Quero começar por dizer que não tenho religião embora seja bastante curiosa em relação a este assunto, por isso, obrigada Raminhos pelos podcasts. E agora a minha historia... A minha irmã faleceu há 6 anos com cancro. No dia do seu falecimento, o meu cunhado ligou-me de manhã e disse que ela estava no hospital e que eu tinha que levar os meus pais lá porque não havia nada a fazer. A minha irmã vivia a 150km de distância e tivemos que apanhar um expresso. No caminho, eu fui a "falar" com a minha irmã e a fazer as minhas despedidas porque eu sabia (não me perguntem como) que já não iria estar com ela. Até que cerca das 12:30 começa do nada a tocar o "Tears in heaven", o rádio do expresso ia desligado até aí e não emitiu mais nenhum som depois desta musica. Quando chegámos ao hospital, fomos informados que a minha irmã já tinha falecido. Quando vi o atestado do óbito, a hora do falecimento foi ao 12:30.
A minha avó materna relatava, algumas vezes, que o meu avô (falecido 2 anos antes) a vinha ver de noite e conversar com ela! Claro que achamos que a minha avó estaria a ficar menos bem da cabeça! Num dia de Junho de 2005 a minha avó voltou a referir que o avô a veio ver de noite e lhe disse, desta vez, que a viria buscar logo depois que eu me casasse, mas disse isto com um grande sorriso na cara. Lembro-me que lhe elevei a voz e expliquei que não deveria dizer aqueles disparates (vejam bem a minha arrogância de então!)! Casei sem saber que seria o último dia em que veria a minha avó, fui de lua de mel para o Brasil. Quando, de regresso, cheguei ao aeroporto, recebi uma chamada da minha mãe que dizia: “filha a avó está a morrer no hospital, não te disse antes para não atrapalhar a vossa viagem, mas tenho a certeza que a avó só está à espera de te ver”! Voei para o hospital… morreu instantes a seguir! ….. o que senti… ao REALIZAR que a minha avó estava a dizer a VERDADE sobre o meu avô lhe ter dito que a vinha buscar depois do meu casamento! (E eu havia ralhado com ela nesse dia por causa do que eu considerei ser uma loucura dela!!)
Poderia ficar horas a ouvir histórias assim. Excelente diálogo. Pessoalmente não tenho nenhuma experiência semelhante, mas não pude deixar de recordar uma história muito curiosa que em nada me pareceu coincidência. No ano de 2019 estava a fazer uma viagem de Cairns com destino a Melbourne, de autocarro. Decidi comprar um bilhete único que seria válido por uns tantos meses (já não me recordo bem quantos) e que me dava acesso a utilizar aquela empresa de transportes várias vezes ao dia, quantas vezes quisesse durante aquele período de tempo, a qualquer horário. Nunca tive qualquer problema e em nenhum momento tive dificuldade em embarcar por falta de lugares livres. Até ao momento que cheguei a Sydney. Os dias em que explorava a cidade foram fantásticos, mas não estava a ter uma experiência muito positiva no hostel, o que me fez querer ir embora rápido e finalizar a minha visita na cidade. Na manhã seguinte à minha decisão, fui até ao local (passava pouco das 6 da manhã) para poder embarcar, mas uma senhora disse-me que o autocarro se encontrava cheio. Eu não consegui aceitar muito bem esta informação, principalmente porque era extremamente cedo e, sobretudo, porque teria que voltar àquele hostel novamente! Tentei negociar com ela outro horário e ela disse-me que não havia mais para aquele dia. O seguinte seria só “amanhã “. Eu achei tudo muito estranho mas aceitei o que estava acontecer. No dia seguinte voltei a ir lá, consegui embarcar e segui viagem. Pouco depois da primeira paragem, o condutor iniciou um discurso de condolências ao microfone e eu não conseguia acreditar. No dia anterior, o autocarro em que era suposto ter embarcado teve um acidente muito grave e cerca de metade das pessoas que iam no autocarro (do meio do veículo para a frente) faleceram no local. O meu banco era exatamente na parte da frente. Foi das situações mais específicas e diretas que consegui dizer com toda a certeza que o universo não quis de todo que eu entrasse naquele autocarro. Até hoje guardo esta história comigo que, na verdade, raramente ou nunca a partilho, mas que de forma consciente e inconsciente me faz ser grata no meu dia a dia. Desde aí comecei também a perceber que perder o metro, o comboio, o avião ou chegar atrasada porque algo no meio do caminho me atrasou não são fenómenos assim tão importantes. Passei a aceitar com muito mais naturalidade estas situações do quotidiano que, geralmente, ganham uma dimensão exacerbada nas nossas mentes gerando ansiedade e nervosismo. Um abraço!
Tenho o orgulho de dizer que já trabalhei com a Dra. Manuela e que é um exemplo de profissionalismo e sensibilidade, não só com os doentes mas também com os colegas! Beijinho grande ❤
" Os vivos fecham.os olhos aos mortos, E os mortos abrem os olhos aos Vivos! "🙏🤍que grande entrevista e que grande entrevistada! 🙏 muito obrigada por estas partilhas!
A minha mãe cerca de duas antes de falecer, pronunciou "a minha mãe", como se a tivesse visto. Faz-se crer que a minha avó a foi buscar para se juntar a ela...
Que entrevista boa e que voz tão tranquila e doce ☺️ ficava horas a ouvir as suas partilhas ! Quando assistimos aos últimos momentos de vida dos nossos entes queridos, também nós temos necessidade de procurar repostas, de estar mais aberto ao espiritual e devo dizer que o meu medo da morte ficou bem mais calmo ! O meu primo antes de falecer disse “ que a nossa senhora de Fátima vinha buscá-lo “ tinha 22 anos e só depois de estar doente começou a sentir devoção pela nossa Senhora ❤
Gostei muito! Tema que nunca me foi estranho, não me lembro em nenhum momento da minha vida ter pensado de que a morte seria o fim. Nao consigo justificar porquê, pois nunca tive influência familiar para pensar assim. Ja tive diversas experiências muito fora, mas conto em seguida a mais marcante. Sempre fui muito chegada ás minhas tias, irmas da minha mae. Em 2017 uma delas teve 2 AVC's, esteve muito mal, inclusive os médicos diziam para nos preparamos, acho que por vários familiares nao estarem preparados para a sua partida, ela recuperou mesmo depois de um AVC hemorragico, creio que os vários os pedidos dos sobrinhos para ficar connosco e da própria irmã gêmea, a minha mãe, enquanto estava em coma. Recuperou mas ficou depende de uma cadeira de rodas e sem a mm lucidez. Foi difícil para todos ve la assim, pois nao era a mesma. Entretanto o tempo foi passando, e veio uma oportunidade de ir viver para fora, enquanto andava ca e la a tratar da mudança, ia estando com as minhas tias, e das últimas vezes que foi estando com a tia aparentemente "saudável" falamos bastante sobre a morte, inclusive de que havia um casaco e um livro dela com os quais gostaria de ficar. No último encontro que tivemos, sem saber que era o último, deu me um abraço tao forte que me deu arrepios. Literalmente saltei para trás, e disse, então tia esta não é a última vez que te vejo! Nunca mais a vi e foi encontrada em casa morta, mas uns 15 dias antes tinha deixado 2 livros para mim na minha mãe. Foi um choque, 4 meses depois e do nada a minha outra tia que tinha tido o AVC 2 anos antes, também partiu, entrou no hospital com uma infecção urinária, consciente e divertida, 2 noites teve paragem cardíaca, reanimaram, mas ficou em coma. Como estava fora, pedi a deus que me deixasse ve la, cheguei a Lisboa perto das 23h, os enfermeiros foram uns queridos e deixaram me ve la, desta vez nao pedi p ficar, apenas agradeci por ter sido uma segunda mãe e que fosse em paz pois merecia porque era a bondade em pessoa. Passado 2 horas partiu. Desculpe o extenso comentário
Tenho adorado esta série. Sou terapeuta familiar e ouvir estas conversas têm-me enriquecido no sentido de trabalhar famílias enlutadas ou a lidar com a doença. Pelo lado mais pessoal, nasci crente, afastei-me da religião, e agora sou cada vez mais espiritual. Relatos incríveis e conversas muito interessantes por aqui. obrigada
Adoro este tema. Despertei para o mesmo há pouco tempo, quando "conheci" a Diana Machado (psicóloga e terapeuta de vidas passadas). Gostava de a ver aqui no podcast
É mais uma conversa interessante, sobretudo se tiver como objectivos compreender a pessoa que está nesta situação e acolhê-la. Tanto o meu pai como a minha mãe tiveram a percepção de que a morte estava próxima. Pai - falávamos sobre o Natal e o meu pai disse que não ia passar o Natal a casa. Passados poucos dias, percebi porquê. Mãe - dizia que a vida passava e que havia coisas que não ia fazer. Eu dizia que tinha muito tempo e que havia ainda muitas coisas para fazer, ao que respondeu que não tinha assim tanto tempo. Assim foi. Nesse ano, toda a família esteve reunida no Natal, mesmo quem estava no estrangeiro, e a minha mãe morreu a seguir, no dia 26. Em relação ao senhor que chamava pela mãe, não sabendo que a mãe tinha morrido, podia sentir-se fragilizado, ou que estava próxima a hora da morte, e gostar de ter a mãe junto de si. Em relação ao que acontece depois da morte, embora eu acredite na vida além da morte, é perigoso avançar sem mais para uma relação entre o que vivem as pessoas no processo da morte e que pode acontecer depois da morte. Gosto da humildade científica da Manuela com o ter aprendido a dizer mais "não sei".
