Marabá terra bendita. Ciclo de Ouro da Castanha do Pará em Marabá.

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  • Опубликовано: 20 окт 2024
  • A economia de Marabá sempre esteve assentada no extrativismo tanto mineral quanto vegetal No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Durante a década de 20 até o final dos anos 40, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região.
    A partir de 1919, com o final da Primeira Grande Guerra Mundial, com os preços da borracha começaram a sofrer vertiginosa queda, em virtude de outros países asiáticos estarem produzindo e comercializando o produto a preços mais competitivos, atraindo o mercado internacional e consequentemente provocando em toda a Amazônia, graves crises sociais. Marabá sofreu os efeitos dessa queda, porém um novo ciclo extrativista estava começando com a exploração da castanha-do-pará que já despertava o interesse do mercado mundial. Iniciava-se assim, nova fase econômica para o Município, impulsionada pela extração da castanha.
    Até 1913 a castanha produzida era destinada ao consumo local. De 1913 a 1920 ocorreu incipiente exportação, sem grande importância econômica para o Município. A partir de 1920 a castanha-do-Pará passa a ser explorada em grande escala, alcançando uma produção de 27.965 hectolitros, em 1921 e 61.700 hectolitros em 1923. Os principais mercados consumidores eram a Inglaterra, Alemanha e os Estados Unidos. De 1966 a 1970 o Estado do Pará foi responsável por cerca de 50% da produção nacional de castanha (FIBGE/1970), sendo o Brasil o maior produtor mundial e o Município de Marabá o maior produtor do Estado com participação de 80% do total produzido no Pará e 40% da produção nacional.
    A exemplo do caucho e da borracha, a castanha teve seu período áureo, mantendo-se durante décadas como mola propulsora e geradora de recursos financeiros do Município. Com a introdução da atividade pecuária no Município, os castanhais foram paulatinamente dizimados para dar lugar às imensas áreas de pastagens, principalmente de alimentação do gado, sobre as quais referenciamos anteriormente. Observou-se então uma queda vertiginosa na produção de castanha em meados da década de 80 que se acentuou nos anos seguintes . A produção de castanha em nossa região que era de 500.000 hectolitros na década de 70, hoje oscila de 25000 a 80000 hectolitros anuais.
    Além do caucho e da castanha-do-pará existem outros produtos extrativos como a madeira bruta, a lenha e o carvão vegetal que no período de 1989 a 1992 sofreram certo declínio de oferta na região.

Комментарии • 27

  • @adnancyrosademiranda4725
    @adnancyrosademiranda4725 Год назад +2

    Meu pai era proprietário do barco Cardoso Rosa, q transportava pessoas para Imperatriz. Vendo essas imagens, lembrei muito dele.

  • @amiltoncarlos3844
    @amiltoncarlos3844 Год назад +1

    Os barcos mais bonitos ,vale do Tocantins e o Rio Tocantins o mais veloz tinha algo como uma disputa pra quem chegava primeiro em tucuruir ,saiam daqui d madrugada e chegavam duas pra três horas ,choro d saudade .

  • @IzarJr
    @IzarJr 2 года назад +1

    Sensacional o teu vídeo, Gilson. Como marabaense orgulhoso da nossa terra. Não tem como ficar emocionado com essas imagens. Parabéns por ter vídeo. 👍🏽

  • @amiltoncarlos3844
    @amiltoncarlos3844 3 года назад +2

    quanta saudade, sou feliz tanbem por isso .

  • @ytalooliveira4353
    @ytalooliveira4353 6 лет назад +2

    FIQUEI MUITO FELIZ VENDO ESSE VÍDEO. MEU PAI ERA .ERASMO PINTO . TINHA MUITOS CASTANHAL .VINHAM CASTANHA DE BARCO. AS CASTANHAS ERA VENDIDAS PRO VAVÁ MUTRAN. QUE LEMBRANÇAS BOA DO MEU PAI.

  • @henriquepereiraliralira5303
    @henriquepereiraliralira5303 6 лет назад +5

    TENHO UMA HISTORIA DE VIDA SOU DE MARABA FIQUEI MUITO FELIZ EM VER ESSAS IMAGEM ATER ME DEU VONTADE DE CHORAR DE TANTA ALEGRIA QUEM POSTOU ESSA IMAGEM NÃO SABE O TANTO QUE ME DEIXOU FELIZ SOU FILHO DE CHICO VELHO PILOTO DE BARCO LA DE MARABA

    • @alcantaragv
      @alcantaragv  6 лет назад +3

      Henrique Pereira Lira Lira O vídeo é da minha família. Sou neto do saudoso José Mendonça Vergolino.

    • @henriquepereiraliralira5303
      @henriquepereiraliralira5303 6 лет назад +2

      tudo de bom meu amigo, fiquei muito feliz e ter tido uma resposta vc tem uma historia de vida muito bonita e que eu tiver o prazer em ter vivido tenho, orgulho de ser de marabá quando eu for em marabá gostaria de falar com vc tenho uma boa parte da minha familiar que mora na marabá pioneira, se vc tiver mas fotos envia mano a minha vida ficou mas feliz depois de vc ter publicado esse vídeo vou te envia uma fotos do barco que era do meu pai B/M SÃO JOSÉ DO PARA que era do ALCÍNDO BRITO. ele tinha um ronco que de muito longe vc já sabia que ele estava chegando, muito lindo todos esperava no porto para ver chegar, eu quando moleque ficava a espera.

