O bastão com ponta flexível está sendo apresentado como novidade, mas é um conceito da década de 40. Na época, a flexibilidade era obtida usando molas no lugar dos tubos. A Brigada Militar do Rio Grande do Sul testou esse modelo na década de 80 e o reprovou (tenho uma cópia do laudo técnico dessa época). Em se tratando de armas de impacto flexíveis, teríamos mais um chicote do que um bastão. A polícia sul-africana preferia os chicotes semirrígidos (Sjambok) aos bastões, mas esse instrumento ficou muito ligado à era do Apartheid, e, por isso, caiu em desuso. A Cold Steel produz o Sjambok em materiais modernos.
Caro Erick e demais estimados colegas que nos acompanham, boa tarde! Agradeço sinceramente pelo seu comentário e pelas informações históricas tão valiosas que compartilhou. É sempre enriquecedor receber esse tipo de feedback, especialmente em temas de grande relevância como a evolução dos instrumentos de impacto utilizados por forças de segurança ao longo das décadas. O conhecimento que você trouxe acerca dos bastões flexíveis, com menção ao uso de molas e aos testes realizados pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul, é extremamente interessante e amplifica nossa compreensão sobre o desenvolvimento e a avaliação desses equipamentos. A referência ao Sjambok sul-africano e sua associação histórica com o período do Apartheid também é um ponto importante de reflexão sobre as escolhas de ferramentas táticas e suas implicações culturais e políticas. É inegável que a modernização de materiais, como mencionou ao citar a Cold Steel, trouxe novas possibilidades para esses instrumentos. Contudo, entender a história e os contextos anteriores é fundamental para uma avaliação mais crítica e informada sobre a aplicabilidade e a eficiência de tais equipamentos em diferentes cenários. Seu comentário, sem dúvida, acrescenta muito à discussão sobre o uso de bastões flexíveis, e valorizo profundamente a troca de experiências e conhecimentos. Continuaremos atentos a essas considerações, sempre buscando a evolução com base na prática e no estudo. Mais uma vez, muito obrigado pela contribuição. Saudações fraternas do Prof. Jocemar
@@GrupoJocemar , eu tenho uma coletânea de manuais de empregos de bastões e cassetetes de diversas instituições policiais, tanto brasileiras quanto do exterior. O mais completo é o livro "Coletânea: Cassetete e Bastão Policial", do Cap. Vanderlei Pinheiro (editado em 1987). Às vezes aparece em sebos. Neste livro é onde consta a cópia do laudo técnico informado. O mais "diferente", por assim dizer, é o da PM de Minas Gerais de 1988, de autoria do então major Alcino Lagares. A PMMG tentou introduzir o bastão Jo japonês através do mestre de Aikido Ichitami Shikanai. Os editados pelas PMs de São Paulo, Guanabara (para ver como é antigo...) e o da PE são mais secos e sucintos. A propósito: você tem o manual de tonfa publicado em 2002 pelo Ricardo Nakayama? É este quem vos escreve que está "apanhando" do Nakayama nas fotos...
@@ericktamberg670 Caro Erick, Gostaria de expressar minha admiração pelo brilhante trabalho que você tem desenvolvido ao preservar e compartilhar técnicas e informações relacionados ao uso de bastões e cassetetes policiais. De fato, as contribuições das Polícias Militares do Brasil nesse campo são inestimáveis, e sua dedicação a essa coletânea é um testemunho da importância de documentar e valorizar esse conhecimento. É inspirador ver a contribuição de figuras ilustres como o Capitão Vanderlei Pinheiro, com sua obra de 1987, e o major Alcino Lagares, que inovou ao tentar introduzir o bastão Jo japonês na PM de Minas Gerais. A polícia paulista e a mineira são berços de seegurança pública e destinatárias de nossa gratidão por sua produção literária. A criatividade e a inovação dessas mentes e polícias ajudaram a moldar práticas que continuam a impactar a segurança pública até hoje. Não posso deixar de enaltecer também o legado de Ricardo Nakayama e José R. R. Abrahão, dois grandes mestres que são profundamente admirados por muitos profissionais de segurança pública e privada. Suas contribuições, seja na técnica com a tonfa ou na disseminação de conhecimento prático e teórico de defesa pessoal, deixaram marcas duradouras e indeléveis que continuam a ser referências de grande valor. Nosso bom Deus, em Sua sabedoria, deu um pouco de conhecimento a cada um de seus filhos para que, juntos, possamos montar esse grande quebra-cabeça. Ao compartilharmos esses saberes e nos ajudarmos mutuamente, servimos uns aos outros de maneira verdadeira e edificante, cumprindo o propósito de nossa vocação. Que Deus abençoe grandemente seu trabalho e permita que continuemos a nos fortalecer através dessa troca de conhecimentos. Um forte abraço!