Adorei, muito obrigada! Sendo um tema do meu interesse, é sempre bom ouvir testemunhos de vários profissionais e ver que se começa a explorar e abordar estes assuntos de uma forma mais aberta e descomplicada. Obrigada!
Grande convidada, Raminhos! A Manelinha é incrível ❤️ também já tive doentes com situações e experiências similares! Obrigada por falarem deste tema sem tabu!
Adorei. Bom haver médicos da nova geração com esta abertura mental. Tenho uma sugestão que é ver de há médicos que estudem as EQM ( experiência de quase morte). Há médicos que não acreditavam em nada e passaram a acreditar. Há um físico brasileiro que tem o canal afinal quem somos nós ( recomendo). Sobre o facto de.morrermos várias vezes isso foi algo que li no magnífico livro conversas com Deus ( livro 2) . Não há coincidências "Coincidência é a maneira que Deus encontrou para permanecer no anonimato"
Por problemas familiares não estava com o meu avô paterno há muito tempo. Soube que ele estava acamado em casa, sem falar e todos esperavam a sua morte. Senti algo inexplicável, que me dizia que tinha de arranjar maneira de ir visitá-lo. Pedi ao meu namorado que me acompanhasse a casa dos meus avós paternos e, após conseguir autorização da minha avó, pude dar um beijinho ao meu avô. Depois de eu sair, o meu avô abriu os olhos, disse que eu tinha lá estado e faleceu poucas horas depois.😢 A médica que o seguia, e que lhe passou o óbito, disse que nunca pensou que ele conseguisse sobreviver tanto tempo com o coração no estado em que estava.
Olá, que belo episódio. O avô do meu marido, na noite anterior à sua morte, disse bué asneiras e disse "eu vou morrer, vai ser difícil". E no dia seguinte sossegou, entrou em coma e morreu. A avó do João queixava-se de haver muita gente no quarto dela quando ela estava nos seus últimos dias e só estava uma filha a acompanhar. Nunca esteve o quarto cheio. A avó esperou pela segunda filha para morrer e pediu-me desculpa, que não ia conseguir ir ao batizado da bisneta. Morreu duas semanas antes do evento e não cancelámos. Ambos afirmaram ver entes queridos no quarto antes da morte, o que lhes deu conforto. Morreram velhinhos e o avô Digno disse, no leito da morte: tive uma vida feliz, fiz o que quis e amo a minha família.
Tema extremamente interessante! A entrevistada tem um tom de voz embalador! Muito bom! Num tempo em que se cavalga no materialismo e não há tempo para viver, este tema é pertinente, pois o ato de morrer deve ser lembrado como o mais importante e solene na nossa vida. Aquelas coincidências, os avisos ou sinais estão na nossa vida. Há dias tive um acidente de viação no caminho do trabalho para casa, uma colisão frontal, saí ilesa, o carro foi para,a sucata, sem esperança de arranjo. A coincidência está no facto de ter acordado com a sensação de faltar ao trabalho para ficar em casa, sensação com a qual andei o dia todo e que me fez adiar outros percursos para ser obrigada a fazer aquele. Foi só uma coincidência? Valia a pena uma conversa sobre os sinais e as coincidências!
Gostei do episódio, sim. Lido com a morte desde muito criança. Costumo dizer, por piada, que sou colecionadora. A primeira situação dessas menos comuns com que lidei foi com o meu avô, tinha eu 10 anos. O meu avô estava meio louco - consequência de AVC's, devido a uma elevadíssima arteriosclerose - e totalmente surdo há 6 anos (além de paralítico) e, pouco antes de falecer, em casa, na sua cama, recuperou o ouvido e a lucidez e quis despedir-se da minha avó, o amor da sua vida, com quem teve uma longa e, ao que parece, bem acertada conversa. Claro que a senhora, embora bem mais nova do que ele, ficou em tal estado emocional que nunca conseguiu chorar a sua morte e teve, após a partida dele, um achaque cardíaco, ainda que sem consequências de maior. Além da estranheza de que já se falou neste podcast, é uma linda história de Amor.
O meu pai foi sempre uma pessoa lúcida e extremamente pragmática, no entanto ums dias antes de falecer, informou-nos que o irmão e um amigo (já falecidos) tinham-no visitado.
Tive uma situação com uma grande amiga minha muito impactante, o ex marido faleceu e fomos ao velório. Na saída do velório diz-me “sabes tive esta noite um sonho muito estranho, o meu ex marido só dizia não tenhas medo de morrer, estou num sítio muito bonito”. Precisamente um mês depois a minha amiga morreu de forma inesperada. A minha amiga tinha pavor da morte. É raro o dia que não me lembro da conversa com ela
Numa altura em que sabia que a minha avó iria partir em pouco tempo, tive uma experiência idêntica ao que foi relatado. Numa noite, em que não conseguia adormecer tal era o choro, senti alguém a abraçar-me, o meu corpo aqueceu, parei de chorar e adormeci no exato momento. Até hoje quero acreditar que foi ela ❤
Raminhos, gosto muito desta tua versão podcast. Sobretudo pelos temas que aqui são abordados. Vários convidados bem interessantes. Parabéns pelo canal e obrigada pelo conteúdo. 👏🏻🙏🏻 P.S.: Claro que somos todos malucos… desde sempre! 😃 Se assim não fosse, não tínhamos “estofo” para lidar com essas tais dúvidas, medos e incertezas… E mesmo assim cá estamos, neste mundo de “malucos”, porém, corajosos! Estar (ou ser) vivo é um ENORME acto de coragem!
Parabéns pelo programa e parabéns pela tese. Fora do pais já há muitos testemunhos e documentários tanto na alemanha, u.s.a, frança. As tais experiencias de quase morte acontece com pessoas que foram reanimadas e há vários profissionais de saúde, como anestesistas que relatam as experiencias dos utentes. Eu vivo fora do pais e sinto que em Portugal isso ainda é algo muito estranho, as pessoas são muito céticas. Ca fora existe uma maior abertura, tanto que temos profissionais de saúde que fazem muitas vezes apelo a profissionais de areas "misticas" para tratar certas patologias, queimaduras: "les coupeurs de feu". Abraços e continue com o programa.
É super interessante quando trazem mensagens e se comprovam. Penso que foi no canal Discovery que vi uma médica cética a criar uma associação que trata destes casos pois ela conheceu casos e casos e constatou quentinha de haver algo. Passou a crente.
