Oie, Ana. Feliz 2025. Bela reflexão. É um reflexo da nossa sociedade liquida em que o mundo muda mais rapidamente do que conseguimos compreender. O grande perigo é ser seduzido por um grupo com ideal controverso, só para sentir em algum lugar e não olhar para si mesmo. Hoje, estou no caminho contrário, saí de todas as redes sociais e tento acompanhar aquilo que não me causará algum tipo de ansiedade.
@@adrianov.2561 ❤️❤️❤️ uauuuu! Que liberdade poder estar fora dessas redes, se cuidar. Faz bem, Adriano!!! Acho que precisamos ser mais ativos mesmo, escolher e ir atrás daquilo que nos traz conhecimento, bem-estar. Aproveitar a tecnologia a nosso favor, para evoluirmos. É um desafio, mas necessário. Beijo a você!
Ana, eu acho que eu nasci outsider! Sempre me senti um peixe fora d'água dentro da minha família, no trabalho, até um pouco com meus amigos. Curiosamente, eu li O Estrangeiro, do Camus, e estou lendo O Lobo da Estepe, do Hermann Hesse, que trazem ambos personagens que não se encaixam nos padrões, são os estranhos. Ainda bem que existem os escritores, como você, os artistas, que me fazem sentir menos "deslocada". Então, estamos juntas! Fiquei sabendo por uma amiga desse caso da leitura dinâmica. Nossa, a menina foi muito ofendida. Fico chocada com essas coisas. Eita, que esse livro dá muita brisa! Um beijo! 😉😚
@@denisefreitas6727 🩷🩷🩷🩷 você é sempre tão acolhedora. Uma querida. Pois é, acho que essas personagens da literatura (já li muitas que me "representaram" nesse sentido) nos ajudam a entender nossos próprio sentimentos, essa vivência - que, no fim, acho que é humana. Receba meu maior abraço, querida. ✨️🙏🏻
Adorei a reflexão! Fez muito sentido sim! E também sempre penso sobre isso… principalmente agora morando em outro país e falando outra língua. Mas tbm já senti em outros espaços mais íntimos tbm…
Nossa, acho que essa questão do pertencimento é uma necessidade humana fundamental, mas com a experiência de ser estrangeiro... é ainda mais forte! O pouco que morei fora do Brasil, já senti na pele...
Esse vídeo deu uma mexida por dentro. Essa inquietação e ansiedade de não ter um "lugar" acaba, em realidade, nos roubando de nós. Acho que acabamos menosprezando o que somos nesse ânsia de estar a par de tudo, de ser, estar e aparentar. Você levantou questionamentos muito interessantes aqui.
@@annangelicacor ✨️✨️✨️✨️ Sim!!! É isso, a gente acaba se perdendo, ou ao menos não se olhando direito, com amor. Tudo porque queremos nos encaixar em caixinhas. Fico feliz que tenha curtido o vídeo, sendo tocada por ele 🙏🏻❤️
Oi Ana Lis! Primeiramente, muito obrigada por trazer essa reflexão aqui em vídeo e dar essa oportunidade para que possamos compartilhar nossas vivências também! Essa reflexão sempre me pega bastante, em todos os meios da minha vida me sinto meio que deslocada, a começar que não fui criada pelos meus pais, então em casa sempre tive o sentimento de estou em família, mas não na casa dos meus pais; na minha cidade, sou Manauara, mas não gosto de farinha e tenho medo de mergulhar no rio haha, na pós, faço doutorado em ecologia, mas não vou coletar dados em campo, uso dados genéticos pra responder perguntas ecológicas, sou mãe, mas muitas vezes não me sinto adulta o suficiente para exercer essa função. Enfim, é muito louco pensar nesse assunto de pertencimento, estamos juntas nessa haha! Amo seus vídeos! Grande abraço! ❤
Ei Waleska. Muito, muito obrigada por ter compartilhado um pouco de sua história e de seus sentimentos. Esse espaço recebe todas essas palavras suas com acolhimento e empatia, acredite. Pois é, nós somos seres únicos mesmo, cheios de complexidades. Gosto de pensar nas palavras estranho e estrangeiro, ambas de mesma raiz. A gente, na vida, se sente estrangeiro no lugar/na posição em que estamos, né? De que somos. Ou que entendemos ser... Mas, no fim, talvez seja isso: pertencemos apenas a nós mesmos, e o caminho para isso leva toda uma vida. ❤️ Enfim... Receba meu abraço!
