Parente, a sua fala de hoje, confirma o que o meu pai relatava, esses matadores eram chamados de bugreiros (caçadores de bugres)- bugre é como somos chamados aqui no SUL. Notei em seu semblante, a ausência daquela alegria costumeira. Isso é próprio de quem sente o sofrimento de seu povo.Mesmo o senhor sendo forte, esse relato o comoveu.- Esse fato, tocou em uma ferida profunda da qual padecemos, e ao escutar a sua fala, meu corpo começo a tremer, talvez seja por fraqueza dado à idade de 85 anos de vida, ou devido ao ódio que tenho em meu coração, que foi revivido, ao ouvir esse relato macabro! Os cristãos, dizem que devemos perdoar, mas como perdoar? Qual a fórmula? Parente, desculpe-me pelo desabafo, se o fiz é porque o senhor é um dos nossos, e somente os nossos parentes são capazes de ver o quanto temos de dores na alma! Saudações! Tâtao (Sul do Brasil,10/10/23).
Parente, a nossa dor continua, como podemos fazer de conta que não aconteceu nada? O nosso corpo comunica os nossos sentimentos. A dor de uma etnia é a dor de todos. Se resistimos hoje e se estamos de pé é porque muitos dos nossos derramaram sangue por nós, esse sangue derramado é alicerce e fertilizante na nossa luta. Respeitar a memória dos nossos ancestrais é saber que precisamos lutar para que a história seja conhecida e não permitir que atos como esses continuem a ocorrer. Gratidão. Que os nossos ancestrais nos dêem forças para continuarmos lutando por tempos melhores.
Saudações indígenas: eu já havia pensado sobre a barbare com os Xoklengs, que é mais um povo a sofrer com "os donos do Brasil" a final somos de Pindorama e realmente parece que somos estrangeiros onde nós originamos. Um forte abraço Parente. Cido koiupanka
Parente, temos a obrigação memorial de lutar ou continuar a luta dos nossos ancestrais, se hoje temos os meios digitais vamos usar, claro não só nesses meios. Vamos em busca do conhecimento. Se fomos privados do conhecimento hoje dominamos também essa técnica, vamos usar para o bem. É lamentável ainda hoje sermos vistos como seres incapazes e que o outro é quem tem que dessidir nós. Gratidão. Estamos juntos na luta.
Parente, a sua fala de hoje, confirma o que o meu pai relatava, esses matadores eram chamados de bugreiros (caçadores de bugres)- bugre é como somos chamados aqui no SUL. Notei em seu semblante, a ausência daquela alegria costumeira. Isso é próprio de quem sente o sofrimento de seu povo.Mesmo o senhor sendo forte, esse relato o comoveu.- Esse fato, tocou em uma ferida profunda da qual padecemos, e ao escutar a sua fala, meu corpo começo a tremer, talvez seja por fraqueza dado à idade de 85 anos de vida, ou devido ao ódio que tenho em meu coração, que foi revivido, ao ouvir esse relato macabro! Os cristãos, dizem que devemos perdoar, mas como perdoar? Qual a fórmula? Parente, desculpe-me pelo desabafo, se o fiz é porque o senhor é um dos nossos, e somente os nossos parentes são capazes de ver o quanto temos de dores na alma! Saudações! Tâtao (Sul do Brasil,10/10/23).
Parente, a nossa dor continua, como podemos fazer de conta que não aconteceu nada? O nosso corpo comunica os nossos sentimentos. A dor de uma etnia é a dor de todos. Se resistimos hoje e se estamos de pé é porque muitos dos nossos derramaram sangue por nós, esse sangue derramado é alicerce e fertilizante na nossa luta. Respeitar a memória dos nossos ancestrais é saber que precisamos lutar para que a história seja conhecida e não permitir que atos como esses continuem a ocorrer. Gratidão. Que os nossos ancestrais nos dêem forças para continuarmos lutando por tempos melhores.
@@valmirpipipan - Parente, obrigado!
Saudações indígenas: eu já havia pensado sobre a barbare com os Xoklengs, que é mais um povo a sofrer com "os donos do Brasil" a final somos de Pindorama e realmente parece que somos estrangeiros onde nós originamos. Um forte abraço Parente. Cido koiupanka
Parente Cido, obrigado pelo seu compadecimento! Tâta'o
Parente, temos a obrigação memorial de lutar ou continuar a luta dos nossos ancestrais, se hoje temos os meios digitais vamos usar, claro não só nesses meios. Vamos em busca do conhecimento. Se fomos privados do conhecimento hoje dominamos também essa técnica, vamos usar para o bem. É lamentável ainda hoje sermos vistos como seres incapazes e que o outro é quem tem que dessidir nós. Gratidão. Estamos juntos na luta.
Seremos sempre resistência.
Resistência sempre