Pro pessoal enchendo minha paciência com detalhes do OSRIC, OSE, DCC, etc... aqui: OSRIC é AD&D. OSE é B/X. DCC originalmente era 3e, mas na versão mais atual está muito mais pra B/X cheio de tabela random (como conto no vídeo). O que importa é procurar um que te ajude a mergulhar rápido no jogo. Menções honrosa para um NÃO-retroclone que traz uma excelente experiência de RPG, o Forbidden Lands pra quem não conhece.
1 Tem um vídeo já sobre o Desafio dos Bandeirantes. As cópias de dnd tudo como tormenta, tagmar e até mesmo o Old Dragon são mencionados em vários vídeos mas vídeo exclusivo será difícil. 2 Conheço e é muito interessante mesmo!
A tua percepção de que cada edição do D&D (ou sistema, de modo geral) facilita um estilo de jogo, um tipo de aventura, uma experiência de gameplay, é algo que precisa ser mais dito e trabalhado! Excelente, camarada! Parabéns pelo canal e pelo conteúdo!
@@zeborgesjr verdade!!! Poderia abordar cada edição com tudo oque ela pode ser. Isso seria didático pra muito novato e até veterano no D&D. Faz isso com outros sistemas também.
Ladob tenho que te agradecer. Depois desses, e de outros vídeos seus fui olhar com carinho a minha coleção de AD&D, que me deu tantas alegrias, mas hoje vejo como o sistema era falho e cheio de lacunas e que o simples Livro de Regras da caixa preta da Grow (ganhei depois de um amigo) e muito mais completa. Isso me abriu os olhos, jogávamos tudo meio capanga, pois não havia material disponível. Agora da para ver como o BECMI é show... valeuuu
Fala Mestre!!! Tudo certo por aí? Comecei no D&D da Grow, mas joguei "todos". Hoje eu e meus dois grupos, adoramos e jogamos na verdade o retroclone "Swords & Wizardry", a versão meio termo dele, onde puxa mais pro D&D Original, e estamos a mais de 3 anos super felizes com a simplicidade dele. Focamos mais na interpretação de tudo em tempo real, menos combates, menos regras, menos rolagens de dados e mais conversa entre Mestre e Jogadores.
Comecei no D&D com o AD&D 2ª edição (geração Xerox) e o grupo só tinha o Livro do Jogador em português (editora Abril), comecei como jogador; alguns anos depois adquiri o Livro do Jogador da 3.5, já tinha certa experiência como Mestre e o meu grupo (outro, não o da 2ª edição) chegaram no incrível nível 31! Até hoje essa edição traz boas memórias a nós, e junto da 2ª edição, são as minhas edições favoritas de D&D. Narrei a 5ª, mas o grupo da 3.5 não curtiu. Não joguei e não narrei as outras edições, mas já li sobre.
A 2ª tem o feeling total de um jogo mais histórico - basta ver as artes das classes; e até como o jogo se comporta. Tenho muita vontade de experimentar o B/X/BECMI e a Enciclopédia.
Cara, que video top! Conheci agora seu canal. Vim pelos videos de Mystara, adoro aquele cenário, embora seja mais pelo game de arcade rs Eu comecei no 3.0, depois joguei até o 4e e parei, tentei ver o 5e, mas nao curti, agora to lendo os manuais antigos, e esse video ajudou demais! Estou apaixonado pelos módulos extras AD&D e dnd1e, mesmo pra hoje ainda é muito rico! Li agora um suplemento só sobre castelos muito top. E eu juro que achava que seu nick era lado B. Novamente, ótimo video e canal! Ganhou um inscrito fiel.
cara, vendo esse players da segunda edição, sinto uma saudade do meu livro, eu dei de presente, fiquei um tempo sem jogar, hoje me arrependo. eu tinha quase todos esses complete book of... planescape, dark sun, dragonlance, forgotten, tinha tudo rapaz. Hoje em dia estou mestrando Dolmenwood, mas usando as regras do shadowdark, gostamos mais dessas regras por aqui. explorar os hexagonos e ver o que acontece na sessão é divertidíssimo.
Muito legal o vídeo. Uma das principais diferença dos D&D classicos e para os modernos é o fator player skill. Nas versões antigas você jogava de fato a exploração, tinha que engajar com a ficção, nos jogos atuais, se resume tudo a teste de atributo, como o DM quiral fala: "apertar botões".
O curioso é que pra muitos jogadores esses "botões" são uma necessidade. Não digo isso julgando, mas tem gente que prefere ter bem claro na sua frente "o que é possível, ou não" e se irritam com a falta de clareza em jogos. É compreensível esse medo quando pensamos nas terríveis histórias de mestres controladores ou injustos que não deixam os jogadores fazerem nada ou sempre interpretam da pior forma essas experiências criativas.
Eu acho a 4E uma das paradas mais incompreendidas que já foram lançadas. Eu acho a 4E muito prática, incrivelmente fácil de ensinar. Os livros eram lindos e os papeis das classes é bem mais claro. Eu jogo desde o Rules, mas eu acho que o 4E traz muita coisa boa pra dinâmica, como os Skill Challenges, a necessidade de balancear itens mágicos, as rolagens defensivas passivas, e inclusive o fato de usar quadrados em vez de metros pra calcular coisas. As outras edições usam metros, mas quando vc vai ver, na prática, as pessoas jogam com quadrados e não com uma régua.
@@rpgladob isso mesmo, e ele é bem mais pós apocalíptico dos cenários de fantasia rpg, tem uma pegada bem old school e bem adulta (e algumas vezes pesada) as histórias. Gostei bastante do conceito e do mapa (em especial o Bayou de Sangue, um Titan agoniza lá) e não vejo nenhum canal brazuca abordando esse cenário para D&D e Pathfinder.
O AD&D 2e é a edição que me apresentou ao RPG e, depois de ler as outras edições, continua sendo a minha favorita. Embora eu ache que a BECMI/Rules tenha bastantes atrativos. PS. Em relação a equilíbrio, aí vai uma pergunta retórica: em SdA, Legolas era equilibrado em relação a Gimli e Boromir, por exemplo?
Nos livros... sim... no filme... COM CERTEZA NÃO. :) Nos filmes o Legolas é o jogador combeiro, e o Gimli o jogador que simplesmente fez a ficha e escolheu o que gostava.
Esse vídeo devia ta bombando. Você conseguiu explicar bastante coisa e foi justo nas recomendações. O sistema que simula old school que eu mais curto é o Dungeon Crawl Classics porque ele trás esse lance da resolução de problemas do jeito old school e a mortalidade mas a aleatoriedade dele é super divertida e oferece muita risada, o jogo é cheio de conteúdo e continua simples de pegar e jogar mesmo. Meu contato com AD&D pela primeira vez foi agora jogando Baldur's Gate 1 e to achando super daora, dá pra ver que ele trás muitas coisas do BECMI com a 2e tipo kits de classe e diferentes níveis de proficiência com as armas. Paladinos só podem ser lawful good! Acho que se eu fosse mestrar algo nesse estilo eu tentaria Old School Essentials pq ele me pareceu compatível com as aventuras da 2e.