Ana, me identifico completamente com você. Nossa história é bastante parecida: também nasci em Minas (numa cidade pertinho de Passos, até) e moro em São Paulo há quase uma década. Minha família continua toda lá na cidade onde vivi por mais de 20 anos, ou seja, frequentemente, estou por lá. Porém, não me vejo naquele lugar. Pelo contrário, me questiono: "meu Deus, por que nasci nessa cidade tão distante de quem eu sou?" Amo São Paulo, mas também não me sinto daqui (como realmente não sou). Às vezes, acho que é para além, não me sinto pertencente à Terra mesmo. Enfim. Compartilho muito da sua fala. Vamos marcar um café com pão de queijo pra falarmos disso com mais calma?! Rs. Beijo. 😘
💖💖💖💖💖 Que lindo! Sua história me tocou muito, e esse sentimento de "não pertencimento" é algo que a gente pode pensar por toda uma vida, né, Júnior? Obrigada por dividir um pouco dos seus sentimentos comigo. E, sim, que vontade de poder bater um papo numa grande mesa de café, debater sem pressa tantas questões... ✨️🩷
Imagino que não seja uma sensação exclusiva das pessoas "das letras" (já um pertencimento aqui), mas sinto que é muito forte em nós essa coisa de "ser gauche na vida". Lindo vídeo, Ana! Já fiquei curiosa pelos contos, sem querer pressionar mas já pressionando 🤭 😘😘
É mesmo! Acho que todos nós, de alguma forma, sentimos essa "gaucherie" de tempos em tempos. 😉 Obrigada pelo acolhimento tão bonito, Soraya. Você é um amor de pessoa. E fico MUITO feliz com o interesse no livro de contos 😍 Espero encontrar uma casa para ele logo e, assim, poder compartilhar todas essas histórias com vocês. 🙏🏻 Beijo enorme!
Também tenho essa sensação de não pertencimento. Acho que na maioria das vezes não sigo o senso comum e causa essa sensação de estranheza nas pessoas. Quando era adolescente isso era uma questão mais difícil mas atualmente abracei essa estranheza como uma característica minha e me deu uma sensação de liberdade e segurança indiscritíveis. E isso fez toda diferença. Acho que não é sobre os outros mas sobre nós. Talvez tenhamos que nos cobrar menos, ser mais gentis conosco e simplificar um pouco mais a vida. Essa busca por mais leveza é individual e tem funcionado para mim.
@@carlamanso6479 ✨️🩷 maravilhosa. É isso mesmo. Abraçar-se, entender-se e amar-se. Isso é liberdade, felicidade. Faz bem! Obrigada por partilhar comigo sua experiência e seus sentimentos. Beijo grande! ❤️
Ana, nós só existimos em relação ao outro, todos gostamos de pertencer a alguém, pertencer a algo faz-nos sentir mais acolhidos, protegidos menos abandonados. Menos sós, somos solitários mas precisamos do outro, o outro ou alguns outros. O ser humano é um ser social mesmo que seja um ser solitário, do outro vem o olhar sobre nós mesmos, o reconhecimento e todos nós " ser humanos " precisamos de algum reconhecimento, sermos re(conhecidos) leva-nos a reconhecer a nós mesmos e a talvez viver melhor, com nós mesmos. Somos inquietos por natureza, a busca, a falta faz parte do pertencer a qualquer coisa. Há muito tempo que tenho guardado esse texto da Clarice Lispector " Pertencer ", ele tem muita interpretação, um dia quando for mãe não deixe o seu bebé sentir que não pertence a ninguém, no berço o bebé já sente se foi acolhido ou foi abandonado, chorar é a sua linguagem, uma necessidade expressa acolha a sua necessidade, os afetos são construídos logo que nascemos, há bons afetos e maus afetos, eles marcam sempre. E há tantos adultos marcados com os afetos que vieram do berço. Françoise Dolto uma psicanalista francesa sabia isso como ninguém, um dia conto-lhe uma história que ouvi dela, passou-se com um bebé só com dias de nascido. Seja você mesma, os outros são os outros você é você.
Suas reflexões são muito interessantes. Gostaria de sugerir que você não colocasse as reflexões escritas junto de sua fala, pois é impossível prestar atenção às duas coisas ao mesmo tempo. Você poderia colocar as frases em uma tela preta após o término de cada fala.
Ana, amo seus vídeos.....não deixe se influenciar, seja você mesma em todos os âmbitos. A gente encontra sempre a "nossa tribo"❤
@@leiturainicial 🩷✨️ Oba! Fico muito, muito feliz em saber que você curte os vídeos. Faço com amor.
E bora ser autênticas, né? :) Beijo!
Oie, Ana. Feliz 2025. Bela reflexão. É um reflexo da nossa sociedade liquida em que o mundo muda mais rapidamente do que conseguimos compreender. O grande perigo é ser seduzido por um grupo com ideal controverso, só para sentir em algum lugar e não olhar para si mesmo. Hoje, estou no caminho contrário, saí de todas as redes sociais e tento acompanhar aquilo que não me causará algum tipo de ansiedade.
