Maravilhosa a música e maravilhosas as imagens dos lobos a correr em liberdade, felizes e selvagens, fiéis a eles próprios e à sua natureza. Obrigada por esta música, que relembra os tempos antigos, onde também o homem era mais fiel a si, e próximo da Natureza. Vale a pena recordar quando éramos todos mais ligados à terra e despegados do supérfluo.
Linda música !!com um grande valor étnico e nos faz sonhar como era há muitos anos atrás
11 лет назад+10
As imagens foram gravadas em Espanha e passaram em Portugal há alguns anos atrás numa série de grande sucesso: O Homem e a Terra. Sou adepto incondicional da música tradicional e dos Galandum.
A herança cultural transmontana é infinita, e quando é assim tratada a este nível, tal como os Galandum ou a Né Ladeiras fazem, torna-se sublime. As mensagens ecologistas aqui não fazem sentido; esta é uma homenagem à dureza e aos medos ancestrais na vida desta região muito especial.
Que preciosidade tanto a canção como o vídeo. Isso é Trás os Montes! Essa é a cultura de nosso espírito, a tradição passada por gerações pelo sangue e ao amor a esta terra mágica!
Com uma "pequena" diferença: é que a versão da Né Ladeiras (voz maravilhosa, sem dúvida) é em portunhol, e não houve ninguém, com conhecimentos de bom mirandês, que lhe corrigisse os defeitos de pronúncia. Venderam-nos gato por lebre, ao dizer que aquela senhora contava em mirandês - nem mirandês, nem português nem castelhano. A propósito: "repicando la mi caldeira, remandando mi samarra", porque os pastores de antanho passavam semanas a fio sem virem a casa, e traziam consigo uma pequena caldeira de cobre para "fazer las sopas a la nuite" (de dia vinha alguém da família trazer-lhes uma refeição); muitas vezes punham-se "a la frente de l ganado" e batiam com uma espécie de pequeno martelo no bojo dessa caldeira. O toque servia para dar sinal "a las oubeilhas, ou canhonas", e para se acompanharem a eles próprios enquanto cantavam para afastar a solidão; é natural que aproveitassem o tempo para remendar a samarra (casaco pesado, às vezes feito de pele de animais) - isto por terras de Constantim, Ifanes, S. Martinho de Angueira, Palaçoulo, Paradela, e outras aldeias .raianas.
Ao sr Evaristo, obrigado pelo conhecimento que nos partilha. Sem dúvida, os Galandum são o puro e duro, o genuíno, homens da terra e a ela ligados. O projecto da Né Ladeiras, uma grande apaixonada também pelas terras de Miranda, peca por não ter essa autenticidade, mas aproximou a cultura Mirandesa ao grande público. Tem uma voz belíssima, uns arranjos mais suaves e adequados ao público, e é uma audição de puro prazer, se bem que lhe possa chamar, se quiser, mais “urbana”, mais acessível. Adoro os Galandum e admiro o trabalho deles pela preservação da tradição mirandesa. Ambos têm o seu lugar. Um abraço.
@faraminas64 Obrigado pela informação, mesmo sendo em terras de Burgos, o vídeo representa muito bem a cantiga cantada pelo Galandum Galundaina. Que o lobo nunca desapareça tanto em Portugal como em Espanha.