O OSRIC é mais fiel a 2e que o OSE, mas ambos funcionam sem o menor problema. Se tu prefere a leveza do DCC OSE é mais apropriado. Se tu prefere porém mais fidelidade a 2e, vai de OSRIC e ignora os limites de level dos não-humanos (ou sobe todos pra em torno de 12 a 15). E deixa os ladrões escolherem como dividir seus pontos nas habilidades de ladrão, você faz assim: pega os números do level 1 e deixa normal, do dois pra cima eles ganham 30 pontos e aumentam em cima desses, não podendo colocar mais do que metade (15) em uma só habilidade. Isso é quase a regra original da 2e.
Savage Worlds muito provável, Pathfinder muito difícil. Qualquer RPG de « montar » personagem não é minha praia. Mas repito: se você curte, que bom cara, ótimo, se diverte.
AD&D 2ed - First Quest ❤ Depois de uns 20 anos, tentando montar uma mesa com as crianças da escola da minha filha!!!! Vim pesquisar em quais edições estão ps D&D hoje em dia...
nunca tinha ouvido essa explicação da mecânica refletir o cenario na criação do personagem baseado na sorte, eu curto essas aleatoriedades de vez em quando, vou adaptar pro meu cenario que mestro em savage worlds com personagens rolados.
Fica o meu brinde ao OD&D. Dave Arneson jogava D&D com dados de seis lados assim como eu. Por isso, pra mim, a melhor e mais simples e portanto mais divertida de mestrar ainda é a 0E. A edição Original ainda é um colírio para meus olhos e a que melhor consegue se encaixar nos meandros e princípios FK (Free Kriegsspiel), justamente por estar pertinho o suficiente da raíz e o que está abaixo dela, o tempo em que as tais "edições" ainda nem existiam e cada grupo de jogo tinha os seus próprios regulamentos e mecânica central de resolução de acordo com o tipo de mundo de campanha. Isso é uma coisa que eu tento resgatar sempre.
@@freemanfly9662 Krigsspiel é o termo alemão para os wargames. Ao longo da sua evolução ele ramifica para duas modalidades: os jogos de guerra rígidos/estritos e os abertos/livres. Os rígidos são competitivos, que pressupõe um caráter competitivo e regras pré-definidas pra conseguir determinar o vencedor do embate. Mas, eventualmente, surge essa proposta dos jogos de guerra abertos (proposta originalmente por Julius von Verdy de Vernois na década de 1870), pois os oficiais do exército prussiano constataram que, em uma guerra, é impossível agir somente mediante regras pré-definidas. É preciso saber improvisar e reagir às circunstâncias dinâmicas. Daí surge a ideia de um Árbitro (ou Mestre, como a gente chama hoje), responsável por atuar como uma parte neutra e adjudicar, em tempo real, os desdobramentos das ações tomadas pelo oficial em treinamento. Resumindo, Free Kriegsspiel é basicamente um "jogo de guerra aberto", um jogo livre e cheio de dinamismo e improvisação. RPGs são essencialmente wargames abertos. O FK é um estilo de jogar RPG que consiste em uso de regras extremamente simples, que propõe um suporte mecânico para o mestre e deixando à sua incumbência preencher as lacunas e adjudicar em tempo real os resultados mais variados das ações propostas pelos jogadores da mesa. Para que isso dê certo é preciso que haja, claro, muita confiança no mestre, e confiança mútua entre jogadores e mestre é um pressuposto básico e inegociável do RPG de mesa como um todo.
@@freemanfly9662 A sacada aqui é, ao tornar as mecânicas simples e colocadas sob responsabilidade do mestre, promover, constantemente, uma interação Jogador e Mundo, ou seja, uma imersão na narrativa. Daí a ideia principal do Free Kriegsspiel: "Jogue mundos, não regras". Não é que elas não existam, mas elas são irrelevantes para o objetivo de imergir os jogadores no mundo fictício. Por exemplo: Você acertou o hobgoblin com uma bela espadada. Mas ele ainda está de pé. Você diz então que vai tentar finalizá-lo com a sua adaga. Para isso te peço pra fazer um rolagem. No meu caso, tenho usado uma rolagem de 2d6 como mecânica universal. A dificuldade é 7, e você tira 6. Quando você se aproxima para tentar o golpe de misericórdia ele se antecipa, aparando seu ataque com uma de suas espadas e te atacando no ombro com a outra, causando um ferimento leve. Nisso você observa uma injeção repentina de ânimo nos Orcs, que começam a puxar um grito de guerra em uníssono. Perceba que aqui nesse exemplo que dei, coisas como "Pontos de Vida", "Dano", "Iniciativa", termos que dizem respeito a parte de "game", não existem. Esse é o padrão, essas coisas não existem. Podem até existir mas só dizem respeito ao mestre, que é o responsável por adjudicar, em tempo real, os desdobramentos das ações dos jogadores. É por esse caminho que tenho me embrenhado há alguns anos.
Existe um sistema feito sobre e para o Senhor dos Anéis e ele é bacaninha, vale a pena experimentar. Outro sistema que ironicamente funcionaria bem pra SdA é justamente o do GoT, que tem mecânicas narrativistas pra momentos fortes na história.
Eu sempre achei que essa "assimetria" no balanceamento das primeiras versões era bem legal , eles ainda estavam ligados ao contexto de wargame e aceitavam a ideia de que certas classes poderiam ser mais valiosas que outras porque o jogador não era exatamente um personagem , era apenas o controlador. As próprias mesas do Gary Gygax existia o estímulo para ter múltiplos personagens (explicando o porquê da regeneração de HP lenta). As melhores mesas que joguei eram meio assimétricas , com personagens mais poderosos e longevos convivendo com outros mais fracos... e isso raramente eu vejo em mesas modernas que tem uma tendência a querer que todos se sintam igualmente úteis , evoluam juntos , tenham o mesmo tempo de jogo , etc. É óbvio que jogar com um personagem inútil é sem graça mas hoje em dia é muito horizontalizado e parece que o mestre tem que paparicar os jogadores para eles não ficarem tristinhos. O que eu realmente aprendi com as versões clássicas (AD&D 1e para trás) foi a reduzir um pouco ROLEPLAY game e jogar mais no roleplay GAME. A chance de sucesso é MUITO maior.
Muito bem colocado, as diferentes edições de D&D representam estilos de jogo diferente, a Terceira representa um estilo de jogo bom, já as outras representam um estilo de jogo ruim kkkkk (levem na ironia é só clubismo)
Estilos diferentes Jogo véio: 1 e 2 Jogo Quebrado, Combeiro e Caça Níquel demais: 3.0 e 3.5 Boardgame: 4 Jogo mais abrangente para o maior público possível: 5
D&D B/X (ou o OSE já em português). O problema que vejo com os D&Ds que já começam com aquele monte de colunas nos atributos (força extraordinária e etc) é que complicam o que devia ser simples. Começa a ter coisas demais. Interessante conhecer o que foi o AD&D com certeza. Mas, ou bem o D&Dzinho, ou bem coisas novas como Cypher System ou locuras como o UVG
@@carlosmfmetal por isso jogamos muito o Swords & Wizardry, a versão meio termo (Rule Book) tem menos apelação pras tabelas. Tipo, é do -1 ao +1, e já serve.