Olá Átila Miranda Ramos, Ficamos muito felizes que você tenha gostado das técnicas! É ótimo saber que o conteúdo está sendo útil para você. Saudações fraternas!
Ola professor, sou segurança de um atacadão e trabalho somente com uma tonfa que por um curso e treinamentos manuseio muito bem. Estou preocupado em ter que acabar usando a tonfa contra crientes alterados mas desarmados, e a tonfa querendo ou não faz um estrago e sei que posso abraçar uma jaca por lesão corporal, pensado nisso vi seus videos sobre o bastão sttun e adiquiri um por ser menos letal e leve ja que pretendo portar junto com a tonfa que acredito ser mais eficimte comtra agressores com lamina assim posso dosar a força conforme o agressor, o que você acha dessa minha ideia, seria funcional?
Caro Adilson, É louvável sua preocupação em buscar maneiras mais seguras de lidar com situações desafiadoras em seu trabalho de segurança. Seu pensamento está correto ao considerar a utilização de equipamentos menos letais e mais adequados para controlar clientes alterados, especialmente quando desarmados. No entanto, é importante ponderar que tanto a tonfa quanto o bastão sttun são classificados na categoria de bastões de uso policial. Logo, embora o bastão seja menos ofensivo que a tonfa, recomenda-se pensar em outras categorias de instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO). Neste sentido, partindo do princípio de que determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos, é recomendável que você disponha de outra categoria de instrumento de menor potencial ofensivo que lhe proporcione naturalmente uma menor intensidade no uso da força, por exemplo, os espargidores. Além disso, de acordo com a Portaria Interministerial Nº 4.226/2010, todo agente de segurança pública que possa se envolver em situações de uso da força deve portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo. Por fim, é importante ressaltar que a verbalização é o melhor recurso para obter a cooperação e/ou a submissão do cidadão. Tentar resolver conflitos d e forma pacífica sempre deve ser sua primeira opção. Espero que estas considerações possam ajudá-lo a tomar as melhores decisões em sua função como segurança. Forte abraço.
Não sou agente, pratico Arte Marcial, comigo não tem esse Lance de pensar no agressor, é Joelho, Anti braço, crânio , e se escalar muito, Traquéia. Rua não tem regras, por isso que eu danço de acordo com a música. Aqui 💪 pro agressor é eliminar o combate e ja era , gostei das técnicas de defesa, mas eu ja penso dessa forma. Oss
Bom dia Geraldo! Entendo perfeitamente sua perspectiva, que reflete a defesa pessoal natural, onde o objetivo é neutralizar a ameaça de forma imediata e eficaz, como você descreveu. Na prática, para um cidadão civil isso é completamente compreensível. Entretanto, como nossas instruções são direcionadas aos profissionais de segurança, abordamos a intervenção sob uma ótica diferente, onde somos obrigados a observar princípios legais fundamentais, como os contidos no Direito Constitucional, Penal, Processual Penal, Administrativo, Direitos Humanos e o Uso Diferenciado da Força. Saudações fraternas! Professor Jocemar
Caro João Batista; Tanto a tonfa quanto o cassetete são instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO) classificados como bastões de uso policial, ou seja, ambos são utilizados para defesa e controle por profissionais de segurança pública e privada, contudo, eles possuem algumas diferenças em termos de design, uso e origem: DESIGN E ESTRUTURA: TONFA: A tonfa é um bastão curto com uma alça lateral, que pode ser segurada pelo usuário para melhorar o controle, estabilidade e a proteção do antebraço durante o uso. Tradicionalmente, a tonfa é feita de madeira, mas também pode ser fabricada em materiais como metal ou plástico. CASSETETE: O cassetete, por outro lado, é um bastão reto que não possui alça lateral. Pode ser feito de materiais como madeira, metal ou plástico, e sua estrutura é mais simples