Assisti a duas mortes, a primeira a da minha mãe, são experiências transformadoras, abrem os olhos aos vivos, como a Manuela refere, ainda que em nenhuma das duas tenha testemunhado uma experiência mística como as relatadas. No entanto, perante o desconhecido, optei por tomar uma atitude de presumir que a pessoa inconsciente estava "consciente" da minha presença ao seu lado (cantei baixinho umas canções de embalar para a minha mãe, como ela fez comigo em criança). No entanto a experiência que primeiro me fez interrogar sobre os limites da vida material foi o meu avô. Foi diagnosticado e internado no dia seguinte a ter estado com o seu neto favorito, que tinha estado ausente do país 6 meses. Os médicos não percebiam como não se tinha queixado antes. Da mesma forma, eu visitei o meu avô horas antes de falecer e encontrei-o inconsciente e sem reacção. O meu primo (o tal neto) entrou a seguir na visita. Nessa altura não só o meu avô acordou, como ainda lhe respondeu a perguntas triviais, como p.ex. que a motocultivadora funcionava a gasolina. É por responder "não sei" a muitas interrogações, que não digo Sim à lei da eutanásia. Se calhar não tem nada a ver, mas para mim tem... Muito obrigada Raminhos pelo teu trabalho, agradecimento extensível aos teus convidados. Bem hajas
Uma tia da minha mae,faleceu pouco antes da minha mãe nascer e antes de morrer disse à mae dela para ir à farmácia comprar a chupeta mais pequena que houvesse,porque a sobrinha tinha a boca muito pequenina. 🙄 A minha mãe tem 80 anos, nao havia ecografias... O meu avô paterno, no dia em que morreu disse a que horas ia morrer. E fez questão de se despedir dos pais,da mulher e da filha. Há coisas que nao da para explicar! Muito obrigada Raminhos pelo podcast.
Gostei da conversa, apesar de ser difícil falar e pensar sobre o tema. O meu pai faleceu o ano passado com doença prolongada e também referiu nos últimos dias de vida que a sua mãe estava lá e o vinha buscar. Não sei se é alucinação ou realidade mas parece dar algum conforto.
Olá Raminhos gostei muito de assistir. O que posso contar é que á 2 anos perdi o meu pai e este ano perdi a minha mãe mediante a situação da minha mãe eu decidi ir ao cemitério falar com o meu pai pedi-lhe que viesse buscar a minha mãe que não merecia estar a sofrer e o facto é que a minha mãe partiu em 24h a seguir da minha visita ao meu pai. Posso dizer que a morte do meu pai foi muito dolorosa para mim não vou entrar em premenores mas a morte da minha mãe foi muito mais pacifica para mim. Tenho muitas saudades dos 2 e ainda me pego a chorar por não poder falar com eles. Mas estou francamente mais calma que á 2 anos
Obrigada por este podcast raminhos! Sei que o meu avô, que estava com cancro na altura, descobriu que a minha mãe estava grávida e lhe disse "tenho tanta pena de não conhecer a minha menina" - ele não dava ainda sinais de que podia falecer e ninguém sabia (nem os meus pais) que eu era uma menina. Ele faleceu em agosto e eu nasci em dezembro.
Em primeiro lugar: obrigada pelo Programa, depois lamentar, por não fazer parte dos programas dos nossos canais televisivos e por fim comentar o tema. A morte também me assusta, aliás, eu acredito que o segredo da vida está na morte. O meu pai, cerca de, quase 2 meses antes de partir, também disse que o pai, a mãe e uma vizinha dele, tinham estado à porta do quarto, isto antes de ir para o hospital de onde já não voltou. 😢
Parabéns pela coragem de trazer este tema, que é fulcral para a abertura das consciências. Passei esta experiência com a minha mãe e efetivamente a frase que a Dra Manuela usa "os vivos fecham os olhos aos mortos e os mortos abrem os olhos aos vivos" é efetivamente verdade, no meu caso, claro. Obrigado
Esta conversa foi muito interessante ! 😊 Sempre senti muuta curiosidade por estes temas . Muito obrigado Não sei se esta situação que eu vou contar ,poderá ajudar. Uma vez ,uma amiga minha contou- me que o pai , antes de partir pediu à mãe dela para lhe preparar uma canjinha para comer antes da viagem . Ela conta que a mãe foi fazer a canja o pai comeu- a e partiu !
Nas últimas semanas de vida da minha avó, já ela acamada, dizia muitas vezes a que minha tia (sua irma já falecida) tinha estado ali (ao pés da cama) sentada a tarde toda. Curioso que falava sempre da mesma irma e entretanto morreu outra sua irma (que a minha avó não chegou a ter consciência da sua morte) e tb ela começou a passar tardes aos pés da cama mas só depois da sua morte. Se são as memórias das pessoas ou se realmente são presenças de outras dimensões? Não sabemos mas que isto acontecia várias vezes acontecia. Hoje em dia, lido com a fase terminal do meu cão que sempre foi um cão silencioso e muuuuuito raramente ladrava na rua e ainda mais raramente em casa e agora volta e meia ladra do nada e para o nada deitado na sua cama. 🤷♀️ Beijinho e bom trabalho 😘
sim gostei sonhos muitas vezes com familiares falecidos, gostava de saber o significado disso. uma parte de mim pensa que a vida valemos igual a uma minhoca somos tds materia, outra parte por vezes é crente e acredita num lado espiritual, depende do dia. vivemos a aprender e morremos sem saber.
Gostava de ler a tese de mestrado da Dra Madalena. Já procurei no Google mas parece não estar disponível. Sabes se está Raminhos? E onde encontrar? Obrigado
O meu avô falava imenso num comboio e que estava atrasado para ir apanhar o comboio. E lá foi ele... Muito obrigada por mais uma partilha tão interessante 🙏🏼
Estou a começar a gostar de seguir te.adoro estes temas. Devias conhecer uma brasileira hallu gamashi. Adoro estes temas. E cada vez as pessoas procuram mais estes temas,estamos mesmo em evoluçao.parabens pelo canal e sucesso
Grande tema! O meu pai faleceu o ano passado de doença oncológica e ainda ando a tentar fazer sentido disto tudo... Podes dar exemplo de leituras que aconselhes? Obrigada pelos teus podcasts 😊
Obrigada Raminhos pelas excelentes conversas e temas trazidos a este podcasts. Tem sido motivo para eu encontrar respostas na minha vivência e relação com a demência e a morte. Sou estranha na medida em que não cultivo o culto pôs morte, tive sempre pânico do corpo morto, humano ou animal, inclusive refugiei-me a quando da morte do meu pai, ao ponto de não saber onde está. Sou, somos todos malucos!!
Mas que boa entrevista novamente, este tema é deveras muito interessante.... obrigado pela teu interesse e também pela vontade de partilhar.... obrigado!
Perto da morte os laços fluidicos que nos prendem ao corpo fisico começam a afrouxar e as pessoas que estão nesse processo, de desencarne, começam a vislumbrar o mundo espiritual. " A vida não cessa e a morte é o jogo escuro das ilusões " (André Luiz). A morte não existe! Esperança para todos. Paz.
Parece fácil o que esta médica fez mas não é. Eu tenho uma.prima médica e ela própria diz que a classe médica é muito fechada para isto. Ela antes de ser médica tirou medicina chinesa. Isso permitiu ela assistir ao resultados da acupuntura, tão criticada por muitos e muitos médicos. Eles dizem aí os estudos mas esquecem os outros estudos e as vivências e transformações que os profissionais assistentem em primeira mão
Gostei muito deste tema e deste episódio em particular. Excelente entrevista e conversa. Parabéns Raminhos pelos excelentes entrevistados escolhidos "a dedo" ao longo de todos os episódios do podcast.
Existe um canal muito interessante acerca destes assuntos. É dirigido por um físico e um cirurgião/ neurologista. Vale a pena ouvir e ver os diversos relatos: "EQM - Afinal o que somos nós".
Forma física morre sim mas a alma não essa nunca morre. O medo da morte advém do fato de nos terem ensinado a pensar para o Eu físico corpo (dando toda e qualquer importância) em detrimento do Eu espiritual. Amor E Luz ❤ Não se esqueçam somos todos um, Unicidade. A vida é bela aproveitem começem hoje Amar mais, perdoar mais, agradecer mais, ajudar, cuidar, dar ao outro, tudo é retribuo! ❤
isso não é verdade. quem disse que a alma não morre? "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele." Ezequiel 18:20.
@@paulosantos6567 devolvo-lhe a pergunta, quem disse que a alma morre? A alma não peca, ninguém vai para o inferno, não existe castigo, Deus não é punidor, isso tudo é o efeito da igreja para que os fiéis se mantivessem fiéis. Não misture religião com espiritualidade, a sua essência do Eu para com o mundo e o seu propósito de vida o seu crescimento na roda cósmica. Tenha a vondade de despertar espiritualmente.🙏
@@RedEagle04 quem disse que a alma morre foi Deus. na resposta anterior eu mencionei o verso da Bíblia. A alma somos nós, as pessoas, e sim nós pecamos. quem viver segundo as normas de Deus essas sim, não sofrerão o castigo do inferno, quem não aceitar sofrerá o castigo. o verdadeiro propósito de vida é seguir a Jesus e imitá-lo no caráter. leia a Bíblia, vai-se surpreender, comece pelos Evangelhos.