@@rpgladob até procurei grupos dessas edições mas não achei no Facebook, isso que você disse sobre as classes de prestígio e como era raro ter um paladino eu acho MUITO INCRÍVEL, muito melhor do que ah chegaram no terceiro nivel e todos ganham poderes que nunca tiveram
Atualmente eu estou mestrando a 5° edição, mas mestrei a 3° edição por muito tempo. Entretanto, hoje eu estou pensando em passar a jogar o AD&D 2° edição, pois é menos superheroica do que as edições posteriores.
Depois de ver o seu vídeo estava revendo os meus livros de D&D. Né um deles tem os detalhes de criação de dungeons que o D&D da caixa preta tem. O AD&D, O 3.X nem se quer falam de dungeon, tudo fica muito vago. O Old Dragon até tem uma parte que se dedica, mas entra direto em tabelas randomicas falta explicar o que, porque, quem, e como montar dungeons para aventuras. Valeu 73
galera, entendo muito pouco disso e por isso vou perguntar pra vocês. eu comecei lendo superficialmente o livro do jogador e o do mestre do D&D 5e, já que ganhei um kit essencial e eu me interessei pelo livro completo. a medida que eu fui entendendo e pegando o jeito, eu percebi que aquilo nao era exatamente o que eu queria, pelos seguintes motivos: 1. me foi muito difícil pensar uma forma de unir os jogadores e criar um sentimento de "pertencimento" ao mundo. a minha ideia era que o mundo começasse bem, sem introduzir o objetivo final logo de cara, o violão iria ficar mais forte junto com os jogadores ate a batalha final (fim da campanha), e o fato dos jogadores de nivel 0 ja começaram com classes e equipamentos mesmo que ainda nem estejam em perigo me atrapalhou em criar a história. 2. eu nunca cheguei a jogar, nem a história do kit inicial, mas ao que me parece o combate é muuuito pouco fluido (muita rolagem de dado e bonus). isso me fez querer adaptar ele nesse sentido, mas tambem na parte das magias: o fato de algumas classes nao terem um pingo de toque magico (espacos de memoria, sei la como e que chama) me fez querer criar um sistema de mana (dados de mana), pra que qqr um pudesse experimentar as magias do jogo, nem que um pouco, independentemente da classe (tipo em jogos solslike, mas isso significava ter de recriar todas as magias, o que ia me dar um trampo do cacete). a falta de uma mecanica de aparar ataques ou de quebrar postura tbm me fez falta. 3. agora sobre a dificuldade que eu tive (e to tendo) pra criar meu próprio mundo aberto no 5e: por existirem uma grande quantidade de classes, ficou muito difícil de espalhar itens bons pra cada uma pelo mundo, tanto como os componentes materiais que as magias requerem para serem conjuradas, onde um mago vai arranjar a desgraça de uma miniatura de labirinto de jade pra conjurar um feitiço de aprisionamento? 4. ataques de oportunidade, me soam como dano gratuito. quem criou essa desgraça? Alguém, por favor, me recomenda outro sistema, porque se eu tiver que adaptar esse, vai ser um inferno. NÃO precisa ser D&D, é que fora ele eu só ouvi falar de skyfall, pathfinder (nesse video) e tormenta 20, mas nao tenho ideia do que se tratam e nao quero ter que ler pra descobrir se me servem. Obrigado por ler até aqui.
@@rpgladob eu provavelmente nao vou dar conta de ler mais 2 outros so pra saber qual o melhor pra mim, queria saber algum pra comecar que resolvesse os problemas que eu to tendo com o 5e (pelomenos 2 dos 3 primeiros que eu citei). seu vídeo já me ajudou a perceber que o fato do 5e ser o mais recente, isso nao faz dele o melhor, so sei pra qual direção ir
@@gelo_crocanteCara: na hora do vamos ver mesmo, BECMI, Bx e old dragon é praticamente tudo a mesma coisa. Minha sugestão é tu visitar onsite do Old Dragon (que apesar do nome é nacional) e pegar o kit básico que é até de graça. 😊
@@rpgladob foi mal nao ficar satisfeito com nada, mas acho que o que eu preciso mesmo é de um sistema fácil de adaptar e nao de aprender. revendo o video talvez a melhor opção seja sim o 5e, porque no fim eu ate gosto da complexidade, mesmo que ela complique minha vide depois. o motivo de eu estar escrevendo isso é pro caso de voce conhecer um meio termo entre a variedade de classes, magias e itens do 5e e a fluidez do combate de sistemas mais simples.
O criador do D&D B/X não seria o tom moldavay, da caixa majenta que veio antes do BCMI??? Quando vejo referência sobre "D&D B/X", vejo sempre o nome desse autor mas vc não citou essas duas versões que vieram antes.
Na verdade começa ainda antes com um cara chamado Holmes, que criou uma versão simplificada e concisa da Zero E para a primeira caixa "Basic".. daí o Tom Moldvay pegou essa versão e modificou mais um pouquinho criando o B do B/X, o X vindo com o David Cook ajudando junto e mais outros por trás ajudando em outros pedaços (como o pessoal da proto Mystara). Mais pra frente vieram outros como o Aaron Alston e o Bruce Heard que assumiram o manto de Mystara pra valer e ampliaram com o BECMI, com o Alston sendo um dos meus favoritos por ter escrito o Mundo Oco e editado e Rules Cyclopedia.
Rapaz, a edição original do D&D usava 2d6 pra combates e 1d6 pro resto todo quase. Somente as rolagens de salvaguarda eram com d20. Um sistema estilo D&D usando D6 clássico brasileiro é o Defensores de Tóquio. O sistema é tranquilo de adaptar pra algo mais fantasia.
@@rpgladob hm... eu tava pensando em narrar as antigas edições para a minha esposa, ai eu queria saber se tinha conseguido o livro certinho. Valeu ladob, continua com os videos de greyhawk, acho eles iradissimos.
