Seu trabalho é excelente Fábio! Fizemos um seminário sobre Ferenczi no semestre passado e seus vídeos sobre o autor nos ajudaram muito. A abordagem simples e explicativa amplia a mente para um maior entendimento dos textos. Foi o nosso primeiro contato com o autor e sua ajuda foi fundamental para o direcionamento do trabalho. O texto confusão de línguas foi uma de nossas biografias. Ter esse vídeo na época seria uma maravilha, em especial sobre a posição do analista e a relação abusiva factual infantil. Continue seu trabalho que é de grande valia para muitos alunos e certamente muitos analistas. Obrigada!
Puxa, Aline, que bom ler isso! É um presente saber que há transmissão e que estou auxiliando de alguma forma. Fico feliz mesmo. O papel da extensão, na Universidade Pública, é exatamente este. Que bom! Agradeço pela companhia e pela divulgação do trabalho. Abraços!
ótima leitura do texto. alguns analistas infelizmente lêem que há um gozo do lado da criança abusada, querendo responsabiliza-la fazendo ela se sentir mais culpada e fixada numa posição passiva.
Fundamental alertar em supervisão quanto a esse erro... o reconhecimento do prazer da criança na cena do abuso é muitíssimo delicado... é aqui que a confusão do adulto agressor começa, afinal... o trabalho clínico é justamente entender que este "apoio" no corpo está bem longe de ser o centro da cena... (Obrigado pelo comentário super importante!)
Gostei muito da aula, muito elucidativa. Sua forma de explicar é muito clara. No último semestre, tive o prazer de estudar com Daniel Kuperman. Gostei do reforço da leitura do livro dele. Seguirei assistindo suas aulas. Abraço
Adorei sua explicação. Ainda bem que foi gravada, para que pudesse parar diversas vezes e ir metabolizando o tema, tão denso. Fiquei pensando nessas questões enquanto parte da constituição da pessoa negra... Tanto a teoria da teoria da sedução, quanto a do desmentido... O vídeo foi de muita valia. Obrigada!
Fabio, descobri sua pagina ao ver sua participacao no grupo de Ferenczi e estou gostando muito. Parabéns pelo conteudo ! Gostaria de sugerir que vc fizesse mais videos sobre Ferenczi e os sambinhas!
Esse vídeo me fez ter contato com minha criança...de uma forma que nunca aconteceu na análise. Mas já vai ser material para a próxima sessão rs E com certeza vou ler esse livro!
Formidável o vídeo sobre esse texto imprescindível de Ferenczi, do ponto de vista teórico e clínico. Mais particularmente, a leitura clínica que você faz do texto. Será muito proveitoso para minhas pesquisas atuais. Sobre o problema língua/linguagem: vale recordar que no alemão, é o mesmo vocábulo em ambas ocorrências. Sprachverwirrung zwischen den Erwachsenen und dem Kind (Die Sprache der Zärtlichkeit und der Leidenschaft). No inglês ocorre o mesmo que em português: Confusion of the Tongues Between the Adults and the Child (The Language of Tenderness and of Passion). Entendo a ressalva que você faz. Mas para além da distinção que os linguistas fazem entre língua e linguagem, a tradução de “Sprache” costuma ser complicada por sua polissemia.
Fabio, que canal rico! Qual percurso clínico/manejo cumpriria ao analista apresentar, para essa pessoa que, em razão dos traumas decorrentes da confusão de línguas, permaneceu identificada com o agressor, "carregando" sensação de culpa, menos valia, dificuldade de socializar e de desenvolver um sentimento ou de situar-se em uma vida que valha a pena ser vivida?
Obrigado pela companhia, Christian! Olha, gosto da leitura da Profa. Jô Gondar. O analista age, nesses casos, como testemunha que visa combater os efeitos do desmentido.
Fábio Gostei muito deste vídeo. Claro e de didático. Mas, não posso deixar de dizer de maneira simpática que você por duas vezes trocou o nome do FERENCZI pelo o do Winnicott ! Um abraço!
Puxa, Victor, que bom que os recebe assim! É esta a intenção também... a lógica da dádiva tá muito presente na transmissão do saber, né? Recebi muito desta forma e espero poder retribuir assim também.
Uma reflexao: em que medida nossos atuais meios de comunicação nao operam/atuam em nos justamente nessa comunicação sem linguagem? Dai, portanto sua capacidade sedutora/persuasiva. Estou pensando em coisas de alta carga afetiva - pode ser pregação religiosa televisionada, mas também o bombardeio de imagens normativas comerciais (modos de vida, padrões estéticos etc).