@@paulosantos6567 abra seu horizonte garanto lhe que também irá se surpreender. Volto a frisar, está a relacionar tudo com a religião blablablá.. mas eu não, sou Cristão mas consigo ver para além de um manuscrito. Abra seu horizonte!
@@RedEagle04 é cristão e não aceita o que está escrito na Bíblia? acho estranho. a verdadeira religião não é ir à igreja e nos outros dias viver a vida de qualquer forma. um cristão verdadeiro tem diariamente comunhão com Deus, através da oração e estudo da Bíblia e isso vai transformando o caráter e as pessoas à sua volta notarão que aquela pessoa é diferente. um cristão é aquele que obedece a Deus, não aquele que obedece às normas da sociedade.
Quanto ao meu pai, umas semanas antes do acidente dele, caiu numa tristeza profunda, como se já cá não estivesse ou estivesse triste pela iminente partida. Não se explica, sente-se apenas.
Só agora tropecei neste episódio e adorei. Trabalho em cuidados paliativos, estas histórias acontecem recorrentemente e a nossa mística é realmente fascinante. Obrigada por este trabalho de desmistificação sobre esta área tão importante e tão desvalorizada 💛
Seria muito interessante saber as experiências de morte no caso das pessoas que decidem morrer como no caso do suicídio. Deve ser diferente... Será? Se por um lado falar da morte ajuda a tranquilizar o medo, por outro, abre espaço a muitas questões... 😅 E isso nao é muito tranquilizador
20:43 apesar de não ser o termo adequado chamar-lhe-ia metafísica por serem experiências que vão além da parte física que rotineiramente e condicionadamente conhecemos. Para quem é terra a terra e prático no seu dia a dia é complicado entender, com os adormecidos sentidos não físicos, o que está fora do alcance dos práticos 5 sentidos básicos do corpo humano, o que é normal pois as pessoas estão aqui e agora e têm mais com que se preocupar. Os sentidos não físicos revelam-se por exemplo nos sonhos quando visualizamos sem ser com os olhos, que esta terra há-de comer, quando sentimos sem o tacto, etc. Não falaram do olhar de quem está prestes a partir, sem malas de viagem, no momento em que estão com um pé cá e outro lá. Gostei de vos escutar com os receptores auditivos deste corpinho e de ver as boas energias que pairaram à vossa volta, principalmente à volta do Raminhos. Esse cortinado branco de fundo ajudou muito a entender qual é a posição de cada um... o Raminhos airoso e curioso q.b. quanto ao tema, a sra. cientista com uma carga pesada por falta de instrumentos medidores de energias invisíveis... enfim um dia hão-de lá chegar, sem pressas, só têm de viver aqui e agora, ser felizes e aproveitar enquanto podem e da melhor forma.
Adorei este episódio, e faz-me muito sentido o que a Manuela falou a partir do minuto 26:38 , a vida ensina muito isso, mais uma para a coleção dos paradoxos :) Muito bom este episódio 💛
Olá Raminhos, agradeço trazeres estes temas, no entanto sinto que estão a escolher relatos para generalizar o tema da morte. Alguém no fim da morte falar sobre viagens ou familiares pode ser simplesmente como nos sonhos, onde o nosso subconsciente construi imagens com as preocupações/desejos que temos. O caso da senhora que teve um premeditação é simplesmente um caso. A beleza da ciência é entender que o que nos está à vista dos olhos pode ser tudo até provado uma e outra vez que é algo. A comunidade científica gosta de se separar do espiritual porque historicamente o espiritual foi usado como argumento para refutar provas científicas. É por isso que hoje em dia acreditamos que as auroras e cometas são fenómenos físicos e não manifestações de deuses. Eu acho que devemos estar mais ligados ao espiritualismo mas não cair no erro de justificar estes poucos casos com o paranormal quando ainda estamos a estudar o cérebro e ainda temos informação reduzida. Claro que se isso trouxer paz à pessoa em questão não tem mal nenhum, mas entendo o porquê da comunidade científica ficar com o pé atrás nisto, onde estão as estatísticas e relatos destes casos? Onde está o rigor nas coisas? Em que estado estavam os pacientes? Qual a representação e factualidade dos relatos/testemunhos?
Compreendo o que diz. A Dra Manuela ganhou uma bolsa de investigação exatamente para trazer o rigor de que fala a factos que ainda não são explicados à luz da ciência ATUAL. 😊
Olá Raminhos, eu passei por uma experiência muito interessante com o meu pai. Revejo muito do que ouvi, na oradora, com o que presenciei de forma consciente no processo de partida do meu pai.
Tou lixado , sonhei que ia morrer afogado com um aquário na cabeça que estava dentro de um avião a cuspir gelo pela boca, enquanto isso todos os passageiros estavam a dançar 'é macarena'. Durante dois anos não ando de avião que tenham aquários com peixes lá dentro.
Parabéns aos dois! Pela escolha do tema e pelo excelente desempenho na entrevista... É realmente um privilégio conhecer a Dra. Manuela Bertão como pessoa e como profissional. Grande abraço
Tenho um medo aterrador da morte, não minha, mas dos meus mais próximos. Estas conversas tem permitido que eu comece a "aligeirar " esse medo. Obrigada por quebrares tabus desta forma 😊
Quero começar por dizer que não tenho religião embora seja bastante curiosa em relação a este assunto, por isso, obrigada Raminhos pelos podcasts.
E agora a minha historia...
A minha irmã faleceu há 6 anos com cancro. No dia do seu falecimento, o meu cunhado ligou-me de manhã e disse que ela estava no hospital e que eu tinha que levar os meus pais lá porque não havia nada a fazer. A minha irmã vivia a 150km de distância e tivemos que apanhar um expresso. No caminho, eu fui a "falar" com a minha irmã e a fazer as minhas despedidas porque eu sabia (não me perguntem como) que já não iria estar com ela. Até que cerca das 12:30 começa do nada a tocar o "Tears in heaven", o rádio do expresso ia desligado até aí e não emitiu mais nenhum som depois desta musica. Quando chegámos ao hospital, fomos informados que a minha irmã já tinha falecido. Quando vi o atestado do óbito, a hora do falecimento foi ao 12:30.
Fogooo e agora? O que dizer disso? :)
@@raminhos Exacto... Coincidência, certo?! 😉
Uns dirão coincidência eu digo um sinal da sua irmã para a preparar. Eu acredito
A minha avó materna relatava, algumas vezes, que o meu avô (falecido 2 anos antes) a vinha ver de noite e conversar com ela! Claro que achamos que a minha avó estaria a ficar menos bem da cabeça!
Num dia de Junho de 2005 a minha avó voltou a referir que o avô a veio ver de noite e lhe disse, desta vez, que a viria buscar logo depois que eu me casasse, mas disse isto com um grande sorriso na cara.
Lembro-me que lhe elevei a voz e expliquei que não deveria dizer aqueles disparates (vejam bem a minha arrogância de então!)!
Casei sem saber que seria o último dia em que veria a minha avó, fui de lua de mel para o Brasil. Quando, de regresso, cheguei ao aeroporto, recebi uma chamada da minha mãe que dizia: “filha a avó está a morrer no hospital, não te disse antes para não atrapalhar a vossa viagem, mas tenho a certeza que a avó só está à espera de te ver”!
Voei para o hospital… morreu instantes a seguir! ….. o que senti… ao REALIZAR que a minha avó estava a dizer a VERDADE sobre o meu avô lhe ter dito que a vinha buscar depois do meu casamento! (E eu havia ralhado com ela nesse dia por causa do que eu considerei ser uma loucura dela!!)