@@rpgladob Anos atrás escrevi uma resenha sobre ele, na época, amava esse jogo. Hoje com mais distanciamento percebi melhor os pontos positivos e onde ele não performa tão bem. Queria ter percebido isso antes para acrescentar esses pontos na crítica, mas já passou newtonrocha.wordpress.com/2022/04/23/resenha-de-shadow-of-the-demon-lord-escrita-por-lucas-r-c-correia-nitrodungeon-autor-convidado-shadowofthedemonl-resenhaderpg/
Eu jogo a 4e desde a pandemia, e pra mim ela é simplesmente muito superior, mais fácil e tranquila de aprender do que a 5e. Eu só não entendo como alguém consegue preferir a 5e e dar hate na 4e. Pra mim esse povo nunca nem tentou jogar a 4e sendo bem sincero
Seria suspeito em dizer, porque já deixei explicitamente esclarecido no meu canal que a 4e é minha favorita, mas eu experimentei todas, ao menos em algum nível... Ad&d para mim tem burocracia demais para o tanto de diversão que era capaz de proporcionar. 3.x é como acrescentar noções de fisiopatologia e mecânica quântica à proposta do Ad&d, mas é elogiável o quanto o sistema tomou de robustez e estabilidade, em comparação. 5e é lindo, elegante, fácil e divertido, mas não tão estável e robusto (sistema, não carga de conteúdo). BECMI é divertido, interessante e fácil, mas instável, desorganizado e sem lógica (ainda assim, eu adoro, mais que os outros) 4e é robusto, fácil, divertido, prático, estável e ninguém soube perceber isso na época, porque quebrou paradigmas. O resultado foi um produto ruim, como conteúdo de consumo, mas um sistema amável pra todos os que o experimentaram de verdade, com mente aberta e coração receptivo. É isso.
6:15 nisso aqui eu discordo fortemente, porque na minha jornada como mestre eu comecei com a 5e, e apesar de ter lido sim o livro do mestre e ter usado ele como parâmetro muitas vezes (parâmetro horrível porque o sistema não segue as diretrizes que ele mesmo dita) eu aprendi mais com a comunidade da quinta edição, brasileira ou não, sobre como o sistema realmente funciona e pode funcionar. Honestamente, eu hoje acho a 5e fraquíssima, talvez em uma opinião um pouco mais pesada comparada a sua nesse sentido, e eu coloco todos os méritos dela na mão da sua comunidade engajada a usar esse sistema e moldar ele, preenchendo o MONTE de buracos que as regras deixam para tornar a experienciar maleável. Ryoko Guides to Yokai Realms, Steinhardt's Guide to the Eldritch Hunt, Valda's Spire of Secrets e Grimhollow são tres "homebrews" que eu admiro do fundo do coração.
AD&D 2E é uma ruptura com o estilo oldschool, tanto que no geral nem é considerada oldschool, ela é a edição "middleschool", pois mistura elementos antigos com novos elementos. No fim *não é* uma edição nem oldschool e nem newschool. Ela é que inaugura a "era tolkeniana" no RPG, onde o maniqueísmo bem x mal é claro, e o herói voltado ao bem nasce. O forte desta edição realmente é a parte dos cenários-livros com lore , já pra quem curte um oldschool com pedigree, de raça, essa edição não é a melhor escolha e quem busca o tom oldschool. Se aproveite dos livros de lore e use em sistemas oldschool. Já o D&D 0E/1E/AD&D 1E estas sim são o suprassumo do estilo oldschool em toda a história do D&D, aqui o quem manda é o esquema tons de cinzas na pegada da literatura/influências da Espada&Feitiçaria, aqui Tolken e seu maniqueísmo é muito discreto, pois esta edição não preza por heróis tolkenianos, mas sim por heróis tons de cinza e anti-herois como Conan e derivados.
A 4E estava a frente do seu tempo. Tudo o que é preciso para ter uma boa experiência de 4E hoje está disponível facilmente: printable battle maps, miniaturas (2d e 3d), etc. Por isso, vejo um revival crescente da edição e superação daquele mimimi clássico que a edição é ruim.
O melhor é não jogar DnD. Se quiser jogar "old school", o exemplo mais recente que temos aí é o Shadowdark. E se quiser um mais moderno, eu consigo citar mais 10 de cabeça que é MUITO superior a 4e/5e/dnd24 em qualquer categoria de jogo (menos quantidade de players, é claro [infelizmente]).
Pro pessoal enchendo minha paciência com detalhes do OSRIC, OSE, DCC, etc... aqui: OSRIC é AD&D. OSE é B/X. DCC originalmente era 3e, mas na versão mais atual está muito mais pra B/X cheio de tabela random (como conto no vídeo). O que importa é procurar um que te ajude a mergulhar rápido no jogo.
Menções honrosa para um NÃO-retroclone que traz uma excelente experiência de RPG, o Forbidden Lands pra quem não conhece.
Desculpe incomodar, mas tenho duas perguntas:
1 Pretende fazer um vídeo com todos ou a maioria dos RPGs nacionais?
2 O que você acha de Brancalonia?
1 Tem um vídeo já sobre o Desafio dos Bandeirantes. As cópias de dnd tudo como tormenta, tagmar e até mesmo o Old Dragon são mencionados em vários vídeos mas vídeo exclusivo será difícil.
2 Conheço e é muito interessante mesmo!
A tua percepção de que cada edição do D&D (ou sistema, de modo geral) facilita um estilo de jogo, um tipo de aventura, uma experiência de gameplay, é algo que precisa ser mais dito e trabalhado! Excelente, camarada! Parabéns pelo canal e pelo conteúdo!
@@zeborgesjr verdade!!! Poderia abordar cada edição com tudo oque ela pode ser. Isso seria didático pra muito novato e até veterano no D&D. Faz isso com outros sistemas também.
Ladob tenho que te agradecer. Depois desses, e de outros vídeos seus fui olhar com carinho a minha coleção de AD&D, que me deu tantas alegrias, mas hoje vejo como o sistema era falho e cheio de lacunas e que o simples Livro de Regras da caixa preta da Grow (ganhei depois de um amigo) e muito mais completa.
Isso me abriu os olhos, jogávamos tudo meio capanga, pois não havia material disponível.
Agora da para ver como o BECMI é show... valeuuu
Vídeo brabo, impressionante como o cara fala com tanta propriedade e humildade ao mesmo tempo.
Análise muito rica, sóbria e honesta. Parabéns pelo conteúdo Ladob 👏👏👏
Fala Mestre!!! Tudo certo por aí? Comecei no D&D da Grow, mas joguei "todos". Hoje eu e meus dois grupos, adoramos e jogamos na verdade o retroclone "Swords & Wizardry", a versão meio termo dele, onde puxa mais pro D&D Original, e estamos a mais de 3 anos super felizes com a simplicidade dele. Focamos mais na interpretação de tudo em tempo real, menos combates, menos regras, menos rolagens de dados e mais conversa entre Mestre e Jogadores.
Estava ansioso por esse conteúdo, cada versão tem um propósito, cada sistema tem uma premissa e um mecânica única.
Comecei no D&D com o AD&D 2ª edição (geração Xerox) e o grupo só tinha o Livro do Jogador em português (editora Abril), comecei como jogador; alguns anos depois adquiri o Livro do Jogador da 3.5, já tinha certa experiência como Mestre e o meu grupo (outro, não o da 2ª edição) chegaram no incrível nível 31! Até hoje essa edição traz boas memórias a nós, e junto da 2ª edição, são as minhas edições favoritas de D&D. Narrei a 5ª, mas o grupo da 3.5 não curtiu. Não joguei e não narrei as outras edições, mas já li sobre.