Indo iuó la sierra arriba Delantre de mia piara, Repicando mia caldeira, Remandando mia çamarra... Repicando mia caldeira, Remandando mia çamarra... Vi assomare una lhoba Velha e mais negra que parda; Agarrou-me una cordeira, La melhore d'a piara! E agarrou-me una cordeira, La melhore d'a piara! Nin lhe dou ovelha branca, Nin te dou ovelha negra! A elha dou melhor marráu Que se passa aí n'a sierra! A elha dou melhor marráu Que se passa aí n'a sierra! E arriba siete cachorrus E abaixo, perra guardiana. Se m'agarráreis la lhoba La cena la tenéis ganha! Mas se nun me l'agarráis Pola caiata lhebáis! E corrian siete lhéguas, Todas siete por arada. E a'l final d'as siete lhéguas Yá la lhoba iba cansada... E a'l cachorru mais nuovo Yá'l agarra pola orelha. «Toma cachorru, la cordeira E lheba-la pa' la piara» «Nun te quieru la cordeira, Que la tráis toda cuolada!» Yá lhe tiendu la çamarra Para fazer'una amarra... El rabu para correias, Pa' cargare cun las bragas. La cabeça un serráu Pa' metere las cucharas. Las tripas para çampongas Para bailare las Habas! «Por Deus te pidu, pastor, Por Deus e pola tua alma! Diecha-me estos siete perrus, Yá me vuoi pa'las muntanhas! Diré a'ls mios companheirus: Siete perrus como'ls tuos Nun lhos tién el rei d'Espanha!» lyricstranslate.com
Oubrigado pul trabalho. Eijisten bárias bersiones, misturando mirandês i castelhano. Eiqui, l final ye castelhano, à la mirandesa. Mas tamien hay bariantes nas palabras an mirandês, seia mirandês raiano, mirandês central ou sendinês. Eiqui bai la letra, tal cumo la oubo. Sou mirandês, mas hay palabras que nun pronuncio cumo na cantiga. I alguas que nun cunsigo deçtinguir. Spero nun tener feito muitos erros. Indo you la sierra arriba Delantre de mie piara, Repicando mie caldeira, Remandando mie çamarra... Repicando mie caldeira, Remandando mie çamarra... Bi assomar ua lhoba Eilha mais negra que parda; Agarrou-me ua cordeira, La melhor de la piara! Agarrou-me ua cordeira, La melhor de la piara! Fillha d’ua oubeilha branca, Nieta d’ua oubeilha negra, Filha del melhor maron Que se passeia na sierra, Filha del melhor maron Que se passeia na sierra. I arriba, siete cachorros I abaixo, perra gurdiana. Se m'agarrareis la lhoba La cena la teneis ganha! Mas se nun me l'agarrais Cu’la caiata lhebais! I andubiran siete lhéguas, Todas siete por arada. Al fin de las siete lhéguas Yá la lhoba iba cansada... I al cachorro mais nuovo Yá l’agarra pul’ oureilha. «Toma cachorro, la cordeira I lhieba-la pa' la piara» «Nun te quiero la cordeira, Que la trais toda pelada. Só te quiero la çamarra, Para fazer ua albarda. L rabo para correias, Para trancarmos las bragas. La cabeça un cerroun Para meter las cucharas. Las tripas para çanfonas Para bailaran las damas!» «Por Dius te pido, pastor, Por Dius i pula tue alma! Hecha-me estes siete perros, Yá me boi pa'la muntanha! Diré als mius companheiros : Siete perros cumo ls tous Nun los tien el rei de Spanha!»
@@chicofrancisco9172I tamien tenemos que mos lhembrar que hai giente que scribe de modos çfrentes, zde ls 90’s que tenemos scrita oufecial(la que you scribo), mas assi i todo, pessonas acuntinan screbindo culs sous modos. Ye possible que quando alguien scribe “iuo” i outra pessona scribe “you”, quieren dezir la mesma cousa
@@rodrigoalves7858 Primeiro os Galaicos eram Celtas. Segundo, quem habitava nas terras de Miranda não eram Galaicos (esses viviam para os lado do Norte Litoral até à Galiza) mas sim ASTURES (que habitavam trás os montes até às Asturias). E sim, os Astures também são Celtas.
@João Barbosa A média de genética árabe de um Português que vive na região centro e norte pode chegar até 8%. (Mas nunca é 0%, nem os Galegos têm 0%.) Do Tejo para baixo, começa com 40% e vai subindo de percentagem quanto mais desces Portugal, os Algarvios podem até ter mais de 90%.
Lindo ! Porquê será que o mirandês não chegou a ser introduzido no Brasil ? É uma língua facilmente compreensível aqui, parece um português com tempero celta !
O Mirandês faz parte do Ramo Asturo-Leones o Português do Ramo Galaico-Português são línguas muito diferentes. O instrumental tem influencia celta: gaita, tamborim
O Mirandês, como foi já dito faz parte do Ramo Asturo Leonês das Línguas Românicas, está implantado no nordeste transmontano há durante séculos (não se consegue precisar quando é que começou a ser falado, existem várias teorias), nos anos 80 do século passado encetaram-se várias iniciativas para lhe devolver dignidade, e passou de língua oral a língua escrita. A área de implantação situa-se nas Terras de Mirande, uma nomenclatura que abrange vários municípios do nordeste transmontano. Trata-se de uma região que esteve históricamente muito isolada até aos anos 80 do século passado, o que permitiu a sobrevivência desta língua, principalmente nos pequenos povoados. Quando ao factor celta, todas as línguas nos nordeste da Ibéria têm algumas palavras, mas o Galaicos (nome dado ao conjunto de diversas tribos foram domindos por Roma) não chegaram aos dias de hoje. Na região onde se fala o Mirandês actualmente, era povoada naqueles tempos por um povo chamado Zoelas. Mas não há nenhuma relação. Existem alguma arqueologia sobre eles, e parcas fontes escritas. Já sobre o Mirandês temos hoje à sua disposição livros, música, comida... enfim, uma experiência a fazer quando visitar Portugal.
