Devocional Charles H. Spurgeon 06 de Junho
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- Опубликовано: 7 июн 2024
- "São hebreus? também eu" (2 Coríntios 11:22)
Aqui temos uma reivindicação pessoal, uma que nem necessita de comprovação. O apóstolo sabia que sua declaração era um fato. No entanto, existe muita gente que afirma pertencer ao Israel de Deus sem que tal seja verdade. Se declaramos com absoluta confiança “Pois, eu também sou um Israelita”, pensemos no que estamos afirmando após uma minuciosa investigação de nosso próprio coração, na presença de Deus.
Se pudermos comprovar de fato nossa linhagem, seguindo realmente a Cristo, se nosso coração puder assumir que confia n’Ele somente, totalmente, simplesmente, de forma peculiar e exclusiva, e para sempre, então a reivindicação é genuína e verdadeiramente nos pertence. Todos os nossos deleites são possessões genuínas. Mesmo sendo insignificantes em Israel, “o menor de todos os santos”, pertencendo ao amor de Cristo por inteiro como santos que somos, e nunca como santos promíscuos ou muito sábios e exclusivos, podemos colocar nossa questão da mesma forma que o apóstolo colocou, exclamando: “São hebreus? Também eu! Por isso, as promessas de Cristo me dizem respeito exclusivamente, Sua graça é para mim, Sua glória me pertencerá também”.
Esta afirmação bem delineada trará um conforto sem igual a quem for verdadeiro. Quando o povo de Deus se regozija por Lhe pertencer por inteiro, com quanta felicidade exclamam: “TAMBÉM EU!” Quando falam do perdão que receberam, de sua justificação oportuna, de Sua adoção no Amado, quanta alegria ao exclamarem: “Pela graça de Deus, também eu!”
Mas essa assunção não se refere apenas aos privilégios e deleites reais, mas também às condições e responsabilidades. Necessariamente, devemos ser também participantes nas aflições de Cristo, tanto nos momentos difíceis quanto nos de alegria. Quando ouvimos pessoas reclamarem do ódio que sentem contra os crentes, ridicularizando a verdade de Cristo, devemos avançar e dizer: “Também eu!” Quando vemos pessoas trabalhando incessantemente para Deus, dedicando todo seu tempo, seus talentos, e seu coração inteiramente a Jesus, que possamos também dizer: “Também eu!”
Que provemos nossa gratidão pela devoção que usufruímos e possamos viver como aqueles que, tendo reivindicado poucos ou mesmo nenhuns privilégios, estão igualmente dispostos a assumir a responsabilidade resultante de amar a Deus.