A 2ª tem o feeling total de um jogo mais histórico - basta ver as artes das classes; e até como o jogo se comporta. Tenho muita vontade de experimentar o B/X/BECMI e a Enciclopédia.
Cara, que video top! Conheci agora seu canal. Vim pelos videos de Mystara, adoro aquele cenário, embora seja mais pelo game de arcade rs
Eu comecei no 3.0, depois joguei até o 4e e parei, tentei ver o 5e, mas nao curti, agora to lendo os manuais antigos, e esse video ajudou demais!
Estou apaixonado pelos módulos extras AD&D e dnd1e, mesmo pra hoje ainda é muito rico! Li agora um suplemento só sobre castelos muito top.
E eu juro que achava que seu nick era lado B.
Novamente, ótimo video e canal! Ganhou um inscrito fiel.
cara, vendo esse players da segunda edição, sinto uma saudade do meu livro, eu dei de presente, fiquei um tempo sem jogar, hoje me arrependo. eu tinha quase todos esses complete book of... planescape, dark sun, dragonlance, forgotten, tinha tudo rapaz. Hoje em dia estou mestrando Dolmenwood, mas usando as regras do shadowdark, gostamos mais dessas regras por aqui. explorar os hexagonos e ver o que acontece na sessão é divertidíssimo.
O Verdadeiro Dungeons & Dragons são os amigos que fazemos no caminho !!
Conteúdo incrível! Vídeo sensacional!
Muito legal o vídeo. Uma das principais diferença dos D&D classicos e para os modernos é o fator player skill. Nas versões antigas você jogava de fato a exploração, tinha que engajar com a ficção, nos jogos atuais, se resume tudo a teste de atributo, como o DM quiral fala: "apertar botões".
O curioso é que pra muitos jogadores esses "botões" são uma necessidade. Não digo isso julgando, mas tem gente que prefere ter bem claro na sua frente "o que é possível, ou não" e se irritam com a falta de clareza em jogos. É compreensível esse medo quando pensamos nas terríveis histórias de mestres controladores ou injustos que não deixam os jogadores fazerem nada ou sempre interpretam da pior forma essas experiências criativas.
Comecei me aventurando pelo Ad&d da abril, aquela que saiu nas bancas de jornal. É minha ed favorita, tanto pelo sistema quanto pela lore e nostalgia.
Eu acho a 4E uma das paradas mais incompreendidas que já foram lançadas. Eu acho a 4E muito prática, incrivelmente fácil de ensinar. Os livros eram lindos e os papeis das classes é bem mais claro. Eu jogo desde o Rules, mas eu acho que o 4E traz muita coisa boa pra dinâmica, como os Skill Challenges, a necessidade de balancear itens mágicos, as rolagens defensivas passivas, e inclusive o fato de usar quadrados em vez de metros pra calcular coisas. As outras edições usam metros, mas quando vc vai ver, na prática, as pessoas jogam com quadrados e não com uma régua.
Você falando da 5e falou da campanha que estou jogando a uns 4 anos que é o Strahd, ja mereceu o like
Muito bom o vídeo, hoje eu to no OSE e não vou negar, tem me fascinado mais que o DnD 5 e 5.5
Excelente vídeo... Sou da mesma época, deu aquela nostalgia pesada.
Video maravilhoso, parabéns !!! Acrescento que se a quarta edição fosse lançada hoje com os recursos online que temos, faria muito sucesso.
Ladob conhece o Cenário "Scarred Lands" da antiga Sword and Sorcery (subsidiária da White Wolf)? Se conhece pode falar desse Cenário?
Conheço, aquele meio grego com o tema dos titãs aprisionados como centro da narrativa. Tem uns conceitos bem interessantes mesmo!
@@rpgladob isso mesmo, e ele é bem mais pós apocalíptico dos cenários de fantasia rpg, tem uma pegada bem old school e bem adulta (e algumas vezes pesada) as histórias. Gostei bastante do conceito e do mapa (em especial o Bayou de Sangue, um Titan agoniza lá) e não vejo nenhum canal brazuca abordando esse cenário para D&D e Pathfinder.
Uma pequena correção, o OSE é um retroclone do B/X, isso ta em um texto no livro inclusive.
Verdade! Eu pessoalmente acho muito pequena a diferença entre o BX e o BECMI mesmo assim estás corretíssimo. :)
@@freemanfly9662 mas ainda prefiro o B/X que o OSE. Aquela ficha de personagem do OSE é muito poluída pro meu gosto.
O OSE Classic é um retroclone do B/X e o OSE Advanced é um retroclone do AD&D 1º Edição.
Pior que a 4e lançou muito Boardgame de D&D com as mecânicas dela.
@@RafaelMPiona eu particularmente adorei a 4e. Mas foi porque assumi ela como boardgame, e de longe, o melhor que já joguei.
O AD&D 2e é a edição que me apresentou ao RPG e, depois de ler as outras edições, continua sendo a minha favorita. Embora eu ache que a BECMI/Rules tenha bastantes atrativos.
PS. Em relação a equilíbrio, aí vai uma pergunta retórica: em SdA, Legolas era equilibrado em relação a Gimli e Boromir, por exemplo?
Nos livros... sim... no filme... COM CERTEZA NÃO. :) Nos filmes o Legolas é o jogador combeiro, e o Gimli o jogador que simplesmente fez a ficha e escolheu o que gostava.
Esse vídeo devia ta bombando. Você conseguiu explicar bastante coisa e foi justo nas recomendações. O sistema que simula old school que eu mais curto é o Dungeon Crawl Classics porque ele trás esse lance da resolução de problemas do jeito old school e a mortalidade mas a aleatoriedade dele é super divertida e oferece muita risada, o jogo é cheio de conteúdo e continua simples de pegar e jogar mesmo.
Meu contato com AD&D pela primeira vez foi agora jogando Baldur's Gate 1 e to achando super daora, dá pra ver que ele trás muitas coisas do BECMI com a 2e tipo kits de classe e diferentes níveis de proficiência com as armas. Paladinos só podem ser lawful good! Acho que se eu fosse mestrar algo nesse estilo eu tentaria Old School Essentials pq ele me pareceu compatível com as aventuras da 2e.
O OSRIC é mais fiel a 2e que o OSE, mas ambos funcionam sem o menor problema. Se tu prefere a leveza do DCC OSE é mais apropriado. Se tu prefere porém mais fidelidade a 2e, vai de OSRIC e ignora os limites de level dos não-humanos (ou sobe todos pra em torno de 12 a 15). E deixa os ladrões escolherem como dividir seus pontos nas habilidades de ladrão, você faz assim: pega os números do level 1 e deixa normal, do dois pra cima eles ganham 30 pontos e aumentam em cima desses, não podendo colocar mais do que metade (15) em uma só habilidade. Isso é quase a regra original da 2e.
