Depois que me apaixonei pelo Saramago, entendi que a escrita dele é uma grande conversa com o leitor. Quando estamos conversando com quem temos intimidade não nos preocupamos com em pontuar nossas frases, mas em transmitir o que queremos com a emoção que podemos. Depois que descobri o quanto sou "amiga íntima" dele e do que ele escreve, tornei -me Saramaguiana. Li quase todos e os poucos que faltam estão na minha lista.
Você já leu O Ano da Morte de Ricardo Reis? Quando fui a Portugal tive que fazer o caminho que o personagem faz! E sim, concordo que é uma grande conversa, tanto que a gente vira meio que escritor junto com ele. A história passa a ser também nossa.
Excelente vídeo! A Jangada de Pedra é um livro primoroso que começa, quem diria, com uma vareta riscando o chão! É como você bem disse: leia Saramago que você se habituará com a leitura e descobrirá o enorme prazer desse estilo de escrita! 😊
Opa, obrigado pelo comentário! :) Simm, uma vareta que risca o chão que gera abalos sísmicos. Simplesmente sensacional! E nada como mergulhar num livro para ir conhecendo-o aos poucos, né?
Eu NUNCA consegui ler Saramago, embora tenha dois livros em casa. Tentei algumas vezes, mas não rolou. Agora com as dicas vou tentar. Adorei o vídeo. Obrigada por postar.
Obrigado você pelas palavras. A ideia é essa mesmo, tentar ajudar ao máximo. Qualquer coisa que você quiser perguntar, tirar dúvida, só mandar pra gente pelo instagram. Estou a disposição! :)
Acabei de ler Memorial do Convento, achava que para quem é português fosse mais fácil. Quase desistia, às vezes tinha dificuldade de saber qual dos personagens era...mas as opiniões do autor sobre determinado assunto, sua história tão bem bolada, seu humor ácido sobre a nossa espécie é tão genial que tudo é irrelevante
É verdade, Patrícia! É isso, o livro tem seus obstáculos, porém, se a gente se debruça sobre eles o suficiente até ultrapassá-los, chegamos num lugar incrível. E é nesse lugar que a arte acontece! :)
Faz sentido, até porque ele também quer aproximar a escrita de uma oralidade, de uma fluência própria da gente falando. Nesse caso, o livro fica meio como uma voz mais coletiva, né? Que quase chega se confundir. Caramba, isso é bastante complexo e cheios de ponto de vista! Valeu pelo comentário! :)
Ok, tô gostando muito de ensaio sobre cegueira. Estou acostumando. Mas sinceramente, preferia que fosse uma pontuação tradicional, em concordância com gramática.
Mas então, faz todo sentido. A pontuação tradicional é a que a gente está acostumado e tal, mas a angústia que a linguagem dele causa se mistura com a angústia do que ele tá narrando, né? Aí isso é interessante!
@@jornalnota respeito sua opinião e até a tenho por melhor que a minha já que sou aprendiz de Saramago, mas definitivamente uma pontuação "normal" não o faria menos genial. Essa roda já foi inventada e normatizada. Enfim. Mas fora isso, haha tô curtindo muito o livro. E obrigado pelo seu canal, tem me ajudado.
Comprei o “Ensaio sobre a Cegueira”, na livraria Lello, ano passado, nas comemorações do centenário do autor. Comecei a ler e me senti desconfortável com a pontuação do autor. Mas, aos poucos, fui me acostumando e, no final, já não estranhava mais. Adorei o livro!!
Adorei o vídeo. Li o meu segundo livro de Saramago. E realmente dá um susto. Um livro sem pontuação e com parágrafos enormes. Mas a mágica é perceber que vc entende perfeitamente e ler sem sentir os parágrafos enormes.
Ok. Parabéns! Qualquer esforço para divulgar grandes e importantes obras como a de Saramago são louváveis. Claro que, no início, você diz que essa escrita não tem pontuação; depois você emenda, tudo bem. Sem querer depreciar o que foi dito aqui, gostaria de lembrar que essa pontuação invisível (como quase a do trânsito) também lembra a das conversas, em que outros mecanismo fazem esse papel. E no Ano da Morte de Ricardo Reis, nem toda a pontuação está lá; só vírgulas e pontos-finais. Veja-se, por exemplo, a conversa entre heterônimos, Pessoa, Narrador etc. na página 325 (edição da Companhia das Letras), em que a escrita rizomática e quase labiríntica está presente, criando um jogo, uma ludicidade literária sensacional.