Se nos descendentes de italianos e alemães não aprendemos a lingua dos dos nossos ancestrais, o mirandês seria quase uma utopia para a realidade brasileira!
Maravilhosa a música e maravilhosas as imagens dos lobos a correr em liberdade, felizes e selvagens, fiéis a eles próprios e à sua natureza. Obrigada por esta música, que relembra os tempos antigos, onde também o homem era mais fiel a si, e próximo da Natureza. Vale a pena recordar quando éramos todos mais ligados à terra e despegados do supérfluo.
Caso queiras ver mais imagens dos lobos, pesquisa por "El Hombre y la Tierra-El lobo" do Felix Rodriguez. Cumprimentos
Voltaremos a ligar-nos á terra, não nos restará alternativa...
Linda música !!com um grande valor étnico e nos faz sonhar como era há muitos anos atrás
As imagens foram gravadas em Espanha e passaram em Portugal há alguns anos atrás numa série de grande sucesso: O Homem e a Terra. Sou adepto incondicional da música tradicional e dos Galandum.
A herança cultural transmontana é infinita, e quando é assim tratada a este nível, tal como os Galandum ou a Né Ladeiras fazem, torna-se sublime. As mensagens ecologistas aqui não fazem sentido; esta é uma homenagem à dureza e aos medos ancestrais na vida desta região muito especial.
Lindo, amei
Riqueza iberica! lindissimo! Viva a galiza viva portugal
Que preciosidade tanto a canção como o vídeo. Isso é Trás os Montes! Essa é a cultura de nosso espírito, a tradição passada por gerações pelo sangue e ao amor a esta terra mágica!
Leo Rodrigues n
Conhecia a versão de Né Ladeiras, mas esta é ainda mais bela. Parabéns pela adequação ao video e um abraço do Brasil.
Com uma "pequena" diferença: é que a versão da Né Ladeiras (voz maravilhosa, sem dúvida) é em portunhol, e não houve ninguém, com conhecimentos de bom mirandês, que lhe corrigisse os defeitos de pronúncia. Venderam-nos gato por lebre, ao dizer que aquela senhora contava em mirandês - nem mirandês, nem português nem castelhano. A propósito: "repicando la mi caldeira, remandando mi samarra", porque os pastores de antanho passavam semanas a fio sem virem a casa, e traziam consigo uma pequena caldeira de cobre para "fazer las sopas a la nuite" (de dia vinha alguém da família trazer-lhes uma refeição); muitas vezes punham-se "a la frente de l ganado" e batiam com uma espécie de pequeno martelo no bojo dessa caldeira. O toque servia para dar sinal "a las oubeilhas, ou canhonas", e para se acompanharem a eles próprios enquanto cantavam para afastar a solidão; é natural que aproveitassem o tempo para remendar a samarra (casaco pesado, às vezes feito de pele de animais) - isto por terras de Constantim, Ifanes, S. Martinho de Angueira, Palaçoulo, Paradela, e outras aldeias .raianas.
Ao sr Evaristo, obrigado pelo conhecimento que nos partilha. Sem dúvida, os Galandum são o puro e duro, o genuíno, homens da terra e a ela ligados. O projecto da Né Ladeiras, uma grande apaixonada também pelas terras de Miranda, peca por não ter essa autenticidade, mas aproximou a cultura Mirandesa ao grande público. Tem uma voz belíssima, uns arranjos mais suaves e adequados ao público, e é uma audição de puro prazer, se bem que lhe possa chamar, se quiser, mais “urbana”, mais acessível. Adoro os Galandum e admiro o trabalho deles pela preservação da tradição mirandesa. Ambos têm o seu lugar. Um abraço.