Muito bom. Traz outros sistemas também? Savage Worlds, Pathfinder
Savage Worlds muito provável, Pathfinder muito difícil. Qualquer RPG de « montar » personagem não é minha praia. Mas repito: se você curte, que bom cara, ótimo, se diverte.
AD&D 2ed - First Quest ❤ Depois de uns 20 anos, tentando montar uma mesa com as crianças da escola da minha filha!!!!
Vim pesquisar em quais edições estão ps D&D hoje em dia...
Vídeo incrível 😍
nunca tinha ouvido essa explicação da mecânica refletir o cenario na criação do personagem baseado na sorte, eu curto essas aleatoriedades de vez em quando, vou adaptar pro meu cenario que mestro em savage worlds com personagens rolados.
Fica o meu brinde ao OD&D. Dave Arneson jogava D&D com dados de seis lados assim como eu. Por isso, pra mim, a melhor e mais simples e portanto mais divertida de mestrar ainda é a 0E. A edição Original ainda é um colírio para meus olhos e a que melhor consegue se encaixar nos meandros e princípios FK (Free Kriegsspiel), justamente por estar pertinho o suficiente da raíz e o que está abaixo dela, o tempo em que as tais "edições" ainda nem existiam e cada grupo de jogo tinha os seus próprios regulamentos e mecânica central de resolução de acordo com o tipo de mundo de campanha. Isso é uma coisa que eu tento resgatar sempre.
Oq é esse Free krispeil?
@@freemanfly9662 Krigsspiel é o termo alemão para os wargames. Ao longo da sua evolução ele ramifica para duas modalidades: os jogos de guerra rígidos/estritos e os abertos/livres. Os rígidos são competitivos, que pressupõe um caráter competitivo e regras pré-definidas pra conseguir determinar o vencedor do embate. Mas, eventualmente, surge essa proposta dos jogos de guerra abertos (proposta originalmente por Julius von Verdy de Vernois na década de 1870), pois os oficiais do exército prussiano constataram que, em uma guerra, é impossível agir somente mediante regras pré-definidas. É preciso saber improvisar e reagir às circunstâncias dinâmicas. Daí surge a ideia de um Árbitro (ou Mestre, como a gente chama hoje), responsável por atuar como uma parte neutra e adjudicar, em tempo real, os desdobramentos das ações tomadas pelo oficial em treinamento. Resumindo, Free Kriegsspiel é basicamente um "jogo de guerra aberto", um jogo livre e cheio de dinamismo e improvisação. RPGs são essencialmente wargames abertos. O FK é um estilo de jogar RPG que consiste em uso de regras extremamente simples, que propõe um suporte mecânico para o mestre e deixando à sua incumbência preencher as lacunas e adjudicar em tempo real os resultados mais variados das ações propostas pelos jogadores da mesa. Para que isso dê certo é preciso que haja, claro, muita confiança no mestre, e confiança mútua entre jogadores e mestre é um pressuposto básico e inegociável do RPG de mesa como um todo.
@@YoriTheHuman Mas oq isso muda do RPG que já jogamos a ponto de ser um estilo diferente?
@@freemanfly9662 A sacada aqui é, ao tornar as mecânicas simples e colocadas sob responsabilidade do mestre, promover, constantemente, uma interação Jogador e Mundo, ou seja, uma imersão na narrativa. Daí a ideia principal do Free Kriegsspiel: "Jogue mundos, não regras". Não é que elas não existam, mas elas são irrelevantes para o objetivo de imergir os jogadores no mundo fictício. Por exemplo: Você acertou o hobgoblin com uma bela espadada. Mas ele ainda está de pé. Você diz então que vai tentar finalizá-lo com a sua adaga. Para isso te peço pra fazer um rolagem. No meu caso, tenho usado uma rolagem de 2d6 como mecânica universal. A dificuldade é 7, e você tira 6. Quando você se aproxima para tentar o golpe de misericórdia ele se antecipa, aparando seu ataque com uma de suas espadas e te atacando no ombro com a outra, causando um ferimento leve. Nisso você observa uma injeção repentina de ânimo nos Orcs, que começam a puxar um grito de guerra em uníssono. Perceba que aqui nesse exemplo que dei, coisas como "Pontos de Vida", "Dano", "Iniciativa", termos que dizem respeito a parte de "game", não existem. Esse é o padrão, essas coisas não existem. Podem até existir mas só dizem respeito ao mestre, que é o responsável por adjudicar, em tempo real, os desdobramentos das ações dos jogadores. É por esse caminho que tenho me embrenhado há alguns anos.
@@YoriTheHuman então seria algo quase 100% narrativista?
Excelente vídeo ! Parabéns pelo canal e pelo conteúdo!
Top esse vídeo!
Tem como adapta o senhor dos aneis para o sistema Rule ciclopedia ou retro clones? Se já existir poderia indicar?
Cara, eu acho Senhor dos Anéis bem complicado de adaptar para D&D. Mas se eu fosse fazer, creio que iria usar o Rules Cyclopedia ou talvez o 1e.
Tem que foi baseado na 0e para jogar fantasia tolkieniana. Chama thr heroes Journey, da gallant knight games
Existe um sistema feito sobre e para o Senhor dos Anéis e ele é bacaninha, vale a pena experimentar. Outro sistema que ironicamente funcionaria bem pra SdA é justamente o do GoT, que tem mecânicas narrativistas pra momentos fortes na história.
AD&D 2e é de longe a mais bem trabalhada. Difícil não acreditar que não seja a melhor versão, muito embora 0e/1e sejam bem charmosas.
Eu sempre achei que essa "assimetria" no balanceamento das primeiras versões era bem legal , eles ainda estavam ligados ao contexto de wargame e aceitavam a ideia de que certas classes poderiam ser mais valiosas que outras porque o jogador não era exatamente um personagem , era apenas o controlador. As próprias mesas do Gary Gygax existia o estímulo para ter múltiplos personagens (explicando o porquê da regeneração de HP lenta). As melhores mesas que joguei eram meio assimétricas , com personagens mais poderosos e longevos convivendo com outros mais fracos... e isso raramente eu vejo em mesas modernas que tem uma tendência a querer que todos se sintam igualmente úteis , evoluam juntos , tenham o mesmo tempo de jogo , etc. É óbvio que jogar com um personagem inútil é sem graça mas hoje em dia é muito horizontalizado e parece que o mestre tem que paparicar os jogadores para eles não ficarem tristinhos.
O que eu realmente aprendi com as versões clássicas (AD&D 1e para trás) foi a reduzir um pouco ROLEPLAY game e jogar mais no roleplay GAME. A chance de sucesso é MUITO maior.
Joguei old dragon 2 e gostei muito. Pelo menos da perspectiva de jogador é bem intuitivo e facil de aprender.
Será que no futuro rolam reviews dos módulos classicos?
