O Pirula tem vídeos antigos sobre Belo Monte que apesar de tanto tempo ter se passado, ainda vale a pena assisti-los. Parabéns pessoal do Terra Negra e Blablalogia pelos excelentes vídeos como sempre.
Continuem sim é muito importante falar a patifaria que fizeram com os índios em Belo Monte. Isso não pode ser esquecido. Parabéns pelo trabalho excelente de vocês
Qualquer atividade humana causa impacto, o ônus do impacto das hidrelétricas justifica-se pelas suas benesses. As usinas hidrelétricas são sim matrizes de energia limpa por utilizarem um recurso renovável. Ao colocarmos na balança os benefícios e o impacto, fica cristalino a necessidade de explorarmos o potencial hídrico das bacias brasileiras em detrimento às usinas termelétricas, que é a alternativa economicamente viável na impossibilidade da construção de hidrelétricas. Adoraria que usinas éolicas e solares tivessem um desempenho econômico competitivo e baixo custo, para que pudessem sem implementarás em alta escala, infelizmente ainda não é o caso. Quanto ao deslocamento de populações indígenas, há um vicio neste argumento, os indígenas brasileiros são historicamente semi nômades, se fixam em determinado território por um período de tempo, com o declínio dos recursos deste território, levantam acampamento e procuram outra. Suas construções refletem esta característica e a tanto a história quanto suas crônicas orais corroboram para a constatação deste fato. Ocorre que no último século, as políticas indigenista equivocadas do Estado brasileiro, alterou esse padrão e promove o sedentarismo nesses povos através da importação do modelo norte-americano de reservas indígenas, intervenções e subsídios. O que fez com que povos valentes na guerra, saudáveis e altivos, se tornassem massa de manobra amestradas subservientes a uma casta política demagoga que os usa em prol de causas próprias e da perpetuação no poder. A política indigenista é um afronte à cultura milenar indígena, um estupro cultural. Ao invés de proteger as práticas ancestrais e estudar a riqueza da sabedoria empírica, promove-se a corrupção. Permite-se que grupos bem intencionados(dentro das limitações de suas idiossincrasias), catequizem os grupos indígenas, relegando seus conhecimentos e mitos a meras superstições. Enfraquecendo assim, sus laços de unicidade. Permite-se que médicos tradicionais substituam a figura do Pagé. Introduzem uma contrapartida pecuniária ao indivíduo que anteriormente era independente dos modos e problemas da civilização que os cerca, e que passam a consumir sal, açúcar e cachaça, elementos alheios e incompatíveis na vida cotidiana indígena, o que acarreta no vício, na desintegração e na vulnerabilidades a males que nunca antes haviam sido expostos. Quem argumenta que o deslocamento indígena é uma tragédia anunciada, desconhece o índio brasileiro e ignora que o deslocamento é uma prática contumaz. Só em filme de faroeste, de bang bang, é que existe esta sacralidade da " terra onde repousam os ancestrais". Os indígenas brasileiros tem uma relação sagrada com a natureza, não com o conceito de propriedade privada sobre determinada extensão territorial.
O Terra Negra, tanto no RUclips, , podcast, como escrito, é excelente, merece, precisa ser visitado. E sobre essa pergunta acerca da continuidade deste assunto, por mim, sim, apoio completamente e espero que ocorra. É o principal setor de nossa matriz energética e com projetos para expansão maiores que os de outras fontes. Então conhecer as virtudes e pecados dessa modalidade é fundamental.
Absolutamente necessário esse debate. O vídeo está ótimo, realmente muito bem embasado e, como sempre, com ótimas referências. Parabéns! Pode ser interessante também (mas não sei se o quadro Terra Negra seria o local) a discussão do potencial brasileiro de energia eólica e suas possíveis ramificações para uma matriz energética sustentável (por exemplo a oportunidade de reciclo do CO2 proveniente da produção de etanol para produção de metano e substituição do gás natural, e outras aplicações). Novamente parabéns ao pessoal que trabalha duro para produzir esse conteúdo de alta qualidade!