    • @gracanogueira1227
      @gracanogueira1227 6 лет назад +1

      Caro Henrique, tambem sou de Marabá, e estou em lagrimas.. Moro fora ha alguns anos, mas Marabá esta no meu coração, impregnada em minha alma a sua beleza e seu cheiro.

    • @henriquepereiraliralira5303
      @henriquepereiraliralira5303 5 лет назад +1

      minha amiga @@gracanogueira1227 se tem uma coisa boa na minha vida foi ter uma nasido em Maraba tomei muito banho e sou filho do piloto do de barco sabe tudo esta vivo ate hoje nos somos de muita sorte de te vevido tudo isso e esta marcado na nossa vida com muitas coisas boa graça nos somos de maraba e não nego rsrsrsrsr tudo de bom para vc e sua familiar

    • @geonesoares1256
      @geonesoares1256 3 года назад +2

      Com emoçao voltei no tempo

  • @gracanogueira1227
    @gracanogueira1227 6 лет назад +1

    Te amo Marabá!!!!

  • @elzamariadasilva9329
    @elzamariadasilva9329 4 дня назад

    lembrei da época que eu viajava no barco seu Diquinho o nome do barco era Otávio Sousa.

  • @jailsontorres4569
    @jailsontorres4569 4 года назад +5

    Muito legal essas imagens! Gilson preciso falar com você, pois estou produzindo um documentário sobre os 107 anos de Marabá

  • @ronnymusica
    @ronnymusica 3 года назад +2

    estas seguindo o mesmo caminho das aguas amigo

  • @amiltoncarlos3844
    @amiltoncarlos3844 Год назад +1

    Seu bidico pai do Claudio Virgílio gente boa

  • @gilsonvasconcelos8994
    @gilsonvasconcelos8994 5 лет назад +2

    Viagem incrível no tempo ! Estou aqui em uma pesquisa para a criação do traje típico da miss Marabá 2019 ( o tema será o ciclo do ouro ) obrigado Gilson ...

  • @amiltoncarlos3844
    @amiltoncarlos3844 3 года назад +1

    é realmente uma viag voltei no tempo a música é incrível, vivi tudo isso ,faltou Caprichar as imagens dos digamos (figurantes)obr:

  • @binnosouusa
    @binnosouusa 8 лет назад +1

    bom dia Gilson, assisti seu vídeo e gostei muito, me chamo Bino Sousa, sou um artista local e trabalho com arte em Marabá há mais de 10 anos, gostaria muito de saber se vc tem fotos antigas sobre esse assunto da castanha?

    • @alcantaragv
      @alcantaragv  7 лет назад

      Boa noite, Bino Sousa.. Tenho algumas que consegui digitalizar antes que a ação do tempo as consumisse. Acesse este link que irá direcioná-lo às fotos: facebook.com/gilsonvergolino/media_set?set=a.158169854248851.39527.100001675135423&type=3

    • @binnosouusa
      @binnosouusa 7 лет назад +1

      obrigado Gilson.

  • @josejonasalmeida8920
    @josejonasalmeida8920 8 лет назад +4

    Caro Gilson, assisti com interesse o seu vídeo sobre Marabá. Meu nome é José Jonas Almeida e sou pesquisador da USP em São Paulo. Minha tese de doutorado foi sobre a castanha e está para sair em livro. De que época são as imagens? Existe a possibilidade de se obter uma cópia da mesma em CD? Abraços e parabéns por divulgar essas cenas raras sobre Marabá. Meu e-mail para contato é jjonasalmeida@usp.br.

    • @alcantaragv
      @alcantaragv  8 лет назад

      Olá José, fico feliz que tenha gostado. O registro em si foi feito por alguém ou alguns da minha família. Eu não sei precisar à época da gravação, mas acredito que este deva ter mais de 40 anos.
      Em uma viagem que fiz à Belém do Pará, tive a oportunidade de receber das mão do meu tio, uma cópia deste acervo histórico que até então eu nunca tinha visto, a não por fotos.
      Vou entrar em contato com meu tio para saber um pouco mais a respeito da procedência do vídeo.
      Meu e-mail para contato é: gilsonvergolino@gmail.com

  • @hiroshyb
    @hiroshyb 10 лет назад +3

    Gilson, pode me passar algumas informações sobre o vídeo. Vamos trocar informações através de emeios. Quero divulgar essa vídeo em meu blog, dado a importância histórica dele. Abs hiroshyb@gmail.com
    Hiroshi Bogéa

    • @alcantaragv
      @alcantaragv  10 лет назад +1

      Claro! Lhe passarei algumas informações em seu email. Abraços!

  • @elzamariadasilva9329
    @elzamariadasilva9329 4 дня назад

    lembrei da época que eu viajava no barco seu Diquinho o nome do barco era Otávio Sousa.