Muito bem colocado, as diferentes edições de D&D representam estilos de jogo diferente, a Terceira representa um estilo de jogo bom, já as outras representam um estilo de jogo ruim kkkkk (levem na ironia é só clubismo)
Estilos diferentes
Jogo véio: 1 e 2
Jogo Quebrado, Combeiro e Caça Níquel demais: 3.0 e 3.5
Boardgame: 4
Jogo mais abrangente para o maior público possível: 5
D&D B/X (ou o OSE já em português). O problema que vejo com os D&Ds que já começam com aquele monte de colunas nos atributos (força extraordinária e etc) é que complicam o que devia ser simples. Começa a ter coisas demais. Interessante conhecer o que foi o AD&D com certeza. Mas, ou bem o D&Dzinho, ou bem coisas novas como Cypher System ou locuras como o UVG
@@carlosmfmetal por isso jogamos muito o Swords & Wizardry, a versão meio termo (Rule Book) tem menos apelação pras tabelas. Tipo, é do -1 ao +1, e já serve.
orra, nunca joguei nenhuma alem da 5e mas a segunda edição me chamou muito a atenção
A 2e é onde está a lore toda. Em termos de regras mesmo eu sou fã da Rules Cyclopedia e da 1e. O Old Dragon meio que tenta misturar essas duas.
@@rpgladob até procurei grupos dessas edições mas não achei no Facebook, isso que você disse sobre as classes de prestígio e como era raro ter um paladino eu acho MUITO INCRÍVEL, muito melhor do que ah chegaram no terceiro nivel e todos ganham poderes que nunca tiveram
Atualmente eu estou mestrando a 5° edição, mas mestrei a 3° edição por muito tempo.
Entretanto, hoje eu estou pensando em passar a jogar o AD&D 2° edição, pois é menos superheroica do que as edições posteriores.
Bom vídeo.
Alguem ja viu o ladob sem touca? 😃
Diz a lenda que ele cresceu de dentro da toca
Qual edição de shadowrun é melhor?
Pra min a 2e. Mas a 4A20 é bem legal tb.
Coisa linda🎉
Onde fica a caixa preta da Grow? Qual edição?
A caixa preta é da família do BECMI B/X.
Depois de ver o seu vídeo estava revendo os meus livros de D&D. Né um deles tem os detalhes de criação de dungeons que o D&D da caixa preta tem.
O AD&D, O 3.X nem se quer falam de dungeon, tudo fica muito vago. O Old Dragon até tem uma parte que se dedica, mas entra direto em tabelas randomicas falta explicar o que, porque, quem, e como montar dungeons para aventuras.
Valeu 73
Fala mais de Pathfinder!
galera, entendo muito pouco disso e por isso vou perguntar pra vocês.
eu comecei lendo superficialmente o livro do jogador e o do mestre do D&D 5e, já que ganhei um kit essencial e eu me interessei pelo livro completo. a medida que eu fui entendendo e pegando o jeito, eu percebi que aquilo nao era exatamente o que eu queria, pelos seguintes motivos:
1. me foi muito difícil pensar uma forma de unir os jogadores e criar um sentimento de "pertencimento" ao mundo. a minha ideia era que o mundo começasse bem, sem introduzir o objetivo final logo de cara, o violão iria ficar mais forte junto com os jogadores ate a batalha final (fim da campanha), e o fato dos jogadores de nivel 0 ja começaram com classes e equipamentos mesmo que ainda nem estejam em perigo me atrapalhou em criar a história.
2. eu nunca cheguei a jogar, nem a história do kit inicial, mas ao que me parece o combate é muuuito pouco fluido (muita rolagem de dado e bonus). isso me fez querer adaptar ele nesse sentido, mas tambem na parte das magias: o fato de algumas classes nao terem um pingo de toque magico (espacos de memoria, sei la como e que chama) me fez querer criar um sistema de mana (dados de mana), pra que qqr um pudesse experimentar as magias do jogo, nem que um pouco, independentemente da classe (tipo em jogos solslike, mas isso significava ter de recriar todas as magias, o que ia me dar um trampo do cacete). a falta de uma mecanica de aparar ataques ou de quebrar postura tbm me fez falta.
3. agora sobre a dificuldade que eu tive (e to tendo) pra criar meu próprio mundo aberto no 5e: por existirem uma grande quantidade de classes, ficou muito difícil de espalhar itens bons pra cada uma pelo mundo, tanto como os componentes materiais que as magias requerem para serem conjuradas, onde um mago vai arranjar a desgraça de uma miniatura de labirinto de jade pra conjurar um feitiço de aprisionamento?
4. ataques de oportunidade, me soam como dano gratuito. quem criou essa desgraça?
Alguém, por favor, me recomenda outro sistema, porque se eu tiver que adaptar esse, vai ser um inferno. NÃO precisa ser D&D, é que fora ele eu só ouvi falar de skyfall, pathfinder (nesse video) e tormenta 20, mas nao tenho ideia do que se tratam e nao quero ter que ler pra descobrir se me servem.
Obrigado por ler até aqui.
É só o resto do vídeo: qualquer dos sistemas BX, BECMI, como o Old Dragon são muito mais simples e direto do que a 5e.
@@rpgladob eu provavelmente nao vou dar conta de ler mais 2 outros so pra saber qual o melhor pra mim, queria saber algum pra comecar que resolvesse os problemas que eu to tendo com o 5e (pelomenos 2 dos 3 primeiros que eu citei).
seu vídeo já me ajudou a perceber que o fato do 5e ser o mais recente, isso nao faz dele o melhor, so sei pra qual direção ir
@@gelo_crocanteCara: na hora do vamos ver mesmo, BECMI, Bx e old dragon é praticamente tudo a mesma coisa. Minha sugestão é tu visitar onsite do Old Dragon (que apesar do nome é nacional) e pegar o kit básico que é até de graça. 😊
@@rpgladob vou dar uma olhada, valeu man
@@rpgladob foi mal nao ficar satisfeito com nada, mas acho que o que eu preciso mesmo é de um sistema fácil de adaptar e nao de aprender. revendo o video talvez a melhor opção seja sim o 5e, porque no fim eu ate gosto da complexidade, mesmo que ela complique minha vide depois. o motivo de eu estar escrevendo isso é pro caso de voce conhecer um meio termo entre a variedade de classes, magias e itens do 5e e a fluidez do combate de sistemas mais simples.
O criador do D&D B/X não seria o tom moldavay, da caixa majenta que veio antes do BCMI??? Quando vejo referência sobre "D&D B/X", vejo sempre o nome desse autor mas vc não citou essas duas versões que vieram antes.
Na verdade começa ainda antes com um cara chamado Holmes, que criou uma versão simplificada e concisa da Zero E para a primeira caixa "Basic".. daí o Tom Moldvay pegou essa versão e modificou mais um pouquinho criando o B do B/X, o X vindo com o David Cook ajudando junto e mais outros por trás ajudando em outros pedaços (como o pessoal da proto Mystara).
Mais pra frente vieram outros como o Aaron Alston e o Bruce Heard que assumiram o manto de Mystara pra valer e ampliaram com o BECMI, com o Alston sendo um dos meus favoritos por ter escrito o Mundo Oco e editado e Rules Cyclopedia.
o papai, como posso jogar dnd usando só o d6? se não tiver como(ou não for viaveu), pode recomendar um sistema de d6 ao estilo d&d ?