Matéria top!! Excelente explicação trazendo referências , isso me ajuda bastante, até porque esses temas sobre meio ambiente é assunto recorrente em redações dissertativas.
Pessoal... Eu trabalho no ramo de energia, fazemos projetos de usinas hidrelétricas, termoelétricas e solares. Eólicas só fazemos subestações, não fazemos o projeto geral porque ficou um mercado basicamente restrito aos grandes fabricantes de torres, em sua maioria estrangeiros. Acho que é bom levantar certos pontos para não criarmos uma visão errada sobre usinas em geral. Primeiramente, não existe nenhuma fonte sem impacto. As eólicas atrapalham a fauna das regiões, sendo totalmente inviáveis em lugares que já não sejam "semidesérticos" (Por isso a maioria está no nordeste, além de lá o "vento" ser mais constante) e seu material base das pás são polímeros, que demandam muito gasto energético e químico para construção. Solares utilizam muito silício, demandando muita mineração deste material, além do alumínio tratado que suportam as células. Somado a isso, a cada 30 anos as placas devem ser trocadas, e ainda não há desenvolvimento expressivo de reciclagem das mesmas ou algo do gênero, ou seja, hoje elas vão simplesmente pro lixo. Um parque de apenas 1MW, possui em torno de 3400 painéis, imagine um parque na casa de GW. Hidrelétricas já estão explicados nos videos. Termoelétricas tem problemas de combustível e poluição. Também acho importante salientar o motivo que levou os militares na época, e depois no pós apagão, a usarem hidroenergia, que é a capacidade energética. Hoje, mesmo com a mudança das leis ambientais que só permitem usinas "fio d'água", ou seja, sem reservatório de água, apenas a barragem de contenção, ainda sim elas geram em torno de 60% da potência instalada da usina, contra 30% a 45% das eólicas e 20% a 30% das solares. As termoelétricas, incluindo nucleares, tem um fator de potência em torno de 90%, porém sempre esbarram no problema do combustível, as nucleares exigem o enriquecimento de urânio, e para as outras ainda não temos grandes fontes. Ainda estamos começando a utilizar a biomassa e restos de processos frigoríficos e de madeireiras. Nas termoelétricas, ainda temos que desenvolver o mercado. Outra coisa que temos que ter cuidado, é a falsa impressão causada nas usinas hidrelétricas. Sempre que se fala nisso, os exemplos são Itaipu, Belo Monte, Tucuruvi, Santo Antônio e Jirau (é claro que nesse vídeo estamos falando especificamente das bacias do amazonas) . Essas usinas são gigantes, e são pouquíssimas, a maioria das usinas não passam de 1000MW, e seus impactos são muito menos expressivos. Mais uma coisa importante é que o mercúrio que contaminou as pessoas, é um produto inerente ao solo da região amazônica. O vídeo passa a impressão de que ele é inerente à construção das usinas, sendo que não vai absolutamente nenhum material de base em mercúrio nas usinas. Acho importante a diversificação, as solares estão aí batendo na porta (mas para parques grandes, em casas e pequenos estabelecimentos ainda não são viáveis, se for viável, provavelmente você estará usando uma placa de apenas 10 anos de vida). Temos muitos estudos de solares na região central e nordeste do Brasil, no caso caatinga e cerrado (cerrado já existe muito pouco, devido as carvoarias). Também temos muitos estudos no Brasil de usinas híbridas de solar e eólica. Todos esses estudos estão esbarrando na falta de estrutura das concessionárias para receber essa energia, e os problemas de rejeição de carga nas solares, já que ela não é um "motor" que você pode deixar girando para dissipar energia. Então ainda vai um tempo para essa matriz melhorar. Nas termoelétricas, o mercado ainda está em desenvolvimento junto aos donos de terras com plantações de eucalipto, madeireiras, frigoríficos e agricultura, onde por exemplo pode se usar casca de arroz, bagaço de cana e etc. Mas ainda está muito no começo. Espero ter contribuído.