É verdade! É por isso que cito O Ano da Morte de Ricardo Reis porque acredito que é onde está a transição entre uma forma e outra. E você tem razão, mas no caso, o que eu pretendo no vídeo é partir de um pensamento do senso comum de que "não há pontuação" para chegar no meu argumento de que "há um excesso de pontuação invisíveis" e sim, se aproxima da fala. Obrigadíssimo pelo comentário. Adoro essas contribuições que vão enriquecendo cada vez mais nosso papo!
Grande Saramago.É impossível fazer Graduação em Letras e especializacão em Literatura e não ler Saramago.Particularmante, gostei muito do romance levantado do Chão. A história dos Mau-Tempo, família de lavradores do Alentejo cuja trajetória, do início do século XX até a década de 1970, é contada com o arsenal dos melhores fabulistas e o olhar generoso dos grandes críticos sociais. É também a narrativa das mudanças que um país saudoso de poder e glória atravessaria ao longo do tempo; e da luta de muitos de seus cidadãos oprimidos para assegurar uma vida mais digna no campo e na cidade.
Como você disse no vídeo, Cada escritor tem sua forma de escrever. A quem lê Machado de Assis , Eça de Queiroz e passa depois a ler a Jorge Amado tende a se assustar porque este usa à sua maneira uma forma bem simples do povo em suas narrativas. Da mesma forma a quem lê Saramago estranho-o mas eu adoro a forma como ele usa o discurso direto mostrando total domínio do que propusera Enfim pata ler-de Saramago é questão de poucas páginas para que se acostume à sua escrita. De todos os livros dele o que mais amei fora Ensaio sobre a cegueira ali se vê como o autor possui o domínio gramatical da língua portuguesa.
Exatamente!!! Todo escritor tem sua forma, e quando adentramos a forma todos ficam mais apetecíveis de serem lidos. Obrigado pelo comentário, amiga! :)
Não conheço o autor, o pouco que vi, vi pontuação. Pra mim usar ponto e vírgula é uso de pontuação (vi Ensaio sobre a Cegueira e o Homem Duplicado, os demais vi por cima sem analisar). Há vários escrevem o livro quase todo e mergulham num fluxo de consciência muito pesado, terminam o livro só usando ponto e vírgula e não fazem essa propaganda que vejo fazerem pro Saramago. Ele não faz a peripécia que James Joyce faz no monólogo da senhora Bloom, aquilo ali que chamo escrever sem pontuação. Particularmente, eu também gosto de escrever sem pontuação quando escrevo em fluxo de ideias, só que aí é outra história, infelizmente muito real e particular o motivo que me leva a isso (se curioso ficou pra saber, é sobre minha forma de lidar com o transtorno bipolar, não queira saber o que é isso). Colei, claro, o que postei na página do Facebook ☺
Adorei o comentário e já respondi ele no facebook! hahahahah Acho que o teu caso de não usar pontuação tem um outro caráter, né? Talvez mais próxima da escrita automática da geração beat ou o fluxo de consciência de uma Woolf. E talvez seja por conta da bipolaridade, mas não acho que seja uma regra, foi uma maneira que você encontro para lidar, sabe? Um grande abraço, amigo!
Sim, Primeiro, te prometo ler com mais atenção o Saramago, gostei do Ensaio.... por causa do filme, fui ler sem me ater a estética do autor, como não gosto dele, esqueci de olhar com olhos de quem aprecia arte e deixei o lado pessoal vagar. Em meu caso, a falta de pontuação foi uma forma que encontrei de demonstrar na escrita o quão tumultuado é as múltiplas ideias de quem tem o transtorno, acho que ficou legal (modéstia parte) Grato por responder aqui e lá, fico devendo o dever de ler de novo ☺
Um abraço, amigo! Mas assim, nem sempre a gente tá disposto a esta atenção cuidadosa e tudo bem. Ler tem que ser divertido, se não tá divertido, a gente pula. O legal é poder um dia voltar mesmo :)
Amei seu vídeo! Vergonha de comentar aqui porque é cheio de gente inteligente nos comentários ☺️ eu não uso pontuação e meu marido que é professor, quer morrer comigo 😂
não tenha vergonha JAMAIS!!!!!!!! Todo mundo consegue te entender, você se expressa super bem e é gentil, coisa que nesse mundo tá difícil de achar. Considere-se uma nova amiga do Nota! abração!