Sobre a posição do analista acho em grande medida ultrapassada a ortodoxia, afinal se é a "criança" que está no consultório o que ela espera é empatia, acolhimento, um continente. É assim que confortamos a criança e adquirimos sua confiança. Sobre a introjeção do agressor soa um tanto quanto antropofágico né? Essa confusão de línguas se restringe apenas ao abuso sexual ou também a atos corriqueiros como a própria fala por exemplo, ou a superexposição sexual a que estamos mergulhados? Aqui não aprendemos ser só bons analistas! As mães também "piram"! Kkkk
A confusão de línguas, na minha leitura, é o que Laplanche vai chamar depois de "sedução generalizada", portanto, vale para outras situações de sedução e não apenas para o abuso... Ou seja: há uma confusão boa, que excita e "pulsionalisa" o corpo do bebê... mas há sempre excessos - maiores ou menores - que são disruptivos para a criança... e é aí que entra sempre o cuidado de mães e pais...
Seu trabalho é excelente Fábio! Fizemos um seminário sobre Ferenczi no semestre passado e seus vídeos sobre o autor nos ajudaram muito. A abordagem simples e explicativa amplia a mente para um maior entendimento dos textos. Foi o nosso primeiro contato com o autor e sua ajuda foi fundamental para o direcionamento do trabalho. O texto confusão de línguas foi uma de nossas biografias. Ter esse vídeo na época seria uma maravilha, em especial sobre a posição do analista e a relação abusiva factual infantil. Continue seu trabalho que é de grande valia para muitos alunos e certamente muitos analistas. Obrigada!
Puxa, Aline, que bom ler isso! É um presente saber que há transmissão e que estou auxiliando de alguma forma. Fico feliz mesmo. O papel da extensão, na Universidade Pública, é exatamente este. Que bom! Agradeço pela companhia e pela divulgação do trabalho. Abraços!
Pouco se fala de Ferenczi. E aqui não só falou, como foi bastante didático. Parabéns. Inscrevi-me no canal pela qualidade da exposição.
Muito obrigado!!
Excelente, professor
Sotaque mineiro delicioso,adorei a explicação! ps:sou mineira tb😊
Uai, muito obrigado! rs...
Uai, muito obrigado! rs...
ótima leitura do texto. alguns analistas infelizmente lêem que há um gozo do lado da criança abusada, querendo responsabiliza-la fazendo ela se sentir mais culpada e fixada numa posição passiva.
Fundamental alertar em supervisão quanto a esse erro... o reconhecimento do prazer da criança na cena do abuso é muitíssimo delicado... é aqui que a confusão do adulto agressor começa, afinal... o trabalho clínico é justamente entender que este "apoio" no corpo está bem longe de ser o centro da cena... (Obrigado pelo comentário super importante!)
SHOW!! quero fazer mestrado em linguagem... pra atender transtornos neuro em adolescentes. 1:06 TEXTO FUNDADOR DO WINNICOTT.
Comecei a entender a confusão de línguas com seu vídeo. Agradeço!
Que bom!! Fico feliz. Obrigado!
Gratissima ...profundamente tocada e esclarecida como psicanalista e ser humano.
Que bom que te tocou, Leila. Agradeço muito pela presença.
Gostei muito da aula, muito elucidativa. Sua forma de explicar é muito clara. No último semestre, tive o prazer de estudar com Daniel Kuperman. Gostei do reforço da leitura do livro dele. Seguirei assistindo suas aulas. Abraço
Muito legal, Patricia! Obrigado!!
Excelente! Muito obrigada pela aula.
Eu q agradeço!
Gostei muito do video. voce conseguiu ser muito claro e didatico em um tema tao dificil de abordar. Parabéns.
Muito obrigado, Erika! Fico feliz por vc ter gostado.
Obrigado, Fábio. Seu trabalho é lindo e muito didático
Muito obrigado pelo carinho!!
Adorei sua explicação. Ainda bem que foi gravada, para que pudesse parar diversas vezes e ir metabolizando o tema, tão denso. Fiquei pensando nessas questões enquanto parte da constituição da pessoa negra... Tanto a teoria da teoria da sedução, quanto a do desmentido... O vídeo foi de muita valia. Obrigada!
Altamente esclarecedor o video. Obrigada por compartilhar de maneira tao didatica o seu conhecimento.
Muito obrigado pelo carinho e pela companhia!
Obrigado, ajudou-me muito!
Fabio, descobri sua pagina ao ver sua participacao no grupo de Ferenczi e estou gostando muito. Parabéns pelo conteudo ! Gostaria de sugerir que vc fizesse mais videos sobre Ferenczi e os sambinhas!
Ah, que legal, Ronaldo! Agradeço pela companhia! Pode deixar que estão nos planos: sambinhas & + Ferenczi! Abraços!