Falem um pouco sobre usinas termonucleares e os impactos causados. Não sobre os acidentes, mas sobre a estrutura e mudanças causadas nas proximidades. Impactos sócio-ambientais.
Deem continuidade, por favor! Mas seria interessante também analisar o outro lado: Conhecemos bem os problemas das energias renováveis hoje em dia que se resumem a não serem contínuas e, no caso da energia solar, ela não está disponível no horário de pico de uso que é no início da noite. Onde se cruza a linha entre fazer uma hidrelétrica ou utilizar termoelétricas até se consolidar fontes renováveis? A capacidade de instalação (velocidade de implementação/potência disponível) de hidrelétricas com o Know-How brasileiro é muito maior que de outras tecnologias, como Eólica. Então o maior tempo de implementação dessas fontes justifica o uso de termoelétricas? Esse assunto bem complicado
Continua esse quadro sobre as usinas hidrelétricas, sou de Tucuruí a usina é no meu quintal e me interessa muito esse assunto. Parabéns pelo conteúdo, qualidade blablalogia.
Legal a problematização, mais qual é a solução mais limpa? Sabendo que 1 gerador eólico gera em média 3 MW e Tucuruí gera 8.370 MW? Teríamos que cobrir uma área de 1.000 KM2 de geradores para gerar a mesma energia. Qual seria o custo e impacto disso?
Bom, acho que tem uma falha no raciocínio da questão do mercúrio. O vídeo diz que estudos constataram a presença de altos teores de mercúrio no rio Tapajós e os geógrafos atribuem isso às hidrelétricas. Mas nenhuma hidrelétrica foi construída no rio Tapajós (a hidrelétrica de Tucuruí foi construída no rio Tocantins, que é outro afluente do rio Amazonas, e situado bem depois, rio abaixo). Em resumo, é errado dizer que a maior concentração de mercúrio constatada nos ribeirinhos do Tapajós se deve a hidrelétricas.
e esse artigo [1] sobre os gases do efeito estufa gerados pelas hidrelétricas? não achei nada mais novo corroborando as alegações deles. Foi comprovado ou não? [1] www.researchgate.net/profile/Marco_Dos_Santos/publication/272477195_coppe_hydrological_process/links/54e4ade00cf276cec171ee4d.pdf
canal do will, mas esse CO2 não é absorvido na água? E é considerado um impacto se for algo momentâneo, sem recorrência? Ou isto ocorre frequentemente? Obrigado pela resposta.
Daniel Bayer uma parte com certeza fica, mas outra é liberada e, do pouco que conheço, o metano liberado é pior que o CO2, pois é o que sai em maior quantidade. O impacto causado pela liberação de CO2 não é o maior problema, apesar de haver, mas sim a perda da biodiversidade do local, você pode estar matando espécies de animais e plantas que só vivem naquele lugar levando-os até a extinção.
Essa publicação da revista da Faperj é muito simplista não? Meio complicado a partir de um espaço amostral tão pequeno (37 indivíduos) inferir que a contaminação por mercúrio é advindo da construção de usinas hidroelétricas. A energia hidroelétrica é de alto impacto sim, mas em compensação é mais segura, mais limpa e em certos pontos mais barata do que as outras alternativas. A energia elétrica é de uma natureza interessante e muito cara de armazenar, para utilizar-la temos que gerar-la na hora que necessitamos, o que inviabiliza transformar em base energética usinas eólicas e solares e muito caro usinas termoelétricas de seus diversos tipos.
Eu penso que se 37 pessoas de milhares de ribeirinhos apresentam uma concentração tão alta, imagina se a amostra fosse maior. Resido em Tucuruí - PA, ao lado da usina hidroelétrica. A população ribeirinha aqui é gigantesca e de difícil acesso, acredito que isso acaba por prejudicar estudos mais complexos.
