Thelfos - O Oráculo de Thelfos

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  • Опубликовано: 5 сен 2024
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    ►Ficha técnica
    Voz e letra por Thelfos
    Produção, mixagem e masterização por Thelfos
    Edição de vídeo por Thelfos
    Thumbnail por SRH (@marcelo_srh)
    Arte por Anna Lawrence (@annatoune)
    ►Letra
    Quando a semente germina em terra seca é complicado
    Tipo quando se percebe a dor que logo viria a ter
    Ouço as batidas na porta, eu abro na inocência
    Pensamento leve, sem nem saber o porquê
    Vejo o corte se abrindo, arde, vermelho pinta o céu
    Vejo a agonia e a arte, parte do que escrevo num papel
    Nem sei qual é o meu papel
    Well... Well...
    Tá chovendo muito aqui
    Queria poder sorrir
    Isso dói no corpo e faz minha alma ruir
    Só queria sair daqui
    Não aguento mais
    Pouca idade carregando um fardo desde o instante em que se passa a respirar
    Só queria paz
    Tô ouvindo gritos lá fora
    Todo dia isso insiste em me assombrar
    Longos anos se passaram
    Nem sei quantos
    Mas tenho marcas pra recordar
    E ainda por cima tinha aqueles outros maus
    Que viam sempre para me quebrar
    Reuni os meus pedaços
    Cacos espalhados pela minha sala de estar
    Ouvindo risadas, dedos apontados na minha cara
    Palavras cuspidas pra me machucar
    Eu pensei que meu sangue fosse bom pra mim
    E no fim eu vi meu próprio sangue me ferir
    Não entendi, eu chorei, eu morri, me perdi
    Me encontrei sozinho num de sorriso que eu fiz
    Ei, me diz que isso um dia isso vai passar
    Ei, me diz quando essa dor, enfim, vai parar
    O que foi que eu fiz? Daria pra mudar?
    Mas essa cicatriz eu sei que não vai se apagar
    Do lado de dentro, isolado, protegido, embrulhado
    Para que eu não sangre mais
    Vejo do lado de dentro eles vivendo seus momentos em frente
    E eu ficando para trás
    O sol já não tem graça
    Passatempo em casa
    Fazendo o tempo passar
    Tecnologia tá lá
    Agora eles são bons, querem uma parte de mim
    Por que antes não foram assim?
    Seus interesses fazem com que eu seja interessante
    Depois que se têm o que quer
    Me põem na estante
    Amassaram minhas folhas
    Rabiscaram em mim piadas
    Droga... Eles rasgaram minha capa
    Tipo aquele livro velho que perdeu o seu valor
    Não existe nenhum mistério
    Mas nem eu mesmo sem quem sou
    Eu pensei que meu sangue fosse bom pra mim
    E no fim eu vi meu próprio sangue me ferir
    Não entendi, eu chorei, eu morri, me perdi
    Me encontrei sozinho num de sorriso que eu fiz
    Ei, me diz que isso um dia isso vai passar
    Ei, me diz quando essa dor, enfim, vai parar
    O que foi que eu fiz? Daria pra mudar?
    Mas essa cicatriz eu sei que não vai se apagar
    O medo faz o que se vê bem na frente
    Expressa a vontade de mudar
    Em jaulas abertas no peito da gente
    A fera tá solta e não sei controlar
    O tempo passa pra todos nós
    Desfiz algumas malas, lavei alguns lençóis
    Apesar do escuro, acendi novos sóis
    Plantando: Estou só
    Colhendo: Não estão sós
    O brilho que eu vi foi o que me cegou
    Meu erro, minha culpa por acreditar
    Eu não escutei quando aquela voz falou
    Poderia não ter quebrado o que vim a quebrar
    Escuridão roubou minha alma
    Mostrando suas presas por trás de um sorriso falso
    Pintando falsa beleza
    Num poço fui encontrado embriagado de tristeza
    Com meus membros decepados em volta da minha cabeça
    Queimado nas chamas de Nero
    Mano, eu tava no inferno
    Vendo sua boca mais perto
    Meu peito todo sendo aberto
    Pelas suas garras, pelo inverno
    Nas chamas de gelo, demônio esperto
    Mas não tão esperto, eu pude fugir
    Levando sua escuridão dentro de mim
    Pecados nos ombros
    Me fiz de cristal
    Contei meus segredos e o bem me fez mal
    Me fez tão mal, eu me tornei mal
    Não pensei que eu fosse um zero no final
    Lembranças do fardo, do erro, o fracasso
    Lembranças de quando fui apunhalado
    Unhas em meu ser, punhal cravado
    O sangue contido foi contaminado
    "Não era você que tava do meu lado?"
    Deixei de lado, então parti
    Ouvindo a morte chamando por mim
    "Quem é você? Por que tá assim?"
    "Cê não era assim"
    O espelho me fala e eu quebro seu rosto
    Manchando a minha cara com o fel do meu desgosto
    O peso, com a gravidade, não deu
    Quebrou meu pescoço e pela segunda vez eu morri nesse jogo
    E aí, de que valeu?
    Me tornei o que só perdeu
    E aí, será que valeu? Não, não, não valeu
    O erro foi meu
    Mas a lua apareceu
    Se és minha, eu sou teu
    Rosa que no deserto em mim mesmo, brotou e floresceu
    Há muita sujeira rolando, tô tentando não me sujar
    Mentiras se aproximando insistindo em me lembrar dos erros que eu cometi
    Com eles aprendi a jogar
    Caminhando sobre os espinhos
    Velhos sapatos novos vão me ajudar
    Eles ainda querem meu fim
    Não vão desistir de tentar
    E às vezes eu quero também, muito mais, eu não vou negar
    O leão que cantou pra mim, de noite me faz descansar
    O oráculo não me falou, mas eu falei por ele: "O jogo vai mudar"
    #Thelfos #OraculoDeDelfos #Pernambuco

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