Fabio, concordo com a sua opinião; infelizmente essas produções de óperas feitas atualmente, em sua maioria, e que alteram de maneira abusiva a intenção do compositor, estão cada vez mais por aí. Está difícil, hoje em dia, assistir uma encenação autêntica de uma ópera.
Toda cidade devia ter uma escolinha de ópera da mesma forma que existem as escolinhas de balé em algumas cidades. Pra isso acontecer, basta vontade política e profissionais disponíveis pra trabalharem na área. Mas, também existem jovens talentos maravilhosos como o Dimash Kudaibergen, que possuem vocação operística, mas preferem a música pop. Procurem os vídeos dele e vocês vão se surpreender. Depois comentem aqui.
Eu gosto muito de ópera barroca, e nesse gênero, as adaptações modernas caem muito bem; seja por ser impossível ou impraticável recriar a apresentação igual foi na estreia (poucas informações sobreviventes, tecnologia de palco totalmente diferente da atual, gostos muito diferentes dos atuais, etc…), seja pelo estilo da ópera desse período ser diferente (com a atuação e o cenário desempenhando um papel secundário para o enredo, dando mais liberdade criativa para quem for reviver essa ópera nos dias de hoje), seja pelos próprios libretistas e diretores da época não se importarem com precisão histórica, adaptando os figurinos, cenários e trama para se adaptar melhor à realidade e aos gostos da época (abrindo precedence para que os diretores modernos façam o mesmo).
Em alguns países (ex: da Europa) onde a atual geração já assistiu "dezenas de vezes" uma mesma ópera antiga de "X", é natural que "não aguentem mais" uma milésima produção tradicional de tal ópera, e que se tente atrair esse público com algo inovador em tal ópera de repertório.
Isso é fácil de solucionar: é só encenar óperas que pouco são apresentadas atualmente; existem centenas e centenas de óperas que caíram no esquecimento, após poucas apresentações e que merecem ser resgatadas.
Acho que a releitura na ópera tem o agravante dela sobreviver de reencenações. Nos filmes pelo menos o original permanece intacto. Não sou, em princípio, contra, desde que avisado que é uma releitura etc. (como disseste). Pode ser interessante como entretenimento pra quem já sabe de cór uma certa obra (estando a tanto tempo na praça). Pra mim, que ainda estou descobrindo esse mundo da ópera, e também tenho um interesse histórico, busco sempre as interpretações mais fiéis. E, sim, também acho que seria preferível inovar a obra adicionando recursos tecnológicos.
Fabio, concordo com a sua opinião; infelizmente essas produções de óperas feitas atualmente, em sua maioria, e que alteram de maneira abusiva a intenção do compositor, estão cada vez mais por aí. Está difícil, hoje em dia, assistir uma encenação autêntica de uma ópera.
Toda cidade devia ter uma escolinha de ópera da mesma forma que existem as escolinhas de balé em algumas cidades. Pra isso acontecer, basta vontade política e profissionais disponíveis pra trabalharem na área. Mas, também existem jovens talentos maravilhosos como o Dimash Kudaibergen, que possuem vocação operística, mas preferem a música pop. Procurem os vídeos dele e vocês vão se surpreender. Depois comentem aqui.
Eu gosto muito de ópera barroca, e nesse gênero, as adaptações modernas caem muito bem; seja por ser impossível ou impraticável recriar a apresentação igual foi na estreia (poucas informações sobreviventes, tecnologia de palco totalmente diferente da atual, gostos muito diferentes dos atuais, etc…), seja pelo estilo da ópera desse período ser diferente (com a atuação e o cenário desempenhando um papel secundário para o enredo, dando mais liberdade criativa para quem for reviver essa ópera nos dias de hoje), seja pelos próprios libretistas e diretores da época não se importarem com precisão histórica, adaptando os figurinos, cenários e trama para se adaptar melhor à realidade e aos gostos da época (abrindo precedence para que os diretores modernos façam o mesmo).
Em alguns países (ex: da Europa) onde a atual geração já assistiu "dezenas de vezes" uma mesma ópera antiga de "X", é natural que "não aguentem mais" uma milésima produção tradicional de tal ópera, e que se tente atrair esse público com algo inovador em tal ópera de repertório.
Isso é fácil de solucionar: é só encenar óperas que pouco são apresentadas atualmente; existem centenas e centenas de óperas que caíram no esquecimento, após poucas apresentações e que merecem ser resgatadas.
Acho que a releitura na ópera tem o agravante dela sobreviver de reencenações. Nos filmes pelo menos o original permanece intacto. Não sou, em princípio, contra, desde que avisado que é uma releitura etc. (como disseste). Pode ser interessante como entretenimento pra quem já sabe de cór uma certa obra (estando a tanto tempo na praça). Pra mim, que ainda estou descobrindo esse mundo da ópera, e também tenho um interesse histórico, busco sempre as interpretações mais fiéis. E, sim, também acho que seria preferível inovar a obra adicionando recursos tecnológicos.
Fábio, poderia analisar Rienzi de Richard Wagner e por que Hitler a admirava tanto?
A Opera nunca foi de minha predileção, mas odeio saber que a verdadeira música está com os dias contados. Pena.
Amo ópera