H-AL poesia desilusoria 2018

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  • Опубликовано: 15 сен 2024
  • desfile de "poesia desilusória" h-al no id fashion, 29/09/2017
    Antologia dos 10 anos da marca é narrada como um livro de poesias. Coleção resgata a complexidade no processo criativo da moda. Fé, introspeção e sentimentos sublimados dão o tom para a coleção de roupas sóbria e diáfana, quase monástica, se não fosse a hierática transparência em diálogo ensurdecedor com a pintura sobre tecido. Brancos lavados contracenam com vermelhos intensos, harmonizados entre suaves azuis, amarelos e verdes, os cinco tons carregados de simbolismo das bandeiras tibetanas. Silhuetas abstratas; volumes esvaziados de sentido; construções do vestuário sem lado certo; peças de roupa com ocasião de uso indefinido; gênero-fluído; sem idades; nem identidade. Proposital? Na realidade, esclarece Linhares: “A intenção não é perturbar e, sim, acalmar”. Dissonante do que se espera de uma grande retrospectiva, Poesia Desilusória, ele explica: “É uma coleção apolítica, sutil e um tanto Zen".Resultado de um processo experimental, linguagem artística e desapego raro ao sistema, a marca H-AL, rebate tanto os cânones quanto os clichês da moda. As peças de roupa são acabadas com retalhos resgatados de historias passadas, poemas escritos, porém não recitados, sentimentos sublimados com chance de voltar à tona.Uma vez pronta a peça, inquietações levam à novas intervenções, em gestos anárquicos, com ênfase no afeto. Tinta aplicada a mão sobre o tecido, bordados interrompidos sobre o pano, aplicações desconexas que geram padrões decorativos, vazios substituídos por hiatos, transparências opacas, brilho mordaz. Poesia Desilusória revela o criador de moda como elemento provocador, disruptivo, articulador de imersões investigativas nos campos da subjetividade. Aqui, sem qualquer pretensão de entregar-se seja à esta ou aquela causa, nem despertar nada de mais, desde que seja pura poesia,páginas folheadas de um livro em construção, o conto de uma história sem fim. Astrid Façanha
    Uso aleatório de tecidos misturados sem lógica aparente. Desfiles e apresentações nada convencionais, coleções sem tema e modelos fora do padrão. O conjunto da obra leva a pensar sobre novas possibilidades éticas e estéticas e, no ato da reflexão, rende sua própria homenagem à moda.
    criação, produção e direção: Thifany F. e Alexandre Linhares
    trilha sonora: César Munhoz
    vozes de Thifany F. e Alexandre Linhares gravadas no estúdio UGAudio
    sapatos com pintura de H-AL + Kátia Horn
    bolsas: Linina Bolsas
    joias: Letícia Utime, Bruna Bomfim e Letícia Utime + Hélio Leites
    acessórios de cabeça: Marli Soares
    passarela: Ana Willerding
    vídeo: Rafo Niga
    estrela de Poesia Desilusória: Natália Rivelini

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