em comparação com a tonfa. Entre todos os bastões de uso policial, creio que este é o que proporciona maior energia cinética, ou seja, causa o maior impacto ou trauma no corpo que recebe o impacto/choque. ORIGEM E HISTÓRIA: TONFA: A tonfa tem origem nas artes marciais tradicionais do sudeste asiático, como o kobudo japonês e o okinawense. Inicialmente, era utilizada como uma ferramenta agrícola, antes de ser adaptada para uso como arma defensiva. CASSETETE: O cassetete tem origem na Europa e foi historicamente usado como uma ferramenta de controle policial. Ao longo do tempo, sua popularidade se espalhou para outras partes do mundo devido à sua simplicidade e eficácia como instrumento de defesa pessoal. USO E APLICAÇÃO: TONFA: A tonfa é frequentemente utilizada em técnicas de defesa pessoal, especialmente em artes marciais como o karatê. Também é comumente empregada por forças policiais e agentes de segurança para imobilização e controle de indivíduos agressivos. Possui mais opções de imobilização em relação ao cassetete. CASSETETE: O cassetete é mais comumente associado ao uso policial para controle de multidões, aplicação de ordens de dispersão e defesa pessoal em situações de confronto. Também pode ser utilizado como uma ferramenta de autodefesa em situações de emergência. Proporciona maior energia cinética e menor possibilidade de imobilização em relação à tonfa.
Olá Alonso, Você levantou um ponto muito válido. Manter o bastão na mão de trás pode, de fato, reduzir o alcance e potencialmente comprometer a eficácia da defesa em certas situações. No entanto, a posição do bastão depende do contexto e do tipo de ataque perpetrado pelo agressor. Cada técnica tem seus prós e contras, sendo essencial adaptá-las ao cenário e ao treinamento específico. Em ataques com faca, por exemplo, é recomendável manter o bastão à frente, conforme você ponderou. Já em situações de ataque com mãos livres, onde o agressor tenta tomar o bastão, pode ser prudente inverter a base, mantendo a mão fraca à frente como subterfúgio, utilizando a mão forte para desferir um golpe preciso com o bastão que estará à retaguarda. Há situações que exige a frequente alternância de base. Avaliar diferentes abordagens durante o treinamento é fundamental para determinar o método mais eficaz. Forte abraço!
Bom dia Charles! Entendo sua ponderação. Cumpre-me ressaltar que cada instrumento de menor potencial ofensivo oferece um determinado nível de eficiência, eficácia e efetividade. No caso dos bastões retráteis flexíveis, assim como em outras opções de bastões de uso policial, é fundamental que os profissionais de segurança avaliem os riscos inerentes ao seu cenário de trabalho. Também vale destacar que cada instrumento possui suas vantagens e desvantagens, e cabe aos profissionais realizar uma análise cuidadosa para determinar qual se adequa melhor às necessidades e características específicas de sua atuação. O treinamento operacional adequado é essencial para garantir o uso eficaz e seguro desses equipamentos em suas atividades diárias. É importante continuarmos discutindo e buscando as melhores práticas para garantir a segurança, o uso legal e proporcional da força e eficácia das operações policiais. Agradeço por compartilhar sua opinião e por contribuir para essa reflexão. Forte abraço!
Muito bom
Bom
Ótima explanação, tenho esse bastão retrátil Sttun Stick, realmente o melhor do mercado para defesa pessoal. Obrigado pelas dicas! Oss
Comprei esse bastão e me arrependi. Isso só serve como chicote. Só vai deixar o agressor mais bravo.
@@vanderleioliveira2257😂😂 também tenho, uso pra espantar cachorro 😂😂 porque pra defesa pessoal contra meliante é difícil
O bastão com ponta flexível está sendo apresentado como novidade, mas é um conceito da década de 40. Na época, a flexibilidade era obtida usando molas no lugar dos tubos. A Brigada Militar do Rio Grande do Sul testou esse modelo na década de 80 e o reprovou (tenho uma cópia do laudo técnico dessa época).
