O RISCO QUE NINGUÉM TE CONTA!

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  • Опубликовано: 4 окт 2024
  • Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são investimentos de renda fixa emitidos por securitizadoras e vinculados a recebíveis originados no agronegócio e no setor imobiliário, respectivamente.
    Embora sejam considerados investimentos de renda fixa, possuem alguns riscos específicos que devem ser avaliados. Aqui estão os principais:
    1. Risco de crédito (inadimplência):
    O principal risco de CRA e CRI está relacionado à possibilidade de inadimplência dos recebíveis que lastreiam esses títulos. Se os devedores que compõem a carteira de recebíveis não pagarem suas dívidas, o investidor pode não receber o valor total do investimento.
    O risco de crédito depende da qualidade dos devedores e da estrutura da operação. Em alguns casos, pode haver garantias associadas ao título que minimizam esse risco.
    2. Risco de liquidez:
    CRA e CRI podem ter baixa liquidez, o que significa que o investidor pode ter dificuldades em vender o título antes do vencimento sem aceitar um desconto significativo no preço.
    Nem sempre há um mercado secundário ativo para esses papéis, dificultando a saída antecipada do investimento.
    3. Risco de mercado:
    Apesar de serem considerados títulos de renda fixa, os CRIs e CRAs podem sofrer oscilações de preço no mercado secundário, principalmente em momentos de alta volatilidade nos mercados ou alterações nas condições econômicas.
    As variações nas taxas de juros impactam diretamente os preços desses títulos. Se as taxas de juros subirem, o preço dos CRIs e CRAs tende a cair.
    4. Risco de estruturação:
    A estruturação de um CRA ou CRI pode ser complexa, envolvendo diferentes contratos e garantias. Se a operação for mal estruturada, pode haver problemas na liquidação dos recebíveis, prejudicando o investidor.
    Certificados mal estruturados também podem ocultar riscos elevados que não são evidentes de imediato.
    5. Risco de precificação:
    Como os CRAs e CRIs não são indexados diretamente à taxa básica de juros (Selic) ou ao CDI, sua precificação depende de fatores como a qualidade do crédito do emissor e do ativo lastro. Isso pode criar incertezas sobre o valor real do título.
    6. Risco setorial:
    O desempenho dos setores do agronegócio (para CRA) e imobiliário (para CRI) pode influenciar diretamente o risco de inadimplência. Crises nesses setores podem aumentar a inadimplência e, consequentemente, o risco desses títulos.
    7. Risco regulatório:
    Mudanças nas leis e regulamentações que regem o setor imobiliário, o agronegócio ou a securitização podem afetar a capacidade das empresas de honrar os recebíveis que lastreiam os CRAs e CRIs.

Комментарии • 8

  • @LabGon
    @LabGon 2 дня назад +1

    Vanesa, comenta no próximo vídeo sobre as debêntures sobre o risco envolvendo créditos quirografários. A maioria das emissões hoje de debêntures condiciona o título à condição de quirografário, ou seja, o último na linha de preferência na eventualidade de uma falência.

  • @alvesadalto
    @alvesadalto 2 дня назад +1

    Os fiis de papel geralmente tem um lastro de garantia tipo, o imóvel, em caso de calote.

  • @negapreta2843
    @negapreta2843 2 дня назад +1

    Boa Tarde Vanessinha , mesmo com suas orientações , será que ainda tem investidores , que ainda fazem estes tipos de operações , pois está bem nítido o risco disso 🤔

  • @BrunoMangini
    @BrunoMangini День назад

    Vídeo excelente e muito didático!

  • @angelamagalhaes1161
    @angelamagalhaes1161 2 дня назад

    Boa noite pessoal e boa noite Van

  • @EdvanBrito-vy2wb
    @EdvanBrito-vy2wb 2 дня назад

    E o rating A n conta?

  • @rafaelsmoraes
    @rafaelsmoraes 2 дня назад

    Olá Van! Por favor. Me ajuda a entrar no processo seletivo do seu grupo de acompanhamento! Help me, please!

    • @SaldoInvest
      @SaldoInvest  2 дня назад +1

      Fala com a Raquel no grupo de WhatsApp