Rapaz, a edição original do D&D usava 2d6 pra combates e 1d6 pro resto todo quase. Somente as rolagens de salvaguarda eram com d20.
Um sistema estilo D&D usando D6 clássico brasileiro é o Defensores de Tóquio. O sistema é tranquilo de adaptar pra algo mais fantasia.
Resposta: D&D Rules Encyclopedia
🤫 Não explana... eu tentei manter o segredo durante o vídeo... tmj!
@@rpgladob Se for mestrar nessa edição, gostaria de jogar com vocês.
É a edição que uso para o Mystara 6000 B.C. que jogamos com o chat nas lives de quinta.
@@rpgladob Qual é o horário da live?
@@darthtc23 Em torno das 18h abro as portas.
3.5
A melhor.
4e é a minha preferida
O Advanced Dungeons and dragons 2e, usa d20?
Sim. Desde o AD&D 1e o D20 é o mais normal. Na Zero E ele era opcional exceto para salvaguardas.
@@rpgladob hm... eu tava pensando em narrar as antigas edições para a minha esposa, ai eu queria saber se tinha conseguido o livro certinho. Valeu ladob, continua com os videos de greyhawk, acho eles iradissimos.
Tem o 0e em português?
Infelizmente até onde saiba não cara. Mas procura o White Hack que se não me engano tem e é bem fiel.
Tem possibilidade de sair vídeo de Shadow of the demon lord?
Sim! Até pq as inovações dele mecânicas e a interação „mecânica / cenário“ desse sistema são particularmente boas.
@@rpgladob Anos atrás escrevi uma resenha sobre ele, na época, amava esse jogo. Hoje com mais distanciamento percebi melhor os pontos positivos e onde ele não performa tão bem. Queria ter percebido isso antes para acrescentar esses pontos na crítica, mas já passou
newtonrocha.wordpress.com/2022/04/23/resenha-de-shadow-of-the-demon-lord-escrita-por-lucas-r-c-correia-nitrodungeon-autor-convidado-shadowofthedemonl-resenhaderpg/
Eu jogo a 4e desde a pandemia, e pra mim ela é simplesmente muito superior, mais fácil e tranquila de aprender do que a 5e. Eu só não entendo como alguém consegue preferir a 5e e dar hate na 4e. Pra mim esse povo nunca nem tentou jogar a 4e sendo bem sincero
Pior do q discutir política, se vc quer desfazer amizade discuta qual é a melhor edição
Pra mim D&D 4e cometeu o mesmo erro do Shadowrun 4e. Modificar as regras para focar em quem não tá nem ai pra RPG de mesa.
Produto e comércio. Aí quem gostava, se chateou. Quem não gostava não deu valor
Suficiente.
Seria suspeito em dizer, porque já deixei explicitamente esclarecido no meu canal que a 4e é minha favorita, mas eu experimentei todas, ao menos em algum nível...
Ad&d para mim tem burocracia demais para o tanto de diversão que era capaz de proporcionar. 3.x é como acrescentar noções de fisiopatologia e mecânica quântica à proposta do Ad&d, mas é elogiável o quanto o sistema tomou de robustez e estabilidade, em comparação.
5e é lindo, elegante, fácil e divertido, mas não tão estável e robusto (sistema, não carga de conteúdo). BECMI é divertido, interessante e fácil, mas instável, desorganizado e sem lógica (ainda assim, eu adoro, mais que os outros)
4e é robusto, fácil, divertido, prático, estável e ninguém soube perceber isso na época, porque quebrou paradigmas. O resultado foi um produto ruim, como conteúdo de consumo, mas um sistema amável pra todos os que o experimentaram de verdade, com mente aberta e coração receptivo. É isso.
6:15 nisso aqui eu discordo fortemente, porque na minha jornada como mestre eu comecei com a 5e, e apesar de ter lido sim o livro do mestre e ter usado ele como parâmetro muitas vezes (parâmetro horrível porque o sistema não segue as diretrizes que ele mesmo dita) eu aprendi mais com a comunidade da quinta edição, brasileira ou não, sobre como o sistema realmente funciona e pode funcionar.
Honestamente, eu hoje acho a 5e fraquíssima, talvez em uma opinião um pouco mais pesada comparada a sua nesse sentido, e eu coloco todos os méritos dela na mão da sua comunidade engajada a usar esse sistema e moldar ele, preenchendo o MONTE de buracos que as regras deixam para tornar a experienciar maleável. Ryoko Guides to Yokai Realms, Steinhardt's Guide to the Eldritch Hunt, Valda's Spire of Secrets e Grimhollow são tres "homebrews" que eu admiro do fundo do coração.
To mais contigo do que meu vídeo indica cara. Eu tb modifico pesadamente a 5e quando „tenho que“ mestrar nela. :)
AD&D 2E é uma ruptura com o estilo oldschool, tanto que no geral nem é considerada oldschool, ela é a edição "middleschool", pois mistura elementos antigos com novos elementos. No fim *não é* uma edição nem oldschool e nem newschool. Ela é que inaugura a "era tolkeniana" no RPG, onde o maniqueísmo bem x mal é claro, e o herói voltado ao bem nasce. O forte desta edição realmente é a parte dos cenários-livros com lore , já pra quem curte um oldschool com pedigree, de raça, essa edição não é a melhor escolha e quem busca o tom oldschool. Se aproveite dos livros de lore e use em sistemas oldschool.
Já o D&D 0E/1E/AD&D 1E estas sim são o suprassumo do estilo oldschool em toda a história do D&D, aqui o quem manda é o esquema tons de cinzas na pegada da literatura/influências da Espada&Feitiçaria, aqui Tolken e seu maniqueísmo é muito discreto, pois esta edição não preza por heróis tolkenianos, mas sim por heróis tons de cinza e anti-herois como Conan e derivados.
Nenhuma!
Joga Pathfinder ou Tormenta! 😂
Até pq, a WotC tá mandando dedo do meio pra todo mundo ultimamente
A 4E estava a frente do seu tempo. Tudo o que é preciso para ter uma boa experiência de 4E hoje está disponível facilmente: printable battle maps, miniaturas (2d e 3d), etc. Por isso, vejo um revival crescente da edição e superação daquele mimimi clássico que a edição é ruim.
O melhor é não jogar DnD.
Se quiser jogar "old school", o exemplo mais recente que temos aí é o Shadowdark.
E se quiser um mais moderno, eu consigo citar mais 10 de cabeça que é MUITO superior a 4e/5e/dnd24 em qualquer categoria de jogo (menos quantidade de players, é claro [infelizmente]).
Só vim aqui pra comprovar que PF2 faz melhor que a 5° edição
A quarta é a melhor, né? Kkkk
É uma edição muito boa, é a que mais gostei de mestrar nestes 30 anos jogando. Tem falhas? claro, como qualquer sistema.