Maior satisfação, estive e 2022 em Santo Amaro com Mestre Macaco onde conheci a ACARBO. Fui muito bem recebido pelo Mestre onde proseamos muito com a palavra regada a licor de tamarindo. Sou capoeirista, Ogan e pesquisador de ritmos. Faço resgate do Maculelê, do Jongo, e do Samba de Roda aqui em meu território em Itaipava - RJ, fui beber na fonte; e minha amiga Pan Batista mulher Preta quilombola do Iguape, fez essa confluência, onde Mestre Macaco também nos levou pra conhecer Mestre Felipe de Santo Amaro. Parabéns pelo documentário, muito potente e necessário pra resgate e reafirmação de memória e território. Abraços do Mestrando Preceito.
Os negros na hora do lazer eles realizavam esses jogos. Alguns grupos e mandou bem, e ficou na história. Alguns africanos vindo ao Brasil se destacaram.🙏🙏🙏👏👏👏👏👏
@@canalmsb Isso é bem triste, em situação pior esta o jogo de pau brasileiro, que nem preservado de forma semelhante ao maculelê. Pode vê-lo no documentário, "Versos e Cacetes: O Jogo de Pau Na Cultura Afro-Fluminense".
Otimo documentario! Uma pergunta: Como mestre Popó colocou musicas de candomblé de caboclo e algumas autorais e tem a formação da bateria agogô e dois atabaques, eu gostaria de saber sobre Ti Ajô ou Tiajo e Barao: Quais eram as musicas cantadas por eles e se tinha musica? Quais os instrumentos e toques usados? Desde ja muito obrigado.
Salve Izol! Muitíssimo obrigado por assistir ao vídeo e por deixar sua pergunta! Barão, assim como Popó, utilizava os toques e canções adaptadas do candomblé de caboclo, Popó foi discípulo de Barão, portanto, daí vem a forte influencia, já o mestre Tiajô não temos registros conclusivos sobre como era exatamente seus toques e canções, especula-se que eram toques e canções originalmente das tradições africanas dos Bantos sem influencias dos toques brasileiros. Tínhamos também João Obá, este já tinha uma forte influencia dos Iorubas. Temos poucos registros sobre todas estas tradições anteriores a Popó, mas sabemos que suas práticas eram mais voltadas a luta do que a dança, temos também alguns registros sobre suas vestimentas, que eram bem diferentes das que temos hoje em dia, algumas utilizavam máscaras e tinham até várias representações de personagens, como reis e rainhas. Se tiver mais dúvidas é só me mandar que assim que possível eu responderei com toda satisfação! Abraço!
Nos anos 90, Gregory White, um capoeirista nova-iorquino de origem caribenha e ex-aluno de Mestre Jelon Vieira, criou um novo estilo, chamado Tiririka Martial Art (alguns videos no youtube). Esse estilo parece combinar capoeira e maculele numa forma combativa, notei algumas coisas calinda (ou kalinda), uma luta com bastão caribenha, não sei dizer se há também algo de sinawali (bastões do kali). Gostaria de saber a opinião de capoeiristas e praticantes de maculelê sobre isso.
Salve Luiz! Assisti alguns vídeos sobre a Tiririka M. A. e de fato lembra muito a Kalinda e o Kali filipino. No Kali filipino encontramos algumas movimentações que são muito parecidas com a ginga da capoeira. O Kali Silat filipino, foi uma arte muito difundida em regiões portuárias, inclusive no período em que Portugal acessava a região, a partir do séc XVI. Não me surpreenderia caso surgisse alguma evidencia relacionando o Silat Filipino com a Capoeira. Sobre a Tiririka M. A., achei interessante a dinâmica das movimentações, mas os vídeos que encontrei, além de poucos, eram curtos e também todos foram postados há mais de 10 anos, o material que vi não me convenceu muito quanto a funcionalidade prática da arte enquanto luta e defesa. Uma questão me ocorreu, será que este nome Tiririka é uma referencia direta a Tiririca, uma variação da Capoeira que se manifestou em São Paulo? Mais uma vez, muito obrigado pela contribuição com o seu comentário aqui no Canal!