Em se tratando de armas de impacto flexíveis, teríamos mais um chicote do que um bastão. A polícia sul-africana preferia os chicotes semirrígidos (Sjambok) aos bastões, mas esse instrumento ficou muito ligado à era do Apartheid, e, por isso, caiu em desuso.
A Cold Steel produz o Sjambok em materiais modernos.
Caro Erick e demais estimados colegas que nos acompanham, boa tarde!
Agradeço sinceramente pelo seu comentário e pelas informações históricas tão valiosas que compartilhou. É sempre enriquecedor receber esse tipo de feedback, especialmente em temas de grande relevância como a evolução dos instrumentos de impacto utilizados por forças de segurança ao longo das décadas.
O conhecimento que você trouxe acerca dos bastões flexíveis, com menção ao uso de molas e aos testes realizados pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul, é extremamente interessante e amplifica nossa compreensão sobre o desenvolvimento e a avaliação desses equipamentos. A referência ao Sjambok sul-africano e sua associação histórica com o período do Apartheid também é um ponto importante de reflexão sobre as escolhas de ferramentas táticas e suas implicações culturais e políticas.
É inegável que a modernização de materiais, como mencionou ao citar a Cold Steel, trouxe novas possibilidades para esses instrumentos. Contudo, entender a história e os contextos anteriores é fundamental para uma avaliação mais crítica e informada sobre a aplicabilidade e a eficiência de tais equipamentos em diferentes cenários.
Seu comentário, sem dúvida, acrescenta muito à discussão sobre o uso de bastões flexíveis, e valorizo profundamente a troca de experiências e conhecimentos. Continuaremos atentos a essas considerações, sempre buscando a evolução com base na prática e no estudo.
Mais uma vez, muito obrigado pela contribuição.
Saudações fraternas do Prof. Jocemar
@@GrupoJocemar , eu tenho uma coletânea de manuais de empregos de bastões e cassetetes de diversas instituições policiais, tanto brasileiras quanto do exterior.
O mais completo é o livro "Coletânea: Cassetete e Bastão Policial", do Cap. Vanderlei Pinheiro (editado em 1987). Às vezes aparece em sebos. Neste livro é onde consta a cópia do laudo técnico informado.
O mais "diferente", por assim dizer, é o da PM de Minas Gerais de 1988, de autoria do então major Alcino Lagares. A PMMG tentou introduzir o bastão Jo japonês através do mestre de Aikido Ichitami Shikanai.
Os editados pelas PMs de São Paulo, Guanabara (para ver como é antigo...) e o da PE são mais secos e sucintos.
A propósito: você tem o manual de tonfa publicado em 2002 pelo Ricardo Nakayama? É este quem vos escreve que está "apanhando" do Nakayama nas fotos...
@@ericktamberg670 Caro Erick,
Gostaria de expressar minha admiração pelo brilhante trabalho que você tem desenvolvido ao preservar e compartilhar técnicas e informações relacionados ao uso de bastões e cassetetes policiais. De fato, as contribuições das Polícias Militares do Brasil nesse campo são inestimáveis, e sua dedicação a essa coletânea é um testemunho da importância de documentar e valorizar esse conhecimento.
É inspirador ver a contribuição de figuras ilustres como o Capitão Vanderlei Pinheiro, com sua obra de 1987, e o major Alcino Lagares, que inovou ao tentar introduzir o bastão Jo japonês na PM de Minas Gerais. A polícia paulista e a mineira são berços de seegurança pública e destinatárias de nossa gratidão por sua produção literária. A criatividade e a inovação dessas mentes e polícias ajudaram a moldar práticas que continuam a impactar a segurança pública até hoje.
Não posso deixar de enaltecer também o legado de Ricardo Nakayama e José R. R. Abrahão, dois grandes mestres que são profundamente admirados por muitos profissionais de segurança pública e privada. Suas contribuições, seja na técnica com a tonfa ou na disseminação de conhecimento prático e teórico de defesa pessoal, deixaram marcas duradouras e indeléveis que continuam a ser referências de grande valor.