Talvez milhares mesmo estejam contaminados, mas com um espaço amostral tão diminuto é difícil fazer essa afirmação. Trabalho com isso e sei que os impactos são grandes e de certa forma imensurável para a população, mas até o momento a energia hidroelétrica continua sendo a mais importante a mais segura e mais barata. Agora se o governo fizesse o seu papel, investisse em estudos, fizesse cumprir as medidas mitigatórias constantes nos rimas esses impactos poderiam ser menores...
Olá Marcos, tudo bem? Deixamos nos comentários desse vídeo os links de diversos artigos, não apenas na região de Tucuruí. Como eu disse no vídeo, os estudos em relação a isso são das décadas de 80, 90 e 00... Portanto, o espaço amostral foi maior do que as 37 pessoas! Depois dá uma lida nos artigos da descrição! Tamo junto! Qualquer coisa a gente vai trocando ideia!
Isso tinha que acabar se quiser barragem tinha que fazer da água do mar é não do Rio Amazônias tirar energia de água doce é fazer sacanagem com os brasileiros não deixaram nada pro seus filhos
O seria usina tradicional? Obviamente, hidreletricas, e éolicas necessitam de água/vento para produzir energia. E sabemos que essas variáveis não são constantes. O volume de água é maior em determinados períodos e menor em outros, assim como o vento pode variar bastante tanto dentro de um dia, quando durante todo o ano.
Eólica e Solar são complementares. Solar produz mais durante o dia. Eólica produz mais durante a noite. Mesmo assim há muita variação ao longo dos dias, meses, anos. Elas devem ser encaradas como complementares, não como matriz.
O Pirula tem vídeos antigos sobre Belo Monte que apesar de tanto tempo ter se passado, ainda vale a pena assisti-los.
Parabéns pessoal do Terra Negra e Blablalogia pelos excelentes vídeos como sempre.
herhert barbosa tamo junto!!
Continuem sim é muito importante falar a patifaria que fizeram com os índios em Belo Monte. Isso não pode ser esquecido. Parabéns pelo trabalho excelente de vocês
Obrigadão meu caro!
Eu quero que continue demais !!!!!
Ajuda no Apoia.se com R$1/mês.
Tamo junto Jamil!
Qualquer atividade humana causa impacto, o ônus do impacto das hidrelétricas justifica-se pelas suas benesses. As usinas hidrelétricas são sim matrizes de energia limpa por utilizarem um recurso renovável.
Ao colocarmos na balança os benefícios e o impacto, fica cristalino a necessidade de explorarmos o potencial hídrico das bacias brasileiras em detrimento às usinas termelétricas, que é a alternativa economicamente viável na impossibilidade da construção de hidrelétricas.
Adoraria que usinas éolicas e solares tivessem um desempenho econômico competitivo e baixo custo, para que pudessem sem implementarás em alta escala, infelizmente ainda não é o caso.
Quanto ao deslocamento de populações indígenas, há um vicio neste argumento, os indígenas brasileiros são historicamente semi nômades, se fixam em determinado território por um período de tempo, com o declínio dos recursos deste território, levantam acampamento e procuram outra. Suas construções refletem esta característica e a tanto a história quanto suas crônicas orais corroboram para a constatação deste fato.
Ocorre que no último século, as políticas indigenista equivocadas do Estado brasileiro, alterou esse padrão e promove o sedentarismo nesses povos através da importação do modelo norte-americano de reservas indígenas, intervenções e subsídios. O que fez com que povos valentes na guerra, saudáveis e altivos, se tornassem massa de manobra amestradas subservientes a uma casta política demagoga que os usa em prol de causas próprias e da perpetuação no poder.
A política indigenista é um afronte à cultura milenar indígena, um estupro cultural. Ao invés de proteger as práticas ancestrais e estudar a riqueza da sabedoria empírica, promove-se a corrupção.