@@canalmsb Seria bom se capoeiristas trabalhassem esse conceito e desenvolvessem a pratica efetiva do maculelê como arma da capoeira. Teoria de ligação da capoeira com o kali filipino especificamente não conheço, mas há um que envolve o silat indonésio. Pessoas da região foram as primeiras a se fixarem em Madagascar, 200 anos antes dos africanos, hoje a ilha é uma mescla cultural. Existe lá uma luta chamada diamanga, do povo merina (origem austronésia) que tem ligação com o silat e lembra capoeira, um grupo pequeno de pessoas da ilha foi trazido pra cá, teorizam que possam ter influenciado a capoeira.
Salve João! Neste documentário acredito que eles apenas mencionam o jogo do Pau. Mas aqui no canal temos um vídeo que fala sobre, é o vídeo As Armas da Capoeira parte 2.
Deixaram os seus legados... Capoeira.. Candomblé e por aí vai.. pode até ter outras virtudes que talvez nem chegaram apresentar.❤❤❤❤
Adoro
qndo os griouts conta a nossa historia... perfeito no role... isso e afribetizar #gratidao
Maior satisfação, estive e 2022 em Santo Amaro com Mestre Macaco onde conheci a ACARBO. Fui muito bem recebido pelo Mestre onde proseamos muito com a palavra regada a licor de tamarindo. Sou capoeirista, Ogan e pesquisador de ritmos. Faço resgate do Maculelê, do Jongo, e do Samba de Roda aqui em meu território em Itaipava - RJ, fui beber na fonte; e minha amiga Pan Batista mulher Preta quilombola do Iguape, fez essa confluência, onde Mestre Macaco também nos levou pra conhecer Mestre Felipe de Santo Amaro.
Parabéns pelo documentário, muito potente e necessário pra resgate e reafirmação de memória e território. Abraços do Mestrando Preceito.
Graças aos idealizadores do projeto...
Graças aos que participaram..
Graças aos ancestrais....
Graças a maculelê
Conheci hoje o maculelê e com essa música eu adorei, muito bacana.
Maravilha de Documentario😍
Exelente documentario!😊👏🏻
Muitíssimo obrigado por assistir e deixar seu comentário!👊😀
MUITO BOM!!
Obrigada por divulgar esse trabalho feito com muito carinho!
Salve Gaby! Eu quem agradeço por ter assistido ao vídeo e deixado um comentário! Forte abraço!
Esse vídeo documentário foi pesquisa e direção minhas e de Bruna Mascaro. Há muito o que aprofundar.
Axé!!! Gratidão por esse lindo trabalho.
Os negros na hora do lazer eles realizavam esses jogos. Alguns grupos e mandou bem, e ficou na história. Alguns africanos vindo ao Brasil se destacaram.🙏🙏🙏👏👏👏👏👏
Ponham a bibliografia mostrada
Ola, Maria! Está na descrição do vídeo. Obrigado por assistir.
Excelente documentário!
Devia haver um movimento com objetivo de recuperar a marcialidade do maculelê.
Salve mano! Concordo plenamente, hj em dia já é difícil encontrar detentores desse conhecimento, imagine daqui algumas décadas!
@@canalmsb Isso é bem triste, em situação pior esta o jogo de pau brasileiro, que nem preservado de forma semelhante ao maculelê. Pode vê-lo no documentário, "Versos e Cacetes: O Jogo de Pau Na Cultura Afro-Fluminense".
Otimo documentario!
Uma pergunta: Como mestre Popó colocou musicas de candomblé de caboclo e algumas autorais e tem a formação da bateria agogô e dois atabaques, eu gostaria de saber sobre Ti Ajô ou Tiajo e Barao: Quais eram as musicas cantadas por eles e se tinha musica? Quais os instrumentos e toques usados?