Nosso bom Deus, em Sua sabedoria, deu um pouco de conhecimento a cada um de seus filhos para que, juntos, possamos montar esse grande quebra-cabeça. Ao compartilharmos esses saberes e nos ajudarmos mutuamente, servimos uns aos outros de maneira verdadeira e edificante, cumprindo o propósito de nossa vocação.
Que Deus abençoe grandemente seu trabalho e permita que continuemos a nos fortalecer através dessa troca de conhecimentos.
Um forte abraço!
Muito bom conteúdo técnico e preciso
Valeu Ricardo, agradeço pelo feedback positivo sobre o conteúdo. Forte abraço.
Mto obrigado amigo, realmente foi um ótimo curso, parabéns
Valeu José Joaquim, forte abraço.
Muito bom , professor!
Valeu Wagner, fraterno abraço!
Top essas técnicas, muito boa para iniciantes come eu.
Olá Átila Miranda Ramos,
Ficamos muito felizes que você tenha gostado das técnicas! É ótimo saber que o conteúdo está sendo útil para você. Saudações fraternas!
Grande Professor Jocemar!
Valeu Raul, saudações fraternas.
Aula top❤
👏👏👏👏👏👏👏👏
Ola professor, sou segurança de um atacadão e trabalho somente com uma tonfa que por um curso e treinamentos manuseio muito bem. Estou preocupado em ter que acabar usando a tonfa contra crientes alterados mas desarmados, e a tonfa querendo ou não faz um estrago e sei que posso abraçar uma jaca por lesão corporal, pensado nisso vi seus videos sobre o bastão sttun e adiquiri um por ser menos letal e leve ja que pretendo portar junto com a tonfa que acredito ser mais eficimte comtra agressores com lamina assim posso dosar a força conforme o agressor, o que você acha dessa minha ideia, seria funcional?
Caro Adilson,
É louvável sua preocupação em buscar maneiras mais seguras de lidar com situações desafiadoras em seu trabalho de segurança.
Seu pensamento está correto ao considerar a utilização de equipamentos menos letais e mais adequados para controlar clientes alterados, especialmente quando desarmados. No entanto, é importante ponderar que tanto a tonfa quanto o bastão sttun são classificados na categoria de bastões de uso policial. Logo, embora o bastão seja menos ofensivo que a tonfa, recomenda-se pensar em outras categorias de instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO).
Neste sentido, partindo do princípio de que determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos, é recomendável que você disponha de outra categoria de instrumento de menor potencial ofensivo que lhe proporcione naturalmente uma menor intensidade no uso da força, por exemplo, os espargidores.
Além disso, de acordo com a Portaria Interministerial Nº 4.226/2010, todo agente de segurança pública que possa se envolver em situações de uso da força deve portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo.
Por fim, é importante ressaltar que a verbalização é o melhor recurso para obter a cooperação e/ou a submissão do cidadão. Tentar resolver conflitos d
e forma pacífica sempre deve ser sua primeira opção.
Espero que estas considerações possam ajudá-lo a tomar as melhores decisões em sua função como segurança.
Forte abraço.
Não sou agente, pratico Arte Marcial, comigo não tem esse Lance de pensar no agressor, é Joelho, Anti braço, crânio , e se escalar muito, Traquéia. Rua não tem regras, por isso que eu danço de acordo com a música. Aqui 💪 pro agressor é eliminar o combate e ja era , gostei das técnicas de defesa, mas eu ja penso dessa forma. Oss
Bom dia Geraldo!
Entendo perfeitamente sua perspectiva, que reflete a defesa pessoal natural, onde o objetivo é neutralizar a ameaça de forma imediata e eficaz, como você descreveu. Na prática, para um cidadão civil isso é completamente compreensível. Entretanto, como nossas instruções são direcionadas aos profissionais de segurança, abordamos a intervenção sob uma ótica diferente, onde somos obrigados a observar princípios legais fundamentais, como os contidos no Direito Constitucional, Penal, Processual Penal, Administrativo, Direitos Humanos e o Uso Diferenciado da Força.
Saudações fraternas!
Professor Jocemar
Me traduza que é tonfa e cassetete.