Poderia ficar horas a ouvir histórias assim. Excelente diálogo. Pessoalmente não tenho nenhuma experiência semelhante, mas não pude deixar de recordar uma história muito curiosa que em nada me pareceu coincidência. No ano de 2019 estava a fazer uma viagem de Cairns com destino a Melbourne, de autocarro. Decidi comprar um bilhete único que seria válido por uns tantos meses (já não me recordo bem quantos) e que me dava acesso a utilizar aquela empresa de transportes várias vezes ao dia, quantas vezes quisesse durante aquele período de tempo, a qualquer horário. Nunca tive qualquer problema e em nenhum momento tive dificuldade em embarcar por falta de lugares livres. Até ao momento que cheguei a Sydney. Os dias em que explorava a cidade foram fantásticos, mas não estava a ter uma experiência muito positiva no hostel, o que me fez querer ir embora rápido e finalizar a minha visita na cidade. Na manhã seguinte à minha decisão, fui até ao local (passava pouco das 6 da manhã) para poder embarcar, mas uma senhora disse-me que o autocarro se encontrava cheio. Eu não consegui aceitar muito bem esta informação, principalmente porque era extremamente cedo e, sobretudo, porque teria que voltar àquele hostel novamente! Tentei negociar com ela outro horário e ela disse-me que não havia mais para aquele dia. O seguinte seria só “amanhã “. Eu achei tudo muito estranho mas aceitei o que estava acontecer. No dia seguinte voltei a ir lá, consegui embarcar e segui viagem. Pouco depois da primeira paragem, o condutor iniciou um discurso de condolências ao microfone e eu não conseguia acreditar. No dia anterior, o autocarro em que era suposto ter embarcado teve um acidente muito grave e cerca de metade das pessoas que iam no autocarro (do meio do veículo para a frente) faleceram no local. O meu banco era exatamente na parte da frente. Foi das situações mais específicas e diretas que consegui dizer com toda a certeza que o universo não quis de todo que eu entrasse naquele autocarro. Até hoje guardo esta história comigo que, na verdade, raramente ou nunca a partilho, mas que de forma consciente e inconsciente me faz ser grata no meu dia a dia. Desde aí comecei também a perceber que perder o metro, o comboio, o avião ou chegar atrasada porque algo no meio do caminho me atrasou não são fenómenos assim tão importantes. Passei a aceitar com muito mais naturalidade estas situações do quotidiano que, geralmente, ganham uma dimensão exacerbada nas nossas mentes gerando ansiedade e nervosismo.
Um abraço!
Foi livramento?! Agradeça!
Males que vêm por bem.
Tenho o orgulho de dizer que já trabalhei com a Dra. Manuela e que é um exemplo de profissionalismo e sensibilidade, não só com os doentes mas também com os colegas! Beijinho grande ❤
Fiquei com essa ideia :)
" Os vivos fecham.os olhos aos mortos,
E os mortos abrem os olhos aos Vivos! "🙏🤍que grande entrevista e que grande entrevistada! 🙏 muito obrigada por estas partilhas!
Obrigado eu!
A minha mãe cerca de duas antes de falecer, pronunciou "a minha mãe", como se a tivesse visto. Faz-se crer que a minha avó a foi buscar para se juntar a ela...
Que entrevista boa e que voz tão tranquila e doce ☺️ ficava horas a ouvir as suas partilhas ! Quando assistimos aos últimos momentos de vida dos nossos entes queridos, também nós temos necessidade de procurar repostas, de estar mais aberto ao espiritual e devo dizer que o meu medo da morte ficou bem mais calmo ! O meu primo antes de falecer disse “ que a nossa senhora de Fátima vinha buscá-lo “ tinha 22 anos e só depois de estar doente começou a sentir devoção pela nossa Senhora ❤
Este episódio só teve uma coisa má....terminar!! Tinhamos aqui assunto para umas horas!
Sim, mas fica aquele gostinho! :D
Gostei muito! Tema que nunca me foi estranho, não me lembro em nenhum momento da minha vida ter pensado de que a morte seria o fim. Nao consigo justificar porquê, pois nunca tive influência familiar para pensar assim. Ja tive diversas experiências muito fora, mas conto em seguida a mais marcante. Sempre fui muito chegada ás minhas tias, irmas da minha mae. Em 2017 uma delas teve 2 AVC's, esteve muito mal, inclusive os médicos diziam para nos preparamos, acho que por vários familiares nao estarem preparados para a sua partida, ela recuperou mesmo depois de um AVC hemorragico, creio que os vários os pedidos dos sobrinhos para ficar connosco e da própria irmã gêmea, a minha mãe, enquanto estava em coma. Recuperou mas ficou depende de uma cadeira de rodas e sem a mm lucidez. Foi difícil para todos ve la assim, pois nao era a mesma. Entretanto o tempo foi passando, e veio uma oportunidade de ir viver para fora, enquanto andava ca e la a tratar da mudança, ia estando com as minhas tias, e das últimas vezes que foi estando com a tia aparentemente "saudável" falamos bastante sobre a morte, inclusive de que havia um casaco e um livro dela com os quais gostaria de ficar. No último encontro que tivemos, sem saber que era o último, deu me um abraço tao forte que me deu arrepios. Literalmente saltei para trás, e disse, então tia esta não é a última vez que te vejo! Nunca mais a vi e foi encontrada em casa morta, mas uns 15 dias antes tinha deixado 2 livros para mim na minha mãe. Foi um choque, 4 meses depois e do nada a minha outra tia que tinha tido o AVC 2 anos antes, também partiu, entrou no hospital com uma infecção urinária, consciente e divertida, 2 noites teve paragem cardíaca, reanimaram, mas ficou em coma. Como estava fora, pedi a deus que me deixasse ve la, cheguei a Lisboa perto das 23h, os enfermeiros foram uns queridos e deixaram me ve la, desta vez nao pedi p ficar, apenas agradeci por ter sido uma segunda mãe e que fosse em paz pois merecia porque era a bondade em pessoa. Passado 2 horas partiu.
Desculpe o extenso comentário
Gostei muito da entrevista. Tocou- me muito. Obrigada.
Grata, Raminhos 💚
Há possibilidade de aceder ao estudo integral da Dra Manuela?
Se sim, de que forma?
Obrigada!
Vida longa ao podcast!
Tenho adorado esta série. Sou terapeuta familiar e ouvir estas conversas têm-me enriquecido no sentido de trabalhar famílias enlutadas ou a lidar com a doença. Pelo lado mais pessoal, nasci crente, afastei-me da religião, e agora sou cada vez mais espiritual. Relatos incríveis e conversas muito interessantes por aqui. obrigada
Adoro este tema. Despertei para o mesmo há pouco tempo, quando "conheci" a Diana Machado (psicóloga e terapeuta de vidas passadas). Gostava de a ver aqui no podcast
É mais uma conversa interessante, sobretudo se tiver como objectivos compreender a pessoa que está nesta situação e acolhê-la.
Tanto o meu pai como a minha mãe tiveram a percepção de que a morte estava próxima.
Pai - falávamos sobre o Natal e o meu pai disse que não ia passar o Natal a casa. Passados poucos dias, percebi porquê.
Mãe - dizia que a vida passava e que havia coisas que não ia fazer. Eu dizia que tinha muito tempo e que havia ainda muitas coisas para fazer, ao que respondeu que não tinha assim tanto tempo. Assim foi. Nesse ano, toda a família esteve reunida no Natal, mesmo quem estava no estrangeiro, e a minha mãe morreu a seguir, no dia 26.
Em relação ao senhor que chamava pela mãe, não sabendo que a mãe tinha morrido, podia sentir-se fragilizado, ou que estava próxima a hora da morte, e gostar de ter a mãe junto de si.
Em relação ao que acontece depois da morte, embora eu acredite na vida além da morte, é perigoso avançar sem mais para uma relação entre o que vivem as pessoas no processo da morte e que pode acontecer depois da morte.
Gosto da humildade científica da Manuela com o ter aprendido a dizer mais "não sei".
Serviço público, fantástico episódio mais uma vez!
Tema muito interessante. Tanto tabu sendo tão certo em cada um de nós...obrigada!
Querida Manuela!! Que privilégio ouvir-te e que sorte tive eu em ter compartilhado contigo algumas dessas histórias! 💝
Adorei, muito obrigada! Sendo um tema do meu interesse, é sempre bom ouvir testemunhos de vários profissionais e ver que se começa a explorar e abordar estes assuntos de uma forma mais aberta e descomplicada. Obrigada!
Grande convidada, Raminhos! A Manelinha é incrível ❤️ também já tive doentes com situações e experiências similares! Obrigada por falarem deste tema sem tabu!
