Eu vejo um professor como o André e não consigo deixar de pensar: como um professor ganha "três mil" e um influencer "três milhões"? A internet deu voz para uma multidão de pessoas vazias. Importante a fala dele quando diz que é preciso levar conteúdo de qualidade para as redes.
O problema da História e da Arquiologia enquanto ciência é que ambas dependem da evidência na formulação de um entendimento da história humana. Toda evidência em antropologia biológica, história, arquiologia são contingentes, isto é, dependem de descoberta aleatória de material já interpretado como evidencial, logo, toda construção teórica é uma interpretaçao de dados incompletos levados a uma unidade abstrata a partir de pressupostos filosóficos. Acresce ainda que, se há uma dependência absoluta da evidência histórica, então, o próprio discurso sobre a temporalidade do homem já se encontra prejudicada, pois, isso pressupoe uma história humana para além da evidência, inacessível, inapreensível e assim há no saber histórico sempre uma obscuridade que a ciência histórica ela mesma não pode superar. Dito de outro modo, não sabemos nem quer quem é Jesus, nem quem é Julio César e, ainda menos, o homem de Neanderthal, e ainda menos, nós, o homem como fato histórico - de nós mesmos somos desconhecidos.
Eu vejo um professor como o André e não consigo deixar de pensar: como um professor ganha "três mil" e um influencer "três milhões"? A internet deu voz para uma multidão de pessoas vazias. Importante a fala dele quando diz que é preciso levar conteúdo de qualidade para as redes.
Problema maior é que o público não quer conteúdo de qualidade. Eles >escolhem< o "influencer", infelizmente.
O problema da História e da Arquiologia enquanto ciência é que ambas dependem da evidência na formulação de um entendimento da história humana. Toda evidência em antropologia biológica, história, arquiologia são contingentes, isto é, dependem de descoberta aleatória de material já interpretado como evidencial, logo, toda construção teórica é uma interpretaçao de dados incompletos levados a uma unidade abstrata a partir de pressupostos filosóficos. Acresce ainda que, se há uma dependência absoluta da evidência histórica, então, o próprio discurso sobre a temporalidade do homem já se encontra prejudicada, pois, isso pressupoe uma história humana para além da evidência, inacessível, inapreensível e assim há no saber histórico sempre uma obscuridade que a ciência histórica ela mesma não pode superar. Dito de outro modo, não sabemos nem quer quem é Jesus, nem quem é Julio César e, ainda menos, o homem de Neanderthal, e ainda menos, nós, o homem como fato histórico - de nós mesmos somos desconhecidos.