Caro João Batista;
Tanto a tonfa quanto o cassetete são instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO) classificados como bastões de uso policial, ou seja, ambos são utilizados para defesa e controle por profissionais de segurança pública e privada, contudo, eles possuem algumas diferenças em termos de design, uso e origem:
DESIGN E ESTRUTURA:
TONFA: A tonfa é um bastão curto com uma alça lateral, que pode ser segurada pelo usuário para melhorar o controle, estabilidade e a proteção do antebraço durante o uso. Tradicionalmente, a tonfa é feita de madeira, mas também pode ser fabricada em materiais como metal ou plástico.
CASSETETE: O cassetete, por outro lado, é um bastão reto que não possui alça lateral. Pode ser feito de materiais como madeira, metal ou plástico, e sua estrutura é mais simples em comparação com a tonfa. Entre todos os bastões de uso policial, creio que este é o que proporciona maior energia cinética, ou seja, causa o maior impacto ou trauma no corpo que recebe o impacto/choque.
ORIGEM E HISTÓRIA:
TONFA: A tonfa tem origem nas artes marciais tradicionais do sudeste asiático, como o kobudo japonês e o okinawense. Inicialmente, era utilizada como uma ferramenta agrícola, antes de ser adaptada para uso como arma defensiva.
CASSETETE: O cassetete tem origem na Europa e foi historicamente usado como uma ferramenta de controle policial. Ao longo do tempo, sua popularidade se espalhou para outras partes do mundo devido à sua simplicidade e eficácia como instrumento de defesa pessoal.
USO E APLICAÇÃO:
TONFA: A tonfa é frequentemente utilizada em técnicas de defesa pessoal, especialmente em artes marciais como o karatê. Também é comumente empregada por forças policiais e agentes de segurança para imobilização e controle de indivíduos agressivos. Possui mais opções de imobilização em relação ao cassetete.
CASSETETE: O cassetete é mais comumente associado ao uso policial para controle de multidões, aplicação de ordens de dispersão e defesa pessoal em situações de confronto. Também pode ser utilizado como uma ferramenta de autodefesa em situações de emergência. Proporciona maior energia cinética e menor possibilidade de imobilização em relação à tonfa.
Na verdade tem 3 nomes mais usados tonfa cassetete e bastão retrátil
Usar o bastão na mão de trás não parece uma ideia muito boa. A vantagem do alcance diminui muito fazendo isso.
Olá Alonso,
Você levantou um ponto muito válido. Manter o bastão na mão de trás pode, de fato, reduzir o alcance e potencialmente comprometer a eficácia da defesa em certas situações. No entanto, a posição do bastão depende do contexto e do tipo de ataque perpetrado pelo agressor.
Cada técnica tem seus prós e contras, sendo essencial adaptá-las ao cenário e ao treinamento específico. Em ataques com faca, por exemplo, é recomendável manter o bastão à frente, conforme você ponderou. Já em situações de ataque com mãos livres, onde o agressor tenta tomar o bastão, pode ser prudente inverter a base, mantendo a mão fraca à frente como subterfúgio, utilizando a mão forte para desferir um golpe preciso com o bastão que estará à retaguarda. Há situações que exige a frequente alternância de base.
Avaliar diferentes abordagens durante o treinamento é fundamental para determinar o método mais eficaz.
Forte abraço!
UBIRATANCERQUEIRtT SSO
Esse bastão retrátil flexivel é uma piada 😂
Bom dia Charles!
Entendo sua ponderação.
Cumpre-me ressaltar que cada instrumento de menor potencial ofensivo oferece um determinado nível de eficiência, eficácia e efetividade. No caso dos bastões retráteis flexíveis, assim como em outras opções de bastões de uso policial, é fundamental que os profissionais de segurança avaliem os riscos inerentes ao seu cenário de trabalho.
Também vale destacar que cada instrumento possui suas vantagens e desvantagens, e cabe aos profissionais realizar uma análise cuidadosa para determinar qual se adequa melhor às necessidades e características específicas de sua atuação.
O treinamento operacional adequado é essencial para garantir o uso eficaz e seguro desses equipamentos em suas atividades diárias.
É importante continuarmos discutindo e buscando as melhores práticas para garantir a segurança, o uso legal e proporcional da força e eficácia das operações policiais.
Agradeço por compartilhar sua opinião e por contribuir para essa reflexão.
Forte abraço!