Adorei. Bom haver médicos da nova geração com esta abertura mental. Tenho uma sugestão que é ver de há médicos que estudem as EQM ( experiência de quase morte). Há médicos que não acreditavam em nada e passaram a acreditar. Há um físico brasileiro que tem o canal afinal quem somos nós ( recomendo). Sobre o facto de.morrermos várias vezes isso foi algo que li no magnífico livro conversas com Deus ( livro 2) . Não há coincidências "Coincidência é a maneira que Deus encontrou para permanecer no anonimato"
Por problemas familiares não estava com o meu avô paterno há muito tempo. Soube que ele estava acamado em casa, sem falar e todos esperavam a sua morte. Senti algo inexplicável, que me dizia que tinha de arranjar maneira de ir visitá-lo. Pedi ao meu namorado que me acompanhasse a casa dos meus avós paternos e, após conseguir autorização da minha avó, pude dar um beijinho ao meu avô. Depois de eu sair, o meu avô abriu os olhos, disse que eu tinha lá estado e faleceu poucas horas depois.😢 A médica que o seguia, e que lhe passou o óbito, disse que nunca pensou que ele conseguisse sobreviver tanto tempo com o coração no estado em que estava.
Olá, que belo episódio.
O avô do meu marido, na noite anterior à sua morte, disse bué asneiras e disse "eu vou morrer, vai ser difícil". E no dia seguinte sossegou, entrou em coma e morreu.
A avó do João queixava-se de haver muita gente no quarto dela quando ela estava nos seus últimos dias e só estava uma filha a acompanhar. Nunca esteve o quarto cheio.
A avó esperou pela segunda filha para morrer e pediu-me desculpa, que não ia conseguir ir ao batizado da bisneta. Morreu duas semanas antes do evento e não cancelámos.
Ambos afirmaram ver entes queridos no quarto antes da morte, o que lhes deu conforto.
Morreram velhinhos e o avô Digno disse, no leito da morte: tive uma vida feliz, fiz o que quis e amo a minha família.
Bonito, dentro da tristeza normal do processo... é bonito
É mesmo tão comum, mas tão comum, verem familiares que já faleceram.
Obrigada António Raminhos, sem dúvida que pode continuar a aprofundar este tema.
Tema extremamente interessante! A entrevistada tem um tom de voz embalador! Muito bom! Num tempo em que se cavalga no materialismo e não há tempo para viver, este tema é pertinente, pois o ato de morrer deve ser lembrado como o mais importante e solene na nossa vida. Aquelas coincidências, os avisos ou sinais estão na nossa vida. Há dias tive um acidente de viação no caminho do trabalho para casa, uma colisão frontal, saí ilesa, o carro foi para,a sucata, sem esperança de arranjo. A coincidência está no facto de ter acordado com a sensação de faltar ao trabalho para ficar em casa, sensação com a qual andei o dia todo e que me fez adiar outros percursos para ser obrigada a fazer aquele. Foi só uma coincidência? Valia a pena uma conversa sobre os sinais e as coincidências!
Pois isso agora! Ás vezes não interessa muito depois ficar a pensar nos porquês... é agradecer e pronto! :)
No filme Panda do Kung Fu há uma frase brutal... "Muitas vezes encontramos o destino numa estrada que percorremos para o evitar". 😮
Gostei do episódio, sim.
Lido com a morte desde muito criança. Costumo dizer, por piada, que sou colecionadora.
A primeira situação dessas menos comuns com que lidei foi com o meu avô, tinha eu 10 anos.
O meu avô estava meio louco - consequência de AVC's, devido a uma elevadíssima arteriosclerose - e totalmente surdo há 6 anos (além de paralítico) e, pouco antes de falecer, em casa, na sua cama, recuperou o ouvido e a lucidez e quis despedir-se da minha avó, o amor da sua vida, com quem teve uma longa e, ao que parece, bem acertada conversa.
Claro que a senhora, embora bem mais nova do que ele, ficou em tal estado emocional que nunca conseguiu chorar a sua morte e teve, após a partida dele, um achaque cardíaco, ainda que sem consequências de maior.
Além da estranheza de que já se falou neste podcast, é uma linda história de Amor.
O meu pai foi sempre uma pessoa lúcida e extremamente pragmática, no entanto ums dias antes de falecer, informou-nos que o irmão e um amigo (já falecidos) tinham-no visitado.
Fogo
Em memória. (ou em recordação). Não saberemos.
Tive uma situação com uma grande amiga minha muito impactante, o ex marido faleceu e fomos ao velório. Na saída do velório diz-me “sabes tive esta noite um sonho muito estranho, o meu ex marido só dizia não tenhas medo de morrer, estou num sítio muito bonito”. Precisamente um mês depois a minha amiga morreu de forma inesperada. A minha amiga tinha pavor da morte. É raro o dia que não me lembro da conversa com ela
Todos os seres gostarão de ter a consciência limpa e estar em paz com os demais. (na minha visão).
Muito interessante! Tema que merece ser ainda mais explorado... Muito obrigada aos dois.
Numa altura em que sabia que a minha avó iria partir em pouco tempo, tive uma experiência idêntica ao que foi relatado. Numa noite, em que não conseguia adormecer tal era o choro, senti alguém a abraçar-me, o meu corpo aqueceu, parei de chorar e adormeci no exato momento. Até hoje quero acreditar que foi ela ❤
Raminhos, gosto muito desta tua versão podcast.
Sobretudo pelos temas que aqui são abordados.
Vários convidados bem interessantes.
Parabéns pelo canal e obrigada pelo conteúdo.
👏🏻🙏🏻
P.S.: Claro que somos todos malucos… desde sempre! 😃
Se assim não fosse, não tínhamos “estofo” para lidar com essas tais dúvidas, medos e incertezas…
E mesmo assim cá estamos, neste mundo de “malucos”, porém, corajosos!
Estar (ou ser) vivo é um ENORME acto de coragem!
Tenho um enorme orgulho em ter feito parte da equipa da doutora na medicina do 7 piso A
Beijinhos, excelente profissional e ser humano...
Parabéns pelo programa e parabéns pela tese. Fora do pais já há muitos testemunhos e documentários tanto na alemanha, u.s.a, frança. As tais experiencias de quase morte acontece com pessoas que foram reanimadas e há vários profissionais de saúde, como anestesistas que relatam as experiencias dos utentes. Eu vivo fora do pais e sinto que em Portugal isso ainda é algo muito estranho, as pessoas são muito céticas. Ca fora existe uma maior abertura, tanto que temos profissionais de saúde que fazem muitas vezes apelo a profissionais de areas "misticas" para tratar certas patologias, queimaduras: "les coupeurs de feu". Abraços e continue com o programa.
É super interessante quando trazem mensagens e se comprovam. Penso que foi no canal Discovery que vi uma médica cética a criar uma associação que trata destes casos pois ela conheceu casos e casos e constatou quentinha de haver algo. Passou a crente.
O canal Afinal o que somos nós? tem relatos muito interessantes de experiências de quase morte.
Verdade. Comentei agora isso :)
Gostava de ler essa tese, está disponível ao público?
Assisti a duas mortes, a primeira a da minha mãe, são experiências transformadoras, abrem os olhos aos vivos, como a Manuela refere, ainda que em nenhuma das duas tenha testemunhado uma experiência mística como as relatadas. No entanto, perante o desconhecido, optei por tomar uma atitude de presumir que a pessoa inconsciente estava "consciente" da minha presença ao seu lado (cantei baixinho umas canções de embalar para a minha mãe, como ela fez comigo em criança).
No entanto a experiência que primeiro me fez interrogar sobre os limites da vida material foi o meu avô. Foi diagnosticado e internado no dia seguinte a ter estado com o seu neto favorito, que tinha estado ausente do país 6 meses. Os médicos não percebiam como não se tinha queixado antes. Da mesma forma, eu visitei o meu avô horas antes de falecer e encontrei-o inconsciente e sem reacção. O meu primo (o tal neto) entrou a seguir na visita. Nessa altura não só o meu avô acordou, como ainda lhe respondeu a perguntas triviais, como p.ex. que a motocultivadora funcionava a gasolina.
É por responder "não sei" a muitas interrogações, que não digo Sim à lei da eutanásia. Se calhar não tem nada a ver, mas para mim tem...
Muito obrigada Raminhos pelo teu trabalho, agradecimento extensível aos teus convidados.