Permite-se que grupos bem intencionados(dentro das limitações de suas idiossincrasias), catequizem os grupos indígenas, relegando seus conhecimentos e mitos a meras superstições. Enfraquecendo assim, sus laços de unicidade.
Permite-se que médicos tradicionais substituam a figura do Pagé.
Introduzem uma contrapartida pecuniária ao indivíduo que anteriormente era independente dos modos e problemas da civilização que os cerca, e que passam a consumir sal, açúcar e cachaça, elementos alheios e incompatíveis na vida cotidiana indígena, o que acarreta no vício, na desintegração e na vulnerabilidades a males que nunca antes haviam sido expostos.
Quem argumenta que o deslocamento indígena é uma tragédia anunciada, desconhece o índio brasileiro e ignora que o deslocamento é uma prática contumaz. Só em filme de faroeste, de bang bang, é que existe esta sacralidade da " terra onde repousam os ancestrais". Os indígenas brasileiros tem uma relação sagrada com a natureza, não com o conceito de propriedade privada sobre determinada extensão territorial.
O Terra Negra, tanto no RUclips, , podcast, como escrito, é excelente, merece, precisa ser visitado. E sobre essa pergunta acerca da continuidade deste assunto, por mim, sim, apoio completamente e espero que ocorra. É o principal setor de nossa matriz energética e com projetos para expansão maiores que os de outras fontes. Então conhecer as virtudes e pecados dessa modalidade é fundamental.
Obrigadão meu caro! ficamos muito felizes com esse comentário!
Absolutamente necessário esse debate. O vídeo está ótimo, realmente muito bem embasado e, como sempre, com ótimas referências. Parabéns!
Pode ser interessante também (mas não sei se o quadro Terra Negra seria o local) a discussão do potencial brasileiro de energia eólica e suas possíveis ramificações para uma matriz energética sustentável (por exemplo a oportunidade de reciclo do CO2 proveniente da produção de etanol para produção de metano e substituição do gás natural, e outras aplicações).
Novamente parabéns ao pessoal que trabalha duro para produzir esse conteúdo de alta qualidade!
Matéria top!!
Excelente explicação trazendo referências , isso me ajuda bastante, até porque esses temas sobre meio ambiente é assunto recorrente em redações dissertativas.
Continue que está ótimo.
Continuem com esse trabalho maravilhoso.
Obrigadão!!!
parabéns continuem com esse belo trabalho
Muito obrigado meu caro!!!!
Pessoal... Eu trabalho no ramo de energia, fazemos projetos de usinas hidrelétricas, termoelétricas e solares. Eólicas só fazemos subestações, não fazemos o projeto geral porque ficou um mercado basicamente restrito aos grandes fabricantes de torres, em sua maioria estrangeiros.
Acho que é bom levantar certos pontos para não criarmos uma visão errada sobre usinas em geral.
Primeiramente, não existe nenhuma fonte sem impacto. As eólicas atrapalham a fauna das regiões, sendo totalmente inviáveis em lugares que já não sejam "semidesérticos" (Por isso a maioria está no nordeste, além de lá o "vento" ser mais constante) e seu material base das pás são polímeros, que demandam muito gasto energético e químico para construção. Solares utilizam muito silício, demandando muita mineração deste material, além do alumínio tratado que suportam as células. Somado a isso, a cada 30 anos as placas devem ser trocadas, e ainda não há desenvolvimento expressivo de reciclagem das mesmas ou algo do gênero, ou seja, hoje elas vão simplesmente pro lixo. Um parque de apenas 1MW, possui em torno de 3400 painéis, imagine um parque na casa de GW. Hidrelétricas já estão explicados nos videos. Termoelétricas tem problemas de combustível e poluição.
