhor, grande beijo amiga

  • @ClaudiaPereira-wu7vt
    @ClaudiaPereira-wu7vt 3 года назад +1

    Dionme falando em outro assunto, não entendi muito então, por exemplo uma pessoa dita homem órgão masculino ela pode ter algo interno feminino ou ter outro código? E ele menstrua ou não o útero vai estar dentro como órgão feminino e o nornal funcionando então o homem pode chegar a gozar ou pode ser infertil

    • @gabrielamartins1047
      @gabrielamartins1047 3 года назад +1

      Pode sim tem varios estados da intersexualidade. E tbm existe os homens que tem cromossomo xx 1 em cada 20.000

  • @diegoalmeida8319
    @diegoalmeida8319 3 года назад

    Lembra de mim? Me adiciona no facebook

  • @elisangelamoraes304
    @elisangelamoraes304 Год назад

    Macho e Fêmea resumindo aff

  • @valleria_trans
    @valleria_trans Год назад

    Ameii