É tipo ler Machado de Assis para iniciantes, a leitura de machado é rebuscada e a gente demora de entrar no ritmo da leitura, mas quando mesmo espera ela flui.
@@jornalnota eu to lendo as intermitências da morte. Eu estou gostando e tentando identificar os padrões. É uma leitura gostosa, a gente vai até esquecendo a pontuação peculiar. 😊
acho que não precisa de nada disso. a grande graça do estilo do Saramago é se deixar absorver pelo texto e deixar a experiência subjetiva fazer o resto.
Imagina dizer que um dos maiores escritores da história da língua portuguesa, vencedor de um prémio Nobel, não sabe usar adequadamente a pontuação da língua que amou e representou.
Depois que me apaixonei pelo Saramago, entendi que a escrita dele é uma grande conversa com o leitor. Quando estamos conversando com quem temos intimidade não nos preocupamos com em pontuar nossas frases, mas em transmitir o que queremos com a emoção que podemos. Depois que descobri o quanto sou "amiga íntima" dele e do que ele escreve, tornei -me Saramaguiana. Li quase todos e os poucos que faltam estão na minha lista.
Você já leu O Ano da Morte de Ricardo Reis? Quando fui a Portugal tive que fazer o caminho que o personagem faz!
E sim, concordo que é uma grande conversa, tanto que a gente vira meio que escritor junto com ele. A história passa a ser também nossa.
Excelente vídeo! A Jangada de Pedra é um livro primoroso que começa, quem diria, com uma vareta riscando o chão! É como você bem disse: leia Saramago que você se habituará com a leitura e descobrirá o enorme prazer desse estilo de escrita! 😊
Opa, obrigado pelo comentário! :) Simm, uma vareta que risca o chão que gera abalos sísmicos. Simplesmente sensacional! E nada como mergulhar num livro para ir conhecendo-o aos poucos, né?
@@jornalnota Exatamente :)
Saramago é um dos escritores favoritos meus. Já li vários.
Eu NUNCA consegui ler Saramago, embora tenha dois livros em casa. Tentei algumas vezes, mas não rolou.
Agora com as dicas vou tentar. Adorei o vídeo. Obrigada por postar.
Obrigado você pelas palavras. A ideia é essa mesmo, tentar ajudar ao máximo. Qualquer coisa que você quiser perguntar, tirar dúvida, só mandar pra gente pelo instagram. Estou a disposição! :)
Eu amei esse vídeo! A gente "aprende" a ler Saramago na raça...amo!
E esse livro foi o primeiro que eu li... Mto maravilhoso!!!
Que lindo, amiga! È mesmo assim, Saramago não lê, Saramago se conquista kkkk
Muito bom! As observações são precisas.
Muito obrigado, Emanuele! Fico muito feliz! :)
Acabei de ler Memorial do Convento, achava que para quem é português fosse mais fácil. Quase desistia, às vezes tinha dificuldade de saber qual dos personagens era...mas as opiniões do autor sobre determinado assunto, sua história tão bem bolada, seu humor ácido sobre a nossa espécie é tão genial que tudo é irrelevante
É verdade, Patrícia! É isso, o livro tem seus obstáculos, porém, se a gente se debruça sobre eles o suficiente até ultrapassá-los, chegamos num lugar incrível. E é nesse lugar que a arte acontece! :)
A minha estratégia, pelo contrário, é ler muito rápido, enquanto inconscientemente eu vou atribuindo as falas a essa ou àquela personagem.
Faz sentido, até porque ele também quer aproximar a escrita de uma oralidade, de uma fluência própria da gente falando. Nesse caso, o livro fica meio como uma voz mais coletiva, né? Que quase chega se confundir. Caramba, isso é bastante complexo e cheios de ponto de vista! Valeu pelo comentário! :)
Ok, tô gostando muito de ensaio sobre cegueira. Estou acostumando.
Mas sinceramente, preferia que fosse uma pontuação tradicional, em concordância com gramática.
Mas então, faz todo sentido. A pontuação tradicional é a que a gente está acostumado e tal, mas a angústia que a linguagem dele causa se mistura com a angústia do que ele tá narrando, né? Aí isso é interessante!
@@jornalnota respeito sua opinião e até a tenho por melhor que a minha já que sou aprendiz de Saramago, mas definitivamente uma pontuação "normal" não o faria menos genial. Essa roda já foi inventada e normatizada.