Bem hajas
Querida Dra. Manuela, tanto nos ensina… que sorte a minha e de todos a quem “toca”… é muito especial! Beijinhos com saudades
Olá👋 tema muito interessante! Convidada com uma vibe muito calma... Fiquei com a sensação que ficou muito por dizer/explorar 😂
Uma tia da minha mae,faleceu pouco antes da minha mãe nascer e antes de morrer disse à mae dela para ir à farmácia comprar a chupeta mais pequena que houvesse,porque a sobrinha tinha a boca muito pequenina. 🙄 A minha mãe tem 80 anos, nao havia ecografias...
O meu avô paterno, no dia em que morreu disse a que horas ia morrer. E fez questão de se despedir dos pais,da mulher e da filha.
Há coisas que nao da para explicar!
Muito obrigada Raminhos pelo podcast.
Obrigado eu pela partilha!
Gostei muito sou bastante curiosa sobre este tema ! Sim tive um momento bastante curioso com a morte da minha mãe ❤
Gostei da conversa, apesar de ser difícil falar e pensar sobre o tema. O meu pai faleceu o ano passado com doença prolongada e também referiu nos últimos dias de vida que a sua mãe estava lá e o vinha buscar. Não sei se é alucinação ou realidade mas parece dar algum conforto.
Olá Raminhos gostei muito de assistir.
O que posso contar é que á 2 anos perdi o meu pai e este ano perdi a minha mãe mediante a situação da minha mãe eu decidi ir ao cemitério falar com o meu pai pedi-lhe que viesse buscar a minha mãe que não merecia estar a sofrer e o facto é que a minha mãe partiu em 24h a seguir da minha visita ao meu pai.
Posso dizer que a morte do meu pai foi muito dolorosa para mim não vou entrar em premenores mas a morte da minha mãe foi muito mais pacifica para mim.
Tenho muitas saudades dos 2 e ainda me pego a chorar por não poder falar com eles.
Mas estou francamente mais calma que á 2 anos
Obrigada por este podcast raminhos!
Sei que o meu avô, que estava com cancro na altura, descobriu que a minha mãe estava grávida e lhe disse "tenho tanta pena de não conhecer a minha menina" - ele não dava ainda sinais de que podia falecer e ninguém sabia (nem os meus pais) que eu era uma menina. Ele faleceu em agosto e eu nasci em dezembro.
Em primeiro lugar: obrigada pelo Programa, depois lamentar, por não fazer parte dos programas dos nossos canais televisivos e por fim comentar o tema. A morte também me assusta, aliás, eu acredito que o segredo da vida está na morte. O meu pai, cerca de, quase 2 meses antes de partir, também disse que o pai, a mãe e uma vizinha dele, tinham estado à porta do quarto, isto antes de ir para o hospital de onde já não voltou. 😢
Parabéns pela coragem de trazer este tema, que é fulcral para a abertura das consciências. Passei esta experiência com a minha mãe e efetivamente a frase que a Dra Manuela usa "os vivos fecham os olhos aos mortos e os mortos abrem os olhos aos vivos" é efetivamente verdade, no meu caso, claro. Obrigado
Esta conversa foi muito interessante ! 😊
Sempre senti muuta curiosidade por estes temas .
Muito obrigado
Não sei se esta situação que eu vou contar ,poderá ajudar.
Uma vez ,uma amiga minha contou- me que o pai , antes de partir pediu à mãe dela para lhe preparar uma canjinha para comer antes da viagem .
Ela conta que a mãe foi fazer a canja o pai comeu- a e partiu !
Nas últimas semanas de vida da minha avó, já ela acamada, dizia muitas vezes a que minha tia (sua irma já falecida) tinha estado ali (ao pés da cama) sentada a tarde toda. Curioso que falava sempre da mesma irma e entretanto morreu outra sua irma (que a minha avó não chegou a ter consciência da sua morte) e tb ela começou a passar tardes aos pés da cama mas só depois da sua morte. Se são as memórias das pessoas ou se realmente são presenças de outras dimensões? Não sabemos mas que isto acontecia várias vezes acontecia. Hoje em dia, lido com a fase terminal do meu cão que sempre foi um cão silencioso e muuuuuito raramente ladrava na rua e ainda mais raramente em casa e agora volta e meia ladra do nada e para o nada deitado na sua cama. 🤷♀️
Beijinho e bom trabalho 😘
A tua bisavó aparecer e tu gritares, deixa me acabar de ver o jogo!, foi brilhante. Que tirada tão deliciosamente inconveniente:)
sim gostei sonhos muitas vezes com familiares falecidos, gostava de saber o significado disso. uma parte de mim pensa que a vida valemos igual a uma minhoca somos tds materia, outra parte por vezes é crente e acredita num lado espiritual, depende do dia. vivemos a aprender e morremos sem saber.
Gostava de ler a tese de mestrado da Dra Madalena. Já procurei no Google mas parece não estar disponível. Sabes se está Raminhos? E onde encontrar? Obrigado
Não está ainda terminada :)
O meu avô falava imenso num comboio e que estava atrasado para ir apanhar o comboio. E lá foi ele... Muito obrigada por mais uma partilha tão interessante 🙏🏼
:) Apanhamos todos esse comboio! :D
Estou a começar a gostar de seguir te.adoro estes temas. Devias conhecer uma brasileira hallu gamashi. Adoro estes temas. E cada vez as pessoas procuram mais estes temas,estamos mesmo em evoluçao.parabens pelo canal e sucesso
Muito importante falar dobre este assunto.
Parabens.
Que conversa tão interessante! Parabéns ao Raminhos pelo serviço público e parabéns à Manuela pela sensibilidade e pelo excelente trabalho!
Grande tema! O meu pai faleceu o ano passado de doença oncológica e ainda ando a tentar fazer sentido disto tudo... Podes dar exemplo de leituras que aconselhes? Obrigada pelos teus podcasts 😊
Obrigada Raminhos pelas excelentes conversas e temas trazidos a este podcasts.
Tem sido motivo para eu encontrar respostas na minha vivência e relação com a demência e a morte. Sou estranha na medida em que não cultivo o culto pôs morte, tive sempre pânico do corpo morto, humano ou animal, inclusive refugiei-me a quando da morte do meu pai, ao ponto de não saber onde está. Sou, somos todos malucos!!
Mas que boa entrevista novamente, este tema é deveras muito interessante.... obrigado pela teu interesse e também pela vontade de partilhar.... obrigado!
Adorei a entrevista, obrigada!
Excelente entrevista. As equipas de cuidados paliativos são muito importantes neste processo de finitude.
Perto da morte os laços fluidicos que nos prendem ao corpo fisico começam a afrouxar e as pessoas que estão nesse processo, de desencarne, começam a vislumbrar o mundo espiritual. " A vida não cessa e a morte é o jogo escuro das ilusões " (André Luiz). A morte não existe! Esperança para todos. Paz.
Nós não morremos. Nós desencarnamos. Nós, os animais, plantas, etc.
Obrigada. Conversa fantástica. Uma médica tão jovem e tão absolutamente corajosa. Um grande beijinho para todos e também para a Ursula.
Parece fácil o que esta médica fez mas não é. Eu tenho uma.prima médica e ela própria diz que a classe médica é muito fechada para isto. Ela antes de ser médica tirou medicina chinesa. Isso permitiu ela assistir ao resultados da acupuntura, tão criticada por muitos e muitos médicos. Eles dizem aí os estudos mas esquecem os outros estudos e as vivências e transformações que os profissionais assistentem em primeira mão
Gostei muito deste tema e deste episódio em particular. Excelente entrevista e conversa.
Parabéns Raminhos pelos excelentes entrevistados escolhidos "a dedo" ao longo de todos os episódios do podcast.
Existe um canal muito interessante acerca destes assuntos. É dirigido por um físico e um cirurgião/ neurologista. Vale a pena ouvir e ver os diversos relatos: "EQM - Afinal o que somos nós".
Boa, vou ver :)
@@raminhos Vê! É muito interessante. Gostei do teu trabalho e a Drª é muito serena. E já agora...Aqui em Matosinhos recebemos sempre muito bem! 😉
@@Mariamariamaria617 hehehe sim!
Forma física morre sim mas a alma não essa nunca morre.
O medo da morte advém do fato de nos terem ensinado a pensar para o Eu físico corpo (dando toda e qualquer importância) em detrimento do Eu espiritual.
Amor E Luz ❤
Não se esqueçam somos todos um, Unicidade.