@faraminas64 Obrigado pela informação, mesmo sendo em terras de Burgos, o vídeo representa muito bem a cantiga cantada pelo Galandum Galundaina. Que o lobo nunca desapareça tanto em Portugal como em Espanha.
Este video e música são tesouros
Eu comprei o cd dos G.G. quando fui a Miranda do Douro e andei pelo Nordeste Transmontano. Cutura acima de tudo.
Indo iuó la sierra arriba
Delantre de mia piara,
Repicando mia caldeira,
Remandando mia çamarra...
Repicando mia caldeira,
Remandando mia çamarra...
Vi assomare una lhoba
Velha e mais negra que parda;
Agarrou-me una cordeira,
La melhore d'a piara!
E agarrou-me una cordeira,
La melhore d'a piara!
Nin lhe dou ovelha branca,
Nin te dou ovelha negra!
A elha dou melhor marráu
Que se passa aí n'a sierra!
A elha dou melhor marráu
Que se passa aí n'a sierra!
E arriba siete cachorrus
E abaixo, perra guardiana.
Se m'agarráreis la lhoba
La cena la tenéis ganha!
Mas se nun me l'agarráis
Pola caiata lhebáis!
E corrian siete lhéguas,
Todas siete por arada.
E a'l final d'as siete lhéguas
Yá la lhoba iba cansada...
E a'l cachorru mais nuovo
Yá'l agarra pola orelha.
«Toma cachorru, la cordeira
E lheba-la pa' la piara»
«Nun te quieru la cordeira,
Que la tráis toda cuolada!»
Yá lhe tiendu la çamarra
Para fazer'una amarra...
El rabu para correias,
Pa' cargare cun las bragas.
La cabeça un serráu
Pa' metere las cucharas.
Las tripas para çampongas
Para bailare las Habas!
«Por Deus te pidu, pastor,
Por Deus e pola tua alma!
Diecha-me estos siete perrus,
Yá me vuoi pa'las muntanhas!
Diré a'ls mios companheirus:
Siete perrus como'ls tuos
Nun lhos tién el rei d'Espanha!»
lyricstranslate.com
Oubrigado pul trabalho. Eijisten bárias bersiones, misturando mirandês i castelhano. Eiqui, l final ye castelhano, à la mirandesa. Mas tamien hay bariantes nas palabras an mirandês, seia mirandês raiano, mirandês central ou sendinês. Eiqui bai la letra, tal cumo la oubo. Sou mirandês, mas hay palabras que nun pronuncio cumo na cantiga. I alguas que nun cunsigo deçtinguir. Spero nun tener feito muitos erros.
Indo you la sierra arriba
Delantre de mie piara,
Repicando mie caldeira,
Remandando mie çamarra...
Repicando mie caldeira,
Remandando mie çamarra...
Bi assomar ua lhoba
Eilha mais negra que parda;
Agarrou-me ua cordeira,
La melhor de la piara!
Agarrou-me ua cordeira,
La melhor de la piara!
Fillha d’ua oubeilha branca,
Nieta d’ua oubeilha negra,
Filha del melhor maron
Que se passeia na sierra,
Filha del melhor maron
Que se passeia na sierra.
I arriba, siete cachorros
I abaixo, perra gurdiana.
Se m'agarrareis la lhoba
La cena la teneis ganha!
Mas se nun me l'agarrais
Cu’la caiata lhebais!
I andubiran siete lhéguas,
Todas siete por arada.
Al fin de las siete lhéguas
Yá la lhoba iba cansada...
I al cachorro mais nuovo
Yá l’agarra pul’ oureilha.
«Toma cachorro, la cordeira
I lhieba-la pa' la piara»
«Nun te quiero la cordeira,
Que la trais toda pelada.
Só te quiero la çamarra,
Para fazer ua albarda.
L rabo para correias,
Para trancarmos las bragas.
La cabeça un cerroun
Para meter las cucharas.
Las tripas para çanfonas
Para bailaran las damas!»
«Por Dius te pido, pastor, Por Dius i pula tue alma!
Hecha-me estes siete perros,
Yá me boi pa'la muntanha!
Diré als mius companheiros : Siete perros cumo ls tous
Nun los tien el rei de Spanha!»
@@chicofrancisco9172I tamien tenemos que mos lhembrar que hai giente que scribe de modos çfrentes, zde ls 90’s que tenemos scrita oufecial(la que you scribo), mas assi i todo, pessonas acuntinan screbindo culs sous modos.