Enfim. Mas fora isso, haha tô curtindo muito o livro.
E obrigado pelo seu canal, tem me ajudado.
Comprei o “Ensaio sobre a Cegueira”, na livraria Lello, ano passado, nas comemorações do centenário do autor. Comecei a ler e me senti desconfortável com a pontuação do autor. Mas, aos poucos, fui me acostumando e, no final, já não estranhava mais. Adorei o livro!!
É exatamente isso. Depois do barreira inicial, a nossa voz se junta com a dele e flui naturalmente!
Obrigado pelas dicas!
Nós que agradecemos!
Adorei, me motivou a ler Saramago❤❤❤❤
Leia e depois me conta o que achou! :)
Adorei o vídeo. Li o meu segundo livro de Saramago. E realmente dá um susto. Um livro sem pontuação e com parágrafos enormes. Mas a mágica é perceber que vc entende perfeitamente e ler sem sentir os parágrafos enormes.
Adriana, que comentário PERFEITO! É exatamente isso: quando a gente começa a entender parece MÁGICA. O nosso cérebro vai preenchendo tudo, né?
@@jornalnota sim! É incrível
Ok. Parabéns! Qualquer esforço para divulgar grandes e importantes obras como a de Saramago são louváveis.
Claro que, no início, você diz que essa escrita não tem pontuação; depois você emenda, tudo bem. Sem querer depreciar o que foi dito aqui, gostaria de lembrar que essa pontuação invisível (como quase a do trânsito) também lembra a das conversas, em que outros mecanismo fazem esse papel. E no Ano da Morte de Ricardo Reis, nem toda a pontuação está lá; só vírgulas e pontos-finais. Veja-se, por exemplo, a conversa entre heterônimos, Pessoa, Narrador etc. na página 325 (edição da Companhia das Letras), em que a escrita rizomática e quase labiríntica está presente, criando um jogo, uma ludicidade literária sensacional.
É verdade! É por isso que cito O Ano da Morte de Ricardo Reis porque acredito que é onde está a transição entre uma forma e outra. E você tem razão, mas no caso, o que eu pretendo no vídeo é partir de um pensamento do senso comum de que "não há pontuação" para chegar no meu argumento de que "há um excesso de pontuação invisíveis" e sim, se aproxima da fala.
Obrigadíssimo pelo comentário. Adoro essas contribuições que vão enriquecendo cada vez mais nosso papo!
@@jornalnota Que haja mais vídeos como esse seu. A leitura de obras de Saramago é uma conquista.
Obrigado, viu? Fico muito feliz!
Os livros dele são sensacionais, mas, honestamente, eu sofro pra ler!
hahahha sério? não vai ficando normal não?
Grande Saramago.É impossível fazer Graduação em Letras e especializacão em Literatura e não ler Saramago.Particularmante, gostei muito do romance levantado do Chão. A história dos Mau-Tempo, família de lavradores do Alentejo cuja trajetória, do início do século XX até a década de 1970, é contada com o arsenal dos melhores fabulistas e o olhar generoso dos grandes críticos sociais. É também a narrativa das mudanças que um país saudoso de poder e glória atravessaria ao longo do tempo; e da luta de muitos de seus cidadãos oprimidos para assegurar uma vida mais digna no campo e na cidade.
Eu adoro esse livro. Tem um documentário chamado Levantado do Chão que conta a história do próprio Saramago! Vale a pena ver. O cara é demais, né?
Como você disse no vídeo, Cada escritor tem sua forma de escrever. A quem lê Machado de Assis , Eça de Queiroz e passa depois a ler a Jorge Amado tende a se assustar porque este usa à sua maneira uma forma bem simples do povo em suas narrativas. Da mesma forma a quem lê Saramago estranho-o mas eu adoro a forma como ele usa o discurso direto mostrando total domínio do que propusera Enfim pata ler-de Saramago é questão de poucas páginas para que se acostume à sua escrita.
De todos os livros dele o que mais amei fora Ensaio sobre a cegueira ali se vê como o autor possui o domínio gramatical da língua portuguesa.
Exatamente!!! Todo escritor tem sua forma, e quando adentramos a forma todos ficam mais apetecíveis de serem lidos.
Obrigado pelo comentário, amiga! :)
Amei o vídeo! 🖤
Obrigado! :)
Não conheço o autor, o pouco que vi, vi pontuação. Pra mim usar ponto e vírgula é uso de pontuação (vi Ensaio sobre a Cegueira e o Homem Duplicado, os demais vi por cima sem analisar).