Desde ja muito obrigado.
Salve Izol! Muitíssimo obrigado por assistir ao vídeo e por deixar sua pergunta! Barão, assim como Popó, utilizava os toques e canções adaptadas do candomblé de caboclo, Popó foi discípulo de Barão, portanto, daí vem a forte influencia, já o mestre Tiajô não temos registros conclusivos sobre como era exatamente seus toques e canções, especula-se que eram toques e canções originalmente das tradições africanas dos Bantos sem influencias dos toques brasileiros. Tínhamos também João Obá, este já tinha uma forte influencia dos Iorubas. Temos poucos registros sobre todas estas tradições anteriores a Popó, mas sabemos que suas práticas eram mais voltadas a luta do que a dança, temos também alguns registros sobre suas vestimentas, que eram bem diferentes das que temos hoje em dia, algumas utilizavam máscaras e tinham até várias representações de personagens, como reis e rainhas. Se tiver mais dúvidas é só me mandar que assim que possível eu responderei com toda satisfação! Abraço!
🏆🏆🏆🏆🏆🏆
Muito lgl
Salve Rian! Muito obrigado mano!
Nos anos 90, Gregory White, um capoeirista nova-iorquino de origem caribenha e ex-aluno de Mestre Jelon Vieira, criou um novo estilo, chamado Tiririka Martial Art (alguns videos no youtube).
Esse estilo parece combinar capoeira e maculele numa forma combativa, notei algumas coisas calinda (ou kalinda), uma luta com bastão caribenha, não sei dizer se há também algo de sinawali (bastões do kali).
Gostaria de saber a opinião de capoeiristas e praticantes de maculelê sobre isso.
Salve Luiz! Assisti alguns vídeos sobre a Tiririka M. A. e de fato lembra muito a Kalinda e o Kali filipino.
No Kali filipino encontramos algumas movimentações que são muito parecidas com a ginga da capoeira. O Kali Silat filipino, foi uma arte muito difundida em regiões portuárias, inclusive no período em que Portugal acessava a região, a partir do séc XVI. Não me surpreenderia caso surgisse alguma evidencia relacionando o Silat Filipino com a Capoeira.
Sobre a Tiririka M. A., achei interessante a dinâmica das movimentações, mas os vídeos que encontrei, além de poucos, eram curtos e também todos foram postados há mais de 10 anos, o material que vi não me convenceu muito quanto a funcionalidade prática da arte enquanto luta e defesa.
Uma questão me ocorreu, será que este nome Tiririka é uma referencia direta a Tiririca, uma variação da Capoeira que se manifestou em São Paulo?
Mais uma vez, muito obrigado pela contribuição com o seu comentário aqui no Canal!
@@canalmsb
Seria bom se capoeiristas trabalhassem esse conceito e desenvolvessem a pratica efetiva do maculelê como arma da capoeira.
Teoria de ligação da capoeira com o kali filipino especificamente não conheço, mas há um que envolve o silat indonésio.
Pessoas da região foram as primeiras a se fixarem em Madagascar, 200 anos antes dos africanos, hoje a ilha é uma mescla cultural. Existe lá uma luta chamada diamanga, do povo merina (origem austronésia) que tem ligação com o silat e lembra capoeira, um grupo pequeno de pessoas da ilha foi trazido pra cá, teorizam que possam ter influenciado a capoeira.
22:10 Sabe o nome do livro utilizado?
Sim, é o livro Raizes Musicais da Bahia, da autora Emília Biancard. Excelente observação mano!
Não fala do jogo de pau não ?fluminense
Salve João! Neste documentário acredito que eles apenas mencionam o jogo do Pau. Mas aqui no canal temos um vídeo que fala sobre, é o vídeo As Armas da Capoeira parte 2.
Não entendo o porque se cria uma coisa aqui no Brasil e querem dá de graça pra outra história de macua ou lelê é pra boi 🐂 dormi