Também acho importante salientar o motivo que levou os militares na época, e depois no pós apagão, a usarem hidroenergia, que é a capacidade energética. Hoje, mesmo com a mudança das leis ambientais que só permitem usinas "fio d'água", ou seja, sem reservatório de água, apenas a barragem de contenção, ainda sim elas geram em torno de 60% da potência instalada da usina, contra 30% a 45% das eólicas e 20% a 30% das solares. As termoelétricas, incluindo nucleares, tem um fator de potência em torno de 90%, porém sempre esbarram no problema do combustível, as nucleares exigem o enriquecimento de urânio, e para as outras ainda não temos grandes fontes. Ainda estamos começando a utilizar a biomassa e restos de processos frigoríficos e de madeireiras. Nas termoelétricas, ainda temos que desenvolver o mercado.
Outra coisa que temos que ter cuidado, é a falsa impressão causada nas usinas hidrelétricas. Sempre que se fala nisso, os exemplos são Itaipu, Belo Monte, Tucuruvi, Santo Antônio e Jirau (é claro que nesse vídeo estamos falando especificamente das bacias do amazonas) . Essas usinas são gigantes, e são pouquíssimas, a maioria das usinas não passam de 1000MW, e seus impactos são muito menos expressivos.
Mais uma coisa importante é que o mercúrio que contaminou as pessoas, é um produto inerente ao solo da região amazônica. O vídeo passa a impressão de que ele é inerente à construção das usinas, sendo que não vai absolutamente nenhum material de base em mercúrio nas usinas.
Acho importante a diversificação, as solares estão aí batendo na porta (mas para parques grandes, em casas e pequenos estabelecimentos ainda não são viáveis, se for viável, provavelmente você estará usando uma placa de apenas 10 anos de vida). Temos muitos estudos de solares na região central e nordeste do Brasil, no caso caatinga e cerrado (cerrado já existe muito pouco, devido as carvoarias). Também temos muitos estudos no Brasil de usinas híbridas de solar e eólica. Todos esses estudos estão esbarrando na falta de estrutura das concessionárias para receber essa energia, e os problemas de rejeição de carga nas solares, já que ela não é um "motor" que você pode deixar girando para dissipar energia. Então ainda vai um tempo para essa matriz melhorar.
Nas termoelétricas, o mercado ainda está em desenvolvimento junto aos donos de terras com plantações de eucalipto, madeireiras, frigoríficos e agricultura, onde por exemplo pode se usar casca de arroz, bagaço de cana e etc. Mas ainda está muito no começo.
Espero ter contribuído.
Falem um pouco sobre usinas termonucleares e os impactos causados. Não sobre os acidentes, mas sobre a estrutura e mudanças causadas nas proximidades. Impactos sócio-ambientais.
Ótimo vídeo! Se continuar nesse esquema, os próximos vídeos sobre usinas hidrelétricas serão muito bem vindas!
Deem continuidade, por favor!
Mas seria interessante também analisar o outro lado: Conhecemos bem os problemas das energias renováveis hoje em dia que se resumem a não serem contínuas e, no caso da energia solar, ela não está disponível no horário de pico de uso que é no início da noite.
Onde se cruza a linha entre fazer uma hidrelétrica ou utilizar termoelétricas até se consolidar fontes renováveis? A capacidade de instalação (velocidade de implementação/potência disponível) de hidrelétricas com o Know-How brasileiro é muito maior que de outras tecnologias, como Eólica. Então o maior tempo de implementação dessas fontes justifica o uso de termoelétricas?
Esse assunto bem complicado
Amei a explicação.
um like muito maroto. fuiiiii
Esperando o próximo
Excelente vídeo parabéns ao Bláblálogia e o Terra Negra!
Belo trabalho. esperando pelo próximo da série!
Obrigadão meu caro!
Continua esse quadro sobre as usinas hidrelétricas, sou de Tucuruí a usina é no meu quintal e me interessa muito esse assunto.
Parabéns pelo conteúdo, qualidade blablalogia.