Há vários escrevem o livro quase todo e mergulham num fluxo de consciência muito pesado, terminam o livro só usando ponto e vírgula e não fazem essa propaganda que vejo fazerem pro Saramago.
Ele não faz a peripécia que James Joyce faz no monólogo da senhora Bloom, aquilo ali que chamo escrever sem pontuação.
Particularmente, eu também gosto de escrever sem pontuação quando escrevo em fluxo de ideias, só que aí é outra história, infelizmente muito real e particular o motivo que me leva a isso (se curioso ficou pra saber, é sobre minha forma de lidar com o transtorno bipolar, não queira saber o que é isso).
Colei, claro, o que postei na página do Facebook
☺
Adorei o comentário e já respondi ele no facebook! hahahahah
Acho que o teu caso de não usar pontuação tem um outro caráter, né? Talvez mais próxima da escrita automática da geração beat ou o fluxo de consciência de uma Woolf. E talvez seja por conta da bipolaridade, mas não acho que seja uma regra, foi uma maneira que você encontro para lidar, sabe?
Um grande abraço, amigo!
Sim,
Primeiro, te prometo ler com mais atenção o Saramago, gostei do Ensaio.... por causa do filme, fui ler sem me ater a estética do autor, como não gosto dele, esqueci de olhar com olhos de quem aprecia arte e deixei o lado pessoal vagar.
Em meu caso, a falta de pontuação foi uma forma que encontrei de demonstrar na escrita o quão tumultuado é as múltiplas ideias de quem tem o transtorno, acho que ficou legal (modéstia parte)
Grato por responder aqui e lá, fico devendo o dever de ler de novo
☺
Um abraço, amigo! Mas assim, nem sempre a gente tá disposto a esta atenção cuidadosa e tudo bem. Ler tem que ser divertido, se não tá divertido, a gente pula. O legal é poder um dia voltar mesmo :)
Amei seu vídeo! Vergonha de comentar aqui porque é cheio de gente inteligente nos comentários ☺️ eu não uso pontuação e meu marido que é professor, quer morrer comigo 😂
não tenha vergonha JAMAIS!!!!!!!! Todo mundo consegue te entender, você se expressa super bem e é gentil, coisa que nesse mundo tá difícil de achar. Considere-se uma nova amiga do Nota! abração!
@@jornalnota 🥹😍
É tipo ler Machado de Assis para iniciantes, a leitura de machado é rebuscada e a gente demora de entrar no ritmo da leitura, mas quando mesmo espera ela flui.
Exatamente!!! Perfeito!
Achei um canal que tem tudo a ver comigo.
Obaaaa. Aproveite, amigo
Pelo que eu entendi a fala das personagens é marcada por maiúscula. Será que procede?
Sim, mas ele usa isso pra diálogo, narração, descrição, são tantos usos que vamos absorvendo
@@jornalnota eu to lendo as intermitências da morte. Eu estou gostando e tentando identificar os padrões. É uma leitura gostosa, a gente vai até esquecendo a pontuação peculiar. 😊
Simm, a gente leu esse ano passado em nosso clube. Eu acho que você tem toda razão, depois de um ponto vai virando uma voz em nossa cabeça.
acho que não precisa de nada disso. a grande graça do estilo do Saramago é se deixar absorver pelo texto e deixar a experiência subjetiva fazer o resto.
Talvez seja, até concordo. Mas acho que algumas pessoas precisam de ajuda pra mergulhar nas leituras e fiz esse vídeo pra dar uma ajuda!
Concordo, mas entendo que nem todos vejam da mesma forma e sintam dificuldade em encarar a leitura...
Acho que ele não sabe pontuar
Sabe sim, nos primeiros livros do Saramago, ele usava a pontuação normal
Imagina dizer que um dos maiores escritores da história da língua portuguesa, vencedor de um prémio Nobel, não sabe usar adequadamente a pontuação da língua que amou e representou.
Você engoliu gás hélio antes de gravar o vídeo?
HUAHUAHUAHUAHUAHUHUA minha voz é aguda e chiada mano
Ideia bem bosta essa do Saramago de jogar a pontuação na lata do lixo. Parece coisa de adolescente! Juvenil demais.
ele não joga a pontuação na lata do lixo. De onde você tirou essa ideia?