Apresentação do Ensaio "Pessoas com deficiência em Portugal", de Fernando Fontes
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- Опубликовано: 8 фев 2025
- A deficiência pode ser perspectivada de formas diversas, cada uma delas com potenciais de emancipação distintos para as pessoas com deficiência. Na sociedade portuguesa a deficiência tem sido reduzida às incapacidades dos corpos e a uma narrativa fatalista de tragédia pessoal. Segundo este modelo de entendimento, as restrições e obstáculos vivenciados pelas pessoas com deficiência resultam directamente das suas supostas limitações funcionais. Tais concepções têm validado a construção da imagem das pessoas com deficiência como sujeitos passivos e dependentes, o silenciamento das suas vozes e alimentado políticas sociais opressoras e excludentes das pessoas com deficiência em Portugal. O presente ensaio pretende abrir uma reflexão sobre esta realidade, de forma a contribuir para um questionamento cultural e sociopolítico dos fenómenos de menorização, opressão, pobreza e exclusão social vivenciados pelas pessoas com deficiência na sociedade portuguesa e para a construção de novos caminhos emancipatórios.
Fernando Fontes nasceu em Montargil em 1973 e reside em Coimbra desde 1992. É licenciado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Mestre em Sociologia e Políticas Sociais pela mesma instituição. Doutorou-se em 2011 pela School of Sociology and Social Policy da University of Leeds - Reino Unido, com uma tese sobre políticas de deficiência e o Movimento de Pessoas com Deficiência em Portugal. É Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra onde tem investigado sobre a situação das pessoas com deficiência em Portugal. Desenvolve actualmente investigação sobre violência e crimes de ódio deficientizadores e sobre vida independente para pessoas com deficiência em Portugal.
Brilhante, professor! 👏👏👏👏
Portanto, se o sr diz que é responsabilidade do ministério, ou seja do estado, e este falha, falar em neoliberalismo é enganar as pessoas. Já agora, o que é neoliberalismo? É uma espécie de insulto de quem não tem argumentos? O que falha segundo diz é o estado não é a iniciativa privada. Que miséria de conversa.