Ótimo vídeo. Continuem com a série sim!
obrigada vcs sao muito tops !!! espero que continuem este trabalho e bombem no youtube !!!!
Nova inscrita! Adorei os vídeos!
Continuem, continuem!!!!! Ótimo trabalho!!!!!
não fazia ideia que os impactos eram tantos.
Continua a sequência de vídeos sobre hidrelétricas e faz sobre outras obras brasileiras tambem, como parque eólico, transposição de rios etc.
Até agora tivemos quatro empreiteiros e/ou governantes que negativaram o video hahahahahaha... Vídeo incrível, qualidade fantástica.
vocês aceitam sugestão (pedidos)? se sim, blablalogia sobre a transposição do são francisco seria ótimo .
Esperando o próximo vídeo dessa série. =D
sim eu quero muito
Ótimo vídeo! Esperando pelos próximos sobre esse assunto! ;}
Ótimo vídeo gente, e muito pertinente!
Legal a problematização, mais qual é a solução mais limpa?
Sabendo que 1 gerador eólico gera em média 3 MW e Tucuruí gera 8.370 MW?
Teríamos que cobrir uma área de 1.000 KM2 de geradores para gerar a mesma energia. Qual seria o custo e impacto disso?
Que aula! Parabéns, excelente vídeo. Abs
Caraioooo, esses caras são feras demais 😳😳 seeee loko, vídeo monstro, tipo BBC kkkkkkk, parabéns
Eu quero que continue, é bem do meu interesse!
Obrigado Stefanie!!
Top
Sim eu quero
O garimpo também contribuem para a contaminação do mercúrio nos rios.
eu tô apaixonado
Mandem a ver nos vídeos conteúdo MT BOM
Aliás continem com a série
anderson sertao vlw demais meu velho!!!
👍👍👍👍👍
Muito bom!
obrigadoooo
mandaram bem
Bom, acho que tem uma falha no raciocínio da questão do mercúrio. O vídeo diz que estudos constataram a presença de altos teores de mercúrio no rio Tapajós e os geógrafos atribuem isso às hidrelétricas. Mas nenhuma hidrelétrica foi construída no rio Tapajós (a hidrelétrica de Tucuruí foi construída no rio Tocantins, que é outro afluente do rio Amazonas, e situado bem depois, rio abaixo). Em resumo, é errado dizer que a maior concentração de mercúrio constatada nos ribeirinhos do Tapajós se deve a hidrelétricas.
Gostaria de ouvir vocês sobre as PCHs no Pantanal matogrossense
qual o impacto de uma usina eólica?
Eu tenho uma dúvida quanto ao mercúrio oriundo da bio-acumulação, qual a relação entre as hidrelétricas é o mercúrio presente ?
Especificamente o motivo de a ação antrópica mudar algo nesse acumulação
só de pensar na hidroelétrica de balbina eu fico com coceira na alma por tamanha cagada
e esse artigo [1] sobre os gases do efeito estufa gerados pelas hidrelétricas? não achei nada mais novo corroborando as alegações deles. Foi comprovado ou não?
[1] www.researchgate.net/profile/Marco_Dos_Santos/publication/272477195_coppe_hydrological_process/links/54e4ade00cf276cec171ee4d.pdf
Sacanagem mesmo tem que tirar da água do mar não do Rio de água doce
Muito bom. Gostaria de entender melhor como ocorre essa liberação de CO2 para a armosfera.
Daniel Bayer quando eles inundam uma área, toda uma vegetação e espécies de animais morrem liberando CO2 e metano na atmosfera
canal do will, mas esse CO2 não é absorvido na água? E é considerado um impacto se for algo momentâneo, sem recorrência? Ou isto ocorre frequentemente? Obrigado pela resposta.