A vida é bela aproveitem começem hoje Amar mais, perdoar mais, agradecer mais, ajudar, cuidar, dar ao outro, tudo é retribuo! ❤
isso não é verdade. quem disse que a alma não morre? "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele." Ezequiel 18:20.
@@paulosantos6567 devolvo-lhe a pergunta, quem disse que a alma morre?
A alma não peca, ninguém vai para o inferno, não existe castigo, Deus não é punidor, isso tudo é o efeito da igreja para que os fiéis se mantivessem fiéis.
Não misture religião com espiritualidade, a sua essência do Eu para com o mundo e o seu propósito de vida o seu crescimento na roda cósmica.
Tenha a vondade de despertar espiritualmente.🙏
@@RedEagle04 quem disse que a alma morre foi Deus. na resposta anterior eu mencionei o verso da Bíblia. A alma somos nós, as pessoas, e sim nós pecamos. quem viver segundo as normas de Deus essas sim, não sofrerão o castigo do inferno, quem não aceitar sofrerá o castigo. o verdadeiro propósito de vida é seguir a Jesus e imitá-lo no caráter. leia a Bíblia, vai-se surpreender, comece pelos Evangelhos.
@@paulosantos6567 abra seu horizonte garanto lhe que também irá se surpreender.
Volto a frisar, está a relacionar tudo com a religião blablablá.. mas eu não, sou Cristão mas consigo ver para além de um manuscrito.
Abra seu horizonte!
@@RedEagle04 é cristão e não aceita o que está escrito na Bíblia? acho estranho. a verdadeira religião não é ir à igreja e nos outros dias viver a vida de qualquer forma. um cristão verdadeiro tem diariamente comunhão com Deus, através da oração e estudo da Bíblia e isso vai transformando o caráter e as pessoas à sua volta notarão que aquela pessoa é diferente. um cristão é aquele que obedece a Deus, não aquele que obedece às normas da sociedade.
Hoje ficamos na mesma😂😂Mas este tema é muito interessante,sou como tu também tenho medo,e parece que falar sobre o assunto....minimiza 😊
hahaha sim!
Quanto ao meu pai, umas semanas antes do acidente dele, caiu numa tristeza profunda, como se já cá não estivesse ou estivesse triste pela iminente partida. Não se explica, sente-se apenas.
Uma médica muito especial!!
Que maravilha! Só a sua voz acalma, que jovem tao doce e profunda
Excelente podcast! Muitos parabéns querida Manuela 😘
Gosto muito deste tema e adorei a conversa. Ha um canal com EQM e com perguntas de um ( as vezes dois) neurologistas. "Afinal o que somos nos"
Um deles é físico e não neurologista.
O afinal quem somos nós é 5 estrelas. Pena nunca um português base ter candidatado a falar. Há muito medo ainda
@@pmcp473 há dois relatos de duas portuguesas no canal.
@@saralopes2195 sabe me dizer quando foi +-?
Porra pá... estou com 3 semanas de atraso nas views e em 12.000 views só colocam like 638 almas???? Grande abraço Raminhos
Só agora tropecei neste episódio e adorei. Trabalho em cuidados paliativos, estas histórias acontecem recorrentemente e a nossa mística é realmente fascinante. Obrigada por este trabalho de desmistificação sobre esta área tão importante e tão desvalorizada 💛
Seria muito interessante saber as experiências de morte no caso das pessoas que decidem morrer como no caso do suicídio. Deve ser diferente... Será?
Se por um lado falar da morte ajuda a tranquilizar o medo, por outro, abre espaço a muitas questões... 😅 E isso nao é muito tranquilizador
20:43 apesar de não ser o termo adequado chamar-lhe-ia metafísica por serem experiências que vão além da parte física que rotineiramente e condicionadamente conhecemos.
Para quem é terra a terra e prático no seu dia a dia é complicado entender, com os adormecidos sentidos não físicos, o que está fora do alcance dos práticos 5 sentidos básicos do corpo humano, o que é normal pois as pessoas estão aqui e agora e têm mais com que se preocupar.
Os sentidos não físicos revelam-se por exemplo nos sonhos quando visualizamos sem ser com os olhos, que esta terra há-de comer, quando sentimos sem o tacto, etc.
Não falaram do olhar de quem está prestes a partir, sem malas de viagem, no momento em que estão com um pé cá e outro lá.
Gostei de vos escutar com os receptores auditivos deste corpinho e de ver as boas energias que pairaram à vossa volta, principalmente à volta do Raminhos.
Esse cortinado branco de fundo ajudou muito a entender qual é a posição de cada um... o Raminhos airoso e curioso q.b. quanto ao tema, a sra. cientista com uma carga pesada por falta de instrumentos medidores de energias invisíveis... enfim um dia hão-de lá chegar, sem pressas, só têm de viver aqui e agora, ser felizes e aproveitar enquanto podem e da melhor forma.
Olá Raminhos mais uma vez uma conversa fora da caixa. Mas muito interessante!
Adorei este episódio, e faz-me muito sentido o que a Manuela falou a partir do minuto 26:38 , a vida ensina muito isso, mais uma para a coleção dos paradoxos :) Muito bom este episódio 💛
Top ✅️ não só pelo meu interesse no assunto em questão mas sim por ser um assunto pouco ou nada falado.. por mais conversas assim 💪
Parabéns ao dois. Tema muito interessante, sem tabus.
Tinha muita coisa para contar à Dra. em relação a esse assunto. 😅
E se a vida também for um loop de mortes literais mas nós não nos apercebemos porque na nossa realidade estamos sempre vivos? 🤔
Olá Raminhos, agradeço trazeres estes temas, no entanto sinto que estão a escolher relatos para generalizar o tema da morte. Alguém no fim da morte falar sobre viagens ou familiares pode ser simplesmente como nos sonhos, onde o nosso subconsciente construi imagens com as preocupações/desejos que temos. O caso da senhora que teve um premeditação é simplesmente um caso. A beleza da ciência é entender que o que nos está à vista dos olhos pode ser tudo até provado uma e outra vez que é algo. A comunidade científica gosta de se separar do espiritual porque historicamente o espiritual foi usado como argumento para refutar provas científicas. É por isso que hoje em dia acreditamos que as auroras e cometas são fenómenos físicos e não manifestações de deuses.
Eu acho que devemos estar mais ligados ao espiritualismo mas não cair no erro de justificar estes poucos casos com o paranormal quando ainda estamos a estudar o cérebro e ainda temos informação reduzida. Claro que se isso trouxer paz à pessoa em questão não tem mal nenhum, mas entendo o porquê da comunidade científica ficar com o pé atrás nisto, onde estão as estatísticas e relatos destes casos? Onde está o rigor nas coisas? Em que estado estavam os pacientes? Qual a representação e factualidade dos relatos/testemunhos?
Mas por isso é que está a ser feito o estudo e por isso é que existem estudos por esse mundo fora. Aqui foi uma conversa sobre o tema. :)
Compreendo o que diz. A Dra Manuela ganhou uma bolsa de investigação exatamente para trazer o rigor de que fala a factos que ainda não são explicados à luz da ciência ATUAL. 😊
Olá Raminhos, eu passei por uma experiência muito interessante com o meu pai. Revejo muito do que ouvi, na oradora, com o que presenciei de forma consciente no processo de partida do meu pai.
Gostei muito 😊 O meu pai no dia interior a falecer 😢 chamava muito pela mãe 😢
Adorei!
Obrigada Raminhos por este tema tão interessante e tão pouco falado.
Super interessante, ficaria horas a ouvir mais. Parabéns
Muito bom, só achei curto pois nesta área e sempre montes de perguntar
Excelente!
Acredito que uma forma de irmos livres e leves
Tou lixado , sonhei que ia morrer afogado com um aquário na cabeça que estava dentro de um avião a cuspir gelo pela boca, enquanto isso todos os passageiros estavam a dançar 'é macarena'. Durante dois anos não ando de avião que tenham aquários com peixes lá dentro.
Hahahah é isso!
Excelente tema ❤
❤❤❤
Adorei o tema 💟
❤
Parabéns aos dois! Pela escolha do tema e pelo excelente desempenho na entrevista... É realmente um privilégio conhecer a Dra. Manuela Bertão como pessoa e como profissional. Grande abraço
Tenho um medo aterrador da morte, não minha, mas dos meus mais próximos. Estas conversas tem permitido que eu comece a "aligeirar " esse medo.
Obrigada por quebrares tabus desta forma 😊