Grande abraço amigo, Deus abençoe a todos vocês
Agradeço pela companhia!
Muito bom, obrigada por compartilhar!
Eu que agradeço pela companhia!
@@fabiobelo Oi Fábio, boa tarde. Por um acaso tu terias alguma sugestão de bibliografia sobre a técnica e o papel do analista com esses pacientes?
Grata por falar nesse assunto!!!! ❤🧡💛💚💙
Que bom que gostou. Obrigado pela companhia!
Esse vídeo me fez ter contato com minha criança...de uma forma que nunca aconteceu na análise. Mas já vai ser material para a próxima sessão rs
E com certeza vou ler esse livro!
Que bom que teve esse efeito! Obrigado pela companhia!
Formidável o vídeo sobre esse texto imprescindível de Ferenczi, do ponto de vista teórico e clínico. Mais particularmente, a leitura clínica que você faz do texto. Será muito proveitoso para minhas pesquisas atuais. Sobre o problema língua/linguagem: vale recordar que no alemão, é o mesmo vocábulo em ambas ocorrências. Sprachverwirrung zwischen den Erwachsenen und dem Kind (Die Sprache der Zärtlichkeit und der Leidenschaft). No inglês ocorre o mesmo que em português: Confusion of the Tongues Between the Adults and the Child (The Language of Tenderness and of Passion). Entendo a ressalva que você faz. Mas para além da distinção que os linguistas fazem entre língua e linguagem, a tradução de “Sprache” costuma ser complicada por sua polissemia.
Muito boa lembrança do Sprache, Mariana! Obrigado! Que bom que vc gostou do vídeo... obrigado pela companhia e pelo comentário! :-)
Para quem se interessa por Ferenczi, quer conhece-lo, vale muito a pena ler esse livro que voce indica.
Vale mesmo! :-)
Fabio, que canal rico! Qual percurso clínico/manejo cumpriria ao analista apresentar, para essa pessoa que, em razão dos traumas decorrentes da confusão de línguas, permaneceu identificada com o agressor, "carregando" sensação de culpa, menos valia, dificuldade de socializar e de desenvolver um sentimento ou de situar-se em uma vida que valha a pena ser vivida?
Obrigado pela companhia, Christian! Olha, gosto da leitura da Profa. Jô Gondar. O analista age, nesses casos, como testemunha que visa combater os efeitos do desmentido.
Fábio
Gostei muito deste vídeo. Claro e de didático.
Mas, não posso deixar de dizer de maneira simpática que você por duas vezes trocou o nome do FERENCZI pelo o do Winnicott !
Um abraço!
rs... o amor pelos dois se mistura! Obrigado, Mario!
Excelente
Obrigado! :-)
Os vídeos são verdadeiros presentes, sobretudo pelos diálogos entre Ferenczi, Laplanche, Winnicott, etc. Enfim, muito bacana.
Puxa, Victor, que bom que os recebe assim! É esta a intenção também... a lógica da dádiva tá muito presente na transmissão do saber, né? Recebi muito desta forma e espero poder retribuir assim também.
Uma reflexao: em que medida nossos atuais meios de comunicação nao operam/atuam em nos justamente nessa comunicação sem linguagem? Dai, portanto sua capacidade sedutora/persuasiva. Estou pensando em coisas de alta carga afetiva - pode ser pregação religiosa televisionada, mas também o bombardeio de imagens normativas comerciais (modos de vida, padrões estéticos etc).
Sobre a posição do analista acho em grande medida ultrapassada a ortodoxia, afinal se é a "criança" que está no consultório o que ela espera é empatia, acolhimento, um continente. É assim que confortamos a criança e adquirimos sua confiança. Sobre a introjeção do agressor soa um tanto quanto antropofágico né? Essa confusão de línguas se restringe apenas ao abuso sexual ou também a atos corriqueiros como a própria fala por exemplo, ou a superexposição sexual a que estamos mergulhados? Aqui não aprendemos ser só bons analistas! As mães também "piram"! Kkkk
A confusão de línguas, na minha leitura, é o que Laplanche vai chamar depois de "sedução generalizada", portanto, vale para outras situações de sedução e não apenas para o abuso... Ou seja: há uma confusão boa, que excita e "pulsionalisa" o corpo do bebê... mas há sempre excessos - maiores ou menores - que são disruptivos para a criança... e é aí que entra sempre o cuidado de mães e pais...
@@fabiobelo grata Belo! É tanta coisa pra ler que as vezes os atalhos nos aquietam até podermos chegar lá também.
Isso me lembra um pouco a disciplina positiva.
Não conheço... vou procurar saber o que é.
Eu sempre percebo muita concordância entre os dois
Tá não