3º Festival Meia Duzia de Três ou Quatro - CRÔNICA DE CAMPINA GRANDE / 1975
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- Опубликовано: 27 дек 2024
- É com grande alegria que disponibilizamos ao grande público os filmes de MACHADO BITENCOURT que foram selecionados e digitalizados em FULL HD para realização da montagem do nosso documentário "NINGUÉM (MAIS) VERÁ", da KBN Filmes!
Para esse projeto, selecionamos e digitalizamos os seguintes filmes: "Caminhos de Lúcia", de 1980; "Um dia na vida do cantador", de 1978; "O último coronel", de 1975; "Crônica de Campina Grande", de 1975.
Os filmes estão listados nessa playlist: • Filmes de Machado Bitencourt digitali...
O último filme da nossa lista de digitalizações é “CRÔNICA DE CAMPINA GRANDE”, filme que, segundo consta, há uma cópia enterrada numa urna embaixo do obelisco do Açude Novo!!
“CRÔNICA DE CAMPINA GRANDE” é um filme otimista, exaltando as virtudes e o desenvolvimento da cidade; mostra o que foi Campina Grande e o que é hoje (LEAL, 1989).
Segundo Leal, o filme foi patrocinado pelo prefeito Evaldo Cruz para assinalar e registrar a construção de três importantes equipamentos culturais: o obelisco do Açude Novo, o Museu de Arte Assis Chateaubriand (que hoje é a Secretaria de Cultura de Campina Grande) e o Museu de História e Tecnologia do Algodão, atual Museu do Algodão, na Estação Velha.
Essa história da urna tem várias versões, inclusive de que ela nunca existiu, ou que ela já teria sido aberta. Segundo o blog Retalhos Históricos de Campina Grande, visto nesse link abrir.link/mnoDs, em reportagem da TV Paraíba, produzida em 2009, relatou que onde se localiza o monumento aos índios Ariús, está enterrada uma espécie de “cápsula do tempo”. Ela teria sido colocada ali nos anos 1970, só devendo ser aberta novamente em 2064, no segundo centenário da cidade.
Uma cópia deste filme de Machado Bitencourt seria um dos objetos guardados nessa urna, que ninguém sabe ao certo se realmente existe ou existiu.
JURENI MACHADO BITENCOURT PEREIRA era piauiense de certidão; paraibano de coração. Fez família e carreira no estado, sendo um dos mais importantes realizadores cinematográficos da Paraíba. Algumas das imagens mais importantes que retratam Campina Grande e a Paraíba durante as décadas de 1970 e 1980 foram produzidas por Machado. Ele faleceu em 27 de abril de 1999, em João Pessoa.
Seu acervo, sob responsabilidade da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, contém centenas de rolos em película de acetato, fitas VHS, Betacam, fotografias, jornais, revistas, e demais suportes que foram trabalhados pelo realizador. Esse acervo tem importância cultural, social, política e precisa de atenção. Algumas dos materiais pesquisados estão em avançado estágio de deterioração, outros são impossíveis de se manusear, projetar ou digitalizar.
NINGUÉM (MAIS) VERÁ é um curta-metragem documental poético e experimental sobre diferentes visões do memorialismo cinematográfico campinense, a partir do restauro e digitalização de acervo documental do realizador e fotógrafo MACHADO BITENCOURT, unido à novos registros efetuados pelo proponente do projeto, amalgamando tentativas de vislumbre sobre o passado, o mito, o presente e o documento audiovisual.
O documentário surge da necessidade de preservação de conteúdo físico do acervo de Machado Bitencourt, um dos prolíficos realizadores e repórteres do município, mas também da contemporaneidade do fazer artístico, da miscelânea entre aparatos tecnológicos, linguagens, memória, perspectiva histórica e projeção do futuro, além do diálogo entre o Século XX e XXI e das diferenças - e semelhanças - que estes cem anos guardam entre si.
Este filme foi digitalizado com orçamento do projeto NINGUÉM (MAIS) VERÁ. Edital nº 03/2023, Processo nº 021/2023, Contrato nº 51 da Lei Paulo Gustavo de Campina Grande, Paraíba.
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