Ye possible que quando alguien scribe “iuo” i outra pessona scribe “you”, quieren dezir la mesma cousa
También existe la versión española "el romance de la loba parda", misma letra pero la música es diferente :)
Isto toca na Alma.
Quantas vezes ouvi estas histórias contadas pela sra. Parecidinha, também ela pastora. Tive muita sorte!
Lindo ! faz me pensar noutro sitio celta Montalegre e seus concelhos a minha terrinha
Meus antepassados, terra e sangue.
somos todos o pastor, a ovelha e a Loba
estou encantada...
Um VIVA! às nossas raizes Celtas!
Qual celtas qual caralho GALAICOS
@@rodrigoalves7858
Primeiro os Galaicos eram Celtas.
Segundo, quem habitava nas terras de Miranda não eram Galaicos (esses viviam para os lado do Norte Litoral até à Galiza) mas sim ASTURES (que habitavam trás os montes até às Asturias).
E sim, os Astures também são Celtas.
@@rodrigoalves7858 Burro como um cêpo....
obrigado. muito obrigado.
triste para quem as vive.
boas recordações e sorte quem os viu.
presto homenagem às nossas raízes celtas, árabes, etc.
Paulo Pimenta arabes???.... NOOOO
Ára....que?
@João Barbosa A média de genética árabe de um Português que vive na região centro e norte pode chegar até 8%. (Mas nunca é 0%, nem os Galegos têm 0%.)
Do Tejo para baixo, começa com 40% e vai subindo de percentagem quanto mais desces Portugal, os Algarvios podem até ter mais de 90%.
@João Barbosa É impossível se 0%
Pode ser 0.1% mas é impossível ser 0% absoluto, porque de alguma foram já houve cruzamento em tempos remotos.
@@RicardoBaptista33 En la provincia de Toledo, España, hay más pelirrojos que en toda Galicia.
OBRIGADO. MANY THANKS. GRACIAS.
Las imáxenes son del documental del Llobu Ibéricu de Felix Rodríguez de la Fuente. Un saludu a la bona xente de Miranda dende'l vecín País Llionés.
O abraços do lado de cá do antigo reino de leão
Faço minhas as palavras de Patrícia dos Santos.
Gostava que um dia alguém me ensina-se mirandês
ta lindo bruno
Alguém sabe a letra desta música?
Lindo ! Porquê será que o mirandês não chegou a ser introduzido no Brasil ? É uma língua facilmente compreensível aqui, parece um português com tempero celta !
+SANDRO SCHMITT E é, Português, com um tempero celta.
O Mirandês faz parte do Ramo Asturo-Leones o Português do Ramo Galaico-Português são línguas muito diferentes. O instrumental tem influencia celta: gaita, tamborim
O Mirandês, como foi já dito faz parte do Ramo Asturo Leonês das Línguas Românicas, está implantado no nordeste transmontano há durante séculos (não se consegue precisar quando é que começou a ser falado, existem várias teorias), nos anos 80 do século passado encetaram-se várias iniciativas para lhe devolver dignidade, e passou de língua oral a língua escrita. A área de implantação situa-se nas Terras de Mirande, uma nomenclatura que abrange vários municípios do nordeste transmontano. Trata-se de uma região que esteve históricamente muito isolada até aos anos 80 do século passado, o que permitiu a sobrevivência desta língua, principalmente nos pequenos povoados. Quando ao factor celta, todas as línguas nos nordeste da Ibéria têm algumas palavras, mas o Galaicos (nome dado ao conjunto de diversas tribos foram domindos por Roma) não chegaram aos dias de hoje. Na região onde se fala o Mirandês actualmente, era povoada naqueles tempos por um povo chamado Zoelas. Mas não há nenhuma relação. Existem alguma arqueologia sobre eles, e parcas fontes escritas. Já sobre o Mirandês temos hoje à sua disposição livros, música, comida... enfim, uma experiência a fazer quando visitar Portugal.
Se nos descendentes de italianos e alemães não aprendemos a lingua dos dos nossos ancestrais, o mirandês seria quase uma utopia para a realidade brasileira!
@L T Outra vez o Sr. Paranoia! Ninguém quer usurpar cultura nenhuma, os deixe apreciar a música.
Si, ye verdá :)
PortuGalia
Deixem os lhobos em paz!!! :P
Espetaculo