Daniel Bayer uma parte com certeza fica, mas outra é liberada e, do pouco que conheço, o metano liberado é pior que o CO2, pois é o que sai em maior quantidade. O impacto causado pela liberação de CO2 não é o maior problema, apesar de haver, mas sim a perda da biodiversidade do local, você pode estar matando espécies de animais e plantas que só vivem naquele lugar levando-os até a extinção.
Próximo vídeo vamos trabalhar bastante com isso!!! Tamo junto Daniel e Will!!!
Essa publicação da revista da Faperj é muito simplista não? Meio complicado a partir de um espaço amostral tão pequeno (37 indivíduos) inferir que a contaminação por mercúrio é advindo da construção de usinas hidroelétricas. A energia hidroelétrica é de alto impacto sim, mas em compensação é mais segura, mais limpa e em certos pontos mais barata do que as outras alternativas. A energia elétrica é de uma natureza interessante e muito cara de armazenar, para utilizar-la temos que gerar-la na hora que necessitamos, o que inviabiliza transformar em base energética usinas eólicas e solares e muito caro usinas termoelétricas de seus diversos tipos.
Eu penso que se 37 pessoas de milhares de ribeirinhos apresentam uma concentração tão alta, imagina se a amostra fosse maior.
Resido em Tucuruí - PA, ao lado da usina hidroelétrica. A população ribeirinha aqui é gigantesca e de difícil acesso, acredito que isso acaba por prejudicar estudos mais complexos.
Talvez milhares mesmo estejam contaminados, mas com um espaço amostral tão diminuto é difícil fazer essa afirmação. Trabalho com isso e sei que os impactos são grandes e de certa forma imensurável para a população, mas até o momento a energia hidroelétrica continua sendo a mais importante a mais segura e mais barata. Agora se o governo fizesse o seu papel, investisse em estudos, fizesse cumprir as medidas mitigatórias constantes nos rimas esses impactos poderiam ser menores...
Olá Marcos, tudo bem? Deixamos nos comentários desse vídeo os links de diversos artigos, não apenas na região de Tucuruí. Como eu disse no vídeo, os estudos em relação a isso são das décadas de 80, 90 e 00... Portanto, o espaço amostral foi maior do que as 37 pessoas! Depois dá uma lida nos artigos da descrição! Tamo junto!
Qualquer coisa a gente vai trocando ideia!
Isso tinha que acabar se quiser barragem tinha que fazer da água do mar é não do Rio Amazônias tirar energia de água doce é fazer sacanagem com os brasileiros não deixaram nada pro seus filhos
Gente, o som que colocam ao fazer a transição entre foto e o video do apresentador é altamente irritante. Tirando isso, excelente edição e conteúdo.
Obrigado pelo feedback meu caro!
mas etaaaa povo fresco da porra!!!!
A usina eólica gera energia constante assim como a usina tradicional?
O seria usina tradicional? Obviamente, hidreletricas, e éolicas necessitam de água/vento para produzir energia. E sabemos que essas variáveis não são constantes. O volume de água é maior em determinados períodos e menor em outros, assim como o vento pode variar bastante tanto dentro de um dia, quando durante todo o ano.
Então como conciliar a crescente necessidade de mais energia e a sustentabilidade ambiental?
Eólica e Solar são complementares. Solar produz mais durante o dia. Eólica produz mais durante a noite.
Mesmo assim há muita variação ao longo dos dias, meses, anos.
Elas devem ser encaradas como complementares, não como matriz.
joão carlos brasileiro Com usinas nucleares
Opa!! Podemos fazer bastante vídeos mais pra frente em cima dessa questão! Tamo junto...
19:10 Então vou reclamar também: é AMERICANO mesmo.
rsrsrsrsrs
Eu sou americano também, nasci no Brasil.
pô, vcs fizeram geografia e me falam que as pessoas vao reclamar se nao falar Estadunidense...
é simples... falar norte-americano não tem problema nenhum... preciosismo desnecessário...
vejo bolsominions defendendo a construção de mais hidrelétricas.