@@adrianov.2561 ❤️❤️❤️ uauuuu! Que liberdade poder estar fora dessas redes, se cuidar. Faz bem, Adriano!!! Acho que precisamos ser mais ativos mesmo, escolher e ir atrás daquilo que nos traz conhecimento, bem-estar. Aproveitar a tecnologia a nosso favor, para evoluirmos. É um desafio, mas necessário.
Beijo a você!
Ana, eu acho que eu nasci outsider! Sempre me senti um peixe fora d'água dentro da minha família, no trabalho, até um pouco com meus amigos. Curiosamente, eu li O Estrangeiro, do Camus, e estou lendo O Lobo da Estepe, do Hermann Hesse, que trazem ambos personagens que não se encaixam nos padrões, são os estranhos. Ainda bem que existem os escritores, como você, os artistas, que me fazem sentir menos "deslocada". Então, estamos juntas! Fiquei sabendo por uma amiga desse caso da leitura dinâmica. Nossa, a menina foi muito ofendida. Fico chocada com essas coisas. Eita, que esse livro dá muita brisa! Um beijo! 😉😚
@@denisefreitas6727 🩷🩷🩷🩷 você é sempre tão acolhedora. Uma querida.
Pois é, acho que essas personagens da literatura (já li muitas que me "representaram" nesse sentido) nos ajudam a entender nossos próprio sentimentos, essa vivência - que, no fim, acho que é humana.
Receba meu maior abraço, querida. ✨️🙏🏻
Adorei a reflexão! Fez muito sentido sim! E também sempre penso sobre isso… principalmente agora morando em outro país e falando outra língua.
Mas tbm já senti em outros espaços mais íntimos tbm…
Nossa, acho que essa questão do pertencimento é uma necessidade humana fundamental, mas com a experiência de ser estrangeiro... é ainda mais forte! O pouco que morei fora do Brasil, já senti na pele...
Esse vídeo deu uma mexida por dentro. Essa inquietação e ansiedade de não ter um "lugar" acaba, em realidade, nos roubando de nós. Acho que acabamos menosprezando o que somos nesse ânsia de estar a par de tudo, de ser, estar e aparentar. Você levantou questionamentos muito interessantes aqui.
@@annangelicacor ✨️✨️✨️✨️ Sim!!! É isso, a gente acaba se perdendo, ou ao menos não se olhando direito, com amor. Tudo porque queremos nos encaixar em caixinhas. Fico feliz que tenha curtido o vídeo, sendo tocada por ele 🙏🏻❤️
Oi Ana Lis! Primeiramente, muito obrigada por trazer essa reflexão aqui em vídeo e dar essa oportunidade para que possamos compartilhar nossas vivências também! Essa reflexão sempre me pega bastante, em todos os meios da minha vida me sinto meio que deslocada, a começar que não fui criada pelos meus pais, então em casa sempre tive o sentimento de estou em família, mas não na casa dos meus pais; na minha cidade, sou Manauara, mas não gosto de farinha e tenho medo de mergulhar no rio haha, na pós, faço doutorado em ecologia, mas não vou coletar dados em campo, uso dados genéticos pra responder perguntas ecológicas, sou mãe, mas muitas vezes não me sinto adulta o suficiente para exercer essa função. Enfim, é muito louco pensar nesse assunto de pertencimento, estamos juntas nessa haha! Amo seus vídeos! Grande abraço! ❤
Ei Waleska. Muito, muito obrigada por ter compartilhado um pouco de sua história e de seus sentimentos. Esse espaço recebe todas essas palavras suas com acolhimento e empatia, acredite.
Pois é, nós somos seres únicos mesmo, cheios de complexidades. Gosto de pensar nas palavras estranho e estrangeiro, ambas de mesma raiz. A gente, na vida, se sente estrangeiro no lugar/na posição em que estamos, né? De que somos. Ou que entendemos ser... Mas, no fim, talvez seja isso: pertencemos apenas a nós mesmos, e o caminho para isso leva toda uma vida. ❤️
Enfim... Receba meu abraço!
Ana, me identifico completamente com você. Nossa história é bastante parecida: também nasci em Minas (numa cidade pertinho de Passos, até) e moro em São Paulo há quase uma década. Minha família continua toda lá na cidade onde vivi por mais de 20 anos, ou seja, frequentemente, estou por lá. Porém, não me vejo naquele lugar. Pelo contrário, me questiono: "meu Deus, por que nasci nessa cidade tão distante de quem eu sou?" Amo São Paulo, mas também não me sinto daqui (como realmente não sou). Às vezes, acho que é para além, não me sinto pertencente à Terra mesmo. Enfim. Compartilho muito da sua fala. Vamos marcar um café com pão de queijo pra falarmos disso com mais calma?! Rs. Beijo. 😘
💖💖💖💖💖 Que lindo! Sua história me tocou muito, e esse sentimento de "não pertencimento" é algo que a gente pode pensar por toda uma vida, né, Júnior?
Obrigada por dividir um pouco dos seus sentimentos comigo. E, sim, que vontade de poder bater um papo numa grande mesa de café, debater sem pressa tantas questões... ✨️🩷
❤
@@joaoluisnobrega1900 feliz 2025! ✨️❤️ Um ano lindo a você. Obrigada pela companhia aqui.
Beijo!
@@AnaLisSoaresSucesso. 🥂
Imagino que não seja uma sensação exclusiva das pessoas "das letras" (já um pertencimento aqui), mas sinto que é muito forte em nós essa coisa de "ser gauche na vida". Lindo vídeo, Ana!
Já fiquei curiosa pelos contos, sem querer pressionar mas já pressionando 🤭 😘😘
É mesmo! Acho que todos nós, de alguma forma, sentimos essa "gaucherie" de tempos em tempos. 😉
Obrigada pelo acolhimento tão bonito, Soraya. Você é um amor de pessoa.
E fico MUITO feliz com o interesse no livro de contos 😍 Espero encontrar uma casa para ele logo e, assim, poder compartilhar todas essas histórias com vocês. 🙏🏻
Beijo enorme!
@AnaLisSoares 🥰😘
Também tenho essa sensação de não pertencimento. Acho que na maioria das vezes não sigo o senso comum e causa essa sensação de estranheza nas pessoas. Quando era adolescente isso era uma questão mais difícil mas atualmente abracei essa estranheza como uma característica minha e me deu uma sensação de liberdade e segurança indiscritíveis. E isso fez toda diferença. Acho que não é sobre os outros mas sobre nós. Talvez tenhamos que nos cobrar menos, ser mais gentis conosco e simplificar um pouco mais a vida. Essa busca por mais leveza é individual e tem funcionado para mim.
@@carlamanso6479 ✨️🩷 maravilhosa. É isso mesmo. Abraçar-se, entender-se e amar-se. Isso é liberdade, felicidade. Faz bem!
Obrigada por partilhar comigo sua experiência e seus sentimentos. Beijo grande! ❤️
Ana, nós só existimos em relação ao outro, todos gostamos de pertencer a alguém, pertencer a algo faz-nos sentir mais acolhidos, protegidos menos abandonados.
Menos sós, somos solitários mas precisamos do outro, o outro ou alguns outros. O ser humano é um ser social mesmo que seja um ser solitário, do outro vem o olhar sobre nós mesmos, o reconhecimento e todos nós " ser humanos " precisamos de algum reconhecimento, sermos re(conhecidos) leva-nos a reconhecer a nós mesmos e a talvez viver melhor, com nós mesmos.
Somos inquietos por natureza, a busca, a falta faz parte do pertencer a qualquer coisa.
Há muito tempo que tenho guardado esse texto da Clarice Lispector " Pertencer ", ele tem muita interpretação, um dia quando for mãe não deixe o seu bebé sentir que não pertence a ninguém, no berço o bebé já sente se foi acolhido ou foi abandonado, chorar é a sua linguagem, uma necessidade expressa acolha a sua necessidade, os afetos são construídos logo que nascemos, há bons afetos e maus afetos, eles marcam sempre.
E há tantos adultos marcados com os afetos que vieram do berço.
Françoise Dolto uma psicanalista francesa sabia isso como ninguém, um dia conto-lhe uma história que ouvi dela, passou-se com um bebé só com dias de nascido.
Seja você mesma, os outros são os outros você é você.
Obrigada pelas lindas palavras. 🩷🩷🩷
Fico realmente muito feliz que meu vídeo tenha gerado reflexões tão bonitas e importantes.
Beijo!
Feliz 2025, Aninha ❤. Excelente vídeo. Obrigada.
@@nicoquinha ❤️❤️❤️✨️Feliz 2025!!! Fico feliz que tenha curtido o vídeo! Um beijo grande!
Suas reflexões são muito interessantes. Gostaria de sugerir que você não colocasse as reflexões escritas junto de sua fala, pois é impossível prestar atenção às duas coisas ao mesmo tempo. Você poderia colocar as frases em uma tela preta após o término de cada fala.
Obrigada por ouvir e compartilhar das minhas reflexões. Sobre sua sugestão, vou pensar em algo. Obrigada!